ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS

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Dentro de pouco tempo, São Luís vai contar com uma nova Academia de Letras.
Trata-se da Academia Ludovicense de Letras que pretende reunir quarenta intelectuais e marcar presença no universo cultural do Maranhão.
Até agora trinta escritores residentes em São Luis foram convidados para integrar a nova entidade. Alguns já confirmaram presença; outros ainda não responderam se aceitam ou não fazer parte da instituição, que deverá ser fundada até o começo de outubro.
Alguns nomes sondados para participar da Academia Ludovicense de Letras: Roque Macatrão, Aymoré Alvim, José Maria Nascimento, Luis Augusto Cassas, Arlete Nogueira Machado, Lourdinha Lauande, Pedro Freire, Fernando Belfort, Kleber Moreira, Cleones Cunha, Álvaro Melo(Vavá) e Paulo Melo Sousa.
LEMBRANDO ALUÍSIO AZEVEDO
Se o espírito do escritor maranhense Aluísio Azevedo baixasse em alguma sessão mediúnica no Maranhão, certamente ficaria satisfeito de ver o seu nome e sua obra cantada e decantada em prosa e verso.
Aluísio Azevedo, quando vivo, passou por decepções em São Luis pelo fato de abordar e criticar, em seus livros, a sociedade maranhense, principalmente o clero. Agora, no centenário de sua morte, os seus conterrâneos tiveram um comportamento diferente com relação ao que escreveu nos meados do século XIX.
Na semana passada, em três ambientes diferentes, Aluísio Azevedo foi saudado e louvado pela nova geração de escritores maranhenses como um dos mais lúcidos e importantes do Brasil.
Na Academia Maranhense de Letras, o escritor francês Jean-Ives Mérien, no Centro de Convenções Pedro Neiva, o intelectual Sebastião Duarte, e no Festival Geia de Literatura, o professor Antônio Martins, proferiram palestras em que a figura e os livros de Aluísio de Azevedo foram evocados e lembrados de maneira entusiasmada.
QUE VENHAM
Poucas são as pessoas que se manifestam contra a vinda de médicos do exterior para o exercício da profissão em lugares distantes dos centros mais adiantados do país.
Pensando bem é melhor um médico estrangeiro do que médico nenhum.
Só de Cuba são quatro mil, de onde se conclui que existem por aqui, pelos menos, quatro mil cidades sem médicos.
Que venham os cubanos ou outros que desejam trabalhar para a diminuição no Brasil de índices tão alarmantes de doenças e de doentes.
No Maranhão, temos certeza de que serão recebidos com confetes e serpentinas.
PADRES E MÉDICOS
Houve um tempo no Brasil que a falta de padres nativos era acentuadamente grande.
Foi uma época em que os seminários ficaram vazios ou fecharam devido à ausência de jovens para ordenaram-se sacerdotes.
Houve necessidade de a igreja brasileira buscar padres estrangeiros para que os ofícios católicos continuassem e não houvesse maior debandada de fieis de seus templos.
Os padres estrangeiros chegaram e sem saber nenhuma palavra em português. Nenhum católico reclamou, ao contrário, elogiou a ação da cúpula do catolicismo pela santa medida tomada.
Os padres alienígenas rapidamente se adaptaram à vida brasileira, inclusive no Maranhão, e, ainda hoje, prestam relevantes serviços.
CRISE MOTELEIRA
A crise que invadiu o país atingiu os motéis maranhenses.
Para poderem sobreviver, os donos dessas casas baixaram consideravelmente os preços das saliências.
Passaram-se os meses, mas nem com os preços diminuídos a freqüência aumentou. Os donos dos motéis chegaram à conclusão de que não é falta de dinheiro que tem acarretado os prejuízos. Mas a falta de outra coisa.
Viagra neles.
SEIOS SILICONADOS
Resultado de uma pesquisa feita pelo segmento que comercializa silicone mostrou que São Paulo é o campeão em seios siliconados.
Depois de São Paulo, vem o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O Maranhão, contudo, não está longe nesse ranking. A pesquisa apontou que ocupa o quinto lugar.
Que haja peito.
DUPLICAÇÃO DA BR
Parece que a duplicação da BR-135 agora vai.
Quem viajou esta semana pela estrada São Luis a Teresina observou um fato novo: avançaram significativamente os trabalhos de compactação e de terraplenagem no trecho entre Estiva e Perises.
A presença de mais homens e máquinas, durante dia e noite, naquele trecho rodoviário, leva a pensar que a duplicação da BR-135 brevemente chegará a Bacabeira.
FILHO DE JOÃO DOVALE
Riva do Vale, filho do compositor João do Vale, está produzindo um filme sobre a vida do pai.
O trabalho de filmagem já começou no Rio de Janeiro, onde o autor de Carcará se projetou.
Brevemente, a equipe de filmagem virá a Pedreiras e São Luís, cidades em que ele nasceu e viveu para gravar depoimentos de pessoas que conviveram ou tiveram alguma ligação musical com João do Vale.
BARBEIROS E CABELEIREIROS
Anos atrás, com a presença dos salões de cabeleireiros em São Luis, as barbearias começaram a desaparecer especialmente as do centro da cidade.
Poucas as barbearias conseguiram sobreviver e se manter. Só os homens maduros continuaram a freqüentá-las. Os mais jovens, em função da modernidade, aderiram aos salões de cabeleireiros, que atendia homens e mulheres.
Depois desse tempo de fastígio dos cabeleireiros, os barbeiros reagiram e voltaram a ser procurados pela clientela masculina, independentemente de idade.
Basta ver as novas barbearias que surgiram na cidade, agora requintadas e modernizadas, para ver como os barbeiros passaram a ocupar o lugar que outrora foi deles.
MÃO SANTA
Quem passou o final de semana em São Luis foi o médico e ex-senador piauiense, Mão Santa, que se fazia acompanhar da inseparável esposa, Adalgiza.
Veio a convite do amigo Mauro Fecury para proferir palestra na Universidade Ceuma, na condição de qualificado e competente cirurgião.
Na noite de sábado, Mauro e Ana Lúcia, em sua residência, receberam o casal do Piauí, que foi homenageado com um jantar dos deuses.

INSTALAÇÃO DA AML
A Academia Maranhense de Letras foi fundada a 10 de agosto de 1908.
Mas instalou-se na data de hoje, há 105 anos, quando se reuniu sob a presidência do professor José Ribeiro do Amaral.
Foram seus fundadores os escritores Barbosa de Godois, Clodoaldo de Freitas, Domingos Barbosa, Corrêa de Araújo, Armando Vieira da Silva, Antônio da Costa Gomes, Maranhão Sobrinho, Astolfo Marques, Alfredo de Assis, Inácio Xavier de Carvalho, Godofredo Viana, Ribeiro do Amaral, Antônio Lobo e Fran Pacheco. Os dois últimos tiveram a iniciativa de fundá-la.

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