Shopping da Ilha é interditado parcialmente

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Detectores de incendio estao desconectados da rede eletrica

O estacionamento interno do Shopping da Ilha foi interditado nesta quarta-feira, 31, após vistoria coordenada pela 2ª Promotoria de Justiça do Consumidor, realizada pela manhã. A proibição do acesso foi efetuada pelo Grupamento de Atividades Técnicas (GAT) do Corpo de Bombeiros devido a existência no local de instalações elétricas improvisadas. Uma saída de emergência igualmente foi fechada. Também acompanharam a inspeção, técnicos da Vigilância Sanitária Municipal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea).

Um Termo de Acordo foi assinado com a diretoria do estabelecimento pelos órgãos fiscalizadores pedindo adequações na estrutura do centro comercial. Ficou estabelecido o dia 19 de novembro como prazo máximo para a realização dos reparos. Em caso de descumprimento de qualquer termo do documento, está prevista uma multa diária de R$ 10 mil. O certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros também poderá ser cassado, o que decretaria a interdição completa do prédio. Uma nova vistoria será feita no próximo dia 19 para verificar as adequações.

Instalacoes Eletricas improvisadas levaram a interdicao do estacionamento

“Este shopping está inacabado. Por isso, possui a higiene, a segurança e a qualidade comprometidas”, afirmou a promotora de Justiça Lítia Teresa Costa Cavalcanti, titular da 2ª Promotoria de Justiça do Consumidor.

Problemas

Além dos problemas referentes à instalação elétrica, foi constatado que a maioria dos corredores técnicos do shopping não possuem revestimento no piso, nas paredes e no teto. Também foi verificado que os detectores de incêndio das lojas não estão conectados à rede elétrica, portanto, não acionam a central de alarme.

Também durante a vistoria, foi flagrado o transporte de alimentos dos restaurantes e lanchonetes sendo feito nos mesmos corredores e elevadores utilizados para a retirada de lixo. Igualmente foi verificado que a área de desembarque dos alimentos está próxima a uma obra, expondo os produtos à sujeira e à poeira, e que uma das saídas de emergência, que dá aceso ao estacionamento interno, estava fechada.

Ainda foi constatado que o corredor usado por trabalhadores para o acesso a uma grande loja de departamentos está em obras, tomado pela poeira e por material inflamável, a exemplo de papelão e plástico.

Pedidos

Promotora Litia Cavalcante, bombeiros do GAT e representantes do shopping durante vistoria

No documento, o Ministério Público do Maranhão pediu a correção de todas as irregularidades encontradas, de acordo com a análise de todos os órgãos  de inspeção, o que inclui a realização do revestimento completo (teto, piso e parede) dos corredores técnicos, o isolamento e revestimento da área de desembarque de  alimentos, a adequação da fiação elétrica do estacionamento etc.

Antecedentes

No dia 19 de setembro uma outra vistoria já tinha sido feita pelo MPMA no estabelecimento. Na ocasião, a área do parque infantil foi interditada. Algumas das irregularidades verificadas naquela primeira inspeção foram corrigidas. No entanto, novos problemas foram encontrados desta vez.

Frequentam diariamente o Shopping da Ilha aproximadamente 30 mil pessoas, segundo dados da diretoria.  O estabelecimento foi inaugurado em novembro do ano passado.

Fonte: Ministério Público do Maranhão

5 comentários para "Shopping da Ilha é interditado parcialmente"


  1. Carlos

    Este Shopping tem maus precedentes!!!
    “A construtora Sá Cavalcante, que pretenderia construir um shopping em Teresina, não tem feito muito sucesso com empreendimentos semelhantes. No início deste mês de dezembro, vendeu 51% da participação no Shopping Tijuca. Em Guarulhos (SP), o shopping que deveria ser construído virou matagal. Mas a empresa segue com duas grandes obras, em São Luís e Cariacica (ES), e se lança no mercado do Piauí, tentando atrair clientes.

    As informações preliminares sobre os interesses do grupo Sá Cavalcante em Teresina dão conta da sua disposição de fazer um supermercado e prédios corporativos – residenciais e comerciais – no terreno que pertence à massa falida do Sanatório Meduna.

    O grupo, que vendeu um shopping e paralisou as obras de outro, promete vantagens incompatíveis com o mercado, bem como com a situação da empresa: venda de lojas a preços bastante inferiores aos praticados em Teresina, prazos mais curtos de entrega.

    Não têm sido poucas as ofertas vantajosas no mercado imobiliário feitas por incorporadoras que surgem em Teresina, um mercado promissor, que se transformou em canteiro de obras para grandes empresas de varejo. Porém, com a mesma facilidade com que as vantagens são oferecidas, elas têm se transformado em pesadelo.

    Recentemente, uma incorporadora do Rio de Janeiro, a Decta, deixou dezenas de compradores de apartamentos e salas comerciais de um centro empresarial a ver navios, pois não conseguiu concluir prédios vendidos na planta. Esse tipo de situação deu-se também em São Luís.

    Grupo vende shopping no Rio

    O grupo Sá Cavalcante, que ensaia o lançamento de um empreendimento em Teresina, vendeu por R$ 375 milhões sua parte no Shopping Tijuca, no Rio de Janeiro. A empresa compradora, a BR Mall, já era dona de 49% do empreendimento do empresário Walter Sá Cavalcanti.

    A operação foi comunicada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que fiscaliza aplicação em bolsa e de empresas de capital aberto.

    Mas essa venda somente se deu porque a BR Malls aproveitou-se de uma briga feia entre os sócios do Shopping Tijuca, Walter de Sá Cavalcante e Alberto Oliveira.

    Alberto Oliveira vinha acusando Walter Sá Cavalcanti de operações ‘heterodoxas’ nas contas do shopping.

    Segundo informou o jornalista Lauro Jardim, da Revista Veja, em seu blog Radar, os dois empresários, que são concunhados e sócios há 36 anos, estão rompidos. ‘Enquanto o fogo subia, contratou-se o Banco Fator para tratar da venda do shopping. Foi o Fator quem chegou ao BR Malls’, informa Jardim acerca da venda da parte dos empresários no empreendimento.

    Shopping do Grupo Sá Cavalcante paralisado em Guarulhos

    Desde o início deste ano estão embargadas as obras do shopping Plaza Garulhos, no bairro Vila Fátima. O shopping, cujas obras foram iniciadas nos anos 80 e retomadas em 2009 pelo Grupo Sá Cavalcante, foi embargado em razão de dívidas de R$ 13 milhões junto à Prefeitura local, segundo informa o jornal Diário de Garulhos.

    Obra foi embargada em abril deste ano e permanecerá parada enquanto os processos tramitam na Justiça

    Segundo informou o Diário de Garulhos, o Grupo Sá Cavalcanti disse que a obra permanecia paralisada em função do embargo e que não vai se pronunciar enquanto não houver uma decisão judicial.

    Vereador denuncia irregularidades em shopping da Cavalcante Sá

    O vereador Gerado Celestino (PSDB), presidente da Comissão de Obras da Câmara Municipal de Guarulho, diz que o shopping construído pelo Grupo Sá Cavalcante, em vez de tornar-se uma solução, tornou-se um problema.

    Abaixo o texto postado pelo vereador

    Aquele que era para se tornar um grande empreendimento, a fim de fomentar a economia do município, veio a se tornar um grande problema para a atual administração, por colocar em risco o bem estar dos cidadãos.

    Isso porque diversas irregularidades foram constatadas pelo vereador Geraldo Celestino, líder da oposição e presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, entre elas a dispensa do Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) pela Prefeitura de Guarulhos, a concessão do alvará que demorou menos de um mês, quando esse trâmite leva no mínimo 5 meses, considerando os fatores legais. Outro fato intrigante é a dívida de R$ 15 milhões de IPTU dos proprietários do imóvel e o fato do Grupo Sá Cavalcanti não possuir a escritura do imóvel.

    Finalizado o relatório da Comissão de Obras, o presidente da comissão e líder da oposição encaminhou o relatório ao Ministério Público e ao Departamento de Proteção de Recursos Naturais (DPRN) da Secretaria do Estado do Meio Ambiente, ao BNDES e ao prefeito Sebastião Almeida.

    Mediante análise do relatório, no dia 21 de março, o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Rafael Tocantins Maltez, concedeu liminar que determinou a imediata suspensão dos efeitos do Alvará de Construção do Shopping Plaza Guarulhos, na Vila Fátima, empreendimento de R$ 110 milhões, cuja inauguração foi anunciada para 2010 pelo Grupo Sá Cavalcante. Tal liminar obriga a Prefeitura de Guarulhos de se abster de expedir alvarás e demais autorizações relativas ao empreendimento até sentença final. Com a decisão, as obras estão suspensas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil por cada descumprimento.

    Segundo o juiz, a obra demonstra “ensejar danos ambientais severos, tendo em vista a não apresentação dos estudos de possíveis impactos que a obra tende a causar, mesmo porque há documentalmente alvará que demonstra que a Prefeitura de Guarulhos está licenciando intervenções em área de preservação permanente”, como o Alvará de Construção número 1.113/2007.

    O Grupo Sá Cavalcanti, representantes do Comércio local, moradores e vereadores da bancada situacionista tentaram em vão reverter a liminar e realizaram protestos em frente ao empreendimento e na Câmara Municipal, no entanto ?o bom senso da justiça prevaleceu. É inconcebível para qualquer legislador que zele primeiramente pelo bem estar da sociedade, fazer vistas grossas diante a realização de um empreendimento totalmente ilegal?, comentou Celestino. ?Não sou contra o crescimento da cidade, desde que isso seja feito de forma responsável e, espero que futuramente a população reconheça que trabalhamos para que seja feito sempre o melhor?, finalizou o vereador.
    http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/202069_construtora_vende_facilidades_em_teresina_mas_tem_dificuldades_fora_daqui.html

  2. Ze Paulo

    (…)”diariamente circulam 30 mil pessoas pelo shopping segundo a diretoria(…)”. Essa diretoria so muita porrada na cara pra tanta mentira! 30 mil pessoas so se for no…C. deles!

  3. Francisco Carlos Serra Silva

    Tudo certo, porem eu não vejo o mesmo empenho da promotoria do consumidor quanto aos planos de saúde., Eles assaltam com o aval de quem?

  4. Francisco Carlos Serra Silva

    E os planos de saúde assaltam com aval de quem?

  5. Elias

    Bom dia! isso não é nem o começo :em Santo André no antigo Mappim que fica na av: Perera Barreto .os quadros elétricos todos forão mudados de lugar (do corredor de aceso aos banheiros para as saidas ou entradas das escadas de emergercia )sem autorização do crea e muito mal feita cabos com emerda feita só no alicate sem estanhar(ou usar exosolda)os fios e cabos de alimentação dos quadros elétricos só na fita isolante e fita auto fusão.Imagine o aquecimento dessas emerdas com o tempo? Há lembrar que é um SHOPPING e MUITAS VIDAS.Sem falar que os drs alguns jaMpiados por causa de fugas de corrente( não resolverão o problema mas fizeram uma merda pior JAMPIARAM UM DR ).isso foi em 2012 será que arrumarão a merda dos drs talver mas os quadros conserteza que não só quando pegar fogo mesmo.

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