Estelionato comunista

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Flávio Dino comete estelionato eleitoral
Flávio Dino (PCdoB) comete estelionato eleitoral

O candidato comunista ao Governo do Estado, Flávio Dino, especializou-se na prática do estelionato nesta campanha eleitoral. Revelando-se um autêntico fanfarrão, ele se apropria indevidamente de fatos, ideias e personagens alheios ao seu campo de influência e os apresenta ao eleitorado como alicerces da sua plataforma política, ignorando solenemente a desonestidade do seu ato.

O exemplo mais recente da trapaça dinista foi a inauguração do tal “Comitê Flávio Governador Dilma Presidente”, na Beira-mar, por meio do qual o candidato do PCdoB pretende vincular sua imagem à de Dilma Rousseff e pegar carona na popularidade da presidente entre os maranhenses.

O gesto de Flávio Dino foi classificado pelo presidente do PT no Maranhão, Raimundo Monteiro, como incoerência e oportunismo eleitoral, já que no plano estadual a sigla petista está no palanque de Lobão Filho, que concorre à sucessão estadual pela coligação “Pra Frente Maranhão”, formada por 18 partidos.

Antes do embuste envolvendo o comitê clandestino, o comunista foi acusado de plagiar ideias de Lobão Filho, seu principal adversário. No dia 14 deste mês o peemedebista divulgou que apresentara, no exercício do mandato de senador, o projeto que prevê pena mais dura para crimes de corrupção.

Na mesma data, Flávio Dino ordenou à sua assessoria de imprensa que produzisse um texto com teor semelhante, introduzido pelo título “Combate à corrupção marcou atuação de Flávio Dino como deputado”. A matéria de Lobão Filho foi distribuída às 15h. Menos de duas horas e meia depois, a de Dino já estava postada no site Vermelho, que divulga as ações do PCdoB.

Outra farsa refere-se ao desempenho do comunista como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Sua gestão, segundo ele próprio, foi digna de louvor, mas a realidade comprova que foi um desastre. Entre os fatos que atestam o retumbante fracasso estão a queda do fluxo de turistas no Brasil em 2013 em relação ao que havia previsto a própria Embratur para aquele ano, o rombo de R$ 20 bilhões na conta-turismo (diferença entre os gastos de brasileiros em viagens internacionais e as receitas obtidas pelo país quando estrangeiros visitam o Brasil) e a suspeita de irregularidade no aditivo de um contrato firmado com uma empresa do ramo de informática, alvo de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU).

Mesmo agindo como o mais vil dos estelionatários, Flávio Dino apresenta-se como candidato da mudança. E na base da dissimulação, vem conseguindo convencer muita gente. Só não se sabe até quando.

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