Boa vontade x intransigência

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Geraldo Castro em uma das audiências em que tentou, com mediação do MP, selar um acordo com os professores
Geraldo Castro em uma das audiências em que tentou, com mediação do MP, selar um acordo com os professores

A greve de professores da rede municipal de ensino, que hoje completa 70 dias, tornou-se um verdadeiro dilema para a São Luís, sobretudo para dezenas de milhares de alunos que estão fora de sala de aula. A cada dia mais dispostos a manter o movimento, os educadores agem com extrema intransigência e seu movimento já não é mais bem visto por expressiva parcela da população. Em meio à crise, o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho, demonstra total boa vontade em relação à causa dos docentes e não tem se furtado ao diálogo com a classe, em busca de uma solução para o impasse.

Autêntico representante do magistério, Geraldo é um profundo conhecedor das dificuldades da categoria e só não fez mais até agora pelos colegas de profissão por causa das limitações financeiras que o orçamento do Município lhe impõe. O secretário compareceu a todas as audiências no Ministério Público, nas quais a promotora de Defesa da Educação, Luciane Bello, tenta mediar um acordo entre os professores e a Prefeitura, e sempre se mostrou solícito em ouvir e atender, dentro das possibilidades, as reivindicação dos docentes.

Nas reuniões, Geraldo expôs, com  base em farta documentação, as dificuldades de caixa que inviabilizam a concessão do reajuste de 20% pleiteado pelos educadores, ressaltando ainda que um aumento nesse percentual violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal, que permite a estados e municípios gastar, no máximo, 60% com pessoal.

Lembrou ainda os ganhos concedidos à categoria, que em um ano teve os vencimentos reajustados em 12,5%, o que corresponde a quase o dobro do índice inflacionário registrado no período. Em nota oficial divulgada recentemente, a administração municipal lembrou que os professores de São Luís recebem salário maior que o piso nacional, que atualmente é de R$ 1.697,39, para uma jornada de 40 horas.

Geraldo deixou claro ainda o esforço feito pela sua pasta para dar mais celeridade às progressões e assim possibilitar que professores que estão em vias de se aposentar concluam seus respectivos processos.

Ignorando todos os esclarecimentos e considerações, os profissionais do magistério público municipal seguem firmes em seu propósito de manter a greve e totalmente insensíveis ao drama de mais de 100 mil alunos e suas respectivas famílias, que sofrem juntos com a falta de aulas por um período tão longo.

Mesmo na adversidade, Geraldo Castro se mantém convicto da sua missão de promover melhorias na educação municipal. Prova disso é que o segundo semestre letivo foi iniciado em boa parte das escolas. O secretário já mostrou que tem competência e disposição para fazer um bom trabalho na educação.

É hora, então, de retomar a bem sucedida gestão, interrompida drasticamente pela greve.

1 comentário para "Boa vontade x intransigência"


  1. Luana Trindade

    Sem se sombra de dúvidas esse meia dúzia de professores já passaram do limite com essa greve que duram 70 dias um absurdo, sendo ilegal eu já havia providenciado a cartinha de exoneração desse povo quero só vÊ se não iam voltar a trabalhar.

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