Movimento dos professores resume pauta a reajuste salarial

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Assembleia geral de professores que decidiu pela continuidade da greve,  mesmo na ilegalidade, registrou baixa adesão
Assembleia de professores que decidiu pela continuidade da greve, mesmo na ilegalidade, registrou baixa adesão

Menos de 10% dos professores da rede municipal de São Luís participaram da assembleia extraordinária promovida pelo Sindicato dos professores da rede municipal, SindEducação, realizada nesta segunda-feira, 18, em frente ao Palácio La Ravardière. Embora com quórum desqualificado, a diretoria do sindicato aprovou a continuidade do movimento grevista.

O movimento reduziu a pauta de reivindicação ao aumento dos salários dos professores. A pauta negociada desde o início da paralisação dos professores com a prefeitura de São Luís enumera itens sobre avanços na Educação, como melhoria da estrutura física da rede, dentre outros.

Na mesa de negociação entre prefeitura e grevistas com mediação do Ministério Público, parte da reivindicações está acordada, como a reforma de mais de 50 escolas em caráter emergencial, construções de creches em parceria com o governo federal, etc.

Os grevistas reclamam da falta de unidade do movimento. Esvaziado, o movimento tem definhado com o passar dos dias e o retorno de professores às salas de aula. Para o comando da greve o adversário do movimento está na direção das escolas. Há, portanto, divisão na própria categoria quanto à condução do movimento.

Os professores subiram o tom político condenando posturas de políticos do cenário nacional e local. O presidenciável Aécio Neves virou alvo do repúdio dos professores da pequena assembleia por ter ingressado com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o piso nacional dos professores quando era governador de Minas Gerais. A presidente do SindEducação fugiu do tema, comentando sobre a sucessão estadual. Elizabeth Castelo Branco chegou a pedir a rejeição a candidaturas, indiretamente contribuindo com a campanha de grupos adversários ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

Com temor de que os ocupantes do prédio da prefeitura acabem se isolando do restante dos professores, a diretoria do sindicato se empenha em atrair dissidentes que discordam da continuidade da greve. Nas conversas entre professores presentes na assembleia extraordinária, a estatística mais recorrente foi sobre o número de educadores em sala de aula, crescente dia a dia.

2 comentários para "Movimento dos professores resume pauta a reajuste salarial"


  1. Liliane Ferreira

    Na verdade os professores estão muito dispersos, depois de tanto tempo o movimento perdeu força e só estão na sede da Prefeitura aqueles mais próximos da presidência do sindicato. O que a maioria da classe dos educadores quer, assim como a Prefeitura e os pais de alunos é o fim dessa greve.

  2. Helinda Miranda

    Com certeza estão sem força! Até porque a maioria é ciente que o movimento é ilegal. Só os que permanecem são, na maioria, os que tem algum tipo de interesse político. Tá mais do que na hora de tomarem uma atitude mais severa com esses grevistas.

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