Wellington preside audiência sobre a separação forçada de pais e filhos em decorrência da hanseníase

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Wellington reafirmou defesa dos menos favorecidos, em especial dos "hansenianos"
Wellington do Curso reafirmou defesa dos menos favorecidos, em especial dos “hansenianos”

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Assembleia Legislativa realizou, na manhã desta segunda-feira (1º), audiência pública no Auditório Fernando Falcão da Casa do Povo para debater sobre a separação forçada de pais e filhos em decorrência da política de internação compulsória a pessoas atingidas pela hanseníase.

Presidida pelo deputado Wellington do Curso (PPS), vice-presidente da Comissão, a audiência atendeu ao requerimento apresentado à comissão pelo parlamentar e contou com a participação do deputado federal Sarney Filho (PV); do defensor público federal e titular dos Direitos Humanos, Yuri Costa; do defensor estadual do Maranhão, Benito Pereira; do coordenador nacional do Morhan, Arthur Custódio; do representante do arcebispo de São Luís, padre Bráulio; da geneticista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Flávia Biond, além de membros da sociedade no geral.

Ao fazer uso da palavra, o defensor Yuri Costa parabenizou o deputado Wellington pela atuação que vem desenvolvendo em defesa das minorias e, na oportunidade, colocou-se à disposição do parlamentar e da Assembleia, além de reafirmar que a Defensoria Pública “está de portas abertas” para o diálogo com os parlamentares e a sociedade.

Em continuidade, foi franquiada aos presentes a oportunidade de testemunharem sobre suas experiências com pessoas com hanseníase e a convivência com a patologia.

Durante sua fala, o deputado Wellington do Curso destacou a importância da discussão para a sociedade e reafirmou sua defesa em prol dos menos favorecidos, em especial, aos “hansenianos”.

“Serei um ‘defensor público’ desta nobre causa. Não fugirei da responsabilidade de defender os menos favorecidos e seus direitos. Discutir sobre a separação forçada entre pais e filhos em decorrência da política de internação compulsória a pessoas atingidas pela Hanseníase é de fundamental importância. É necessário não somente que conheçamos mais sobre a hanseníase, mas que olhemos, também, com mais atenção e com um olhar humano para as pessoas com hanseníase. Não podemos mais continuar tratando esse problema como mais um que não tenha solução. Essas pessoas precisam ser vistas e seus exemplos de superação lembrados, além de terem direito ao mínimo à dignidade humana”, afirmou.

Ao final da Audiência foram feitos os seguintes encaminhamentos:

– Posicionamento da Assembleia Legislativa em apoio ao Projeto de Lei, de autoria do deputado Sarney Filho, que defende a indenização aos filhos de pessoas com hanseníase;

– Solicitação à Secretaria de Cultura que reconheça a Colônia do Bonfim como patrimônio histórico;

– Criação do PL que pede indenização aos pais de pessoas com hanseníase.

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