A artimanha do governo Flávio Dino para esconder a poluição das praias

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Matéria divulgada pelo governo Flávio Dino minimiza a grave situação das praias de São Luís
Matéria divulgada pelo governo Flávio Dino minimiza a grave situação das praias de São Luís

O Governo do Estado tentou de toda forma vender à população a falsa ideia de que as praias de São Luís estão despoluídas. Mas a artimanha fracassou, pois a última análise laboratorial feita em amostras de água do mar da região metropolitana constatou que um terço da orla está impróprio para banho. São sete pontos onde foi confirmado índice de coliformes fecais em desacordo com as normas ambientais: todos os seis analisados na Ponta d’Areia e um no Araçagi.

Até ontem, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) ainda não havia publicado o estudo em seu site e só o fez depois que o deputado estadual Adriano Sarney (PV) denunciou a trama, na tribuna da Assembleia Legislativa, e apresentou requerimento à Mesa Diretora da Casa cobrando mais transparência na divulgação das condições de balneabilidade das praias da Ilha (assista ao vídeo abaixo).

No próprio texto distribuído pela Secretaria de Estado de Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap), comandada pelo jornalista Márcio Jerry, segundo homem da hierarquia comunista no Maranhão, o governo tentou confundir o leitor ao registrar, em tom de comemoração, que “dos 21 pontos monitorados das praias da Região Metropolitana de São Luís, 14 estão próprios para o banho”. Ou seja, em vez de fazer logo um alerta para a poluição de sete trechos, só informada adiante, a matéria enfoca, em primeiro plano, os pontos liberados, de acordo com o laudo, como se a situação estivesse sob controle.

De forma irresponsável, a matéria governista minimiza o problema, afirmando que o suposto “alto nível de praias próprias vem se mantendo regular há cerca de três meses, desde que o Governo do Estado inaugurou importantes obras do programa ‘Mais Saneamento’”. Definitivamente, é algo que não condiz com a realidade.

Ainda mais diante da opinião de especialistas, a exemplo de professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que garantem que a despoluição não ocorre em intervalo tão curto, como tentam fazer crer os comunistas.

A impressão que fica é que o atual governo não leva a questão a sério. E, disposto apenas a obter dividendos políticos com a exposição midiática de um dado falso, induz a população a mergulhar em um mar de esgoto e a colocar a saúde em perigo.

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