Aviso de licitação publicado no último dia 31 em jornais locais de grande circulação informa que a Prefeitura de São Luís vai adquirir coletes à prova de balas para a Guarda Municipal. Levantamento feito pelo blog em sites de vendas apontou um preço médio de R$ 2 mil do modelo de colete a ser comprado. O pregão está marcado para o próximo dia 11, às 9h30, e será conduzido pela Comissão Permanente de Licitação (CPD).

Uma das exigências da concorrência pública é que os coletes devem conter, também, as capas sobressalentes. O nível de proteção é o II-A, cujo material suporta tiros até a velocidades entre 332 e 381 metros por segundo. Armas como as pistolas 9 milímetros e Magnum .357 estão entre as que disparam projéteis com essas características.

A especificação exigida para o material comprova que a administração municipal está preocupada com a integridade dos guardas municipais. Como o disparo de uma pistola 9 milímetros é mais potente do que um tiro de pistola .40, arma mais usada por criminosos de alta periculosidade na capital maranhense, supõe-se que os homens e mulheres que compõem a corporação estarão a salvo em caso de ataques de bandidos que venham a alvejá-los nas regiões do corpo protegidas pelo colete.

Aquartelamento

Em novembro de 2013, primeiro ano do primeiro mandato do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), os guardas municipais chegaram a se aquartelar depois que a Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc) mandou recolher os coletes à prova de balas e as armas de cada membro da tropa. A justificativa da pasta foi que os materiais teriam que ser inspecionados.

Entre as atribuições dos guardas municipais estão a preservação do patrimônio público municipal, como a sede da Prefeitura (Palácio La Ravardiére), de secretarias municipais e outros espaços, como o Parque do Bom Menino e terminais de integração.