Balão Intra-gástrico não é brincadeira .

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No XIX Congresso de Nutrologia que aconteceu na semana passada em São Paulo tivemos a honra de presidir o painel que discutiu a indicação,técnica,  benefícios bem como riscos do Balão Intra-gastrico como procedimento coadjuvante ao tratamento de obesidade. Na ocasião renomados professores do Paraná, Minas Gerais e São Paulo expuseram seus conhecimentos sobre a técnica bem como mostraram ser este um método não definitivo para o tratamento da obesidade antes tendo sua indicação  como medida prévia a cirurgia bariátrica bem como em casos não tão severos mas para aqueles pacientes que não conseguem perder peso mesmo com o uso de drogas e as mais diferentes dietas que já tenham sido submetidos.                                               Unanimidade foi a contra indicação formal do balão como fator de correção para moderados aumentos de peso. Ocasião em que se discutiu a tentativa de banalização do referido procedimento por se tratar de técnica realizada em ambulatório por médicos endoscopistas. A mesa concluiu que a contra indicação  procede devido ao fato de que mesmo sendo um procedimento ambulatorial precisa ser executado por uma equipe de apoio multi disciplinar. Envolvendo anestesista,endoscopista especializado,médico Nutrólogo, Nutricionista,profissional da Educação Física e Psicólogo . Foi lembrado ainda  que apesar de não se tratar de um ato cirúrgico os efeitos colaterais podem se manifestar desde náuseas que é o mais freqüentes, até vômitos, desidratação e processos depressivos de intensidade variada. Finalmente se concluiu que ao retirar o balão em média aos 6 meses, se não houver um acompanhamento devido, um significativo número de pacientes volta a ganhar peso de forma progressiva. Como mensagem final : O balão intragastrico jamais deverá tornarimage– se panacéia pois oferece riscos à integridade física e bem estar psicológico do paciente.

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