Memória

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Seguindo os passos do frevo, o bumba-meu-boi deve receber o status de Patrimônio Imaterial do Brasil. O anúncio foi feito pelo Secretário de Cultura, Joãozinho Ribeiro, nesta segunda-feira, 26, durante o Seminário para abordagem do Plano Estadual de Cultura, realizado no Teatro Alcione Nazareth.

O Secretário afirmou que membros do Conselho Consultivo do IPHAN visitarão São Luís em data ainda a ser definida. Disse ainda que caso o bumba-meu-boi seja reconhecido patrimônio Nacional, a solenidade acontece em junho, mês em que se comemora os Festejos Juninos.

Essa é a maior prova que uma manifestação artística quando original e consistente resiste ao tempo.

Mundanos

A The Mads acaba de produzir o clip de “Ainda Bem Você”, single do primeiro CD com oito faixas da banda pop maranhense.

Em entrevista ao JMTV 1ª Edição, os integrantes da The Mads explicaram que a concepção do clip foi baseado em efeitos de desenhos animados, shows e momentos de descontração do grupo.

Depois de concretizado mais uma ação para divulgação do álbum, a idéia segundo eles, é invadir a rede de computadores para se tornarem, através da música, cidadãos do mundo.

Maquinado

O guitarrista da Nação Zumbi, Lucio Maia, lançará neste semestre o disco de estréia de seu projeto solo, Maquinado. O músico vem trabalhando no material desde 2004, em seu estúdio caseiro.

Dois anos e meio depois, Lucio Maia selecionou onze canções que estarão no álbum “Zero e Um”, que será lançado pela Trama.

No disco o guitarrista recebe a colaboração de nomes como os parceiros de Nação Dengue e Jorge Du Peixe, além de Rodrigo Pfunk, Rica Amabis e Scotth Hard, entre outros.

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Fusão

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Começa a temporada de shows do Marafolia no próximo dia 10, no Multicenter Sebrae. É o projeto MM Mix abraçando as mais variadas vertentes da música.

Os baianos da Timbalada, Vixi Mainha, os forrozeiros do Saia Rodada e o reggae produzido no Ceará, de Andread Jô, serão as atrações de uma festa bastante democrática.

Revelação

Em conversa exclusiva com a BIZZ, o vocalista Nasi, do Ira!, revelou detalhes de como será o novo disco da banda.

Em fase final de produção, o álbum vai trazer uma versão de “Feito Gente”, de Walter Franco, tirada do disco Revolver (1975). Ainda sem nome, o disco deve ser lançado entre abril e maio.

Promessas

A revista Blender fez uma lista com 15 artistas que devem agitar a música no ano de 2007. Bandas de rock, cantoras pop e rappers são algumas das promessas para os próximos meses.

Confira abaixo a lista com os 15 artistas que você precisa conhecer para não ficar por fora das paradas de sucesso:

15. Bloc Party

O vocalista Kele Okereke comanda o quarteto inglês que este ano lança o segundo disco, mais sombrio que o álbum de estréia. O som continua dançante, mas agora com toques de soul music. Em 2007 o grupo deve se firmar como um dos grandes nomes da música.

14. Courtney Love

A viúva de Kurt Cobain completa 43 anos e lança o quinto álbum da carreira solo, repleta de altos e baixos. A loira afirma que largou as drogas e pode lançar uma das surpresas musicais do ano.

13. Fall Out Boy

O grupo que vendeu dois milhões de discos de From Under the Cork Tree e passou pelo Brasil com um show lotado em São Paulo prepara o novo álbum, produzido pelo cantor de R&B Babyface. Segundo os integrantes, vai ser algo diferente do que todo mundo já ouviu.

12. Mika

O cantor libanês de 23 anos lançou em fevereiro o álbum de estréia, Live at Cartoon Motion. Ainda visto como uma excentricidade, o pianista quer chegar ao patamar de artistas como Beck e Bob Dylan.

11. The Good, the Bad and the Queen

A nova banda de Damon Albarn é um dos combinados de artistas mais interessantes do começo do ano. O homem por trás do Gorillaz chamou o produtor Danger Mouse, do Gnarls Barkley, o ex-guitarrista do The Verve, Simon Tong e o lendário baixista do grupo The Clash, Paul Simonon. O grupo ainda não tem previsão de turnês ou lançamentos.

10. Joss Stone

A jovem cantora de soul – a loira tem apenas 19 anos e dois discos de sucesso na bagabem – lança em março seu terceiro disco. Desta vez, ela escolheu a ilha de Barbados como estúdio e deve voltar aos palcos com seu som funkeado e sua voz grave.

9. James Morrisson

O jovem inglês de 21 anos se aprece com dois conterrâneos famosos: é a cara de Chris Martin, vocalista do grupo Coldplay, e compõe músicas parecidas com as de James Blunt. Deste rapaz pode surgir a nova You¿re Beautiful do ano.

8. Three 6 Mafia

O grupo venceu ano passado o Oscar de melhor canção com o tema de Ritmo de um Sonho. Agora em 2007 lançam o novo disco da carreira The Last 2 Walk, que promete agradar em cheio quem gosta de 50 Cent.

7. The Shins

A banda que virou cult depois que Natalie Portman ouvia o CD Chutes Too Narrow no filme Hora de Voltar lançou em janeiro o novo disco, Wincing the Night Away e pretende repetir o mesmo sucesso dos anos anteriores.

6. Maroon 5

Depois do sucesso de This Love e She will be Loved, o grupo sumiu. Volta agora com o segundo disco, que deve vir ainda mais funkeado, e conta com participações de Prince e Talking Heads.

5. Rich Boy

O rapper de 22 anos cresceu envolvido com o tráfico de drogas nas ruas de Boston. Depois de preso, saiu da cadeia e foi cursar engenharia na Universidade de Tuskegee. Por trás de seu trabalho estão Kanye West e Timbaland.

4. Chamillionaire

Outro rapper, deta vez de Houston. Ele quer se destacar dando às letras um pouco mais de criatividade. “A maioria dos rappers usa a palavra party (festa) sempre seguida de Bacardi. É preciso mudar isso”.

3. Clap Your Hands Say Yeah

O quinteto de Nova York foi uma das surpresas de 2005: conseguiu vender 45 mil cópias de seu disco de estréia no boca-a-boca, sem apoio de uma gravadora, chamando a atenção de ídolos pop como David Bowie e David Byrne. Agora, com o segundo disco, lançado em janeiro, o grupo quer provar que sua mistura de indie rock com detalhes eletrônicos segue criativa.

2. Linkin Park

O grupo passou quatro anos sem lançar um disco. Talvez por isso o terceiro álbum da banda seja tão esperado pelos fãs. O sexteto que já gravou com Jay-Z agora teve Rick Rubin na produção do trabalho novo, que, prometem os integrantes, será mais cru que os anteriores.

1. Lilly Allen

A queridinha do pop inglês já prometeu que vai parar de cantar em 2007. Mas com um disco de estréia bem sucedido nas paradas de sucesso e shows nos maiores festivais do mundo, resta saber qual será a próxima cartada da garota inglesa que fez sucesso com a música que conta sua vingança contra o namorado.

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Panos pra Manga

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O carnaval é a festa da carne, da depravação inconsciente do ser humano. Quando acaba dá muito “panos pra manga” na vida de muitos anônimos e famosos. Tem aqueles que se excedem na fala e no dia seguinte assumem o papel da Madalena arrependida.

Um bom exemplo é o da vocalista do grupo Babado Novo, Cláudia Leite, 26 anos. Em meio a folia baiana, ela resolveu chutar o pau da barraca em cima do trio elétrico. Fez discursos panfletários, com direito a tudo pelo social e definiu-se como a gostosa. Mas foi numa entrevista à revista Playboy, que a cantora do Babado Novo assumiu que não era mais virgem e admitiu que tinha vontade de pousar nua.

Depois do porre veio a ressaca moral. Cláudia Leite, que vai se casar em março, quis se redimir do que havia comentado sobre a sua virgindade e que pousaria nua.

– Falei tudo na brincadeira. Tentei ao máximo suavizar as respostas porque é um assunto extremamente íntimo. Me preocupei em não levar a sério por causa da minha família, principalmente do meu pai”, explica Cláudia, que aproveita para desmentir a própria declaração: “Não sou mais virgem, não!”

Simulação

A cantora Enoli Lara, 57 anos, decidiu esperar o Carnaval passar para lançar o CD com o som do seu orgasmo nos mais variados idiomas. Não quis rivalizar com a “festa da carne”.

O produto, que deverá chegar às lojas em abril, virá acompanhado de um livro de contos e confidências eróticas (“trilogia do prazer”, segundo ela, por falar de Carnaval, futebol e sexo).

– Quero transgredir, talvez faça o lançamento na Semana Santa -, provoca a ex-modelo, conhecida como a dona de um dos mais perfeitos bumbuns do Brasil nos anos 1980.

Musa do Carnaval naquela década, Enoli, primeira a desfilar sua nudez frontal numa escola do Grupo Especial (em 1989, como Afrodite, na União da Ilha) diz que ainda quer encerrar sua história com a Sapucaí.

Gravada em 1997, a faixa que traz a modelo sussurrando seu orgasmo em diferentes idiomas poderá ser remixada pelo DJ Marlboro. “A faixa tem percussão e traz o meu áudio, com sussurros e gemidos. Tem orgasmo em muitas línguas, até em árabe. Quero fazer um pancadão para entrar nas favelas e usar como educação sexual, para mostrar que o sexo é maravilhoso. Fui pioneira, nos anos 90 distribuí camisinha na Sapucaí”, recorda.

“As outras faixas do CD trazem os contos eróticos mais picantes do livro, narrados por mim”, completa.

Freveção.

Depois de desfilar pela escola Favela do Samba e levar a melhor no duelo saudável com a marrom Alcione, no carnaval de São Luís, o músico Zeca Baleiro brincou o restante do carnaval no Recife, ao lado de Alceu Valença. Baleiro fez uma participação especial no show do músico pernambucano.

O músico maranhense chegou atrasado ao palco do Marco Zero, na capital pernambucana, na última noite do carnaval, mas mesmo assim fez a multidão pular ao som do frevo entoado junto com Alceu.

Quando todos achavam que o show já estava chegando ao fim e que Zeca não compareceria, ele surgiu e surpreendeu o público.

Fantasiado e com sua típica irreverência no palco, o cantor pernambucano Alceu Valença interpretou seus maiores sucessos e foi acompanhado, em coro, pela platéia muito entusiasmada.

O show fez parte do Carnaval Multicultural de Recife.

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Marco Zero

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O carnaval se despediu e o Brasil começa a funcionar em 2007. É tempo de colocar em prática os projetos para que possamos ter um ano cheio de produtividade e novidades.

E por falar em coisas novas, descobri o disco da cantora baiana Juliana Aquino. A moça iniciou sua carreira nas ondas do axé music, ao lado de Netinho e Ivete Sangalo.

Aos 41 anos, Juliana resolveu trocar as “mãozinhas pra cima” por um clima mais intimista.

A mudança veio nos anos 90. Depois de se casar com o produtor Tuta Aquino, e passar vários anos morando nos Estados Unidos (onde cantou inclusive ao lado de Bebel Gilberto), Juliana voltou ao Brasil amadurecida profissionalmente.

O primeiro álbum solo dela independente, Discobossa, tem apenas clássicos dançantes em releituras em estilo bossa nova.

O trabalho que demorou dois anos para ficar pronto, vai na contramão de uma têndencia do mercado atual – acelerar a bossa com batidas eletrônicas.

– Sei que é uma coisa inversa a esse movimento de bossa eletrônica. Mas foi uma forma moderna que achei para fazer o ‘revival -, diz.

As primeiras músicas que ganharam versões com violão foram Never Knew Love Like This Before e Can’t Take My Eyes Off of You”, conta a artista. Depois, Dont’ Let me Be Misusderstood entrou na trilha da novela Páginas da Vida e deu um impulso para o CD.

Juliana Aquino, que estreou seu novo show em dezembro, no Rio de Janeiro, toca em São Paulo no próximo dia 5 de março – no projeto Tom Jazz.

Etílico

Bebida símbolo no País, a pinga se tornou também tema único de um projeto musical: Cachaça Dá Samba!, da dupla Alfredo Del-Penho e Pedro Paulo Malta.

Com sons que vão do partido alto às marchinhas, o álbum inclui até uma obra inédita de Moacyr Luz, A Verdade é Pura. No repertório há ainda títulos como O Pingo e a Pinga.

Alfredo Del-Penho e Pedro Paulo Malta fazem parte do elenco do musical de Sassaricando. O disco da dupla sai pela gravadora Deckdisc.

Estatísticas

Milhares de pessoas compareceram ao festival Rec-Beat 2007, realizado de 17 a 20 de fevereiro, no Cais da Alfândega, no Recife.

O show inebriante do Instituto, que reviveu sucessos do clássico da MPB “Tim Maia Racional”, no terceiro dia do evento, foi o melhor do festival e promete entrar para a história.

A única decepção foram os espanhóis do 2 IN PAR, que apresentaram um hip hop como manda o figurino, mas não surpreenderam no palco, no último dia. Em contrapartida, o grupo paulista expoente do mesmo ritmo, Z’África Brasil, fez o público vibrar, com um show enérgico e dançante na primeira noite do festival.

Mesmo sem bandas da era manguebeat, a produção local marcou presença no Rec-Beat 2007. Já era hora de Recife mostrar sua renovação e dar espaço à música instrumental de primeira do Rivotrill, às poéticas e emocionantes canções de Erasto Vasconcelos, à bela mistura de cultura popular e eletrônica do Digital Groove e ao rock do Mellotrons e do Parafusa.

No total, foram cerca de 62 mil pessoas nos quatro dias, sem brigas ou incidentes graves. Segundo a organização do evento, que coletou dados estimados pela polícia militar, o primeiro reuniu 12 mil pessoas. No segundo e terceiro, 32 mil estiveram presentes no Cais da Alfândega –16 mil em cada. Já no último dia, durante a apresentação de Tom Zé, o número foi recorde, com 18 mil foliões.

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Um Carnaval Qualquer Nota !

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Tão logo acaba o carnaval vem a velha e furada análise sobre a folia no Maranhão. É a música que não toca no rádio. É a escola de samba que deixou de desfilar por falta de verba. É a comissão julgadora que deu o voto errado para escola de samba. É o reggae que invadiu o carnaval sem ser maranhense. É a decoração que foi feita no dia da folia. É a música baiana, cearense, pernambucana, paraíbana que atrapalham o artista maranhense. Enfim, algumas pessoas ainda apostam que esses são os empecilhos para o bom andamento da consolidação da Maranhensidade.

Não gostaria de falar sobre o assunto, mas alguns detalhes vivenciados no carnaval me chamaram atenção. Ao assistir o Carnaval da 2ª, no Laborarte, presenciei um grupo formado por meninas no palco misturando axé com música maranhense. Essa fusão me fez questionar o conceito de maranhensidade.

Primeiro, era um grupo de artistas maranhenses, ou seja, teoricamente inserido na Maranhensidade. E porque cantar axé ?

A indústria cultural tem nos ensinado desde a revolução industrial que nada está incólume a ela: a China, o MangueBeat, o RecBeat, o BumbaBeat, Fatboy Slim com Daniela Mercury e Caetano Veloso em cima do trio, Bono Vox cantando com Gilberto Gil, escola de samba do Rio de Janeiro em cima do trio elétrico em Salvador, o frevo comemorando 100 anos e sempre se reinventando e as marchinhas da época do vovó flertando com o funk da Zona Norte carioca.

Essas meninas que me chamaram atenção fazem parte de uma geração que combina festas por Blogs e Orkuts, baixam música pela internet e provavelmente pensem a questão étnica como uma forma plural. Afinal de contas, acabamos de assistir ao lançamento mundial do filme Antonias, onde mulheres escolheram como expressão maior a linguagem do hip hop, mesmo sendo da Terra da Garoa de Adoniran Barbosa.

Baseado no profissionalismo, Chico Science, entre outros homens carangüejos, da grande Recife, tentaram mostrar ao mundo o maracatu e a música de raiz de Pernambuco processadas com elementos musicais universais que soassem familiares e cotidianos aos ouvidos de londrinos, parisienses, nova-iorquinos, entre outros terráqueos sem xenofobia. Sem fazer uma leitura exótica, desses ritmos nativos vieram todos a Pernambuco conhecer o estado bruto e autêntico da música de raiz: essa é grande sacada do mestre Science.

Mas voltando ao conceito filosófico da Maranhensidade, reclamações à parte, é bom lembrar que a música de Chico Science não toca em rádio. Essa é uma das discussões mais antigas quando se refere à chamada Música Popular produzida no Maranhão, discussão essa que aborreceria até Ramsés III.

Já que o carnaval envolve musicalidade é bom que se diga que nós temos um carnaval histórico, cuja as brincadeiras alavancaram São Luís na condição de terceiro melhor carnaval do Brasil. Isto pôde ser notado na matéria veiculada pela Rede Globo de Televisão, recentemente, enfocando a ilha, Salvador e Recife no contexto nacional. Agora, o que será que aconteceu com o nosso carnaval ?

E foi pensando no Carnaval da 2ª do Laborarte e na performance daquelas destemidas meninas que me lembrei de uma frase célebre de Humberto Gessinger, vocalista dos Engenheiros do Hawaii: “o Papa é Pop” e para acrescentar o raciocínio é bom dizer que com música não se duela e nem se cria fronteiras.

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Duelo

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Alcione e Zeca Baleiro receberam uma justa homenagem das escolas de samba de São Luís.

Alcione, familiarizada com o samba e acostumada ao desfile na Marques de Sapucaí, fez a sua primeira aparição no carnaval maranhense.

A marrom foi reverenciada pela Turma do Quinto, com o enredo “Da Rua do Norte ao Canto do Quinto, Alcione: a voz do Samba”.

Baleiro foi homenageado com o samba enredo “Baladas de Alegria nas Emboladas de Zeca Baleiro”. O músico veio conferir de perto o desfile e aprovou a sua estréia na Passarela do Samba.

As escolas de samba dos ilustres artistas maranhenses são consideradas favoritas ao título de 2007.

Maranhensidade

O reggae legitimou a sua importância no Carnaval da Maranhensidade. Graças a ousadia do bloco GDAM, o gênero jamaicano invadiu o circuito do carnaval de rua.

Além de DJ´s especialistas em reggae de raiz, o bloco contou com as presenças das bandas Legenda e Tribo de Jah, que desfila dois dias.

A Tribo, que esteve ameaçada de não participar pela primeira vez do carnaval maranhense, veio e correspondeu aos anseios dos foliões do bloco.

Fauzy Beydoun disse que a banda sempre esteve associada ao carnaval.

– Tivemos experiências em carnavais no Pará, Ceará, Espírito Santo e só faltava o Maranhão. É um momento ímpar a participação no carnaval de São Luís acompanhando o bloco afro GDAM, um reduto dos amantes do autêntico reggae “roots” – definiu Beydoun.

Iluminado

A vida e a obra de Tom Jobim será registrada em dois documentários previstos para lançamento no primeiro semestre de 2008.

Um deles, intitulado Um Homem Iluminado, é baseado em uma biografia homônima escrita por Helena Jobim, irmã do cantor e compositor.

O roteiro ficará a cargo de Nelson Pereira dos Santos, que já trabalhou em filmes como Vidas Secas e Rio 40 Graus. A produção terá ainda depoimentos de pessoas próximas ao músico e uma reconstituição do melhor momento de sua carreira.

Já o musical A Música de Tom Jobim terá como tema o Rio de Janeiro e as mulheres que passaram pela vida do cantor e compositor carioca.

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Uh…lah…lah

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Na lista das prévias do Carnaval Maranhense não podia esquecer de citar no Blog que a boa foi curtir na última quinta-feira, 15, o Baile do Bigorrilho, na Casa do Maranhão (Praia Grande).

A animação da festa ficou por conta da Turma do Vandico, que remeteu o público ao clima nostálgico do Baile do Bigorrilho, sem esquecer o presente. O repertório foi recheado de velhas e novas marchinhas, afoxés, sambas, entre outros ritmos que contagiam o carnaval.

A maioria dos foliões cumpriu o figurino. Foi ao baile fantasiado pela criatividade e irreverência adereços que exige o carnaval.

Carnajazz

Pelo oitavo ano consecutivo, o jazz e o blues vão ditar o ritmo do Carnaval em Guaramiranga, cidade serrana a 100 km de Fortaleza, no Ceará.

Serão quatro dias de shows, em locais abertos e fechados, com apresentações no Teatro Municipal Rachel de Queiroz, no restaurante Villa Lautrec, na escadaria da Igreja de Nossa Senhora da Conceição e, a pedido do público, até na Igreja Matriz.

O Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga vai promover neste ano também cortejos de acordeonistas pelas ruas da cidade em homenagem ao mestre Sivuca.

Estão entre as atrações deste ano nomes como o da cantora e violonista brasileira, de origem libanesa, Badi Assad, que gravou seu primeiro CD –‘Dança dos Tons’– em 1989; Scott Henderson, um dos mais conceituados guitarristas do mundo; Derico e Sindicato do Jazz, conhecido por sua atuação no programa do Jô Soares; e o músico Egberto Gismonti.

Centenário

Os 100 anos do frevo foram festejados pelo Trio Expresso 2222, do Ministro Gilberto Gil.

Vassourinha foi tocada pela banda e Gil cantou a letra criada por Carlinhos Brown para acompanhar a música. Sem as cordas que acompanham outros trios, a “pipoca” se divertiu debaixo de uma garoa fina, durante o percurso pela avenida Oceânica.

O trio de Gil contou ainda com as performances de Margareth Menezes, Lulu Santos, Ivete Sangalo e Preta Gil, levando milhares de pessoas a cantar antigos sucessos e temas do Frevo, a vertente mais autêntica dos pernambucanos.

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AntiBeijo

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Os policiais pernambucanos terão a missão de coibir a prática do beijo forçado e “atos libidinosos” entre os foliões em Olinda.

Para coibir com rigor, a Prefeitura da cidade vai colocar 1.200 policiais militares e 100 guardas municipais pelas ruas olindenses durante os quatro dias de carnaval.

As informações que nos chegam é que em média, cada policial será responsável por “vigiar” cerca de 770 foliões por dia. Olinda recebe cerca de 1 milhão de pessoas em cada dia do carnaval.

Além dos policiais, 18 câmeras, oito viaturas e seis motos trabalharão durante o carnaval. Apesar do relativo pequeno número de policiais em relação ao de foliões, o Comando da Guarda Municipal de Olinda defende a eficiência na corporação.

“Não será tão difícil flagrar esses beijos forçados pela ala masculina” porque a prática dos “corredores de beijo” acontece com frequência em lugares específicos dos circuitos do carnaval de Olinda. Nesses pontos teremos mais policiamento e câmeras”, afirmou a Guarda Municipal.

Hino

Como acontece em todo carnaval da Bahia, já há uma disputa para saber qual será a música que vai virar o hino da festa de 2007.

A música “Cachaça” já é sucesso e uma das fortes concorrentes à música do carnaval deste ano. É bom que se diga a festa apenas começou

Impasse

A Tribo de Jah está ameaçada de não participar pela primeira vez do carnaval maranhense.

A banda de reggae maranhense havia sido convidada para animar duas noites do bloco afro GDAM.

Na edição do Jornal 1ª Edição, exibido na manhã desta sexta-feira, Adão, coordenador do bloco afro, fazia um apelo à Prefeitura de São Luís para que se posicionasse sobre o assunto.

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AfroReggae

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O Bloco Afro Gdam vai animar os quatro dias gordos do Carnaval de São Luís à base do bom e velho reggae.

Para isso, os organizadores do bloco convidaram as bandas Tribo de Jah, Legenda e os tops DJ´s Valdinei, Andrezinho Vibration, Jorge Black e Tarcísio Selektah para animar o folião com o que há de melhor na raiz do gênero jamaicano. A Tribo de Jah vai animar o bloco em duas noites, segundo o coordenador do bloco Adão.

Polemizando

Além de fazer carnaval, Carlinhos Brown está sempre com a língua afiada e destilando cobranças para todos os lados.

No ano passado, o músico partiu com críticas para cima do Ministro da Cultura, Gilberto Gil, sobre o atual modelo do carnaval baiano. O discurso não surtiu efeito e o músico teve que pedir desculpas a Gil.

Nem bem o carnaval baiano começa, Brown já polemiza. Desta vez, criticou o merchandising no carnaval de Salvador durante a apresentação oficial do bloco independente coordenado por ele, o Pipocão.

“O carnaval tem de ser um evento mais generoso com a população. A idéia do Pipocão é democratizar a folia. Precisamos ter outras idéias para o carnaval de Salvador. Chega de abadás e cordas”, disse.

Sem cordas ou abadás, o bloco de Brown vai desfilar pelo circuito Barra-Ondina, às 22h da próxima segunda-feira (19). Ele falou sobre o projeto na quarta-feira (14).

Para o desfile do bloco serão distribuídas 30 mil tiaras com o formato de uma pipoca para os foliões.

O discurso de Carlinhos Brown é justo. Mas, acho que ele esquece, que independente dos outros, já cumpre uma função social quando coloca um bloco na rua a serviço do Povão.

Abre Alas

“Ó Abre Alas”, da célebre compositora Chiquinha Gonzaga, é a primeira marcha especialmente feita para animar o carnaval. A canção foi feita em 1899, para os foliões carnavalescos do cordão Rosa de Ouro.

A marchinha, descendente das marchas militares e das marchas populares portuguesas, se consagraram como
gênero carnavalesco por excelência, prevalecendo até sobre o samba, entre as décadas de 1920 e 1960, quando entraram em relativo declínio.

Não é difícil explicar a atração que as marchinhas ainda exercem sobre um grande público. E para não deixar que a vertente morresse veio o resgate no início de 2007, o sucesso do espetáculo (e do CD duplo) “Sassaricando”, que retrata a evolução dos costumes brasileiros por meio das marchinhas carnavalescas, e o lançamento do CD “Bonde das Marchinhas”, pelos funkeiros cariocas Mc Leozinho e Mr. Catra, revelam que o gênero ainda pode animar muitos carnavais.

Em São Luís, a marchinha não perdeu a majestade. Elas se manifestam nas ruas, em festivais, com espírito debochado, irônicos, ambíguos ou sensuais, e fácil de entender.

Mistureba

Nascido em Olinda há 12 anos, o festival Rec-Beat reúne 25 atrações musicais entre sábado (17) e terça-feira (20) no Recife Antigo.

Destaque para a mistura de expoentes da nova geração – como Bonde do Rolê, Digitaria, Zefirina Bomba, Curumin e Montage – com artistas veteranos do cenário nacional – caso de Tom Zé, Erasto Vasconcelos e Isca de Polícia (banda que acompanhou Itamar Assumpção). Os shows são todos gratuitos e vão do final da tarde até a madrugada.

Confira a programação completa abaixo:

Sábado (17)

19h30 – DJ Big & Confluência (PE)
20h30 – Erasto Vasconcelos (PE)
21h30 – Digital Groove (PE)
22h30 – Supergalo (DF)
23h30 – Zefirina Bomba (PB)
00h30 – Z’África Brasil (SP)

Domingo (18)

16h30 – Concentração Bloco Quanta Ladeira
20h30 – Canja Rave (RS)
21h30 – Rivotrill (PE)
23h00 – Isca de Polícia (SP)
00h15 – Digitaria (MG)
01h20 – Bonde do Rolê (PR)

Segunda (19)

17h00 – Recbitinho: Cia. Teatro Rasgado / “O pequenino Grão de Areia”
19h30 – Mellotrons (PE)
20h30 – Vanguart (MT)
21h30 – Raies Dança Teatro (SP)
23h00 – Mr. Catra (RJ)
00h00 – Instituto / Show Tim Maia Racional (SP)
01h20 – Montage (CE)

Terça (20)

18h30 – Maracatu Nação Cambinda Estrela (PE)
19h30 – João do Pife e Banda Dois Irmãos (PE)
20h30 – Parafusa & Trombonada (PE)
21h30 – Curumin & The Aipins (SP)
23h00 – 2in-Par (ESP)
00h00 – Macaco Bong (MT)
01h20 – Tom Zé (BA)

Onde: Cais da Alfândega (às margens do Rio Capibaribe) – Recife Antigo – Recife (PE)
Quando: 17, 18, 19 e 20 de fevereiro, a partir das 19h30 – exceto o Quanta Ladeira às 16h30 (dia 18) e Recbitinho às 17h (dia 19)
Quanto: grátis.

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Fuzarca

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Devemos tirar o chapéu para o Carnaval de 2ª do Laborarte. A brincadeira foi criada em 1989 pela moçada da companhia, juntamente com os artistas do show .

E para comemorar os 18 anos em defesa da alegria e pela manutenção do autêntico carnaval de rua, os organizadores do Carnaval de 2ª irão presentear o folião com tambor de crioula, Urso Caprichoso, Tribo Upaon-Açu, Casinha da Roça, Fuzileiros da , Oficina Afro, blocos tradicionais e de sujo, além do Baile da Chupeta, entre outras manifestações do carnaval local.

Enfim, o Carnaval da 2ª é uma boa opção para quem gosta de curtir uma folia na paz, com ou sem máscara, cheio de confete, serpentina e a tradicional maisena.

Autêntico

Uma boa sacada foi a união dos músicos Cláudio Pinheiro, Rosa Reis, Fátima Passarinho, Inácio Pinheiro e Roberto Brandão na criação do . Em 2007, o grupo está em festa, pois comemora o aniversário de 20 anos.

Os cinco artistas se uniram com o objetivo de garimpar a obra de grandes nomes do carnaval maranhense, onde cada um deles apresenta as suas influências. Adeptos da música local, o divulga compositores da velha guarda da Madre Deus, a exemplo de Cristóvão Alô Brasil, Bibi Silva, Patativa, Palitó, Luís de França e Cuite e também atuais como Zé Pereira Godão, Luís Bulcão, Gerude, Betto Pereira, entre outros.

E para reverenciar um dos blocos mais antigos do estado: o Fuzileiros da , da Madre Deus, que surgiu em 1936, e sábado passado celebrou seus 71 anos, nasceu o grupo .

A primeira apresentação aconteceu no Teatro Arthur Azevedo. Foram duas temporadas de muito sucesso, atraindo a atenção do público.
De lá pra cá, o show do grupo ganhou as ruas da cidade. Em 2000, foi gravado o CD , registrando uma seleção com os melhores da folia local.

Ao longo da trajetória do , apenas no segundo ano de apresentação do grupo, que teve uma formação diferente. Foi quando Rita Ribeiro mostrou que também era uma autêntica , traduzindo a diversidade rítmica da folia maranhense.

É com este espírito que o grupo sobe ao palco, acompanhado pelos instrumentistas Gordo Elinaldo (cavaquinho), Edson (baixo), Carol (trombone), Gerson (trompete), Rogério (bateria) e Zé Pretinho e Wanderson (percussão), nos quatro dias Gordo de Momo, em São Luís.

Aquecimento

A Mirante FM mantém a sua programação normal durante os quatro dias de Carnaval.

É bom que se diga que cada programa da emissora fará um aquecimento sobre o carnaval no Maranhão e no restante do Brasil, informando e tocando as velhas e novas canções da maior festa de rua do Planeta.

Portanto, seja um folião autêntico brincando sem perder o juízo, e lógico, ligado na Mirante FM, 96,1 Mhz.

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