Segregação Jamais…

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Até que enfim é sexta-feira. Dia Internacional da Diversão. O politicamente correto seria estar falando de diversão e arte. Mais uma vez aproveito esta edição para comentar sobre uma nova atitude inconseqüente e racista.

Após uma semana da barbárie com o artista popular e negro, Jeremias Pereira da Silva, o Gerô, torturado até morte por policiais militares no último dia 22, em São Luís, após ser confundido como um delinqüente, o filme retorna tendo como cenário Brasília, a capital federal e das decisões políticas do País.

Ao ligar a TV estava diante de mais um noticiário triste, que infelizmente, tem que ser divulgado pela imprensa. A edição desta quinta-feira, do Jornal Nacional, da Rede Globo, denunciou a ação de racista(s) na Universidade de Brasília (UNB). Logo na UNB, uma instituição conceituada pelo bom desempenho na formação de profissionais que aprendem no dia a dia pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Como na vida nem tudo são flores ainda existem pessoas que se vestem de estudantes para sujar a imagem de instituições sérias com episódios repudiados pela sociedade “linkada” com uma nova visão de mundo a ser instituída no século XXI. Oxalá, o legado deixado pelo Reverendo norte-americano Martin Luther King: “No dia em que houver amor entre os homens, o preconceito deixaria de existir”.

Esse verdadeiro sentimento ainda não chegou no coração de muitas pessoas que se sentem diferentes das outras pela questão da pele, da sexualidade, da origem social. Embora saibamos que existem diferenças, acredito nela sempre tendo como básico o bom senso.

O incidente, ocorrido na madrugada de quinta-feira, 29, onde criminoso(s) coloc(ou)aram fogo nas portas de três apartamentos do alojamento da UNB, e o alvo seriam 10 universitários de quatro países africanos: Nigéria, Guiné Bissau, Camarões e Senegal, é classificado por mim e demais patriotas como uma atitude terrorista que precisa ser combatida com punição.

A própria Polícia Federal, que investiga o caso, não tem dúvidas de que o incêndio foi criminoso. “Está patente a ação delituosa de incêndio. Não podemos descartar que seja aluno”, declarou Valquíria Souza Teixeira, delegada da Polícia Federal.

Faço linhas as palavras do senador e ex-reitor da UNB, Cristóvão Buarque, quando disse que “o Brasil não tem o direito de voltar a colocar debaixo do tapete o problema racial”, principalmente com o povo africano, assim como os europeus, asiáticos, entre outros povos, que contribuíram para tornar esse Brasil continental mestiço e tão plural culturalmente.

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Na Contramão do Óbvio

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A festa Santa Levada é a pedida para quem está na contramão do óbvio. Ela acontece na próxima quarta-feira, dia 4, às 22h, no Dom Francisco Restaurante, na Rua do Giz, Praia Grande.

A balada será animada pelos DJ´s Pedro Sobrinho (MA) e Zod (RJ). Será uma noite atípica, onde a linguagem da música não terá fronteiras.

O DJ Pedro Sobrinho vai colocar pilha na galera com muito hip hop, trip hop, reggae, salsa, entre outras batidas que tocam o mundo.

Filho Pródigo

Já ouviu falar no DJ Zod ? Ah, ainda não. A figura também é maranhense, mas reside há quase 20 anos no Rio de Janeiro, agitando nas noites da cidade maravilhosa.

Além de animar festinhas de aniversários, Zod já tocou nas mais badaladas casas noturnas da Lapa, entre outras comunidades cariocas, entre as quais, Casa da Matriz, Melt, Blue Angel, Cais do Oriente, Espaço Hombu, Teatro Odisséia, Casa Brasil-Mestiço, Restaurante Espírito Santa, teatros Rival, Carlos Gomes e Canecão.

Participou ainda de quatro edições do Degusta Rio, entrega de Prêmios a funcionários da Petrobrás, Vivo no Rio, evento da operadora Vivo, na Praia de Ipanema (RJ), Tô Contigo, evento da AMBEV, para 25 mil pessoas, que contou ainda com shows do grupo Funk’n´Lata e o sambista Zeca Pagodinho, além de abrir o show “Tecnomacumba”, da maranhense Rita Ribeiro, no Rio.

A base do repertório do DJ é a música brasileira pra dançar, com direito a incursões pela legítima black music americana, música contemporânea africana e até sons swingados do Oriente Médio. Mas nada que se encaixe como world music. O que Zod solta na pista, além de Jorge Ben, Tim Maia, Martinho da Vila, Célia Cruz, O Rappa, Paralamas, Luiz Gonzaga, Trio Mocotó, Funk´n´Lata, Wilson Simonal, Michael Jackson, Chico Science, D2, Eric Clapton, James Brown e Salif Keita são seus correspondentes de Cuba e Paquistão. Ou seja: música com a melhor levada pra dançar a noite inteira. Outro ponto forte da festa é a seqüência, sempre inusitada e sem piroctenia nas mixagens.

O repertório de raridades tem origem controlada: Zod, nascido em São Luís, quando criança nas madrugadas dos anos 60, sintonizava o velho rádio da mãe para pegar as ondas das rádios caribenhas.

Fazendo Arte

Aproveitamos a edição deste Blog para reverenciar a todos os atores, atrizes, mambembes, malabares, mímicos, bonequeiros, palhaços, mascarados pelo Dia Mundial do Teatro.

E legal saber que São Luís comemora a data cheia de atividades, que tiveram início nesta terça-feira e vai até domingo, dia 1º de abril. Com o tema “A Arte Não Pode Sair de Cena”, a Semana do Teatro do Maranhão apresenta peças, intervenções, performances e oficinas teatrais em diversos pontos culturais da cidade.

A Semana é produzida por artistas locais e de outros estados brasileiros. Uma idéia brilhante que serve para fomentar a arte teatral na comunidade, a interação entre a tradicional e a atual produção local, além do intercâmbio com o que é produzido nas artes cênicas fora do estado.

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Tudo por Floyd

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Dois amigos maranhenses (Márcio Murilo e Benê Maia) me ligaram no último sábado (24), ainda em transe com o show de Roger Waters, ex-integrante da banda britânica Pink Floyd, no Rio de Janeiro. Murilo reside já algum tempo na cidade maravilhosa, enquanto Benê Maia, está há quase quatro em Brasília. A figura abandonou a capital federal no final de semana para curtir a maresia na Praia de Copacabana, na companhia do parceiro Murilo, e de quebra viajar na performance do músico britânico.

Não deu para pegar informações sobre o show. Afinal de contas, ligação pelo celular, principalmente interurbano, ainda tem o custo alto e pelo que pude sentir os caras estavam mais a fim de comemorar esse momento ímpar em suas vidas. Disse apenas aos dois que estava com água na boca e aquela pitada de inveja saudável de saber que tiveram o privilégio de assistir a esse encontro antológico.

Mais uma vez tive que ficar por aqui por conta dos ossos do ofício, mas garimpei tudo quanto foi informação sobre o show. Dizem que uma façanha da vinda de Roger Waters foi reunir famílias em seus shows em terras brasileiras. A transgressão e rebeldia que marcam a cultura do rock, deu lugar a um clima famíliar nas duas cidades em que tocou.

No encerramento de sua turnê pela América Latina, Waters e sua banda fizeram um show comportado, pelo menos foi o que aconteceu no último show em São Paulo, acompanhado por mais de 45 mil pessoas dentro da mais absoluta paz.

Dizem que ao longo do estádio do Morumbi era fácil encontrar famílias inteiras reunidas, uniformizadas com camisetas da turnê, acompanhando ao bom show apresentado por Waters. O clima era tão tranquilo que até mesmo os policiais militares e os vendedores ambulantes tiveram tempo para acompanhar boa parte do espetáculo.

A rebeldia ficou apenas nas palavras do músico, que criticou a política do governo George W. Bush e de seus aliados mais fiéis, como o primeiro-ministro britânico Tony Blair, durante algumas das canções apresentadas nas quase três horas de espetáculo.
Quem se dispôs a encarar a turnê do ‘pinkflodiano’ e os preços salgados dos ingressos cobrados pela produção – alguns custando até 500 reais — não ficou decepcionado.

Separados desde o início da década de 1980, a banda só voltou a se apresentar com sua formação clássica em 2005, durante o concerto beneficente Live8, em Londres.

Não custa sonhar com uma reunião no Brasil entre Waters e seus antigos companheiros de Pink Floyd, o guitarrista David Gilmour, o tecladista Richard Wright e o baterista Nick Mason. ‘No Tudo pelo Floyd’ meus irmãozinhos, até euzinho (aqui) estarei disponível nessa aventura nostálgica.

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Contra a banalização do crime

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Amanheci com a sensação de que o Brasil é uma caixinha de boas e péssimas surpresas. E o Maranhão, como um dos estados da federação, não pode ficar de fora do contexto. Sentimos orgulhosos em dizer que vivemos num País e num estado cheio de belezas naturais, arquitetônicas, rico e diversificado culturalmente, e com um povo trabalhador e festivo. Mas é deprimente quando temos que ler um jornal, acessar a internet, ligar o rádio ou a TV e estar diante de noticiários destacando os mais variados tipos de crimes, como exemplos: seqüestro, latrocínio, homicídio, entre outras barbáries, que nos causam uma certa “síndrome do medo”.

Moisés Nobre e Gerô. Foto: Divulgação
Moisés Nobre e Gerô. Foto: Divulgação

Ao levantar bem cedo soube da morte do repentista Jeremias Pereira da Silva, carinhosamente chamado no meio artístico de Gerô. Segundo a imprensa, ele foi vítima da atitude inconseqüente e racista de dois policiais militares fardados e em plena atividade.

Gerô era um artista simples, às vezes angustiado pelas contradições da vida, mas dono de um bom caráter. Sempre que o encontrava pelas ruas de São Luís, lá estava ele cantarolando um baião já gravado, ou outro que acabara de gravar. É triste saber que tenha morrido de forma trágica e o pior confundido como um delinqüente pelo fato de ser pobre e negro.

Chegamos a uma guerra urbana e rural velada que tem deixado a sociedade civil e governantes atordoados. De um lado, a criminalidade banalizada e devastadora e do outro a Polícia, que em determinados momentos deixa de cumprir o seu papel de cidadã e proteger aqueles que não precisam de Polícia.

É bíblico, está nos mandamentos da Lei de Deus. Não justifica se tirar a vida de um irmão em qualquer que seja a circunstância. A atitude dos policiais foi de despreparo e abuso de poder. Esperamos que o Sistema de Segurança Pública se sensibilize com o caso, apurando. E se os policiais tiverem a culpa no cartório que paguem pelo que fizeram, não apenas sendo expulsos da Corporação, mas sendo punidos no rigor da lei.  Afinal de contas, torturar também é crime Hediondo.

E que o governo do Estado cumpra o seu papel indenizando a família de Gerô, mesmo sabendo que o dinheiro não venha confortar a dor da perda.

Fique com Deus Gerô. A forma trágica com que você partiu simbolize uma luta da sociedade civil e poderes constituídos. Governantes e Poderes Constituídos (Movimentos Negros, Secretaria Extraordinária de Promoção da Igualdade Racial, etc.) que trabalham em defesa das minorias. Juntos possamos refletir numa perspectiva de uma mudança de comportamento. Assim, estaremos evitando no futuro episódios dessa natureza tendo como vítimas Gerôs, Josés, Joãos, Pedros, caboclos, mestiços, artistas ou anônimos, residentes na Liberdade, Barreto, Anjo da Guarda, Coroadinho, entre outros bairros carentes e vulneráveis pela falta de Políticas Públicas.

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Produto Exportação

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A Companhia Barrica, grupo artístico maranhense de renome internacional, apresenta o espetáculo “Maranhão de Festejos”, em Pernambuco (Caruaru, Recife e Olinda) e no Ceará (Fortaleza), no período de 31 de março a 8 de abril. A excursão da Companhia Barrica acontece no âmbito do programa Caravana Funarte/Petrobrás 2007, do Ministério da Cultura (MinC).

O grupo fará um total de sete apresentações, nas seguintes cidades: Caruaru (31/03, 1º, 2/4), durante o 28° Festival Internacional de Danças; em Recife, na Terça Negra do Pátio de São Pedro (3/4); em Olinda, no Nascedouro de Peixinhos (4/4) e no Mercado Eufrates Barbosa (5/4, às 21h); e em Fortaleza (domingo, 8/4, às 19h) no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

“Maranhão de Festejos” é um show vibrante, de cores, cânticos, gingas e batuques envolventes, que chama a platéia a participar, como numa grande festa nos arraiais e pronto para se mostrar em qualquer palco do mundo.

Trata-se de um musical eclético encenado por dois cantores, 20 bailarinos e 16 músicos, inspirado nas danças juninas e carnavalescas maranhenses, destacando-se o Bumba-Meu-Boi, o Tambor de Crioula, o Boizinho Barrica e o Bicho-Terra. No espetáculo, os artistas exibem figurinos e indumentárias tradicionais das festas de São João e Carnaval.

Em cada um dos sete shows da excursão será lançado o DVD “Musical Junino Maranhense”, uma mostra dos ritmos e bailados dos festejos juninos maranhenses, filmado no Convento das Mercês, no centro histórico de São Luís, em 2006.

Com 22 anos de permanente trabalho voltado para o crescimento e valorização das festas maranhenses, a Companhia Barrica já gravou vários CDs e editou diversas publicações e vídeos. O grupo já percorreu inúmeros estados brasileiros e vários países, como a Alemanha, França, Itália, Portugal, Canadá, México, Japão e Coréia, entre outros.

Diplomático

Licenciado de suas funções como Ministro da Cultura e viajando pelos EUA em turnê musical, Gilberto Gil passou por constrangimento ao ser interrogado em sala particular pelas autoridades americanas de imigração, no último dia 13, chegando ao aeroporto Fort Worth, em Dallas.

De acordo com a assessoria do músico, o problema de Gil com a imigração dos Estados Unidos é antigo, e acompanha a sua carreira desde que ele foi preso com maconha em Florianópolis, há 31 anos, episódio que rodou o mundo no documentário cinematográfico Os Doces Bárbaros.

Segundo Preta Gil, que esteve nesta quarta com o pai em Nova York, onde Gil tocou terça-feira para um Carnegie Hall lotado, ele não se abalou com o episódio. “Meu pai não ficou chateado. Os Estados Unidos são rigorosos e temos de respeitar suas leis. Ele não mistura as coisas e não se utiliza de sua condição de ministro quando não viaja pelo governo”, disse Preta.

A embaixada dos Estados Unidos em Brasília informou, por meio de sua assessoria, que vai investigar o ocorrido. E a assessoria do Ministério da Cultura informou que não cabe providências ao ministério, porque Gil está licenciado, sem vencimentos, e não viaja representando o governo brasileiro.

Em 2001, Gil atrasou uma viagem à Jamaica para a gravação de seu disco Kaya N’gan Daya porque teve problema semelhante na escala do vôo em Miami. Na ocasião, o músico disse que sempre tem que dar satisfações às autoridades americanas quando precisa tirar visto para os EUA. O problema teria se originado com a prisão de Gil, em 1976, em Florianópolis, com pequena quantidade de maconha, em turnê do grupo Doces Bárbaros. Na época, como pena, Gil foi internado num instituto psiquiátrico.

Apresentando nos Estados Unidos o show de seu último CD, Gil Luminoso, de voz e violão, o músico viaja de ônibus nesta quinta-feira para Los Angeles, onde toca sábado, e retorna ao Brasil no dia 1º de abril.

Gilberto Gil marcou um gol de placa ao deixar prevalecer a diplomacia. Resta agora, as autoridades brasileiras se mobilizarem em defesa do artista, ministro da Cultura e cidadão do mundo.

Gurizada

Quinze integrantes da Associação Amigos do Projeto Guri dividirão o palco com Roger Waters no show que o cantor realiza neste sábado no estádio do Morumbi.

Vestidos com uma camiseta que traz a frase “O Medo Constrói Muralhas”, o grupo cantará a música Another Brick in The Wall, um dos clássicos do grupo Pink Floyd, fundado por Waters nos anos 60.

O projeto Guri já se apresentou ao lado de nomes como John Neschling, Arthur Moreira Lima, Yamandú Costa, Mônica Salmaso, Toquinho, Jair Rodrigues, Osvaldinho da Cuíca, entre outros. Esta é a primeira participação do grupo em um show internacional.

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MBJazz

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Anand Rao, nascido em Recife, (radicado atualmente em Brasília), filho de pai indiano, aporta na capital na maranhense para uma série de apresentações, numa produção dos jornalistas Pedro Sobrinho e Jonathas Nascimento. Ele faz show nesta quinta-feira, dia 29, no Café Havana, e sexta-feira, dia 30, no Bar Theatro Dom Calamar. Seu trabalho tem uma rara peculiaridade, ele faz músicas na hora, que chama de MPBJazz.

Parceiro de inúmeros poetas pelo Brasil, inclusive no Maranhão, Luiz Augusto Cassas, onde musicou o poema Bilhete Desesperado às Musas, vem viajando ininterruptamente, se apresentando em diversas capitais brasileiras (www.anandraobr.com). Tem 4 CDs lançados e 20 livros de poesias publicados e no show interpreta canções feitas com Fabrício Carpinejar, Menezes Y Morais, Maúrício Mello Jr, Turiba, Nicolas Behr, Lilia Diniz, Jorge Amancio, Wilmar Silva, Alceu Britto Correa, Pessoato, entre outros. Na segunda parte do espetáculo, solicita ao público que envie em guardanapos de papel um pouco da sua história e faz músicas na hora, música e letra, para cada um que estiver presente o que chama de MPBJazz, pois, cria a música, o ritmo, a melodia e a letra na hora, sendo esse o diferencial do seu trabalho.

Fez vários shows em Brasília com Renato Russo, Zélia Cristina, Cássia Eller e etc. Dividia os palcos do Concerto Cabeças, do Lago Norte, da UnB, como estes músicos e criou o famoso Show do Arroto, que era realizado às 13h na Universidade de Brasília depois que os alunos almoçavam. Também tocou com Lenine e Lula Queiroga e outros que não obtiveram fama, pois, o show consistia em apresentar músicos locais e de outros estados e tinha fama nos anos 80.

Hoje, tem estúdio caseiro onde grava suas composições, geralmente utilizando muitas percussões de boca, harmonias violonísticas e baixos como outros instrumentos sampleados e viaja, vivendo do couvert musical para minimizar os custos das viagens.

O nome do show será dado na hora pelo público. Se diverte e interage com este, fazendo com que todos se sintam em casa e abre espaços para que poetas declamem seus versos pois, não é daí que nasce suas parceiras, estes poderão vir a ser futuros parceiros.

Prestígio

Um grupo de empresários paulistas e paranaenses intimou o músico Fauzy Beydoun para coordenar um festival de reggae em São Luís. O vocalista da Tribo de Jah participou de um encontro em um hotel da cidade, onde foi apresentado o projeto que vai reunir celebridades do som jamaicano. O Festival, batizado de São Luís Reggae, está previsto para novembro deste ano.

Garimpagem

Depois de passar por várias bandas de pop rock e há oitos anos tocando MPB na noite dos palcos do Zanzibar, Projeto Carcará (UFMA) e Faces da Eva (SESC), além de cantar reggae Maranhão a fora, a cantora Audi monta uma banda local Audiostock. No repertório, raridades como “Born To Be Wild” (The Doors), “Move Over” (Janis Jopplin), “Como Vovó Já Dizia” (Raul Seixas) e “Papai Me Empresta o Carro” (Rita Lee), remontam uma época maravilhosa da música mundial. Mas a banda também apresenta músicas mais recentes com By My Side (Inxs) e Your Love (Out Field).

A Audistock é composta por Lúcio Cavalcante na guitarra, Thiago Durans no baixo, Ruan Nogueira na bateria e Audi Vebber no vocal.

Recém formada, os componentes da banda já possuem uma história musical densa. Lúcio tocava com Gargamel na antiga Banda Ilha, Ruan toca nas noites acompanhando artistas locais, Thiago acompanhava a antiga banda ZH, que abriu o show de Marcelo D2 em São Luís e Audi Vebber faz shows de reggae no interior do Estado.

A Audiotech estréia neste domingo, 25, no Espetinho de Gato. Também participam do Plugado, na Mirante FM. O programa vai ao ar, no domingo, das 19h às 21h.

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Na Calada da Noite

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A XNoz é a mais nova sensação da música pop atual. Na calada da noite, a banda maranhense formada por: Guil (vocal), Iguinho (baixo), Léo (violões e guitarras), Bubba (guitarra) e Carlão (bateria) lançou o CD “Breves Palavras e Longos Caminhos”.

O disco, gravado na Bagasound, em São Luís, e masterizado em São Paulo, contém 10 faixas, sendo a maioria composição de integrantes do grupo. As demais são de autoria de parceiros locais, entre as quais, “Infiel”, da Catarina Mina, e “Nada de Dúvidas”, de Mano Borges.

A XNoz lança o disco nesta quinta-feira, dia 20, às 20h, no Teatro Artur Azevedo.

Agora Vai !

A Ópera Night Produções confirmou o show do músico carioca Paulinho Moska em São Luís. Segundo a produtora do evento, Moska se apresentará no dia 20 de abril, no Circo Cultural da Cidade, na Praia Grande.

A banda local The Mads será responsável na abertura do show do artista carioca. A apresentação de Paulinho Moska em São Luís, estava marcada para acontecer em janeiro deste ano. Segundo informações de Ópera Night, o artista não veio devido estar doente no período.

Atentado

A violência persegue os integrantes do grupo Detonautas. Após a perda do guitarrista Rodrigo Netto, baleado em um assalto no RJ, o vocalista Tico Santa Cruz (ao lado de Serginho Groismann, no Altas Horas, da Rede Globo), encontrou neste domingo (18) uma marca de bala no porta-malas de seu carro.

O veículo estava com sua mulher em Jacarepagua, zona oeste do Rio, e ela não ouviu o barulho do tiro, segundo o cantor.

O cantor, que se envolveu com diversas manifestações contra a violência principalmente após a morte de Netto, teme que a ação seja uma represália, mas a polícia ainda não tem pistas do ocorrido. Tico registrou o caso na 16ª DP na Barra.

Conscientização

Gabriel o Pensador é a estrela de um novo programa de TV. O rapper começou a partir deste sábado, o programa “Trânsito Consciente”, uma parceria da TV Cultura com o Departamento Nacional de Trânsito.

O objetivo do programa é mostrar, de maneira leve e dinâmica, que o caos no trânsito tem saída e que a divulgação de medidas preventivas é o caminho para a mudança de comportamento da população e a redução de acidentes.

O programa trata de temas importantes como sinalização, velocidade e respeito ao pedestre. A série, é dirigida por Fernando Kuraiem e Murilo Carvalho, tem 20 episódios de 12 minutos e será exibida todos os sábados, sempre às 13h.

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Bambas

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Roda de Samba é o nome do show que os cantores Milla Camões, Chris Campos, Chico Nô e Saci Teleleu realizam nesta quarta-feira, dia 21, no Teatro Artur Azevedo.

O show faz parte do projeto “Quinta Cultural”, idealizado pelo Banco da Amazônia. Terá a direção do instrumentista Antonio Paiva, coreografia de Urias de Oliveira e figurinos de Joyci Oka.

A renda do espetáculo será revertida para instituições filantrópicas assistidas pelo banco.

Abril Pro Rock

A organização do festival Abril Pro Rock divulgou a programação da edição 2007 do evento.

Vinte e oito atrações –quatro internacionais e 24 nacionais– se apresentarão entre os dias 13 e 15 de abril nos três palcos do Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

Entre os artistas que se apresentam nesta edição de 15 anos do festival estão Lee “Scratch” Perry (foto), músico e produtor jamaicano considerado um dos criadores do dub, Marky Ramone, que tocará com a banda gaúcha Tequila Baby, Os Mutantes, os argentinos de rock e country Los Alamos, Ratos de Porão, Sepultura e Korzus.

O ingresso para cada dia do evento custa R$ 50 e vem com o disco do Abril Pro Rock 2007. Há ainda a opção do ingresso social, que vale R$ 30 mais um quilo de alimento não perecível (exceto sal). O passaporte para os três dias do evento custa R$ 70 e também dá direito ao disco do festival.

O Abril Pro Rock também será realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo, em versão reduzida. A edição do Rio acontece no dia 14, com Lee Perry e mais duas bandas, no Circo Voador. Em São Paulo, será na terça-feira (17), também com Lee Perry e mais duas bandas, em local a ser definido.

Veja abaixo a programação fo Abril Pro Rock 2007 (a ordem das apresentações ainda não foi definida pela organização).

Sexta-feira (13)

Palco 1

Nação Zumbi (PE)
Os Mutantes (SP)

Palco 2

Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta (BA)
O Quarto das Cinzas (CE)
Moptop (RJ)

Palco 3

Canivetes (PE)
Os Bonnies (RN)

Sábado (14)

Palco 1

Ratos de Porão (SP)
Marky Ramone e Tequila Baby (EUA/RS)
Sepultura (MG)
Korzus (SP)

Palco 2

Carbona (RJ)
Dance of Days (SP)
Udora (MG)
Mechanics (GO)

Palco 3

Fiddy (PE)
Rabujos (PE)

Domingo (15)

Palco 1

Mestres do Forró (PE/CE/PB)
Lee “Scratch” Perry (Jamaica)
The Film (França)
Los Alamos (Argentina)

Palco 2

The Playboys (PE)
Rebeca Matta (BA)
Monomotores (PE)
Canto dos Malditos na Terra do Nunca (BA)
Orquestra Contemporânea de Olinda (PE)

Palco 3

Êxito de Rua (PE)
Valentina (GO)

Serviço

Quando: 13, 14 e 15/04

Onde: Pavilhão do Centro de Convenções – Complexo de Salgadinho, S/N, Olinda/PE
Quanto: R$ 50 (ganha o disco do Abril Pro Rock 2007), R$ 30 mais 1kg de alimento não perecível (menos sal) (ingresso social) e R$ 70 (passaporte para os três dias)
Horário: Sexta-feira, às 20h (abertura dos portões), sábado e domingo, às 15h (abertura dos portões)
Onde comprar: Lojas Seaway. O ingresso social só pode ser adquirido na bilheteria do Centro de Convenções de Pernambuco.

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20 Anos de Diversão & Arte

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A TV Mirante está em festa nesta quinta-feira, dia 15. Afinal de contas, são 20 anos em evidência e afinadíssima com a informação em geral, entre elas, Esporte, Responsabilidade Social, Comportamento e Diversão.

Quando o assunto é cultura de entretenimento, logo pensamos em cinema, teatro e música. E foi no compasso da regionalização que a TV Mirante, um dos pontos marcantes da emissora afiliada da Rede Globo, soube interagir com a comunidade local no dia a dia.

Ao longo de sua história, a TV Mirante tem contríbuido significativamente com todos os segmentos artísticos existentes no Maranhão (teatro, cinema, culinária, moda, folclore, etc). A música, como um veículo de massa, aparece como um ponto de referência na grade da programação. Diariamente os músicos locais ocupam os espaços dos telejornais, programas específicos para divulgar os seus discos, shows, funcionando como uma vitrine de divulgação constante.

A emissora também está engajada com os maiores eventos culturais em São Luís e no restante do Maranhão, exemplificando, os Festejos Juninos, o Carnaval, as Festas Religiosas e Festivais. Todo esse envolvimento legitima o veículo como um grande incentivador da arte-cultura maranhense.

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Pelo Fim do Registro de Músicos

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Sempre achei estranho o fato de o “músico para ser músico” tivesse que pagar um preço alto para obter uma carteira concedida pelo Conselho Regional da Ordem dos Músicos. Por não conhecer profundamente de lei e por não perceber o clamor da categoria, preferi pela manutenção do silêncio. Deus ouviu as preces dos artistas maranhenses e a justiça foi feita para felicidade de todos eles. Soube através do jornalista Itevaldo Júnior, de O Estado do Maranhão, que o juiz federal Marcelo Dolzany, através de uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal, determinou que os músicos locais não são obrigados a estar inscritos na OMB.

Na ação, o MPE pediu ainda à Justiça Federal a suspensão de toda e qualquer cobrança compulsória de anuidade e da fiscalização sobre o músico em atividade.

Em sua decisão, o juiz Marcelo Dolzany também suspendeu a cobrança da anuidade pela seccional maranhense da Ordem dos Músicos do Brasil, condenou a regional a suspender a exigência do registro dos que desejam exercer a profissão de músico e à União a deixar de exigir o registro de músicos atuantes que vierem a trabalhar no Maranhão. Declarou ainda a inexistência de relação jurídica que obrigue os músicos no estado a se inscreverem na OMB.

A liminar da Justiça foi recebida com festa pelos músicos locais, que preservaram a direção seccional maranhense da Ordem sob o comando do publicitário Rodrigo Caracas. Agora, todos foram unânimes em dizer que era um absurdo o que a Ordem dos Músicos vinha fazendo pelo país. “Ela não tem nenhuma utilidade a não ser a punitiva”. Isto quer dizer que a mesma não vestia a camisa do músico, que nasceu para cantar e tinha que pagar para exercer livremente a profissão.

“Foi uma decisão em favor da liberdade de expressão”, disparam alguns artistas locais. Como definiu o cantor e compositor Josias Sobrinho (na foto ao lado da cantora mineira Ceumar): “o músico quando exerce a sua atividade não oferece nenhum risco a sociedade”. Agora, como o espaço aqui é democrático resta ouvir o presidente do Conselho Regional da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB-MA), Rodrigo Caracas, para saber o que acha da decisão da Justiça e do posicionamento dos artistas locais sobre a Ordem ?

Solidariedade

Vários artistas se reúnem no próximo dia 24, no show beneficente “Sonho de Criança”, onde todo o dinheiro arrecadado será doado a Casa Sonho de Criança, no bairro da Fé em Deus. O show acontece às 22h, no Bar Theatro Dom Calamar.

Participam do show o Coral Antônio Rayol, sob a regência de Alberto Dantas Filho, Fernando de Carvalho (foto), Milla Camões, Ana Cláudia, Marcelo Bianchini, Augusto Pelegrine, Léo Capiba, Flor de Cactos e o Sexteto Dom Calamar composto pelos músicos Celson Mendes (violão), Julinho Pinheiro (sax e flauta), Arlindo Carvalho (percussão), Ferreira (piston), Mauro Travincas (contrabaixo) e Analício (clarinete).

A idéia de realizar o show nasceu do desejo de Lenize Castelo Branco, sócia do Dom Calamar, de realizar um evento no qual pudesse ajudar a Casa Sonho de Criança.

“Já passava pela minha cabeça desenvolver esse projeto, mas ainda não tinha pintado a oportunidade certa. Quando uma amiga minha falou da Casa [Sonho de Criança], eu percebi que queria fazer alguma coisa por eles. Na verdade foram eles que me escolheram”, contou Lenize. No dia 24, será a data do meu aniversário e foi a maneira que escolhi para me presentear apostando numa causa nobre”, declarou.

A Casa Sonho de Criança é uma instituição, sem fins lucrativos, que recebe meninos e meninas soropositivas, dando apoio psicológico, educação, alimentação e todos os cuidados que elas necessitam.

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