Uma mistura de sons para esquentar o verão

0comentário

O Festival de Verão de São Luís, que acontece neste sábado (5) e domingo (6), no Centro Histórico, vai comprovar que a mistura de sons e estilos pode dar certo. Basta,  a platéia compreender que todos estão “linkados” em uma única vontade: o de celebrar a música.

É uma boa oportunidade de gente com espírito jovem comungar da festa que acontece em duas noites. Já definida a programação e na primeira noite tem: The Mads, Araketu, Banda Legenda, Asa de Águia, Gargamel e Capital Inicial. Na noite de encerramento, tem: Pakera, Engenheiros do Hawaii, Black Roots, Cláudia Leite, Mr. Jones e Natiruts.

Enfim, é uma semente que está sendo plantada para mobilizar as férias de julho de ludovicenses e de quem se permitir a visitar a ilha no período em que o sol e o mar fazem o diferencial neste pedaço do Oceano Atlântico. E você é o principal termômetro nessa onda sonora e da diversão.

sem comentário »

Plugado leva você para o Festival de Verão

0comentário

A edição deste domingo, dia 29, do Plugado recebe a visita dos grupos CartaHoc, do cantor e compositor Glad Azevedo, além do resultado da promoção “Festival de Verão de São Luís”, que acontece nos dias 5 (sábado) e 6 (domingo) de julho, no Centro Histórico.

Você ainda está em tempo de participar da promoção. Ligue para o programa, dê nome, endereço e telefone para contatos imediatos. Serão sorteados três passaportes para você curtir o festival que vai mobilizar a juventude e as férias em São Luís.

O Plugado vai ao ar, das 19h às 21h, na Mirante FM.

sem comentário »

Orilaxé para Mestre Felipe !

0comentário

O Mestre Felipe é uma figura de atitude e gosta de fazer barulho. Em 2003, o tambor de crioula comandado pelo mestre invandiu o espaço do TIM Festival, como uma das atrações da tenda batizada de Som e Energia que a Petrobrás montou dentro da área Village do Tim Festival,  no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.

O Mestre Felipe, um dos nomes representativos da cultura popular do Maranhão, recebeu do grupo carioca Afro Reggae o prêmio Orilaxé para cultura popular. A solenidade aconteceu na noite desta quarta-feira, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ele dividiu o palco com Maurício Tizumba e Congado Mineiro.

E mais uma vez, o Mestre Felipe tem o seu nome reverenciado em um grande evento nacional. Foi nesta quarta-feira, 25, na festa de aniversário de 15 anos do grupo carioca AfroReggae, que surgiu com a preocupação de tirar das ruas e do mundo marginal milhares de crianças e jovens brasileiros tendo como foco a arte.

E para fazer o “link” entre o ideal e a realidade, o grupo necessitou do auxílio de parceiros que são reconhecidos anualmente com uma premiação singela. Este ano foram homenageados de Dona Ruth Cardoso à CUFA, numa constatação de que se preocupar com o bem estar de um povo está além da ideologia partidária ou de “nichos”.

Desde 2000, quando completou sete anos de existência, o grupo cultural carioca AfroReggae presta homenagem a pessoas e instituições que atuam no âmbito cultural em todo o Brasil. O Orilaxé contempla pessoas ou grupos distribuídos por 13 categorias: jornalismo, veículo de comunicação, fotografia, cantor, cantora, grupo musical, tradição afro-brasileira, cultura popular, afro reggae, responsabilidade social, empreendedor social, direitos humanos e projeto social.

E o Maranhão sempre esteve bem representado no âmbito da cultura popular. Desta vez, o premiado foi o Mestre Felipe, que teve o seu trabalho reconhecido em defesa da consolidação e desenvolvimento do tambor de crioula, tombada patrimônio imaterial do Brasil.

Além de Felipe, outros maranhenses tiveram seus trabalhos reconhecidos pelo Grupo AfroReggae e receberam o prêmio Orilaxé: Dona Teté, do cacuriá (2004), Mestre Apolônio Melônio, do Boi da Floresta (2006), e Mestre Abel das caretas (2007).

Na linguagem dos povos iorubas, orilaxé significa “a cabeça tem o poder de realização”. Na cultura africana, a cabeça é o receptáculo das forças emanadas pelos deuses e capaz de transformar o mundo. Simboliza também a capacidade de ordenar, governar e instruir.

sem comentário »

Laeticia: uma maranhense de raça

0comentário

Filha de pai belga e mãe maranhense. Desta mistura étnica nasceu a mineira, de Beagá, Laeticia Madsen. A Laeticia, originária do latim, costuma dizer que se considera uma “maranhense de raça”.

Em um bate papo descontraído ao Blog, a artista multimídia disse que o seu berço cultural está no Maranhão. “Foi aqui nessa terrinha que tudo começou: o teatro, a dança e a inspiração musical. A experiência vivenciada aqui acabou brotando de vez quando fui morar em Floripa”, esclareceu.

Laeticia disse que essa paixão pela musicalidade e a cultura maranhense, que são autênticas e brasileiras, está presente no atual momento do Maria Preá e no primeiro CD “Avesso”.

– O Maranhão está presente em minha vida e trajetória artística. Procurei devolver toda essa aprendizagem, o legado absorvido, com a concepção desse trabalho. Ele contou com a participação de músicos paulistas e maranhenses que incorporaram a idéia. “Avesso” retrata a músicalidade maranhense numa conjuntura contemporânea. Fizemos releituras de clássicos locais sem perder a essência. Portanto, esse filho é maranhense – destacou.

O grupo Maria Preá, formado por Gustavo Souza (bateria), Rovilson Pascoal (guitarra), Filpo Ribeiro (violão, viola e rabeca), Michelle Abu (percussão) e Renata Amaral (baixo), faz show único nesta sexta-feira, 27, a partir das 22h30, no Espaço Armazém (Praia Grande). No repertório, composições como “Carcará” (João do Vale), “Ponteira” (Sérgio Habibe), “Circo dos Horrores” (Josias Sobrinho) e “Vidente” (Erasmo Dibel), que serão apresentadas em arranjos elaborados para fazer o público dançar.

O caldeirão rítmico do grupo inclui bumba-meu-boi, tambor-de-crioula, baião, samba, reggae e coco, temperados com moldes contemporâneos e universais. Entre as releituras do Maria Preá, estão temas de tambor de mina. A banda tem um nome representativo e tipicamente nordestino, além de ter uma vocalista que está mais para uma onça com atitude no palco do que para uma gatinha manhosa.

A Maria Preá é dona de currículo produtivo. Um bom exemplo é a I Mostra Nordeste Brasil, que ocorreu em abril deste ano, no Anhembi (São Paulo), onde se apresentou como representante do Maranhão, ao lado de Antonio Vieira, Criolina, Tião Carvalho, Flávia Bittencourt, entre outros artistas locais. Ao ouvir o CD “Avesso” comungo com a opinião da Laetícia quando ela diz que o disco é um “símbolo de brasilidade em que o Maranhão é o carro-chefe”. Agora, não compreendo como um trabalho dessa natureza feita por uma artista que não esqueceu de beber na rica fonte da cultura maranhense, e mesmo com o perifil cosmopolita, tenha ficado de fora da programação dos arraiais oficiais ou não da cidade ?

Lógico, valorizar o produto local é necessário e importante. Mas é preciso enxergar que pelo fato da linguagem musical ser única, as barreiras do preconceito, do medo, da aversão ao novo e da xenofobia foram quebradas. Esse um bom exemplo de show em que o público teria a oportunidade de assisti,  comungar e julgar uma proposta musical sem rótulos e com o jeito de ser do povo brasileiro. “Avesso” a toda essa burocracia “burra” ainda institucionalizada nos quatro cantos desse País, a Maria Preá vai à luta e convida a todos para um encontro com a diversão.                                                  

sem comentário »

CartaHoc lança CD Demo com canções autorais

0comentário

O Cohatrac é o território do rock. Um bom exemplo surgido na comunidade é a CartaHoc. Além do trabalho, que teve início em 2003, sugestivo é o nome da banda, pois significa Cohatrac às avessas.

O grupo, composto Rafael (baixo), Ramon (bateria), Júnior Roque (guitarra) e Branco (vocal), gravou o primeiro CD Demo com três faixas na gravadora Lumen, em São Paulo.

Os integrantes da CartaHoc disseram que já possuem uma legião de fãs em São Luís e mundo afora.

– O fato da banda ter surgido no Cohatrac já é uma conquista. O bairro tem uma verve musical. A juventude absorve todo tipo de som e o rock está entre os favoritos. Formatamos muitos aliados no bairro e se estendeu pela cidade com os shows que fizemos no Chez Moi e no Adventure. Tocamos sempre com casa cheia – ressaltaram.

A CartaHoc aproveita para lançar o CD Demo com as canções autorais Já Era (Júnior Roque), Playback (Júnior Roque) e Sonho (Branco) na mídia local.

sem comentário »

TIM Festival divulga primeiras atrações de 2008

0comentário

A lenda do sax tenor Sonny Rollins, a cantora de jazz Stacey Kent e as bandas indie Klaxons e The Gossip, da vocalista Beth Ditto, são as primeiras atrações internacionais confirmadas pela Dueto Produções para o TIM Festival 2008.

O maior festival de música do país mantém o calendário e, mais uma vez, acontece na segunda quinzena de outubro em três cidades. Rio de Janeiro e Vitória recebem a sexta edição do evento nos mesmos locais do ano passado, a Marina da Glória e o Teatro UFES, respectivamente. Para São Paulo estão reservadas algumas mudanças, cujos detalhes serão anunciados em breve.

Sonny Rollins

Das atrações anunciadas para a edição 2008 do TIM Festival, o americano Sonny Rollins é o que se poderia chamar de mito vivo. Último remanescente da época de ouro do jazz, antes mesmo de atingir os 20 anos de idade ele já havia gravado ou tocado com os maiores nomes do gênero: Thelonious Monk, Miles Davis, J.J. Johnson e Bud Powell. Logo viria a se tornar um deles.

Nascido em 1930, em meados da década de 50 Theodore Walter Rollins já era comparado ao ídolo e amigo Charlie Parker, conforme registrou Davis em sua autobiografia: R20;Sonny era uma lenda, quase um deus para um monte de jovens músicos. Alguns achavam que ele tocava sax no mesmo nível que Bird. Eu digo uma coisa: ele estava próximo disso. Ele era um músico agressivo e inovador, cheio de idéias novas. E continua a sê-lo, aos 77 anos de idade e mais de seis décadas de carreira como músico e compositor.

Em 2004, Rollins recebeu o Lifetime Achievement Award da National Academy of Recording Arts and Sciences. Dois anos depois, foi entronizado na Academy of Achievement, em cerimônia conduzida por Steven Spielberg e George Lucas, diante da presença de diversos chefes de Estado e de vários artistas renomados. Reconhecimentos merecidos porém tardios a um músico que, desde muito cedo, inscreveu seu nome na história do jazz através de composições revolucionárias, performances surpreendentes e incontáveis gravações históricas.

Em 1956 – um ano depois de ingressar no quinteto de seu baterista preferido, Max Roach -, Rollins lançou um de seus álbuns mais aclamados, Saxophone Colossus. A faixa St Thomas, com acento caribenho, transformou-se em standard jazzístico. Original, inovou tanto na maneira de tocar e compor como na formação de sua banda: foi o primeiro a abrir mão do piano e gravar um disco; Way Out West, de 1957; com um trio composto por sax, baixo e bateria, dando origem à sonoridade conhecida como strolling. Igualmente famosos foram seus solos sem acompanhamento, cujo primeiro registro foi o disco It could happen to you, do mesmo ano.

Dono de uma agenda disputada, Sonny Rollins se apresentou uma única vez no Brasil, em 1985, como uma das atrações da edição de estréia do extinto Free Jazz Festival. Ele deverá fazer três shows no TIM Festival – dois em São Paulo e um no Rio.

Stacey Kent

De outra geração do jazz, vem ao evento a também nova-iorquina Stacey Kent. Aos 40 anos de idade e pouco mais de uma década de carreira, a cantora é uma das revelações do gênero, reconhecida por prêmios como o British Jazz Award (2001) e o BBC Jazz Award (2002). São para ela também os elogios rasgados de fãs ilustres como o compositor Jay Livingston, vencedor de três Oscars: R20;Stacey Kent é uma revelação. Não há ninguém cantando hoje que se possa comparar com ela. Ela tem o estilo das grandes, como Billie Holiday e Ella Fitzgerald. E ela canta as palavras como Nat Cole  limpo, claro e quase como em uma conversa, com o fraseado perfeito.

Recentemente contratada pelo respeitado selo Blue Note, Stacey lançou em 2007 seu sétimo CD, Breakfast on the morning tram, em que flerta com a bossa nova na versão em francês de Samba da Benção (Baden Powell e Vinicius de Moraes) e na composição de Serge Gainsbourg, Ces petits riens. Outras quatro são assinadas pelo aclamado escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, autor de Os vestígios do dia. O álbum permanece no topo da parada francesa desde o lançamento em setembro passado.

Sua carreira começou quase que por acaso. Ao viajar para a Europa para estudar francês, alemão e italiano para seu mestrado em literatura comparada, conheceu seu atual marido e principal parceiro, o sax tenor Jim Tomlinson, em Oxford, onde também estudava. Além de render um casamento, o encontro despertou em ambos o desejo de colocar a música em primeiro plano em suas vidas. Em 1997, a cantora lançou seu primeiro disco, Close your eyes, que foi bem recebido pela crítica e pelo público e deu início a uma carreira em constante ascensão.

Klaxons

Formada há apenas três anos, a banda britânica Klaxons é uma das grandes sensações da cena alternativa. Depois de lançar os singles Magick e Golden Skanks em 2005, o grupo assinou contrato com a Polydor e lançou o primeiro álbum em 2007, Myths of the near future, vencedor do Mercury Prize. O sucesso foi ampliado após a primeira turnê, a Indie Rave Tour, patrocinada pela revista NME. A formação atual reúne Jamie Reynolds, James Righton, Simon Taylor-Davis e Steffan Halperin. Colaborações recentes incluem parcerias com o cultuado grupo eletrônico The Chemical Brothers.

Liderada pela polêmica vocalista Beth Ditto, The Gossip é outro representante do rock alternativo. Originário de Arkansas, o trio norte-americano vem causando sensação por onde passa com seu punk-rock e pelas questões levantadas contra a ditadura da imagem, o governo Bush e a favor do casamento homossexual. Surgida em 1999, conta ainda com Brace Paine (guitarra e baixo) e Hannah Blilie (bateria). Seus três discos That now what I heard (2001), Movement (2003) e Standing  in the way of control (2006), formaram uma legião de fãs que acompanham a banda em shows e festivais pelo mundo.

sem comentário »

Estelle: carne nova na ‘black gringa’

2comentários

Ei, você aí, tem carne nova no pedaço, ou melhor na ‘black gringa’. Trata-se da cantora britânica, Estelle, cujo nome de batismo é Fanta Stelle Swaray.

“Shine”, segundo disco da carreira da artista, chega ao Brasil no próximo dia 8 de julho.Estelle, produtora e cantora, é dona do hit “American Boy”, feito em parceria com o rapper Kanye West. A música, lançada em abril, chegou ao topo da parada britânica e foi escolhida pela versão norte-americana da revista “Rolling Stone” como o hit da primavera (hemisfério norte).

Na parada brasileira  da Top 30 Dance Club Play, a música de Estelle está na 16ª posição, sua melhor colocação nas três semanas desde que estreou no ranking. O som dela é uma peculiar combinação de hip-hop, pop, reggae e soul.
Além de West, “Shine” conta com participações de Will.i.am (do grupo Black Eyed Peas), Wyclef Jean (ex-Fugees) e Cee-Lo (metade do duo Gnarls Barkley). A Rolling Stone americana não só elegeu “American Boy” como o sucesso da estação, como também deu 4 estrelas para Estelle na avaliação de “Shine”.

O clipe de “American Boy”, já disponível no YouTube conta com a participação dos artistas John Legend, Kardinal Offishall, Consequence, Ryan Leslie e Brandon Hines, entre outros.

2 comentários »

Glad Azevedo: ativista dos Voluntários da Pátria

0comentário

Glad Azevedo está em São Luís para curtir os festejos juninos em São Luís. O músico maranhense disse que o retorno à ilha nesse período serve para oxigenar da vida turbulenta levada na cidade grande e não perder o contato com a sua essência cultural.

Além de curtir a maior festa popular do Maranhão, Glad aproveitará para fazer dois shows na cidade. Serão dias 3/7 e 10/7 (quintas-feiras), no Espaço Armazém (Praia Grande). “Ainda não montei a banda, mas chamei o guitarrista Jayr Torres para assinar a direção do espetáculo – adiantou.

Glad comentou que está vivendo um momento ativo na carreira. Nos meses de maio e junho, o artista fez vários shows no Ceará.                    

– Participei do Circuito BNB com shows em Fortaleza (28/05), Crato (29/05) e Juazeiro (30/05). Depois retornei à Fortaleza onde cantei no Mercado dos Pinhões, no dia 5 de junho. No dia seguinte, fiz no Bar Ponto de Luz, na Praia do Futuro – comentou.

Glad está radiante com o trabalho desenvolvido com os Voluntários da Pátria, projeto criado há dois anos no Rio de Janeiro, coordenado pelo músico Tico Santa Cruz, vocalista do grupo Detonautas Rock Clube.

– São poetas, atores músicos interpretando textos, crônicas, poemas de autoria própria em performances de improviso. A ordem é: Sentir e expressar. Não tem um roteiro e nem uma direção específica, o que dá ao espetáculo uma espontaneidade e uma aura de mistério, surpresas e descobertas – definiu.

Voluntários da Pátria

O “Voluntários da Pátria” foi criado para desenvolver nas universidades e escolas públicas e particulares um diálogo poético-literário, onde o público participa da apresentação e expressa suas impressões.

Pode ser através da música ou de uma confissão. Pode ser por livre e espontànea vontade ou por pressáo de seus amigos e convidados que estimulam e incentivam a prática de talentos muitas vezes escondidos em pacatas e discretas criaturas presentes. Canta-se, dança-se, movimenta-se, grita-se, fala-se o que se tem vontade. O Flerte com movimentos como a Tropicália não é por acaso.

No elenco, nomes como Tico Sta Cruz (líder e vocalista da banda Detonautas), Tavinho Paes (importante poeta e compositor com mais de 200 canções que vão de Caetano Veloso a Lobão), Betina Kopp (atriz e dançarina), Edu Planchêz (músico e poeta), Glad Azevedo (músico), Luiz Felipe Leprevost (poeta) e Pedro Poeta (poeta e produtor de audiovisuais), mesclam experimentações e dinamismo entre uma piscada e outra. O Voluntários da Pátria conquista a cada dia seu espaço nas universidades e escolas por levar a todo Brasil o Circuito de Música, Poesia e Reflexões Coletivas. Uma maneira sincera de conscientizar e dividir com o público a cultura

Glad tem acompanhado o grupo por universidades brasileiras. A sua última apresentação com os Voluntários foi no XII Fenart, em abril deste ano, na cidade de João Pessoa/PB.

sem comentário »

Maria Preá lança CD “Avesso” em São Luís

0comentário

A banda paulista Maria Preá faz show de lançamento do CD “Avesso”, no próximo dia 27, sexta-feira, no Espaço Armazém (Praia Grande). O DJ Pedro Sobrinho e Eduardo Júlio animam à noite com um “setlist” cheio de versatilidade e dançante.

A expressão Maria Preá, em alguns estados do Nordeste, significa “Tá resolvido, combinado”. É com esse espírito que a Maria Preá estréia com o CD Avesso (Elo/Tratore), após três anos batalhando na cena paulistana. Produzido pelo instrumentista André Magalhães (A Barca), o álbum faz um songbook de compositores maranhenses, entre eles, Josias Sobrinho, César Teixeira, Sérgio Habibe, Erasmo Dibel e João do Vale.

Laeticia Madsen, vocalista do Maria Preá, é maranhense na raça. Filha de um belga com uma maranhense, nasceu em Beagá, durante uma temporada da mãe naquela cidade. Em seguida mudou-se para o Rio de Janeiro e depois para São Luís. Adulta, Laeticia foi morar em Florianópolis, onde montou o projeto pré-musical-teatral Maria Preá, que só tomou corpo de banda, mais tarde, em São Paulo.

– Morar em vários lugares serviu para expandir meu horizonte, mas o meu embrião artístico é maranhense. Foi em São Luís que comecei no teatro e depois na dança. Os ritmos, as manifestações artísticas, tudo é muito forte e rico. A diferença cultural que encontrei no sul, em Florianópolis, me fez perceber quem eu era e o que havia trazido na bagagem. E brotou em forma de música, canto, som – destacou.

Além de Laeticia, a Maria Preá é formada por nomes da cena paulistana como André Bedurê (baixo), Gustavo Souza (bateria), Dani Zulu (percussão), Rovilson Paschoal (guitarra e cavaquinho) e Filpo Ribeiro (violão, viola e rabeca).                                    

Laeticia explica o título do CD: “É o caos, a inversão dos valores no mundo, a falta de moral e ética de nossa época. Em todas as canções do disco, há o “Avesso”. São músicas que conheço desde muito, mas acho que não são conhecidas como deveriam, então fizemos o trabalho. O que as amarras são os temas que falam da valentia do brasileiro, do destemor e do desejo de ser mais feliz”.

Outro trunfo do Maria Preá é a força do palco. Com uma sonoridade que pode ser tradicional e moderna ao mesmo tempo, a persona intensa de Laeticia, o envolvimento entre palco e platéia torna-se inevitável. Soma-se a isso, ritmos como coco, samba, baião, bumba-meu-boi, reggae e maracatu, devidamente misturados com uma geração que cresceu sem preconceitos.       

sem comentário »

Poemas de Celso Borges coreografados por grupo do TO

0comentário

O Grupo Pilares de Dança apresenta o espetáculo Manifesto III com coreografias de 22 poemas dos dois trabalhos mais recentes do poaeta maranhense Celso Borges: os livros-CDs XXI e Música. O espetáculo será apresentado neste sábado (21) e domingo (22), no Theatro Fernanda Montenegro, em Palmas, Tocantins.

O nome do projeto é uma referência aos poemas Manifesto, do livro-CD XXI (2000), e Manifesto II, do livro-CD Música (2006). No primeiro manifesto, “A posição da poesia é Oposição”, o texto traz à tona o sentido político, existencial e simbólico contido no ato de fazer poesia. O segundo, “Chega de lirismo comedido…. de Bandeira a meio pau”, é uma crítica à banalização e à superficialização da palavra e ao excesso de diluição da obra de poetas como Drummond, Vinícius de Moraes e Adélia Prado, entre outros.

“O terceiro manifesto é uma continuação cênica de toda a discussão que Celso Borges propõe, além de significar a intersecção das três expressões artísticas trabalhadas no espetáculo: música, poesia e dança”, diz a bailarina Isabel Etges, diretora do espetáculo.
 
Manifesto III é dividido em dois atos. O primeiro, com dez coreografias, faz uma analogia da poesia como se fosse água no deserto, por isso a ambientação do palco é árida. Além das bailarinas, o único objeto de cena é um baú pequeno que uma delas encontra no começo do poema Diverso (“nasce vário e lírico o poema que faço…”).
 
“Neste baú estão as poesias (a água) que eu encontro, mas reluto em querer dividir. Porém, percebo ao longo da cena que é possível sim, dividir os poemas. Dessa forma temos mais força para atravessar o deserto, que é a vida doida que a gente leva”, comenta a bailarina Amanda Lena.
 
Uma vinheta separa o primeiro do segundo ato, que tem 12 coreografias. A ambientação do palco e a luz mudam e a presença do público é enfatizada. “Não estamos mais sós. Somos bailarinas dançando em um palco, num teatro, com uma grande platéia nos olhando fixamente. Agora nos unimos para provocar o manifesto. A representação das poesias em nossos corpos é o centro das atenções, através do que chamamos de técnica de colagem, muito usada na dança teatro”, afirma Isabel Etges.
 
– Fico feliz de poder ver meus poemas saírem das páginas dos livros e dos CDs e voarem pelos palcos, entre pernas e músculos – afirma Celso Borges, que vai para a estréia do do espetáculo.

O poeta maranhense é autor de sete livros. Seu trabalho destaca-se pela transversalidade com outras manifestações artísticas. A sonorização de suas poesias rendeu-lhe parcerias com Zeca Baleiro, Chico César, Nosly, Carlos Careqa, Assis Medeiros e a banda TA Calibre 1, entre outros. No Tocantins, participou como palestrante do 3º Salão do Livro (2007) e ministrou oficinas de criação para artistas e professores e alunos da rede pública de ensino.

Dança

O Grupo Pilares de Dança é formado pelas bailarinas Isabel Etges e Amanda Lena e produzido por Luiz Melchiades. Surgiu no cenário cultural de Palmas em março de 2006, com a proposta de apresentar peças contemporâneas alicerçadas no tripé: pesquisa, criação e interpretação. “Queremos experimentar criativamente literatura, música, artes visuais e cinema, sob o ponto de vista da dramaturgia coreografada, além de promover o intercâmbio de informações entre profissionais e público, por meio de debates que tematizem a dança e as outras manifestações artísticas”, afirma Melchiades.
 
Nos dois últimos anos, o Pilares participou de diversos programas e eventos culturais em Palmas, entre eles o Circuito Cultural de Feiras Livres, com a coreografia “Brasil, o beijo que vós me nordestes”; e fragmentos do Manifesto III no III Salão do Livro do Tocantins (2007).
 
Manifesto III fortalece a parceria entre o grupo e a Fundação Cultural do Tocantins. “Queremos contribuir para o processo de retomada da dança contemporânea em Palmas, que esteve estagnada entre 2005 e 2007, sem registros de produção de espetáculos de dança ou apresentações de grupos nacionais”, diz Melchiades.

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/wp-admin/
Twitter Facebook RSS