“Nunca senti a necessidade de ser adulto”

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Aos 50 anos, completados nesse domingo (27/4), Dinho Ouro Preto não tem dor nas costas, não usa palmilhas ortopédicas e nem mesmo apresenta qualquer sinal de queda de cabelo. Em forma física invejável, fruto de suas idas diárias à academia, o vocalista do Capital Inicial só viu o tempo passar quando começou a sofrer de insônia. Para preservar o sono, parou totalmente com as drogas – álcool e cigarro incluído – e hoje é atleta de academia.

Atencioso, Dinho recebeu a reportagem do UOL em sua casa, no Jardim Paulistano, às vésperas de dar início aos ensaios para o novo EP do Capital, que deve ser lançado em junho.

No papo, franco e descontraído, o músico falou sobre tudo: rotina, família, drogas, Renato Russo, a queda do palco em 2009 e sobre a perseguidora pecha de ser o Peter Pan do rock nacional, aquele que se recusa a crescer. “Vejo isso quase como uma espécie de patrulha.”

Colecionador de tatuagens e camisetas de bandas, ele se descreve como um pai “absolutamente normal”. E, por que não, vaidoso –recorreu à uma rápida sessão de depilação no peito antes de tirar as fotos sem camisa para a reportagem. Leia…

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Cantora chilena Tita Parra em São Luís

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titaparra3640x480Programação Completa

29/04 | TERÇA-FEIRA | CASA D’ARTE | ENTRADA FRANCA

20h00 – Dança Teatro Balinesa- “Topeng Keras” com Luana Di Lua

20h20 – Sarau Poético

21h00 – Pocket Show Nato Silva

22h00 – Pocket Show Totti Moreira e os Espíritos Livres

23h00 – Pocket Show Luis Lima

30/04 | QUARTA-FEIRA | CASA D’ARTE | ENTRADA FRANCA

20h00 – Abertura com Rambô de Wagner Heineck (Teatro)

21h00 – InConcretus – RaurIcio Barbosa (Intervenção)

21h30 – Pocket Show com Didã

22h00 – Pocket Shows com Dicy Rocha

22h30 – Pochet Show com Tássia Campos

23h00 – Pocket Shows com Tita Parra & LatinPana

1º/05 | QUINTA-FEIRA | SOMENTE PARA CONVIDADOS

Vivência Artística/Intercâmbio Cultural – Ritmos e Sotaques Latinos com o Grupo Afrôs, Maratuque

Upaon-Açu, Tita Parra e LatinPana

19h00 – Palestra Musical – “Nossa Vida é Música”, com Tita Parra

2/05 | SEXTA-FEIRA | TEATRO JOÃO DO VALE

19h30 – Show com Tita Parra, LatinPana, Afrôs e Maratuque

Ingressos: R$ 20,00 / Meia: R$ 10,00

EXPOSIÇÃO “SUPERFÍCIES” DE RAURICIO BARBOSA

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Maioria dos brasileiros não consome cultura

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Atividades culturais não fazem parte da rotina da maioria dos brasileiros. Teatro, música, dança e outras manifestações artísticas continuam restritas a determinados públicos em 25 Estados e 139 municípios do Brasil. O levantamento é do estudo “Públicos de Cultura: Hábitos e Demandas”, realizado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), em parceria com a Fundação Perseu Abramo.

Na pesquisa, divulgada agora, 2.400 pessoas foram entrevistadas em setembro do ano passado. O resultado é desanimador: mais da metade da população (61%) nunca havia assistido a uma peça teatral, enquanto 75% e 71%, respectivamente, nunca estiveram em um espetáculo de dança e em exposições de pintura ou escultura. Concertos ou óperas perecem no limbo: 89% nunca estiveram em um.

A pesquisa é mais ampla. Considera, além da frequência em espetáculos culturais, perfis socioeconômicos, preferências dos brasileiros, acesso e comportamento relativos à arte. “O resultado não foi uma surpresa. Já sabíamos das dificuldades das pessoas em relação ao acesso à cultura”, explica Márcia Rodrigues, gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc. “A pesquisa pode direcionar objetivos, elencando, a partir dos dados, as necessidades dos brasileiros. Mais do que nunca, é preciso que se constitua uma política pública para a cultura. ”

A notícia de que as práticas culturais não são prioridade pode não estarrecer, visto que acesso à cultura é adversidade histórica no Brasil. Mas o quadro não deixa de se configurar em um problema, inclusive para o futuro das manifestações artísticas, sobretudo quando se fala em circuito alternativo (fora da grande mídia), dependente de uma formação de público mais intensa.

Para Lia Calabre, professora e pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa e especialista em políticas culturais, é dever do poder público assegurar o acesso da população à cultura, uma vez que a garantia está na Constituição. No entanto, ela diz que não existe uma fórmula única a ser aplicada. Pelo contrário: o fato de a pesquisa ser ampla, feita em 25 Estados, é sintoma da enorme diversidade de públicos no Brasil. “As instituições que se preocupam em conhecer e definir melhor o perfil do seu público, criar estratégias de fidelização e oferecer uma variedade de programação tendem a ser mais bem sucedidas em seus projetos.”

A renda também é componente importante na discussão. Embora pareça óbvio que mais dinheiro signifique, a princípio, maior possibilidade de acesso a bens culturais, a conexão é mais indireta do que sugere. “Não há uma correlação imediata”, diz Márcia Rodrigues, gerente de Cultura do Sesc. “Atividades culturais também estão relacionadas a gostos e experiências. A gente gosta do que conhece. Para frequentar, é preciso conhecer.”

TV é preferência

Muita gente conhece, de forma profunda, apenas a programação da televisão, sobretudo os canais abertos – 62% dos entrevistados responderam que só assistem à TV aberta, enquanto apenas 1% disse que não gosta do veículo. Em contrapartida, 58% das pessoas não leram nenhum livro nos últimos seis meses. Quem leu (42%) possui média de 1,2 título nesse período.

Segundo Márcia Rodrigues, a preferência pela televisão reflete, também, a dura rotina da maioria dos brasileiros: o tempo para a prática cultural, reduzido em favor da escala de trabalho, é dedicado a um veículo que já está em casa. “A TV ainda é o grande instrumento de comunicação. Mas a internet também vem crescendo aceleradamente. E, através dela, é possível não só acessar a programação cultural da sua cidade, mas também uma obra de arte.”

Lia Calabre lembra que a mobilidade urbana influencia diretamente no acesso aos espetáculos. “As nossas cidades estão ficando cada vez mais complicadas em matéria de deslocamento.” A solução, como disse Márcia Rodrigues, pode ser a web. “Uma outra prática que cresce, além da televisiva, é a do consumo através da internet e do compartilhamento em rede pelos jovens.”

Vale Cultura

Uma tentativa recente de ampliar o acesso aos bens culturais é o Vale Cultura. São R$ 50 mensais (cumulativos) em um cartão pré-pago, que pode ser usado para ingressos (cinema, dança, shows etc), produtos (quadros, jornais, livros, entre outros) e cursos de formação artística. O benefício é direcionado a funcionários de empresas cadastradas, prioritariamente os que ganham até cinco salários mínimos.

A iniciativa, no entanto, divide opiniões. A professora Ana Targina Ferraz, especialista em ação cultural, critica o Vale Cultura. Segundo ela, as perspectivas de ampliação ao acessos são pequenas. “O valor do vale é baixo, o que certamente limitará as escolhas dos usuários”, diz.

Para a professora, o Vale Cultura não chega nem perto de substituir o investimento estatal nas atividades culturais. A educação de base também é solução mais límpida. “Seria necessário que as escolas públicas pudessem contar com atividades curriculares e extraclasse que estimulassem a leitura, a musicalização, as artes visuais e o apreço pelo teatro e pelo cinema.”

Ingressos caros

Apesar de a renda não garantir o gosto pela cultura, o preço dos espetáculos também pode ser impedimento para muita gente. A publicitária Natasha Marcondes, 24, costuma ir a cinemas, teatros, shows e comprar livros. Ela considera altos, no entanto, os valores dos ingressos.

“Os ingressos para teatro são muito caros. Assisti ao musical ‘Ary Barroso – Do Princípio ao Fim’, com o Diogo Vilela, e o ingresso custou R$ 100”, lembra. “Reina a lei da oferta e da procura. No Espírito Santo, como não há muitos teatros e peças em cartaz, os preços são abusivos.”

Outro exemplo é o bancário Marcelo Lobato, 24, que raramente frequenta os ambientes culturais, embora consuma pela internet. “Esses programas são caros. A falta de tempo também é um grande obstáculo. Por isso os produtos culturais de streaming estão ficando tão populares. Você assiste quando tem tempo.”

A blogueira Thaís Freitas, 29, lembra que os shows internacionais, cada vez mais frequentes no Brasil, são “um verdadeiro rombo no orçamento.” Além deles outros espetáculos pesam na conta do fim do mês. “Por isso, infelizmente, eles acabam sendo os primeiros itens cortados quando é preciso economizar.”

Fonte: A Gazeta

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Crise no Axé e a música baiana se reinventa

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Deu no UOL

A música baiana está diferente. Com um cenário múltiplo e um momento de alta produção, artistas, bandas e projetos surgem, assumindo o sotaque, a tradição e uma forte atração com o popular. É o caso do BaianaSystem, Orkestra Rumpilezz, Vivendo do Ócio, Bemba Trio, A.MA.SSA, Russo Passapusso, Márcia Castro, Maglore, Lucas Santtana, entre outros. A nova geração não se define por um estilo, nem por uma época, mas por uma nova forma de pensar e produzir música, sem esquecer as raízes da terra.

Uma parte dessa turma se apresenta em São Paulo em mais uma Invasão Baiana nos dias 20 e 21 de abril. Isso porque já aconteceu uma Invasão Paraense, em 2012, e uma primeira versão baiana do evento, em fevereiro, em Brasília, tudo promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil. Dubstereo, Vivendo do Ócio, Maglore, Tom Zé, Marcia Castro, Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz e BaianaSystem fazem a festa no Vale do Anhagabaú. O evento é gratuito.

“Essa ‘Nova Música Baiana’ é tão diversa que não cabe em um estilo musical só. É uma porrada de gente que faz um som completamente diferente um do outro, mas que dialoga entre si. Esse é o nosso jeitinho apimentado de fazer música”, disse Dieguito Reis, baterista da banda de rock Vivendo do Ócio. Ele tem razão. Do rock ao pagodão, passando pelo rap, o dub e o arrocha, a nova onda musical vinda da Bahia agrega sonoridades distintas e arrasta multidões, mesmo sem espaço nas rádios ou televisão.

“Nosso modelo [de negócios] é outro, não precisa estar na televisão todo dia fazendo qualquer coisa para aparecer, não precisa de milhões para fazer o business rodar, não precisa desse modelo de sucesso”, contou o músico Lucas Santtana. Ele se refere também à crise que a indústria do axé music está passando.
Na última segunda-feira (14), Durval Lelys, cantor do Asa de Águia, anunciou uma pausa da banda. Em 2013, Bell Marques, do Chiclete com Banana, já havia divulgado sua carreira solo para o desespero dos fiéis “chicleteiros”, fãs da banda. “O movimento da axé music se exauriu. Isso abriu espaço para que outras coisas surgissem. O cenário é mais dinâmico”, disse Marcia Castro.

Paralelamente, o show mais lotado do último Reveillon em Salvador, com cerca de 150 mil pessoas em frente ao palco, foi o do cantor Pablo, com o seu arrocha apaixonado. Já o trio elétrico do BaianaSystem arrastou uma multidão de público no Carnaval de 2014 e têm lotado todas as apresentações. Mas afinal, o que está mudando na música produzida na Bahia?

“O que se entende como axé não é um gênero musical, é o mercado que se fez em torno de um formato de música e de produção. A Bahia sempre produziu muito, e nesse momento as coisas começam a ser mais vistas, pelo próprio desgaste desse mercado do axé”, explicou Roberto Barreto, integrante e fundador do BaianaSystem.

Com conceito audiovisual, a banda trabalha com projeções, arranjos eletrônicos, percussão, letras marcantes e influências fortes da música brasileira, jamaicana e africana. Eles são a cara da nova safra musical da Bahia e, depois do show em São Paulo, já têm novo destino: o New Orleans Jazz & Heritage Festival, em Nova Orleans, nos Estados Unidos. Depois é a vez da Orkestra Rumpilezz partir para ares internacionais. A banda embarca na sua segunda turnê européia em junho, passando pela Alemanha, Suíça e Holanda.
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Mesmo longe de casa, afinal, alguns desses artistas já assumiram endereço em São Paulo ou Rio de Janeiro, como é o caso de Lucas Santtana, Maglore e Marcia Castro, eles ainda mantêm os laços com Salvador. As novas produções musicais têm o cuidado de dialogar com a cidade, misturando sonoridades populares. Em alguns dos hits do BaianaSystem, como na música “Terapia”, lá estão as influências do pagode baiano e do arrocha.

Outro projetos, como o A.MA.SSA trabalham novos elementos musicais também em cima do pagode. Já a Orkestra Rumpilezz, mistura o erudito e o popular, com influências africanas e muita percussão. Nessa mistura, até o rock da Vivendo do Ócio, que começou entre bebidas e amores, trouxe a Bahia como protagonista na música “Nostalgia”.

Nesse caldeirão musical, um detalhe que chama atenção é a parceria e o espírito de união entre os artistas. Eles se ajudam, são parceiros de shows, músicas e álbuns. O maestro Letieres Leite é um dos mais ativos, colaborando com diversos artistas, enquanto Russo Passapusso, vocalista do BaianaSystem, mantém projetos paralelos como o Bemba Trio e o DubStereo.

“Acho que isso é uma coisa que demorou muito pra chegar e ser entendida em Salvador, talvez pelo formato que foi criado anteriormente. Isso começa a dar resultados agora, e muitos dos artistas dessa “nova geração” colaboram e tocam juntos em muitos projetos”, disse Roberto. “Nós tivemos que inventar o nosso modelo, e isso acabou sendo muito bom para nós e para a música”, justificou Lucas Santtana e adiantou: “tenho conversado com Betinho [Roberto Barreto] para participar do próximo [trabalho] do BaianaSystem”.

Já foram os tempos das poucas novidades musicais vindas da Bahia. A nova geração de artistas, muito mais unida e parceira, se inspira nas ruas e abraça o popular com carinho. Com shows lotados e vibrantes em Salvador, além de turnês nacionais e internacionais, é possível dizer que a mudança vem chegando em bom momento.

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Afrôs em turnê pelo Brasil

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O Grupo AFRÔS, nasceu em 2007 e é uma banda independente de São Luís do Maranhão que investe na musicalidade tradicional maranhense e brasileira, marcada com apresença de instrumentos percussivos e ritmos brasileiros seculares, unindo-a às tendências einfluências contemporâneas. Sobre nosso estilo, costumamos brincar com o que chamamos de Regional na Cumbuca do Contemporâneo.

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Em 2014 iniciaremos nossa primeira turnê pela região norte do país, através do projeto Sesc Amazônia das Artes, circulando em 10 Estados brasileiros, representando a música do Maranhão no projeto, assim como o artista visual Dinho Araújo, no segmento das Artes

O projeto promove a circulação e o intercâmbio de produtos artísticos dos estadospertencentes à Amazônia Legal, além de outros que possuem confluências de desenvolvimento no mesmo âmbito. Integram a programação, espetáculos de teatro e dança, shows musicais e exposições de artes plásticas que pontuam processos criativos na contemporaneidade.

Levando o espetáculo cênico- musical Inoromô, que na linguagem indígena Tenetehara quer dizer “Está Aqui”, nós viajaremos nos meses de maio e agosto de 2014. A primeira circulação se iniciará no dia 09 de maio, quando voaremos para Manaus, seguindo uma agenda de 10 dias intensos de vida, troca e experiências.

Agenda de shows:

Dia 10 de maio – Manaus – AM

Dia 12 de maio – Boa Vista – RR

Dia 14 de maio – Porto Velho – RO

Dia 16 de maio – Rio Branco – AC

Dia 18 de maio – Palmas – TO

EQUIPE TÉCNICA AFRÔS INOROMÔ:

MÚSICOS: Cris Campos, Fernanda Monteiro Oliveira, Rebeca Alexandre, Melannie Carolina,

Jania Lindoso, Hugo César, Luiz Claudio.

PERFORMER: Tieta Macau

DIREÇÃO MUSICAL: Luiz Claudio

ROTEIRO DRAMATÚRGICO E DIREÇÃO CÊNICA: Cris Campos

CENÁRIO: Fernanda Monteiro

TÉCNICO DE SOM: Cid Campelo

TÉCNICO DE LUZ: Renato Guterres

FIGURINO: Tamara Marques

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Violência que só produz tragédia

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Para quem acha que o programa global Esquenta, apresentado por Regina Casé, é o mais conservador da televisão brasileira. Uma versão barulhenta e colorida de velhos costumes, está completamente enganado. O programa tem como positivo em seu ‘cast’, o maior percentual de afrodescentes da TV aberta. E constata uma realidade em que a maioria da afrodescendência brasileira vive do subemprego ou desempregada. Vive a margem do processo  econômico, social e político desse País, mas se diverte como pode, o que para muitos pode parecer estereotipado, mas é a verdadeira cara do Brasil. De um Brasil, que por falta de políticas de governo consistente e verdadeira, exclui, patrocina a segregação social e racial, deixando o pobre, especialmente o povo afrodescente, à margem e sem o direito de ser levado a sério. Apenas servem como as vítimas constantes de uma violência desmedida, praticada por policiais transformados em “máquinas de matar”.

E o que se observa mais uma vez no noticiário nacional, um jovem afrodescente, pobre, morto. Trata-se de Douglas Rafael da Silva Pereira,  DG de 25 anos, que acabou morrendo, ao tentar de se livrar da violência, provocada pelo confronto entre o Estado e o Crime Organizado, que se instalou nos centros urbanos e periféricos do País.

Um laudo preliminar da Polícia Civil sobre a morte de Douglas aponta que a morte do dançarino do programa “Esquenta” — cujo corpo foi encontrado nesta terça (22) — pode ter ocorrido por conta de uma queda. A perícia preliminar, chamada de laudo de local, foi feita instantes após o corpo ser encontrado. Amigos, no entanto, apresentam outra versão. Ele teria sido confundido com um traficante por PMs e fugido dos tiros, antes de ser espancado até a morte. A UPP nega. As ruas de Copacabana e Ipanema viraram um cenário de guerra. Helicópteros sobrevoavam a região. Tiros e muito quebra-quebra foram relatados por moradores da região, assustados.

O clima é de tumulto e polêmica. Mais um caso que ganhou repercussão internacional. Além do Rio de Janeiro ser uma das cidades-sede da Copa do Mundo, DG trabalhava como mototaxista e bailarino do “Esquenta”, da Rede Globo, apresentado pela renomada Regina Casé. Mais um trabalhador brasileiro que usava a alegria e a criatividade ´para viver dignamente como cidadão. E lamentavelmente teve o fim triste como milhares de jovens espalhados por esse país que tiveram o sonho abortado por uma violência cujo o capítulo não têm fim.

Por ironia do destino,  DG encenou a própria execução em curta-metragem, exibido em junho do ano passado. No curta “Made in Brazil”, [Clique Aqui] produzido para ser apresentado em um festival em Nova York, Douglas interpreta DG e é morto por policiais militares. Na vida real, ele foi encontrado com sinais de espancamento dentro de uma creche. Como cita Regina Casé em nota: “é preciso buscar a verdade”.

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Pedro Araújo fala do novo disco “Raiz”

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Violonista e guitarrista maranhense, Pedro Araújo, morando no Rio de Janeiro há mais de dez anos, lançou o CD Raiz, pelo selo Delira Música. É um disco de oito faixas, forte sotaque brasileiro, em que ele mistura jazz e ritmos brasileiros.

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Pedro assina todos os arranjos, toca violão e guitarra. Ainda traz sua obra em composições como Cheiro de jasmim, Raiz, À tardinha, Gadjo e Cazumbá essa em parceria com Leo de Freitas. Abre o disco com a Pastorinha, de Chico Maranhão, e ainda passa por Dente de ouro de Josias Sobrinho, além de Tsunami do tio, o saxofonista Sávio Araujo.

Na última das quatro entrevistas feita com maranhenses (Rita Benneditto, Fernando Mendonça) que residem e fazem arte na Cidade Maravilhosa, o jornalista Pedro Sobrinho conversou com o jovem músico maranhense, o último entrevistado da série. Elogiado pelo renomado saxofonista brasileiro e carioca, Léo Gandelman, como um músico completo, virtuoso e de muito bom gosto, Pedro Araújo expressou durante o bate papo humildade, singeleza e sentimento pela música produzida no Maranhão. O músico comenta sobre o segundo disco “Raiz”, gravado com oito faixas.

Indagado sobre a divulgação da música instrumental no Brasil, Pedro disse que no País “não se criou o hábito de ouvir esse estilo musical”.

BLOG: São quantos anos morando no Rio de Janeiro ?

PEDRO ARAÚJO: São doze anos. Cheguei aqui (Rio de Janeiro) em 2002 ,bem novo, assim que terminei o 2º grau em São Luis.

BLOG: O que você tira de lição da experiência em viver de música instrumental no Rio de Janeiro ?

PEDRO ARAÚJO: Não é uma tarefa fácil, no meu caso. acabo fazendo diversos outros tipos de trabalhos como arranjos, composições, aulas e faço shows acompanhando diversos grupos como guitarrista. Recentemente tenho me dedicado muito a compor trilhas. Mas sempre priorizei a qualidade em todos os trabalhos que me envolvo, não, coincidentemente, boa parte deles é instrumental. Acho que no mercado fonográfico já tem gente demais trabalhando e a qualidade do produto está beirando o absurdo. Alimentar esse mercado pra mim é como dar um tiro no próprio pé.

BLOG: Você não acha que no Brasil o espaço para música instrumental é está cada vez mais fechado, ou seja, limitado ?

PEDRO ARAÚJO: Com certeza continua limitado. Mesmo com o poder de escolha que a internet dá, acho que as pessoas da minha geração, no geral, perderam um pouco da capacidade entender a música, a audição superficial e de fácil digestão é preferida. Isso causa o problema da falta de público. Temos poucos festivais e esses, por sua vez, reservam pouco ou nenhum espaço a novos grupos. Por outro lado, quando temos a oportunidade de tocar para pessoas perceberem que a música tem um grande poder de persuasão, e que a música instrumental só não é mais ouvida porque não se criou o hábito no Brasil.

BLOG: Sim, o selo Delira distribuiu para as melhores lojas físicas e virtuais. Tenho ido a diversos programas de radio especializados aqui no Rio e estou buscando shows pelo Brasil e exterior.

NA MIRA: Você está devendo um show para o público maranhense. Isso pode acontecer ainda este ano ?

PEDRO ARAÚJO: Está para ser confirmado um show em setembro. Cruzando os dedos !

BLOG: Além de tocar violão e guitarra, você assina todos os arranjos. Assumindo vários papeis no disco, você acha que conseguiu impor a sua marca e o disco atingir o seu objetivo junto ao mercado ?

PEDRO ARAÚJO: O fato de ter diversas funções no disco aconteceu, naturalmente, acho que meus próximos trabalhos seguirão nessa linha. Isso pode vir a ser uma marca ou característica sim. Quanto ao mercado, o fato do disco ter saído pelo selo Delira foi uma opção para tentar ter mais visibilidade e conseguir fazer shows desse disco. acredito que essa seja a parte mais difícil. O outro lado é que quando as pessoas ouvem e gostam dos arranjos e composições acabam surgindo convites para outros trabalhos. Nesse ponto de vista está funcionando.

BLOG: Como você define o disco “Raiz”?

PEDRO ARAÚJO: O disco Raiz é um retrato do meu amadurecimento principalmente como compositor e arranjador. Ao passo que o primeiro disco (Buraco do Tatu) é todo numa única formação instrumental. O “Raiz” traz em cada faixa uma diferente configuração. No que diz respeito a composição me arrisquei um pouco mais nas harmonias e formas mas, sempre, tentando fazer soar simples o complexo. Acho que esse vai continuar sendo meu ideal de musica instrumental.

BLOG: E o processo de divulgação do disco. Ele está sendo feito de uma forma que o público, especificamente, da musica instrumental tenha acesso ?

PEDRO ARAÚJO: Sim, o sêlo Delira distribuiu para as melhores lojas físicas e virtuais. Tenho ido a diversos programas de radio especializados aqui no Rio e estou buscando shows pelo Brasil e exterior.

BLOG: Você define o “Raiz” como um disco de composições próprias, mas você cedeu espaço para canções produzidas por artistas maranhenses. Têm Chico Maranhão e Josias Sobrinho. De que forma eles contribuíram em tua formação musical, haja vista todos eles pertencerem a sua geração ?

PEDRO ARAÚJO: Sempre ouvi muita música maranhense em casa. E já tinha na cabeça a ideia de regravar algumas dessas músicas que marcaram minha infância. Quando surgiu a oportunidade de gravar o disco através do edital Universal da Secma, foi só colocar a mão na massa. Além de Pastorinha e Dente de Ouro gravei Tsunami, composição do meu tio Sávio Araujo. Gravar músicas maranhenses me abriu um baú de ideias, pretendo continuar trabalhando esse tema cada vez aprofundando mais. Leia o Blog de Pedro Sobrinho.

REPERTÓRIO DO DISCO RAIZ

1- PASTORINHA (CHICO MARANHÃO)

2- CHEIRO DE JASMIN (PEDRO ARAÚJO)

3- DENTE DE OURO (JOSIAS SOBRINHO)

4- RAIZ (PEDRO ARAÚJO)

5- CAZUMBÁ (PEDRO ARAÚJO)

6- TSUNAMI (SÁVIO ARAÚJO)

7- À TARDINHA (PEDRO ARAÚJO)

8- GADJO (PEDRO ARAÚJO)

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Peça de Vladimir Brichta em cartaz em São Luís

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Será apresentada nos dias 26 e 27 de abril, no Teatro Arthur Azevedo, o espetáculo “Arte”, com os atores Marcelo Flores, Vladimir Brichta e Claudio Gabriel, numa assinatura da Outroplaneta Produções. A comédia da autora francesa Yasmina Reza, que é sucesso de público e crítica, já foi considerado como um dos dez melhores espetáculos em sua temporada passada.

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Encenada em mais de 30 países, esta é a quarta vez que “Arte” é montada no Brasil. O projeto foi idealizado por Marcelo Flores em parceria com Emílio de Mello e marca a estreia de Vladimir Brichta como produtor. Para o ator, a produção tem seus lados positivos e negativos. “Por um lado, tenho que lidar com uma burocracia que dá dor de cabeça, mas percebi que como produtor tenho mais responsabilidade sobre o projeto, que torna-se mais autoral”.

Com uma visão mais completa do processo teatral, Brichta entende que são as escolhas da equipe de produção que traçam o rumo que o trabalho vai tomar. “Agora não são mais apenas as escolhas que faço no palco, mas também em relação a como vamos ‘acontecer’, a forma como vamos divulgar, etc. Agora tudo isso são escolhas minhas também”.

Premiado como melhor ator de série (Tapas & Beijos) pela Contigo!, Vladimir também justifica seu retorno à comédia. “Para mim, que venho exercitando esse gênero na TV e no cinema com frequência, só faria sentido voltar a ela no teatro se o riso fosse o meio e não o fim. E é isso que Yasmina faz com maestria”. Leia o Blog de Pedro Sobrinho.

Serviço

Espetáculo ARTE
Dias 26 de abril às 20h e 27 de abril às 19h
Teatro Arthur Azevedo

Ingressos à venda na bilheteria do Teatro
R$ 50 plateia, frisa e camarote (R$ 25 meia entrada)
R$ 20 balcão e galeria (R$ 10 meia entrada)

Produção: Outroplaneta Produções

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Zeca Baleiro canta Zé Ramalho

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Zeca Baleiro fará uma série de shows em homenagem a Zé Ramalho na série Banco do Brasil Covers, que passará por São Paulo (23 a 25 de abril), Curitiba (9 a 11 de maio) e Salvador (23 a 25 de maio).

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Na segunda-feira (14), Zeca participou de um bate-papo no CCBB-SP, às 19h. O tema do encontro foi a obra de Zé Ramalho e o show que o cantor vem apresentando sobre o artista paraibano.

Criado para mostrar grandes nomes da música brasileira interpretando o repertório de seus compositores prediletos, o projeto Banco do Brasil Covers entrou novamente em cena com três shows inéditos, idealizados e dirigidos por Monique Gardenberg.

Na programação Maria Gadú celebra Cazuza (1958–1990), Zeca Baleiro reverencia Zé Ramalho e quatro astros do rock brasileiro – Dado Villa-Lobos, João Barone, Leoni e Toni Platão – se uniram a Liminha, um dos maiores produtores musicais do país, para explicitar sua devoção ao grupo inglês The Beatles (1960–1970), com a participação de convidados especiais (André Frateschi, Marjorie Estiano, Paulo Miklos e Sandra de Sá). Os três shows já percorram cinco capitais do Brasil, em turnê itinerante que passou por Natal, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Rio de Janeiro em 2013, e agora chegam a Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Salvador.

SERVIÇO

BATE-PAPO ZECA BALEIRO

14 de abril (segunda-feira), às 19h00
CCBB São Paulo (Rua Álvares Penteado, 112 – Centro)
Entrada franca (distribuição de senhas uma hora antes)

Agenda da turnê itinerante do projeto Banco do Brasil Covers 2014:

Belo Horizonte (BH) – Palácio das Artes
11/04 (sex), 21h – Dado Villa-Lobos, João Barone, Leoni, Toni Platão e Liminha cantam e tocam Beatles
Convidados especiais: André Frateschi, Marjorie Estiano e Paulo Miklos.
12/04 (sáb), 21h – Maria Gadú canta Cazuza
13/04 (dom), 20h – Zeca Baleiro canta Zé Ramalho

São Paulo (SP) – Espaço das Américas
23/04 (qua), 21h – Dado Villa-Lobos, João Barone, Leoni, Toni Platão e Liminha cantam e tocam Beatles
Convidados especiais: André Frateschi, Marjorie Estiano e Paulo Miklos.
24/04 (qui), 21h – Zeca Baleiro canta Zé Ramalho
25/04 (sex), 22h – Maria Gadú canta Cazuza

Curitiba (PR) – Teatro Guaíra
09/05 (sex), 21h – Zeca Baleiro canta Zé Ramalho
10/05 (sáb), 21h – Maria Gadú canta Cazuza
11/05 (dom), 20h – Dado Villa-Lobos, João Barone, Leoni, Toni Platão e Liminha cantam e tocam Beatles
Convidados especiais: André Frateschi, Marjorie Estiano e Paulo Miklos.

Salvador (BA) – Teatro Castro Alves
23/05 (sex), 21h – Dado Villa-Lobos, João Barone, Leoni, Toni Platão e Liminha cantam e tocam Beatles
Convidados especiais: André Frateschi, Marjorie Estiano e Paulo Miklos.
24/05 (sáb), 21h – Zeca Baleiro canta Zé Ramalho
25/05 (dom), 20h – Maria Gadú canta Cazuza

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Proibição aos ‘deejays’ de ônibus no Rio de Janeiro

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O Estado do Rio de Janeiro proibiu nesta terça-feira (15), através de uma lei estadual escutar música com aparelhos sonoros no transporte coletivo sem que o usuário utilize fones, informaram fontes oficiais.

Segundo a lei, são considerados aparelhos sonoros qualquer reprodutor pessoal de música em formato digital, telefone celular, tablet, laptop, rádio, mp3 e mp4.

As empresas concessionárias do transporte público têm 120 dias para aplicar a nova legislação e expôr de maneira visível cartazes sobre a nova proibição.

Em caso de não cumprirem a nova legislação, as empresas poderão ser alvo de sanção econômica.

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