Copa das Figuras

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Fantasiados

Curtir uma Copa do Mundo não é só assistir aos jogos nos estádios ou ir ao Fan Fest. A caracterização com fantasias e pinturas faz parte da Copa do Mundo. Pessoas de diferentes países e culturas se vestem com as cores de suas bandeiras e seleções, mas também com trajes típicos e fantasias criativas que fazem a festa nos estádios e fora deles.

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Figuras

De anônimos a famosos, passando pelo pé-frio Mick Jagger e indo ao extravagante Diego Maradona, não se esquecendo da peculiar vuvuzela, as figuras mais marcantes da Copa do Mundo de 2010 ficarão para a história dos Mundiais. Ah, claro! Não poderíamos deixar de citar a bola Jabulani, que fez da vida dos goleiros um inferno, e, evidente, de Paul, o Polvo, que acertou TODOS os vencedores dos sete jogos sobre os quais foi “consultado”. Inclusive a final…

Fonte: G1

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Transformação Cultural

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Na véspera da estreia da seleção sul-africana na Copa do Mundo, 900 mil pessoas foram às ruas de Joanesburgo para demonstrar o apoio ao time. Negros e brancos unidos promoveram uma das cenas mais marcantes do Mundial. Transformaram uma carreata em um símbolo de um dos maiores legados do torneio: a união dos sul-africanos.

Em um país marcado historicamente pela segregação racial, a festa conjunta em torno de uma seleção de futebol era inimaginável anos atrás para muitos que estiveram ali. Essa mudança de percepção sobre o país é destacada por economistas e empresários como um dos maiores legados do primeiro Mundial sediado no Continente Africano.

“Isso não tem preço”, afirma o professor e membro do Conselho de Pesquisas em Ciências Humanas da África do Sul, Udesh Pillay. “Governos, a mídia, os turistas e a própria população reconheceram as mudanças ocorridas aqui. Este é um legado muito importante.”

Coautor de um livro sobre os efeitos da Copa deste ano sobre a África do Sul, ele diz que é difícil saber o quanto essa mudança trará de benefícios mensuráveis. Entretanto, ratifica que o campeonato certamente causará avanços em vários setores.

Para Nereu Rau, presidente da Câmara de Comércio e Indústria da África do Sul, só o fato de o país ter promovido um Mundial bem-sucedido já derruba teses preconceituosas sobre a região. “Mostramos ao Mundo que a África do Sul também é capaz”, afirma Rau. “Agora, temos que trabalhar para que essa capacidade se transforme em oportunidades.”

Popularização da bola

O futebol não é o esporte mais popular na África do Sul. Na televisão e nos estádios do país, os jogos têm menos espaço do que os de rugby e os de criquet. A Copa do Mundo, entretanto, deve mudar essa situação. Técnicos e empresários apostam que a realização do torneio vai popularizar o futebol e fazer com que ele se desenvolva no país.

Segundo eles, depois da Copa, a África do Sul terá toda a estrutura necessária para que torcedores e atletas se interessem pelo esporte. O país terá pelo menos dez estádios de alto nível e também patrocinadores interessados em explorar a paixão pelo esporte despertada pelo Mundial.

“A Copa do Mundo levantou o futebol na África do Sul”, diz o presidente da Liga Sul-Africana de Futebol, Kjetil Siem. “Aumentou o interesse de empresas e acelerou negociações. Temos que aproveitar o momento e trabalhar para fazer o esporte prosperar definitivamente aqui.”

A Premier Soccer League, primeira divisão do futebol profissional da África do Sul, tem 16 times e 14 anos de história. Atualmente, recebe em média 11 mil espectadores por jogo do seu principal campeonato.

Esse número está muito aquém dos pelo menos 40 mil lugares disponíveis nas arenas que receberam os 64 jogos do Mundial deste ano. A construção e a adequação desses estádios, porém, é vista como mais um avanço trazido pela Copa do Mundo ao futebol sul-africano.

De acordo com o ex-técnico da seleção do país e da seleção brasileira Carlos Alberto Parreira, os estádios da Copa são os melhores do mundo, por serem bonitos, confortáveis e seguros.

Parreira diz, contudo, que a chave do sucesso do futebol está no investimento nas crianças e adolescentes. Ele espera que, depois da Copa, empresários e o governo abram seus olhos para as categorias de base do futebol e financiem a formação de novos jogadores. “A África do Sul só surgirá como potência se investir em jovens atletas.”

Escolhido há 15 anos o melhor jogador do mundo, George Weah ratifica o discurso de Parreira e diz que ele é válido para outros países africanos. Liberiano, Weah diz que a primeira Copa sediada no Continente Africano será benéfica ao futebol de todos os países da região. Ressalta também que os benefícios só serão atingidos em todo o seu potencial se essas nações investirem em jovens jogadores e nas ligas nacionais.

“Os melhores jogadores africanos jogam no exterior”, afirma Weah. “Os técnicos dos times africanos não conseguem trabalhar com esses jogadores. É preciso investir nas categorias de base das seleções e, depois, manter os atletas no país.”

Para ele, com essas mudanças estruturais, os países africanos podem obter resultados muitos melhores do que os dessa Copa nos próximos mundiais. “Os times africanos têm potencial para serem campeões”, afirma.

Fonte: Agência Brasil

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Lendas e Verdades

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Muita gente não acreditava que o continente africano pudesse realizar uma Copa do Mundo. O medo, a desconfiança e o preconceito eram enormes por parte da imprensa, torcedores, turistas, gestores diretos e indiretos do evento.  Infelizmente,  ainda tem gente nessa Terra de meus Deus achando que a África é formatada apenas por safaris, desertos, selvas, zebras, elefantes, girafas, tigres, leões, tribos, conflitos internos de ordem política e social, entre outros bichos de pena. Lógico, que não se pode querer tapar o sol com a peneira e dizer que não existe um “que’ de verdade. Agora, se algumas coisas são realidade, porque elas fazem parte dos costumes de um povo. E não podemos esquecer que cultura se constrói com afeto e desafetos.

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Mas, a grande verdade é que África do Sul, representando o continente, conseguiu promover uma das Copas mais populares, midiática, festiva e sem Apartheid’ dos últimos tempos. Ela foi feita de Jabulani, Jobulani, Vuvuzelas, Mick Jagger, Polvo Paul- o Profeta, Diego Maradona, Waka Waka, Shakira, Black Eyed Peas, Waving Flag de K’naam, Bafanas Bafanas, Príncipes e Princesas, Reis e Rainhas, de jogadores polêmicos ou não, bons ou ruins de bola, e de Nelson Mandela, um visionário, a razão maior dessa celebração esportiva na Mãe África. Ele foi o cara, hoje na casa dos 90, que fez uma revolução silenciosa expurgando oficialmente e de vez da Àfrica do Sul um câncer intitulado “Apartheid”, ou seja, “a tal Segregação Racial”, causadora de danos gravíssimos a história de um povo.

E se existiu a “Apartheid” virou uma lenda. A mais pura verdade é que a África do Sul ficou dominada pelo futebol durante trinta dias. E se existiu uma lenda dentro da competição foi acreditar que favoritos como Brasil, Inglaterra, Alemanha, Argentina e França iriam ganhar a Copa. A verdade prevaleceu com o ineditismo. Espanha e Holanda fizeram a decisão do mundial 2010 e quem levou a melhor foram os espanhóis, campeões pela primeira vez, deixando os holandeses com o gostinho amargo de eterno vice-campeão na competição.

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A autêntica história nesses dias alegres nas cidades-sede sul-africanas, e que parecia uma lenda, se tornou uma grande verdade.  Tomara que o preconceito que existia antes da Copa do Mundo vire realmente uma lenda. Clique aqui

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Poesia Atemporal

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leiladinizHá 30 anos, Milton Nascimento gravou um poema da atriz Leila Diniz no disco Sentinela, um dos trabalhos de Bituca que faz parte da minha coleção de vinis.

Já, Leila Diniz era linda e polêmica. A estonteante moça, na época, quebrava paradigmas, tabus, com o discurso afiado e o jeitão revolucionário de agir e como encarar o mundo em pleno regime de ditadura.

A ousadia era grande que Leila Diniz deixou se fotografar de bíquini na praia de Ipanema, quando estava grávida. A atitude dela foi considerada um horror, fora dos padrões da sociedade dos anos 70. Enfim, causou maior rebuliço entre os conservadores de plantão.

É uma pena que Leila Diniz tenha morrido tão jovem. Aos 27 anos, vítima de um acidente de aéreo. E a poesia sem tempo dela ficou se refere  a Espanha e Holanda, os países que duelam em busca de um título mundial. Ouça a matéria e o clip, exibido na edição deste domingo, 11, no Esporte Espetacular da Rede Globo.

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Música, futebol e Hexa

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A Copa 2010 na África do Sul se despede neste domingo, com Espanha e Holanda. Uma decisão histórica, pois sairá um campeão inédito na história da competição. Acabada a Copa no continene africano todos os caminhos aportam no Brasil. Depois de 54 anos, o país volta a sediar uma Copa do Mundo, com enormes desafios.

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Entre alguns deles, estão o da conquista do Hexa e o de passar uma esponja na Copa de 1950, quando fomos derrotados pelos uruguaios por 2 a 1. O grito da perda do título em casa ficou engasgado em nossa garganta. O outro desafio é arrumar um novo treinador que possa ajudar na renovação do futebol brasileiro. Buscar gente jovem, talentosa para que em 2014 o país anfitrião mostre ao mundo a magia do futebol brasileiro.

Uma tarefa nada fácil, mais importante. Além da criatividade e da ginga que nos é peculiar no futebol, precisamos resgatar o patriotismo deixado de lado por conta de interesses externos. É importante fazer que os clubes tenham condições de segurar seus principais jogadores para que façam parte da seleção brasileira, como acontecia tempos atrás, ocasião em que o carinho do torcedor era diferente, bem maior e muito mais verdadeiro.

Tem gente que não observa, mas cá com meus botões, vi gente torcendo pela seleção uruguaia por causa de Loco Abreu. Isto pelo fato do atacante da “celeste” está vestindo a camisa do Botafogo, um clube genuinamente brasileiro e carioca. E olha só: Loco Abreu disputou apenas 17 jogos pelo Botafogo (Campeonato Carioca, Copa do Brasil e um amistoso, segundo dados da CBF).

Parece um comportamento xenófobo, ufanista  e incoerente com a minha linha de pensamento, pois não defendo que, procura se fechar no próprio “eu” acho, “eu” penso, “eu” posso.  Em se tratando de futebol, esporte esse que Deus abençoou e fez do Brasil o criador, tem que se pensar de maneira nacionalista.

A atual seleção brasileira é formada em sua grande maioria por jogadores que estão no exterior há anos. Claro que a paixão por ela existe, mas é bem diferente, bem menos intensa caso ela fosse formada pelos ídolos em atividade nos clubes brasileiros.

Enfim, a Copa de 2014 é no Brasil. O samba, o xote, o xaxado, entre outras vertentes musicais, que integram este País Tropical, estão aí para fazer a festa com a legião de torcedores brasileiros fanáticos, apaixonados e doidos por bola.

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Atípica

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Uma Copa do Mundo atípica. Assim podemos definir a competição disputada na África do Sul. Não faltaram  até o momento superstições, torcedor pé-frio, bruxos, polvo advinho, vuvuzelas, jabulani para dar um toque do diferencial.

E mais, os seletos campeões do Mundo, entre os quais, Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Uruguai, França e Inglaterra, terão que testemunhar um campeão inédito em uma Copa jogada em um novo continente: o da Mãe África, que passará o bastão para o Brasil e tudo vai acabar em samba em 2014.

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World Music…

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Boa parte da música popular do ocidente tem alguma forma de influência direta ou indireta da África. O violento tráfico de escravos para as Américas levou também ritmos tradicionais que deram vida à estilos variados, do blues ao samba, passando pelo jazz, salsa, rumba e dezenas de outros gêneros.

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Apesar disso, poucas pessoas fora do continente africano sabem o que é um likembé, uma morna ou um highlife. Aproveitando o clima da Copa do Mundo, disputada pela primeira vez na região, o G1 listou 15 álbuns para conhecer a música africana. Do mais tradicional ao mais moderno, a lista é um passeio por gêneros como o afrobeat e o kuduro, e destaca nomes importantes para a música do continente, como Fela Kuti, Ali Farka Touré e Miriam Makeba.

A lista foi elaborada a partir do livro “The Rough Guide to World Music – Africa”, um dos melhores volumes sobre música africana disponíveis. Clique aqui.

Fonte: G1

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Vuvuzela a serviço da música erudita

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Odiada por uns e adorada por outros, a vuvuzela se tornou trilha sonora da Copa da África do Sul, a ponto de um professor de música criar uma orquestra à base desse instrumento no país.

Pedro Espi-Sanchis, de origem espanhola, trabalha como professor de música na Cidade do Cabo. Quando notou a enorme repercussão da vuvuzela com o Mundial, propôs-se a promovê-la a instrumento digno da música erudita.

“Embora só faça uma nota, durante muitos anos a vuvuzela foi usada como base para melodias tradicionais sul-africanas. Meu propósito é que essas canções sejam resgatadas”, assinalou Espi-Sanchis.

Para recuperar essas músicas, ele criou uma orquestra com jovens estudantes de sua escola, que percorrem as ruas da cidade com concertos em que a vuvuzela representa a base musical. Nada a ver com o barulho ensurdecedor semelhante a um enxame de abelhas nos estádios sul-africanos.

Segundo o professor, durante os jogos da Copa, pequenos grupos de torcedores tocam músicas tradicionais da África do Sul nas próprias arquibancadas dos estádios. Mas, como cada grupo o faz de forma isolada, o resultado é o zumbido permanente nos jogos.

“Os admiradores sul-africanos cantam muitas músicas tradicionais fabulosas, que foram levadas ao protesto político nos piores anos do apartheid e que agora foram recuperadas para o meio do futebol”, explica o professor.

Além da própria música, Espi-Sanchis assegura que o sucesso da vuvuzela tem muito que ver com o alívio que dá a quem toca, quando as emoções do jogo pedem uma reação dos torcedores. “Soprar forte uma vuvuzela quando sua equipe marca um gol é um grande desabafo”, destaca o professor.

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Jabulani Neles…

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Passaram-se dois dias da derrota e desclassificação do Brasil contra a Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo, na África do Sul. De cabeça fria e já recuperado, não de um golpe, pois a derrota na Copa estava sendo anunciada, a não ser para os torcedores passionais, aqueles que transformam uma partida de futebol em guerra beirando à alienação. Quanto ao jogo esquisito, onde a seleção brasileira se comportou de maneira bipolar e acabou perdendo de virada, ou seja, por 2 a 1, para a Holanda, eis a pergunta: o que aconteceu com os jogadores brasileiros?

Acho que faltou um pouco da alma brasileira na seleção, pois reconheço que o esquema tático recheado de pragmatismo, o futebol de resultados, são funcionais nessa nova ordem mundial nos gramados. Mas, não podemos esquecer que o futebol é gostoso por conta da criatividade, dos dribles desconcertantes e assistências de mestres, características de quem joga no País do Futebol.

Pois bem, brasileiros, argentinos, franceses, italianos, ingleses, entre outros bichos de penas, graúdos e favoritos, derrotados na competição, não me venham botar a culpa na maldição de Mick Jagger, no barulho ensurdecedor vuvuzela ou na jabulani, as duas protagonistas da Copa 2010, na África do Sul.

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Tanto a vuvuzela quanto a jabulani fizeram o diferencial na competição. Elas viraram bordão, uma febre e se tornaram mundanas. Já que a corneta africana foi tema neste blog, resta destacar a parceira, a outra grande jogada de marketing da Copa e que caiu na boca do povo: a Jabulani, uma expressão zulu, que significa celebrar. A bola gerou receita para a Adidas e polêmica na África do Sul, até mesmo por parte de alguns jogadores da seleção brasileira, sendo chamada de “Patricinha” por Felipe Melo, “sobrenatural” por Luís Fabiano e “bola de supermercado” por Júlio César. Mesmo diante de calúnias, difamações e injúrias dos derrotados em campo, a Jabulani já deixou sua marca de a vedete e a principal campeã na Copa da África do Sul.

E já que a Copa no continente se foi para o Brasil e a vida segue, é bom se pensar em uma redonda para a Copa de 2014 em território nacional. Alguns amigos de trabalho sugerem nomes como “Pirigueti”, “Rebolation” ou quem sabe “Cazumbá”, numa referência ao Maranhão, sequer concorreu ou teve o nome cogitado como cidade-sede.

Enquanto esperamos que a Fifa absorva a ideia, viva  o futebol: o esporte que emociona por ser imprevisível, pelo poder de integrar os povos e mobilizar contra qualquer tipo de preconceito.  No mais,  resta sambar com a Jabulani, em música de autoria do psiquiatra e compositor Rui Ribeiro e do violonista Jorge Simas, mestre do violão de sete cordas, que já teve como parceiros gente de peso como João Nogueira, Nara Leão, Fagner, Dona Ivone Lara, Chico, Beth Carvalho, Alcione, Agepê, Gilberto Gil, Simone, Toquinho e Martinho da Vila, entre outros. “Samba pra Jabulani”.

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Orquestra Voluntária de Vuvuzelas e um vinho azedo

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Como o meu négocio é som, continuo a ser um defensor árduo das vuvuzelas na Copa da Àfrica do Sul, pois a cada post uma descoberta nova sobre a corneta criada pelos sul-africanos. Que tal especular, mesmo estando a milhares de quiômetros da África do Sul, se aquele sopro monótono, cheio de lamento, estridente e feito enxame, não esconde outras intenções: o de contestar contra a subnutrição, o analfabetismo, a violência, entre outras mazelas, que ainda incomodam os paísesa africanos, entre outros, emergentes do planeta terra.

Essa grande orquestra de voluntários, em que quando um para, outro segue, jamais antes na história da Àfrica conseguiu se manifestar tanto por uma mesma causa: “olhem, ouçam, estamos aqui”. Não importa se existem os críticos de plantão.

A vuvuzela quer mesmo é aparecer em um evento global, chamado futebol, e mostrar para o mundo que diverte e também tem função social. Ela é sensível. A sua falta nos estádios é sentida quando cala se o jogo se transforma em uma pelada. Pelo menos, essa foi a impressão da mãe e um sobrinho de uma amiga do jornalista Zeca Camargo, no jogo Brasil e Portugal, pela terceira rodada da Copa, e que foi registrado em post, ontem, neste Blog.

No jogo do Ellis Park, contra o Chile, a corneta plástica barulhenta dos torcedores africanos foi ouvida no estádio. E o Brasil de Dunga tirou de tempo a seleção chilena, treinada pelo argentino Marcelo Bielsa. O Bielsa que saiu em defesa antes do jogo do torcedor pé-frio desta Copa, o músico Mick Jagger, vocalista dos Rolling Stones. Mr. Jagger não foi ao estádio.

Apesar do possível azar que o cantor levaria ao Ellis Park, a Seleção Brasileira era a incontestável favorita para o jogo desta segunda. E na lógica, os canarinhos não perdoaram e venceram por 3 a o. O técnico do Chile, o argentino Marcelo Bielsa, declarou que a partida seria uma boa oportunidade para “mudar a história” dos recentes confrontos entre as duas seleções. Com Mick Jagger na tribuna, as chances podem aumentar.

Eu prefiro o twitter da Luciana Gimenez. A apresentadora de TV acabou entrando na onda, e resolveu fazer piadinha envolvendo a fama de pé frio do músico Mick Jagger, com quem tem um filho.

– Não foi o Mick que deu azar pro Chile, foi o Lucas que deu sorte pro Brasil – escreveu Gimenez.

No meio de tantos interesses coorporativos, entre placas de patrocínio, futebol de resultados e bolas plastificadas, o som furioso das vuvuzelas, e de azedar o vinho chileno, é hora do Brasil chupar mais uma vez a laranja, que não tem mais gosto de mecânica, nas quartas de final.

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