Campanha pelo fim da violência contra a mulher

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A campanha dos ¨16 Dias de Ativismo no Maranhão: combate à violência contra as mulheres, acontece desde o último dia 18 e vai até 18 de dezembro, no Maranhão.

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O objetivo é intervir junto à população de forma criativa, através de exposição, grafitagem, sarau, festival artístico, na perspectiva de reflexão sobre o combate à violência contra as mulheres e morosidade na aplicabilidade da Lei Maria da Penha, debater a cerca das medidas de combate a violência doméstica e familiar contra as mulheres, ampliando os espaços de discussão com a sociedade e disseminando as ações de enfrentamento à mulher vítima de violência doméstica e de gênero nas escolas, comunidades e municípios para divulgar os serviços da rede de enfrentamento a violência contra as mulheres em São Luís e no Estado.

Aqui no Maranhão a Campanha ganha um estilo próprio, todo maranhense, com programação com muitas atrações culturais e debates que vão durar para além de 16 dias, 30 dias de campanha, afinal de contas todo dia, é dia da MULHER! E todos os dias são dias de lutar [ela igualdade de direitos e PELO FIM DA VIOLENCIA CONTRA A MULHER!

O evento é promovido pelo Fórum Maranhense de Mulheres, Fórum de Mulheres de Imperatriz, Rede Amiga da Mulher, Rede de Educação Integral, Conselho Municipal da Condição Feminina, Conselho Estadual da Mulher e Articulação de Mulheres Brasileiras articulados com instituições da sociedade civil e poder público nas comunidades, municípios e regionais do Maranhão.

Serviço:

O quê: Campanha “16 dias de Ativismo no Maranhão: combate à violência contra as mulheres”

Quando: De 18 de novembro a 18 de Dezembro.

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SLZ: livro sobre comportamento no trânsito

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Eis uma ação que deveria ser prestigiada por quem dirige no Maranhão, especialmente, em São Luís. Aviolência no trânsito é uma questão nacional. Mas, como o meu Porto Seguro é São Luís fico impressionado com a falta de educação no trânsito em nossa cidade.

Motoristas e pedestres imprudentes, sem noção, enfim descopensados é o que se observa nas vias públicas da ilha. É preciso uma conscientização de ambos, pois as pessoas no trânsito esquecem que a vida fica um por triz quando a Santa Ignorância é a palavra de ordem. Mas, vamos ao que interessa:

Aproveitando que a “Semana do Trânsito” de 14 a 18 de Setembro, se aproxima, vai ocorrer o lançamento do livro “Pesquisas sobre comportamento no trânsito”, no próximo dia 21, às 19h, no Uniceuma – Campus 1 – Renascença. A informação é da doutoranda Zuleide Oliveira Feitosa, maranhense, que estuda em Brasília, no programa de Pós-graduação em Transporte da UnB.

Serviço

Dia: 21/09/15
Horário: 19h
Local: UNICEUMA – Campus I- Renascença – Salão Nobre da Biblioteca.

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Sustentabilidade das relações sociais ou ‘picuinhas’ ?

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Das plataformas existentes nas redes sociais, o “facebook” é considerado, na minha opinião, o mais popular e acessível. E já que o espaço é democrático, o que se enxerga são pessoas ansiosas interagindo, opinando, sobre assuntos diversos, baseados no direito adquirido da liberdade de expressão. É gente questionando posicionamentos do pastor Silas Malafaia, do deputado federal Jean Wyllis, dos jornalistas Ricardo Boechat e Zeca Camargo. Enfim, gente destilando veneno com o discurso de modernidade para falar de sexualidade, criticar religião, se aquela música tem qualidade ou não, se Cristiano Araújo merecia ou não ter o espaço na mídia global por conta de sua morte, se o atendimento em bar é legal ou não, entre outras amenidades. Haja esquizofrenia ideológica. Haja intolerância sem precedentes !

Por outro lado, não se percebe ninguém preocupado com o outro em condição desigual. Não se discute temas pontuais como a fome do outro, a falta de saneamento básico, a educação e saúde precárias, as causas e consequências da violência urbana, a redução da maioridade penal em um Fórum coerente, Reforma Política em um país castigado de tanta corrupção, a crise econômica que toma de conta do país e preocupa.

No livro “Ansiedade: como Enfrentar o Mal do Século”, o psiquiatra Augusto Cury diz que “sem perceber a sociedade moderna – consumista, rápida, estressante e internetês – alterou algo que deveria ser inviolável, o desenvolvimento da inteligência, a criatividade e a sustentabilidade das relações sociais, em troca de picuinhas. “Adoecemos coletivamente. Este é um grito de alerta”, argumenta Cury.

Ele diz, ainda, que “vivemos numa sociedade superficial e estressante, que todos os dias nos vende produtos, serviços e polêmicas novas, porém não nos ensina a desenvolver um EU “gerente, maduro, inteligente, cônscio de seus papeis fundamentais. Cury questiona: como está o seu EU ? Já sei: “falta amor no mundo. Mas também falta interpretação de texto”, afirmou o jornalista e crítico Leonardo Sakamoto.

Augusto Cury alerta que “não podemos fazer parte do rol dos que falam sobre maturidade, quando somos verdadeiros meninos no território da emoção, por achar que são donos de uma verdade absoluta e de que o mundo gravita em nossa órbita. Fecho o texto com uma frase célebre do filósofo francês Jean-Paul Sartre: “o ser humano está condenado a ser livre”.

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Cultura de Paz, por favor, e urgente !

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Sobre as expressões que atravessam as gerações, passando de pai para filho e o pensamento ignorante que elas geram

Por Ramon Kayo

Espectro político trata fundamentalmente de economia. Você acha que a propriedade privada é a raíz de todo o mal? Vá para a esquerda. Você acha que a propriedade privada pode resolver problemas? Vá para a direita.

Agora, deixe isso de lado. Não me importa, porque o ponto que quero discutir neste texto é comum a todos.

Algumas expressões vem se propagando por gerações. Como uma espécie de roteador que só replica o sinal, a nova geração repete os discursos da geração anterior. Me assusta ver que jovens, como eu, que tiveram acesso a boas escolas, conteúdos e discussões, estejam dando continuidade às falácias mal estruturadas dos mais velhos.

“Bandido bom é bandido morto.”

“Tem idade para matar, mas não tem idade para ir preso.”

“Direitos Humanos só serve para bandido.”

“Esse povinho defensor de bandido… quero ver quando for assaltado.”

Olha só: ninguém é a favor de bandido. Ninguém mesmo. Muito menos os direitos humanos. Ninguém quer que assalto, assassinato, furto e outros crimes sejam perdoados ou descriminalizados.

Você é que entendeu errado.

Por que alguém, em sã consciência, seria a favor de assaltos, homícidios, latrocínios e furtos? Você não deveria sair gritando palavras de ódio sem entender o argumento do qual discorda — a não ser que você se aceite como ignorante, isto é, que ignora parte dos fatos para manter-se na inércia do conforto.

Depois que este texto terminar, você pode continuar discordando, mas espero que desta vez com outros argumentos, argumentos fundamentados.

Antes de mais nada, o que você prefere?

Gostaria de propor dois cenários e que você escolhesse o que mais te agrada.

I) Uma sociedade onde há muitos criminosos, logo há muitos assaltos, latrocínios e homícidios. Entretanto, nesta sociedade, 99% dos crimes são resolvidos e os indivíduos são presos. Após voltarem as ruas, tornam-se reincidentes, ou seja, cometem novamente um crime. Mas nesta sociedade, este criminoso é pego novamente em 99% das vezes. Há pena de morte.

II) Uma sociedade onde quase não há criminosos. Os poucos criminosos que existem, quando pegos, são presos. Além de punidos com tempo de reclusão, os criminosos também são reabilitados (as maneiras são indiferentes, se com cursos profissionalizantes, tratamento psicológico, ambos ou outros) para que possam tentar uma nova vida. Não há pena de morte.

Qual você prefere?

Nenhum destes casos é o do Brasil. No nosso país e em muitos outros, temos altos índices de criminalidade, poucos programas de reabilitação e o senso comum vingativo de que o Lex Talionis desenvolvido há cerca de 4.000 anos ainda serve como solução. Todavia, há países parecidos com os dois casos propostos, o que torna tangível a estrutura. Mas e para o Brasil? Qual dessas você preferiria para o nosso país?

Posso te ajudar neste raciocínio com alguns pontos:

– No primeiro caso, apesar de quase todos os criminosos serem pegos, o sofrimento das vítimas permanece. Como só se prende depois do crime, os lesados nunca terão a vida de um ente querido de volta, por exemplo.

– No primeiro caso, além de muitos crimes, os criminosos ainda tem maior probabilidade de reincidir, ou seja, de cometer um crime por mais de uma vez.

– Como são muitos criminosos, a economia do país perde força produtiva. Pessoas que poderiam estar trabalhando, pesquisando, empreendendo, estão no crime.

– No primeiro caso, como são muitos casos a serem avaliados, o sistema jurídico pode vir a se tornar lento e ineficaz.

OBS: Em nenhum momento quero impor uma falácia de falsa dicotomia. Existem infinitas possibilidades de combinações aqui. Entretanto, este é apenas um exercício que facilita o entendimento do argumento.

A pessoa nasce bandida ou torna-se bandida? 

Pergunta importante: você acha que as pessoas já nascem bandidas? O bebê — sim, aquele de colo — já é um bandido?

Prefiro pensar que ninguém acredita que as pessoas já nascem criminosas. É um pouco lunática a visão de um mundo Minority Report, onde o bebê será preso ali mesmo, nos primeiros momentos de vida. Mesmo para quem acredita neste mundo, o próprio filme trata do problema que isso poderia causar.

Partindo da pressuposição de que ninguém nasce bandido, vou utilizar um personagem fictício como exemplo: João, o bebê. Imagine o bebê da maneira como quiser, isso pouco importa, a única certeza que temos sobre João, o bebê, é que ele não nasceu bandido. É uma criança como qualquer outra, ainda dependente dos pais, que pouco faz da vida além de dormir e chorar. Mas neste mundo fictício, o tempo passou, e João cresceu. Aos 16 anos cometeu um latrocínio. Se João não nasceu bandido, então tornou-se bandido. A palavra “tornou-se” implica transformação e esse é o X da questão.

Os seres humanos se constroem com as experiências e aprendizados, portanto o meio em que se vive tem grande influência sobre ele. Sabendo disso, temos a visão clara de que algo acontece na sociedade que transforma as pessoas em marginais. (E se você acha que não, talvez seja curioso saber que a taxa de homícidios no Brasil em 2008 era de 26,4 a cada 100.000 habitantes, enquanto que na Islândia o índice não passou de 1,8 a cada 100.000 no mesmo ano.)

O fato é:

há algo na sociedade (que não será discutido neste texto) que leva as pessoas a cometerem crimes.

Quando você diz que reduzir a maioridade penal é uma boa ideia, você não está focando na raíz do problema, está apenas sugerindo uma maneira de remediar. E como veremos a frente, dado o nosso sistema, isto só aumenta a chance de criar um deliquente reincidente. Então note, pouco importa se a maioridade penal é de 16, 18 ou 21 anos se o país continua a formar criminosos. Devemos pensar em maneiras de diminuir a criminalidade, no processo que transforma as pessoas em transgressoras da lei, ou logo teremos mais presídios do que universidades e mais marginais do que cidadãos comuns.

Construir mais penitenciárias e prender mais gente diminui a criminalidade?

O olhar crítico que às vezes não permeia a cabeça das pessoas é que prender as pessoas não faz com que menos pessoas se transformem em criminosas. Penitenciando apenas, você não resolve o problema, apenas posterga enquanto gasta o dinheiro público.

Assim como todo fumante sabe dos males do cigarro, todos que entram para o mundo do crime sabem o risco envolvido. Todo dia no noticiário vemos corpos estirados ao chão, seja do cidadão, do criminoso ou do policial. Não adianta termos penas mais severas: o brasileiro que se torna assaltante já não tem nada a perder, sabe que tem grandes chances de morrer de forma cruel.

Os criminosos brasileiros, depois de presos, ficam ainda mais propensos a perpetuar sua vida marginal. São três os principais motivos: (I) poucas empresas se propõem a contratar ex-presidiários, (II) o trauma vivido dentro da cadeia — como ela é aqui no Brasil — agrava as problemáticas psicológicas do indivíduo e, por fim, (III) não há um programa grande e estruturado de reabilitação de criminosos para que deixem a vida do crime.

Ninguém quer que criminosos não sejam punidos¹. Eles devem pagar suas penas conforme previsto em lei. O único problema é que a pessoa só vai presa depois de cometer o crime, isto é, depois que alguém já foi lesado. Não seria muito melhor se ao invés de precisar prender as pessoas depois do crime consumado, houvesse menos bandidos? Não seria melhor se os criminosos, após cumprirem suas penas, se reintegrassem a sociedade como parte da massa trabalhadora?

Ah, não dá? Dá sim. Na Suécia dá, por que aqui não daria? Vamos supor que você responda, de maneira óbvia, que é por causa da “cultura brasileira”. Eu devo concordar que, realmente, a cultura é diferente: aqui muita gente acredita que pena de morte resolve o problema enquanto lá eles fazem uso da reabilitação.

Deve ser por isso que aqui se constroem presídios e lá se fecham presídios.

Nils Öberg, responsável pelo sistema prisional da Suécia, disse sobre o fechamento presídios no país por falta de condenados:

“Nós certamente esperamos que nossos esforços em reabilitação e prevenção de reincidência tenham tido um impacto, mas nós achamos que isso sozinho não pode explicar a queda de 6%” — reafirmando que a Suécia precisa se esforçar ainda mais em reabilitar os prisioneiros para que eles possam retornar a sociedade.

¹ Existe uma corrente que acredita no chamado Abolicionismo Penal que não vê o sistema punitivista com estes olhos. Eu não conhecia esta ideia no momento em que escrevi o texto, mas um leitor me alertou pelo Twitter e por isso faço questão de incluir aqui.

Direitos Humanos para você também. 

O artigo 3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que:

“Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”
O trecho “Toda pessoa (…)” do artigo 3 inclui você.

Ninguém quer que você seja vítima de um crime. Todas as leis do código penal são pensadas para tentar lhe garantir este e outros direitos comuns a todos os seres humanos. Ninguém quer que os bandidos sejam especiais: o que o “povinho dos Direitos Humanos” quer é que a sociedade não crie mais marginais e que a quantidade dos existentes diminua. E é aí que está: infringindo os direitos humanos, você não alcança este objetivo.

O trecho “Toda pessoa (…)” do artigo 3 também inclui o marginal.

É confuso que o cidadão que clama tanto por justiça, que a lei seja cumprida, fique ávido para descumpri-la: tortura, homicídio e ameaça são crimes, mesmo que sejam contra um condenado. Então, não, bandido não tem que morrer, porque isso te tornaria tão marginal quanto.

Se você quer uma sociedade com menos criminosos, conforme discutido no começo deste texto, entenda o papel dos Direitos Humanos.

O artigo 5 diz:

“Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.”

Ninguém lhe nega o direito a sentir dor, raiva e/ou tristeza após ter sido vítima de um crime. A culpa não é sua e isto nunca foi dito. Só quem é vítima sabe da própria dor. Mas o fato é que o olho por olho não te trará paz, não trará um ente querido de volta, não removerá seus traumas. O dente por dente só te levará para mais perto de uma sociedade violenta, onde o crime se perpetua e você pode ser vítima mais uma vez. Ninguém quer que você seja vítima outra vez.

A punição deve ser aplicada, sim. E com certeza será ainda melhor quando este indivíduo estiver apto a se tornar um cidadão comum, após cumprir sua pena, e nunca mais venha a causar problemas para a sociedade e para você. E é sobre isso que os Direitos Humanos falam.

Portanto entenda. 

Se você leu o texto um pouco mais exaltado, talvez tenha perdido algum trecho importante, portanto aqui vão alguns dos principais pontos:

1) Ninguém nasce bandido. A estrutura social, de alguma maneira, transforma as pessoas em criminosas.

2) Entender os motivos que levam a formação de criminosos e resolvê-los é mais importante do que puni-los com mais severidade.

3) Se não formarmos criminosos, as pessoas não precisam ser vítimas.

4) Todo crime deve ser devidamente punido, mas a maneira de punir pode influenciar na reincidência do criminoso, que fará novas vítimas.

5) Construir presídios, prender mais pessoas, não evita que mais pessoas se transformem em bandidos.

6) O que aprendemos com os países mais desenvolvidos é que reabilitar marginais colabora com a redução da criminalidade.

7) Infringir os Direitos Humanos de qualquer pessoa é atentar contra a vida e, no caso do marginal, vai na contramão da reabilitação.

E novamente:

Você tem o direito de ficar desolado e/ou enfurecido por ter sido vítima. Ninguém é a favor do crime. Você é que não tinha entendido antes.

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Educação vira caso de polícia no Brasil

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Uma triste realidade naquilo que o governo federal defende em seu slogan como: “o Brasil a pátria educadora”. Assistindo a edição desta quarta-feira (29/4), do Bom Dia Brasil, da REDE GLOBO, fiquei estarrecido com as imagens impressionantes mostrando um quebra-quebra promovido por alunos (adolescentes) que destruíram a escola onde eles mesmos estudam. Aparentemente, o motivo foi um esforço da direção da escola para tentar impor alguma ordem e disciplina. A nova diretora foi considerada por esses alunos rígida demais.

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As cenas impressionantes mostram gritaria e correria. As imagens feitas pelo celular de um aluno mostram os colegas do sexto ao nono ano, que se uniram para destruir o CAIC Presidente Tancredo Neves, em Valparaíso, na divisa de Goiás e Distrito Federal. Carteiras são jogadas e amontoadas. Uma porta é quebrada a chutes e um armário vem abaixo. Ao todo, 1,3 mil alunos estudam na escola.

Educação e Cidadania

A educação deveria ser a mais absoluta prioridade, importância número um para pais, professores e políticos. Só existe futuro se houver educação. Uma escola deveria ter o status de um templo, porque é nela que se apoia o país. Infelizmente, vivemos numa sociedade de valôres invertidos, onde educação e disciplina deveriam começar em casa.

Exclusão e Desigualdade

Aplausos para a diretora por tentar impor a disciplina na escola. Por outro lado, não podemos esquecer que o ensino de qualidade significa igualdade, porque o ensino público de qualidade tem o dom de igualar ricos e pobres, sem precisar de cotas mais tarde. Ensino de qualidade liberta, porque o conhecimento liberta. Liberta mentes, da prisão da ignorância; liberta para o trabalho, e liberta para o voto, na urna.

Enquanto alunos destroem a escola para tirar a diretora e condenam a disciplina, eu na condição de professor me deparo e fico comovido com uma aluna cheia de vontade de estudar, de se tornar jornalista. Mas, acaba vítima do FIES (Programa de Financiamento Estudantil), programa social criado pelo governo federal, para atender os milhares de alunos carentes,  e que parece está se tornando um FIASCO, em meio à crise econômica e a onda de escândalos de corrupção no país. O Estado, que tem por obrigação resguardar os direitos fundamentais existentes na Constituição, em que a educação se faz presente, é o primeiro a violentar esses direitos com a exclusão, principalmente, das camadas mais pobres da população.

Ação concreta

É chegada a hora de deixar de usar o nome de DEUS em vão, discursos hipócritas, demagógicos e tratar a educação como prioridade. Senão, deixa de ser a essência do conhecimento, para se tornar caso de polícia.

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Brasil: a pátria de utopias !

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Início de um novo ano, as palavras de ordem são esperança, desejos, realizações, entre outras palavras otimistas típicas de uma Virada de Ano. E que assim seja. No discurso de posse da presidente Dilma Rousseff (PT), indicou a educação como a prioridade das prioridades do seu segundo mandato. Ela lançou o lema: “Brasil, pátria educadora”, e lembrou que educação inclui formação de cidadania e ética.

E assistindo a edição desta sexta-feira, (2/1), do Bom Dia Brasil, achei interessante o comentário do jornalista Alexandre Garcia, ao lembrar que ao setor público, cabe o ensino. Mas, formação e educação são responsabilidade do pai e da mãe. Ensinar princípios de ética, cidadania e vida em coletividade, valôres esses que se perderam com o passar do tempo, pois o que vivenciamos na atual conjuntura, é uma sociedade de {esclarecidos e não esclarecidos, pobres e ricos, negros e brancos], ensadecida por um individualismo, uma arrogância sem precedentes, em que o lema é: o meu “pirão” primeiro.

– É fácil de entender que o lema não promete que o Estado vá substituir os pais, porque, afinal, as palavras de ordem são: Brasil, pátria educadora. E pátria é a nação, não apenas o Estado. Pátria começa em casa e chega bem o estímulo do Estado para lembrar a família de suas responsabilidades. A família fazendo a sua parte, exigirá que o Estado cumpra o seu papel, preparando professores de qualidade e oferecendo escolas acolhedoras, como templos do ensino – argumenta Garcia.

Enfim, não gostaria de ser tão pessimista, mas no “mundo cão” em que estamos inseridos, onde uma legião significativa da família brasileira passa por um processo de desajuste social, a palavra educação de verdade parece uma missão quase impossível. Mas, já que a esperança é a última morre, o que nos resta é viver para esperá-la.

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