Hoje é Dia “D” de combate ao Aedes Egypti na escola

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A EDUCAÇÃO (com letra maiúscula em que as pessoas, realmente, saibam interpretar o texto) é a arma mais eficaz para se combater as mazelas do mundo (inclusive a ignorância humana). E a escola como uma das instituições emblemáticas tem que desempenhar bem o seu papel social. Mas, não devemos esquecer que essa causa preocupante, não é apenas do Poder Público é, também, [nossa], sociedade civil.

Escola Pública no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Foto: Divulgação
Escola Pública no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Foto: Divulgação

Numa iniciativa louvável do governo federal, em parceria com os Ministérios da Educação e Saúde, governos estaduais, prefeituras e secretarias estadual e municipal de educação, determinou que “hoje” é o dia “D” de mobilização e combate ao mosquito Aedes Aegypti.

O Maranhão também aderiu a ação nacional de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti. A concentração teve início às 8h da manhã desta sexta-feira (19/2), na Praça Sete Palmeiras, no bairro da Vila Embratel, em São Luís. A ministra da Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, veio à capital maranhense, representando o governo federal. Diversas autoridades locais se fazem presente ao evento.

A ação se estende com a coordenação da Secretaria de Estado da Educação. As 19 Unidades Regionais de Educação, a comunidade escolar, farão mobilização com panfletagem, caminhadas, palestras e atividades na sala de aula.

O enfoque da ação é conscientizar estudantes, professores, profissionais da escola e os pais sobre o ciclo de vida do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. Uma das medidas é capacitar alunos do Ensino Médio e professores para que estes se tornem disseminadores em suas comunidades.

Em São Luís, a programação conta com caminhadas no entorno das escolas da rede pública estadual de ensino, com a participação de bandas e fanfarras, carros de som e distribuição de panfletos, além de visitação de casas para identificação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) participa da mobilização nas escolas, realizando capacitação com os professores e diretores para que eles repassem as informações aos alunos das formas de combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. A SES vai disponibilizar materiais educativos, como panfletos (duas mil unidades), cartazes (800 unidades) e filipetas (9 mil unidades).

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Trilhas e Tons chega ao município de Codó

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Distante 290 km da capital São Luís, o município de Codó é o oitavo a receber a oficina Trilhas e Tons – Teoria musical aplicada à música popular, em sua segunda etapa.

Nolsy. Foto: Divulgação
Nolsy. Foto: Divulgação

A formação, divida em cinco módulos, 20 horas/aula, em cinco tardes, é ministrada pelo músico Nosly, com coordenação de Wilson Zara e assistência de Mauro Izzy.

Em Codó a oficina acontece no Colégio Batista (Rua César Brandão, 799, Centro). As inscrições podem ser feitas com o coordenador local Francisco Leal, pelo telefone (99) 98164-5935”.

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Criolo & Cia. farão show em escolas ocupadas em SP

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Artistas conhecidos do público e voluntários se uniram em prol dos estudantes das 194 escolas ocupadas contra a reorganização escolar da gestão Alckmin, de acordo com matéria divulgada no Estadão. Dessa união, encabeçada pela ONG Minha Sampa, nascerá a Virada Ocupação, uma espécie de Virada Cultural que vai tomar conta das unidades educacionais nos dias 6 e 7 de dezembro (e talvez dia 8).

Dentre os nomes que vão se apresentar, figuram Paulo Miklos (vocalista do Titãs), Criolo, Maria Gadú e Edgar Scandurra (guitarrista da banda Ira!). Os shows devem acontecer em duas escolas, que só serão divulgadas na véspera do evento, por segurança dos alunos.

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Bate-papo: Valeu molecada !

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O homem necessita comunicar para progredir, quanto mais avançada for a capacidade de comunicação de um conjunto de indivíduos mais rápida será a sua progressão. Foi o que aconteceu na manhã dessa terça-feira (26/5), no Centro Educacional Anexo do Jardim São Cristóvão. Procuramos em quase uma hora e meia, partilhar, trocar ideias, enfim democratizar a informação.

Auditório do CE Anexo Jardim São Cristóvão lotado.
Auditório do CE Anexo Jardim São Cristóvão lotado.

Intercâmbio

Uma experiência valiosa. Assim defino o contato com estudantes do Centro Educacional Anexo Jardim São Cristóvão, escola pública estadual, o qual fui convidado pela direção da escola para conversar com os alunos sobre “O que é Jornalismo e a Função Social do Jornalista”. O bate-papo faz parte de um projeto desenvolvido na escola. Profissionais de diversas áreas falam de suas experiências, servindo como um estimulante para os jovens estudantes, que ainda não sabem ou estão em dúvida qual a trajetória profissional a seguir depois de encerrar o Ensino Médio.

Incertezas

O que fazer no primeiro ano depois do fim do Ensino Médio ? Parece que a trajetória já está traçada: o jovem termina o Ensino Médio, presta o vestibular, ingressa na universidade, procura um estágio e pronto – foi dada a largada para a sua vida profissional. Mas esse passo a passo aparentemente óbvio nem sempre é o ideal. É preciso avaliar caso a caso: pode ser que o adolescente se beneficie de um intervalo entre a escola e o curso superior ou, dependendo da situação familiar, que a entrada para o mercado de trabalho seja a melhor opção no momento.

O importante, porém, é que esse rito de passagem não passe em branco – mesmo que não mude de cidade para estudar ou estreie a carteira profissional, o jovem deve ganhar mais deveres. A maioridade, afinal, traz responsabilidades.

Muitos pais costumam proteger os adolescentes da parte chata da vida, por isso eles acabam ficando infantilizados. E faz parte da adolescência só querer a parte boa: a liberdade trazida pela idade, mas não as obrigações.

E quais seriam essas obrigações? Usar o carro para fazer um favor para os pais e não só para passear com os amigos é um exemplo. Ajudar na arrumação da casa é outro. Mas, certamente, o maior de todos – e mais assustador – não dá para driblar: a escolha da profissão.

 

Celebração com corpo docente e discente da escola.
Celebração com corpo docente e discente da escola.

Sabatina

Quando sabatinado pelos alunos sobre a escolha em ser jornalista ? Se o Jornalismo é uma profissão que dá dinheiro ? Se foi por influência de família ? Quais as conquistas e os desafios enfrentados na profissão ? E o que o jornalismo representava para mim ? Procurei de maneira simples e direta responder a todos os questionamentos. Resolvi pontuar e enumerar alguns tópicos do que foi conversado no auditório da escola e acrescentar mais algumas palavras, ideias, nesta quarta-feira (27/5), data em que se festeja o Dia Mundial dos Meios de Comunicação.

1). Escolhi fazer jornalismo porque sempre gostei de rádio. E na época em que fiz vestibular e fui aprovado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde não existia a Habilitação em Rádio. Portanto, optei pelo Jornalismo que me abriu um leque maior. E nessa trajetória com a comunicação tenho o rádio como a referência, a minha grande cachaça, mas procurei convergir com o impresso redigindo para o Jornal e Portal.

2). Destaquei que em qualquer profissão se você não tiver conhecimento aprofundado de causa e não for articulado não será reconhecido, e logo não será um profissional bem remunerado. Defendo a tese que o profissional dos dias atuais deve ser multifacetado, exercer outras atividades, o que na comunicação é chamado, de “multimídia”, por convergir com os diversos veículos de comunicação simultaneamente. Agora, é necessário que haja aptidão com essas atividades, que elas se correlacionem, tenham afinidades, em que uma seja extensão da outra, e que cada uma delas sejam bem executadas. E mais, não se deve apenas desenvolver funções diversas, mas buscar a valorização recebendo por cada uma das atividades exercidas. Deixei bem claro que informação se vende, não como “Jabá” (jargão muito usado no rádio para quem vende o trabalho barganhando coisas), ou por meio de interesses inescrupulosos, mas, sim, pela força de um trabalho honesto, ético e feito com responsabilidade.

3). A família para mim é algo muito importante. É a célula, matriz, de todo o desenrolar da vida. Mas, no meu caso sempre convivi em um seio familiar em que as opiniões são discutidas de forma coletiva, integradas, mas a decisão é pessoal. Sugestões boas, sempre, são dadas, mas o livre arbítrio é o que prevalece. A chamada liberdade de expressão, o efeito democrático, das diferenças ideológicas que devem ser respeitadas, em que todo o processo deve começar no lar. Pois bem, quanto a escolha pelo curso de jornalismo surgiu em minha vida como vocação. Tentei ser médico, não porque Medicina dá status ou se ganha muito dinheiro, mas porque era uma profissão que me despertava interesse por cuidar e salvar vidas.

Enfim, acabou se tornando uma segunda opção. Adotei o jornalismo, pois ouvia rádio em São Luís desde a adolescência, e sempre achei interessante a arte de comunicar para as pessoas. Era daqueles que acreditava no imaginário popular do rádio, e visualizava que haviam pessoas dentro daquele objeto. Enfim, acabei descobrindo ser o rádio um veículo formidável, que aproxima o emissor do receptor pela instantaneidade, a clareza e a interação.

4). Eu costumo dizer que trabalhando no rádio eu mais ganhei do que perdi. Nessa trajetória com o veículo eu sempre procurei me reinventar para enfrentar os desafios de um mundo que gira, a linguagem se transforma e uma tecnologia que se renova a todo instante. E já que o tempo é implacável, aderi a máxima que: “o meu tempo é o hoje”. Essa é a sacada que o profissional da comunicação, oude qualquer outra profissão, deve absorver para se manter vivo em um mercado que tem data de validade, para os que ficam em zona de conforto, deitado em berço esplêndido, esperando o jacaré de boca aberta. Agora, para que isso aconteça é necessário que voce se permita as mudanças, que saiba aceitar o novo. Quem segue essa corrente, acredito, que tenha uma vida mais longa na profissão.

5). Sempre procurei entender que o jornalista também é um Educador, assim como o professor em sala de aula. Formamos opinião. Naturalmente, existem os bons e maus profissionais. O jornalista notável é aquele adota uma receita simples para viver com dignidade e ter credibilidade junto à legião de pessoas que o acompanha, diariamente, no exercício da profissão: seriedade, compromisso com a verdade e responsabilidade social. O bom jornalista tem que perceber que ele é um soldado da informação e está no mundo não a passeio, mas sim a serviço.

Comungando com o Corpo Docente do CE Anexo Jardim São Cristóvão.
Comungando com o Corpo Docente do CE Anexo Jardim São Cristóvão.

Uma Luz no Fim do Túnel

E pra fechar o bate-papo, uma das alunas perguntou qual o recado que deixaria a eles como jovens, cheio de sonhos e em busca de uma realização profissional. Fui categórico em afirmar que um bom aluno para se tornar um excelente profissional têm que absorver bons valôres. Portanto, é essencial valorizar a família, a escola e buscar conhecimento, que é tatuagem da alma. Eu fechei fazendo com que eles refletissem que na educação existem três requisitos: a curiosidade, a necessidade, a Oportunidade.

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Educação vira caso de polícia no Brasil

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Uma triste realidade naquilo que o governo federal defende em seu slogan como: “o Brasil a pátria educadora”. Assistindo a edição desta quarta-feira (29/4), do Bom Dia Brasil, da REDE GLOBO, fiquei estarrecido com as imagens impressionantes mostrando um quebra-quebra promovido por alunos (adolescentes) que destruíram a escola onde eles mesmos estudam. Aparentemente, o motivo foi um esforço da direção da escola para tentar impor alguma ordem e disciplina. A nova diretora foi considerada por esses alunos rígida demais.

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As cenas impressionantes mostram gritaria e correria. As imagens feitas pelo celular de um aluno mostram os colegas do sexto ao nono ano, que se uniram para destruir o CAIC Presidente Tancredo Neves, em Valparaíso, na divisa de Goiás e Distrito Federal. Carteiras são jogadas e amontoadas. Uma porta é quebrada a chutes e um armário vem abaixo. Ao todo, 1,3 mil alunos estudam na escola.

Educação e Cidadania

A educação deveria ser a mais absoluta prioridade, importância número um para pais, professores e políticos. Só existe futuro se houver educação. Uma escola deveria ter o status de um templo, porque é nela que se apoia o país. Infelizmente, vivemos numa sociedade de valôres invertidos, onde educação e disciplina deveriam começar em casa.

Exclusão e Desigualdade

Aplausos para a diretora por tentar impor a disciplina na escola. Por outro lado, não podemos esquecer que o ensino de qualidade significa igualdade, porque o ensino público de qualidade tem o dom de igualar ricos e pobres, sem precisar de cotas mais tarde. Ensino de qualidade liberta, porque o conhecimento liberta. Liberta mentes, da prisão da ignorância; liberta para o trabalho, e liberta para o voto, na urna.

Enquanto alunos destroem a escola para tirar a diretora e condenam a disciplina, eu na condição de professor me deparo e fico comovido com uma aluna cheia de vontade de estudar, de se tornar jornalista. Mas, acaba vítima do FIES (Programa de Financiamento Estudantil), programa social criado pelo governo federal, para atender os milhares de alunos carentes,  e que parece está se tornando um FIASCO, em meio à crise econômica e a onda de escândalos de corrupção no país. O Estado, que tem por obrigação resguardar os direitos fundamentais existentes na Constituição, em que a educação se faz presente, é o primeiro a violentar esses direitos com a exclusão, principalmente, das camadas mais pobres da população.

Ação concreta

É chegada a hora de deixar de usar o nome de DEUS em vão, discursos hipócritas, demagógicos e tratar a educação como prioridade. Senão, deixa de ser a essência do conhecimento, para se tornar caso de polícia.

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Cultura afro-brasileira na UFMA

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O Maranhão será o primeiro estado brasileiro a ter um curso de graduação de estudos africanos e afros brasileiros, aprovado pelo Ministério da Educação. A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) será a primeira do país a ofertar um curso de graduação com o objetivo de formar professores para lecionar sobre história e cultura africana nos ensinos Fundamental e Médio.

A iniciativa surgiu da necessidade de fazer cumprir a lei federal 10.639/ 2013 que tornou obrigatório o ensino de história e cultura africana, mas que não é cumprida pela falta de professores capacitados.

A notícia da aprovação e autorização para o início do curso foi bastante festejada pelos professores que trabalharam no projeto pedagógico e acompanharam de perto o andamento do processo no MEC. “A gente espera que essa atitude pioneira da universidade Federal do Maranhão inspire outras universidades pelo país”, afirmou a professora Kátia Régia, uma das idealizadoras.

A grade do curso foi montada de acordo com a necessidade de pesquisa acadêmica. Valoriza a cultura afro-brasileira e os ensinos antropológicos e sociológicos africanos. As inscrições estarão abertas até o próximo dia 16. As provas do seletivo vão ser aplicadas no dia 19 de abril.

Deu no G1 Maranhão

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