Comunidades quilombolas em clima de Forrobodó

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Um baile pra lá de animado. Assim é a edição do Arraial Forrobodó na Roça 2016, que ocorre desde o último dia 19 de junho até sábado, dia 2 de julho nas comunidades quilombolas de Carionguinho, Vaca Morta, Cariongo, Sítio do Meio, Caicoco, Careminha, Fogoso, Recurso, Centrinho, Nova Vida, Sambaíba, Santiago, Santa Rita do Vale e Centro dos Violas, todas pertencentes ao município de Santa Rita, localizado a 72 Km de distância de São Luís.

Crianças se divertindo no arraial do Forrobodó. Foto: Divulgação
Crianças se divertindo no arraial do Forrobodó. Foto: Divulgação

Responsabilidade Social

O evento que acontece desde 2014, é produzido pelo projeto Espalhando Arte, Partilhando Sonhos, desenvolvido pelo Grupo Sociocultural e Ambiental Cem Modos que atende 900 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade que moram nestas localidades.

Segundo Raimundo Muniz, coordenador do projeto, que tem patrocínio da PETROBRAS e do Governo Federal, o objetivo o Forrobodó na Roça é promover a integração social destas comunidades que apresentam elevados indicadores de exclusão social e que tem acesso precário à cultura e a educação. “Será uma grande festa. Vamos reunir as crianças e adolescentes e suas famílias nestas comunidades quilombolas onde faremos um arraial onde a alegria vai reinar. Homenagearemos os santos do ciclo junino São João, São Pedro e São Patrício apresentando atrações culturais como dança de coco, bumba meu boi, quadrilha, forró, baião e teatro matuto-comédia encenados por adolescentes e crianças”, disse Raimundo Muniz.

O coordenador do projeto acrescentou ainda que, assim como nas edições anteriores, o Forrobodó na Roça 2016, conta com a participação e colaboração de diretores das escolas, professores, pais, artesãos, cenógrafos, artistas visuais, monitores educacionais e pessoas das comunidades quilombolas que o projeto atende.

Visitação

Outra observação apresentada pelo Coordenador do projeto, é de que em 2016 o evento terá a presença da Gestora do Projeto junto a Petrobras, Iva Valadares. A mesma fará visita de monitoramento, nas comunidades Carionguinho, Nova Vida, Careminha, São José Fogoso e Recurso.

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Nóis de Teatro do CE nas ruas da Fé em Deus, em SLZ

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A Associação Artística Nóis de Teatro, com o patrocínio da Petrobras, apresenta a intervenção urbana “O JARDIM DAS FLORES DE PLÁSTICO- ATO 3: POR BAIXO DO SACO PRETO” pela periferia de São Luis- MA. Neste sábado, 30 de maio, a partir das 18 horas, o Nóis de Teatro vai percorrer as ruas da comunidade Fé em Deus, com a intervenção urbana que foi vencedora do 3º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro Brasileiras (realizado pela CADON em parceria com a PETROBRAS).

O Nóis de Teatro é um grupo de teatro de rua existente desde 2002 na periferia de Fortaleza - Ceará. Vai percorrer as ruas da Fé em Deus, em São Luis, a partir das 18h deste sábado, dia 30/5.
O Nóis de Teatro é um grupo de teatro de rua existente desde 2002 na periferia de Fortaleza – Ceará. Vai percorrer as ruas da Fé em Deus, em São Luis, a partir das 18h deste sábado, dia 30/5.

O terceiro ato da intervenção urbana “O Jardim das Flores de Plástico” saúda a rua num grande cortejo cênico, investigando e dialogando com e na periferia. Marcados pelo ritmo dolente do maracatu cearense, o “Jardim” vai tomando as ruas com sua espetacularização do cotidiano. Como nas intervenções anteriores, a dor, o confronto e o conflito se estabelecem dentro de relações bem mais complexas daquilo que se vê, se sente, se reflete.

Assim como no carnaval, os cortejos seguem pelas ruas do bairro, fazendo paradas, pequenas estações até seu ponto final.

Rostos com negrume marcam a curiosidade de quem vê a morte como show, veiculado na TV ou em
celulares. Misturando cenas caóticas, parecendo propagandas de TV e cenas de realidade/ sonho/ pesadelo, marcamos com nossa arte cada estação encenada.

Pernas de pau dão a grandeza alegórica da nossa história, de nossa periferia. A mãe, a fofoqueira, os curiosos por mais uma morte, tudo vem para mostrar aquilo que temos, aquilo que somos ou poderemos ser. O Homem de Branco é nosso inimigo. O Homem de Branco é nosso inimigo?

Histórico

O Nóis de Teatro é um grupo de teatro de rua existente desde 2002 na periferia de Fortaleza – Ceará. Nesses 13 anos, o grupo resiste em sua comunidade desenvolvendo projetos culturais no Território de Paz do Grande Bom Jardim tornando-se referência nacional de trabalho artístico desenvolvido em periferia.

Composto por artistas e ativistas em sua maioria negros, o Nóis carrega ampla experiência estética de luta social onde, a partir do olhar sobre a periferia da cidade, constrói uma relevante ação cultural no estado. A pesquisa estética do grupo tem como matriz um olhar político sobre a sociedade, apoiando-se na poética democrática dos espaços públicos como lugar de encenação e descobertas.

As vertentes do Teatro do Oprimido e do Teatro Épico Dialético e suas interfaces com a performance do ator de rua tem sido o mote para a suaconstrução poética, refletida no seu atual repertório de espetáculos: “A Granja”, “Sertão.doc”, “Quase Nada”, “Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro”, além das performances anuais da sua intervenção urbana “O Jardim das Flores de Plástico”.

Para a montagem do ato 3: “Por Baixo do Saco Preto”, o Nóis contou também com a participação especial de artistas integrantes dos grupos Teruá e Coletivo de Culturas Juvenis, ambos também atuantes nas periferias da cidade.

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