Belchior quer tranquilidade no Uruguai

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O jornal uruguaio El País também deu destaque ao suposto desaparecimento do cantor Belchior, localizado no interior do Uruguai, em uma cabana na cidade de San Gregorio de Polanco, um vilarejo de 2,5 mil habitantes.

De acordo com a publicação, ele estaria atrás de tranquilidade. O jornal citou a reportagem exibida pelo Fantástico no domingo anterior, que deu origem à repercussão sobre o desaparecimento do cantor. Abordado pela reportagem uruguaia, não quis falar de assuntos pessoais.

A reportagem do El País diz ainda que conversou com a mulher do músico por telefone e ela afirmou que não entendia como poderia falar sobre seu desaparecimento, já que o músico se apresentou recentemente e “é de conhecimento público que está trabalhando em novos projetos”.

Edna Assunção de Araújo disse ainda que Belchior está em San Gregorio de Polanco tanto para compor quanto para pensar em seu futuro.

No ano passado, o cantor abandonou dois carros em estacionamentos na cidade de São Paulo, e sumiu sem pagar as contas, que já passam de R$ 18 mil. Ele não dava notícias havia dois anos, segundo parentes, e nem empresários nem parceiros sabiam do paradeiro dele. A notícia de seu desaparecimento se espalhou pela internet.

Depois de viver por mais de um ano em um flat no bairro de Cerqueira César, em São Paulo, Belchior nunca mais apareceu. O apartamento ficou fechado por cerca de quatro meses, quando a Justiça deu autorização para que fosse aberto e desocupado.

– Ele abandonou o apartamento. Lá dentro havia CDs, alimentos apodrecendo, utensílios domésticos, roupas e o passaporte dele – contou o advogado Frederico Augusto Cury.

A falta do passaporte impediria que o cantor fizesse viagens internacionais – a não ser para países do Mercosul, com os quais o Brasil tem acordo e, assim, o RG seria suficiente.

De acordo com Cury, antes de entrar com ação judicial, o flat tentou descobrir o paradeiro de Belchior. O valor da ação é de R$ 10.126,22. Além de Belchior é citada também Edna Assunção de Araújo, que, ainda segundo o advogado, vivia com ele no flat.

O cantor ainda responde a um processo por pagamentos atrasados, avaliados em torno de R$ 100 mil, de pensão alimentícia por parte de Ângela Belchior, sua ex-mulher e mãe de dois filhos.

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Apenas um rapaz latino-americano

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Acabou o mistério. Em entrevista ao programa “Fantástico”, da Rede Globo, que o encontrou em uma pousada na pequena cidade uruguaia de San Gregorio de Polanco, o cantor Belchior disse que achou “estranha” a reportagem sobre seu desaparecimento, “pois aquilo não tinha nenhuma relação comigo”. “Eu vivo em São Paulo”, disse.

O cantor afirmou que, após o término dos trabalhos que realiza neste momento no Uruguai, deve voltar ao Brasil para fazer shows pelo país.

Informado de que já havia um movimento chamado “Volta Belchior”, de fãs e admiradores pedindo que o cantor volte ao Brasil, ele afirmou que se sente “imensamente feliz por ser tão amado e requisitado”. “O Brasil está sempre comigo e eu estou sempre voltando para o Brasil”, disse.

O cantor afirmou que está trabalhando na tradução de suas músicas para o espanhol e que pretende lançar um cancioneiro nas duas línguas. Ele disse ainda que está compondo muito e que pretende lançar um novo disco, com canções inéditas.

“Nas últimas semanas eu estava aqui, é a segunda vez que venho de lá para cá, para o Uruguai, estou fazendo um trabalho muito especial aqui”, disse o cantor. “Eu tenho uma ligação muito grande com a América Latina, eu sou apenas um rapaz latino-americano”, brincou Belchior, em referência a uma de suas músicas mais conhecidas.

Na curta entrevista, que foi ao ar na noite deste domingo, o cantor se recusou a responder a perguntas sobre supostas dívidas que seriam o motivo de seu “desaparecimento”.

Acima, o cantor Belchior fotografado entre o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o presidente da OAB-RS, Cláudio Lamachia, no dia 9 de fevereiro deste ano, em Brasília.

O cantor participou da instalação da Coordenação de Direito Eleitoral do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e posou para fotos ao lado do peemedebista e de representantes da entidade.

 

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Os Beatles que você desconhece

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Como se diz em Liverpool, “uma vez beatle, um milhão de vezes Beatles”. É frase popular, bem local, que roda os pubs e que garante que basta ouvi-los uma vez para pedir bis, repetir mais de uma centena de canções pelo resto da vida. Beatles vicia. Mas faz bem ao ouvido.

O quarteto ganhou o planeta na década de 1960, separou-se em 1970 e quase 40 anos depois vive como se tivesse 20 anos, como se a juventude os perpetuasse com cabelos longos e peles jovens. Não importa que dois tenham morrido. A indústria beatle se renova a cada temporada. É como se John, Paul, George e Ringo continuassem produzindo no novo milênio com os mesmos músculos e idênticos neurônios de meio século atrás. A oferta é múltipla a cada estação. Inesgotável.

O inverno brasileiro, por exemplo, nos apresenta The Beatles, Gravações Comentadas & Discografia Completa (Editora Larousse, 496 páginas, R$ 59,90), de Jeff Russel. Em 11 dias, 9 de setembro, será celebrado o Dia Beatle, data de lançamento da versão do game Rock Band, totalmente dedicada ao grupo e mais a extensa discografia dos cabeludos, com todos os álbuns remasterizados e trazendo como bônus faixas alternativas, raras e vídeos.

The Beatles, Gravações Comentadas & Discografia Completa é a bíblia das canções do grupo britânico. Cria de Liverpool, o autor Jeff Russel pesquisou e escreveu uma verdadeira enciclopédia sobre os discos lançados desde 1961. Não deixou escapar detalhe.

O livro apresenta a discografia completa, os créditos dos compositores, a duração das faixas, as capas dos discos, algumas lançadas apenas na Europa e nos Estados Unidos e inéditas no Brasil, e comentários.

Um deles revela um segredo do magistral Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967). Na primeira faixa, canção que leva o nome do LP, os Beatles começaram a fazer experiência com o estéreo e descobriram que o som podia se alternar entre os alto-falantes esquerdo e direito. O refrão se inicia no canal esquerdo, se move ao centro e, quando Paul entra, a voz vibra do lado direito.

É ou não é uma informação para enlouquecer qualquer beatlemaníaco e passar adiante com ar de que eu sei mais do que você? The Beatles, Gravações Comentadas & Discografia Completa é um dos raros livros que serve de leitura perfeita enquanto uma música mais do que perfeita roda por perto.

Ouça, leia os Beatles.

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Sinal vermelho para o diabetes

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Uma revolução no tratamento do diabetes tipo 1 está em curso. Apesar de os médicos evitarem usar a palavra cura, não escondem o entusiasmo com os resultados de uma pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). O tratamento em teste usa células-tronco, é arriscado, mas alcançou uma façanha inédita. Entre os 23 pacientes submetidos a terapia, em 2004, 10 interromperam as injeções de insulina que precisavam se aplicar pelo menos três vezes por dia. Outros 10 pacientes não conseguiram abandonar as aplicações, mas tomam hoje apenas um dose diária. Em apenas três, a doença não regrediu.

– É a primeira vez que se consegue fazer com que pacientes parem de tomar insulina – diz o endocrinologista Carlos Eduardo Couri, um dos autores do estudo.

A nova terapia, ainda em caráter experimental, anima quem sofre da enfermidade. Sobretudo as pessoas que lutam para manter os níveis de glicose sob controle e não sofrer as consequências da doença enquanto a terapia não é incluída no rol de tratamentos disponíveis.

– É um trabalho comentado, discutido e aplaudido no mundo todo. Mas são necessários cuidados especiais com o paciente, que tem seu sistema imunológico “apagado” – alerta um endocrinologista amigo deste blog e que está antenado com os primeiros resultados da pesquisa.

Com o uso de células-tronco, os médicos da USP conseguiram deter o avanço do diabetes tipo 1 reprogramando o sistema imune do paciente. Nos portadores da enfermidade, por uma razão ainda desconhecida, as defesas do organismo enxergam o pâncreas como um inimigo e impedem que o órgão produza insulina da forma correta. Para acabar com esse ataque do próprio organismo, seria preciso consertar o mau funcionamento do sistema imunológico. O que se conseguiu até agora foi exatamente isso.

Na terapia, as células-tronco são retiradas da medula óssea do paciente e congeladas em seguida. Duas semanas depois, inicia-se o processo mais complicado: sessões de quimioterapia, iguais às usadas para combater o câncer, reduzem a atividade do sistema imune.

Quando as defesas estão quase a zero, as células são reinjetadas. De volta ao organismo, recriam o sistema imunológico, que passa a funcionar da maneira certa.

– É o mesmo raciocínio que se tem quando o computador dá problema. O que se faz? Desligamos e ligamos de novo. Desligamos o sistema imune com a quimioterapia e o ligamos com as células-tronco – explica Couri.

Até o momento, o modo mais eficaz para tratar o diabetes tipo 1 é ensinar seus portadores a controlar os níveis de glicose no sangue. É graças a isso que os pacientes atendidos no ICD conseguem fazer o que era considerado impossível: correr. Um dos grupos treina toda semana para maratonas. Essa já é uma vitória concreta.

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Audrey Hepburn chega ao Brasil em 2010

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Para quem gosta de cinema, a notícia não poderia ser melhor. Idem para quem gosta de moda. E, ainda, para quem admira pessoas que, mesmo alçadas à condição de celebridades internacionais, não deixam a inebriante fama colocar uma venda nos olhos para as mazelas do mundo.

A novidade: o Brasil recebe, ano que vem, a exposição “Timeless Audrey”, sobre a vida e a obra de Audrey Hepburn(1929-1993).

Bem, cumpre dizer que São Luís não está, a princípio, na rota da mostra, idealizada pelo filho da atriz, Sean Hepburn Ferrer. O confirmado mesmo é que a exposição fique em cartaz entre abril e maio, no Shopping Iguatemi, em São Paulo.

Na mostra de Audrey, acessórios, objetos pessoais e material fotográfico e audiovisual (como vídeos caseiros) da diva – que protagonizou filmes inesquecíveis, como “Bonequinha de Luxo”, no qual interpretava a inesquecível Holly Golightly ao som de “Moon River”; farão parte da iniciativa.

No último 4 de maio transcorreu os 80 anos de nascimento da atriz belga radicada na Inglaterra – que também atuou em sucessos como “Sabrina”, “Cinderela em Paris”, “Guerra e Paz” e “Minha Bela Dama”. Se estivesse viva, certamente comemoraria a data com a mesma elegância que a transformou em ícone fashion, e na preferida de Hubert de Givenchy.

Audrey, vale lembrar, foi eleita, em fevereiro último, a “mulher mais bonita da história do cinema”, em pesquisa realizada na Inglaterra, superando Brigitte Bardot, Grace Kelly e Sophia Loren. O segundo lugar na lista foi para Angelina Jolie.

À época, a editora de beleza da Vogue inglesa, Nicola Moulton, explicou a escolha da atriz pela “beleza atemporal”. “Ela tinha uma beleza cinematográfica, que era incrível nos movimentos de cena, não só em fotos”.

Mas Audrey não era só estampa. A bela atuou, e muito, em defesa das crianças pobres ao redor do mundo e foi Embaixadora da ONU, como Angelina.

Aliás, em vídeo disponível no YouTube, La Jolie fala da atriz belga ao programa “Today Show”, da CNN. “Me sinto sortuda e privilegiada por poder estar envolvida nisso. E tenho certeza que Audrey também”, declarou a senhora Pitt, se referindo aos trabalhos humanitários que tem feito nos últimos anos.

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Por favor, pare agora

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O Brasil comemora hoje Dia Nacional de Combate ao Fumo e o tema deste ano tem é “Quem não fuma não é obrigado a fumar”. A campanha tem com o foco a adoção de ambientes 100% livre da fumaça do tabaco, para que seja possível proteger os não-fumantes dos malefícios do cigarro.

Já passava mesmo da hora de se cuidar daqueles afetados pelos males do fumo, sem serem fumantes. Afinal, no Brasil, a cada hora, nada menos de dez pessoas morrem de doenças relacionadas ao cigarro, e isso vale não somente para os fumantes ativos, mas também para os passivos, de acordo com a pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Considerada a principal causa de morte evitável no mundo, o tabagismo leva a óbito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 4,9 milhões de pessoas anualmente no planeta. Aliás, cerca de 10 mil indivíduos morrem por dia todos os anos em consequência de doenças relacionadas ao tabaco. E a previsão não é animadora: esse número pode chegar a 10 milhões ao ano em 2030.

Diante destes dados, não dá mais para protelar: a questão do fumante passivo tem de ser atacada, é uma obrigação do Estado. O problema chegou a tal gravidade que estudo publicado pelo Inca em 2008 revela que, todos os dias, ao menos sete brasileiros que nunca fumaram morrem por doenças decorrentes da exposição à fumaça do tabaco. Por ano, são 2.655 mortos. A Organização Mundial de Saúde estima que 200 mil fumantes morre anualmente no Brasil de doenças relacionadas ao cigarro.

Ora, num momento em que todo o país começa a adotar, acertadamente, severas leis proibindo o cigarro em locais públicos e fechados, somente ações ininterruptas de conscientização da população conseguirão surtir efeitos positivos, com ganhos para a saúde tanto de quem fuma quanto dos não fumantes.

A experiência nas empresas que adotaram a proibição do cigarro em seu interior revela que, além dos benefícios à saúde de todos os funcionários, a regra se tornou mais um estímulo para que os fumantes largassem o vício.

A questão maior é que o fumante passivo pode desenvolver as mesmas doenças, como se fosse um fumante ativo, mesmo sem ter acendido um único cigarro na vida.

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Nem Audrey Hepburn pode alegar que não sabia – segundo o site espanhol Nicotinaweb, em 1600, o filósofo chinês Fang já dizia que fumar tabaco queimava os pulmões. O filme Bonequinha de Luxo foi lançado em 1961

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Um presépio do Senhor

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Há nos Lençóis Maranhenses montes de areia branca abertas em meia-lua se multiplicando infinitamente. O sol queima o meu rosto e o mundo exterior reproduz a poeira do Saara, ou o “disco de fogo” do Sinai, cenário imortalizado pelo filme Lawrence da Arábia. Entre as lagoas “Azul” e “Bonita”, desfilam por minha memória uma dúzia de “miragens”, belas mulheres bailando, singrando as dunas.

Mas os Lençóis não se limitam a essas duas lagoas. Na verdade, existem dezenas e dezenas de lagoas, bonita e azul, todas elas magníficas, sem que nada distinga uma da outra, quando nos aproximamos delas.

Descalço, sinto areia debaixo dos pés. Pés no chão, caminho pelas dunas, fazendo de conta que sou um beduíno. Do alto de uma cônica montanha de areia vislumbro a imensidão dos Lençóis e suas lagoas, presenteio-me com esta visão e “converso com as dunas”. Basta caminhar sobre elas que o som vindo do contato dos meus pés com a areia transformam-se em linguagem de resposta. Descubro, assim, que as areias “falam”.

Cumprimento dois camelos imaginários, sentindo-me o próprio Lawrence, herói das Arábias. Antes de pedir água a um terceiro, lembro-me que viaja conosco um “oásis” que mais parece um bar ambulante. Pronto. Paro para um “reabastecimento”. Sanduíche natural, loura líquida no copo, fico reparando as dunas e os corpos esculturais de belas jovens que certamente se envolvem nestas areias quando transitam por este paraíso.

As dunas dos Lençóis Maranhenses são paisagens naturais, assinadas pelo Supremo Pintor. São aquarelas pintadas pelas correntes das areias, das lagoas, pela força eólia dos ventos. Já as jovens que passam por aqui, belas em biquínis mínimos, revelam em sua quase-nudez dois hemisférios de virtudes. Ao Sul, recôncavos bem divididos. E bem no meio, ali pela região do Equador, onde não existe pecado, balança o pêndulo dos quadris – o movimento mais “subversivo” de todo o Universo.

Em verdade vos digo: poucos lugares do planeta possuirão um cenário tão bonito e um desenho mais interessante e caprichoso do que as dunas de areia dos Lençóis Maranhenses. Brancas, de uma alvura reluzente ao sol, ou de um vago amarelo rebrilhante, as dunas se espreguiçam mansamente entre as enseadas em calma. E têm inspirado poetas, prosadores e seresteiros de toda parte, que definem o lugar como um quadro que Deus pintou para sintetizar Sua concepção sobre a beleza do mundo.

Nos Lençóis Maranhenses aflora uma certeza: qualificar aquele cenário de lindo – é pouco; de fantástico, é pouco também; de mágico é ainda pouco. Aquilo é um lugar sagrado, onde cada pessoa que ali põe os pés deve ter a consciência de estar andando em coisas tão divinas quanto as páginas da Bíblia.

Diante dos nossos olhos, uma obra sagrada feita de vento, areia, água e luzes. Uma obra-prima que Deus doou ao patrimônio artístico natural do Maranhão e que é, ao mesmo tempo, a prova de Sua existência.

As dunas dos Lençóis se espreguiçam. As lagoas são sinfonias completas e bem acabadas – consonâncias perfeitas entre o mar profundo, a mata nativa e atlântica e as formações de dunas mais belas do Universo. Visitá-las comporta uma dimensão de transcendência religiosa – afinal, estas podem ter sido as primeiras imagens da Criação, aquele exato momento em que o Senhor decidiu criar a luz para presidir o dia, separando o que era Terra e o que era Água.

Espreguiço os lábios, estimulo a mente e dou de beber ao meu espírito – que se eleva sobre este novo presépio do Senhor.

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Madonna cai na rede com Jesus Luz

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Caiu na rede nesta quarta-feira (26) uma prévia do novo clipe de Madonna, “Celebration”. Nas imagens, além do DJ e amigo da cantora Paul Oakenfold, é possível ver o namorado da cantora, Jesus Luz, intepretando um DJ.

A filha da cantora, Lourdes Maria, e dançarinos da turnê “Sticky & Sweet” também participaram das gravações do vídeo.

De acordo com a imprensa internacional, o clipe deve causar polêmica porque, em algumas imagens, a popstar apareceria tirando as roupas do modelo brasileiro.

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À maneira de Borges… ou não

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Se eu vivesse outra vez, trataria de ganhar mais dinheiro para não precisar jamais dele. Cuidaria de ficar longe do Brasil e das pessoas, principalmente daquelas que se devotam ao ódio e à vulgaridade, às trevas e à inveja, e riem de hábito como as hienas, e eventualmente mordem como os cães pouco afetuosos.

Tentaria gostar de praias ensolaradas ao contrário de preferí-las frias e sem banhistas, como nos filmes suecos de Ingmar Bergman.

Perderia tempo jogando baralho, tivesse ou não trunfos na mão, para ter a certeza de que nada é mais urgente do que a falta de urgência.

Procuraria amar uma quantidade maior de pessoas do que seria capaz, a fim de restar cansado para ouvir o fôlego das plantas sobre relvas e rastrear o hálito das flores.

Procuraria esconder a tíbia vontade de ficar só entre cadeiras antigas, memórias que se esticam como elastômeros e velhos chinelos egressos dos pés dos espíritos.

Dispensaria todos os veículos para andar somente a pé e urdiria meu ócio até que eu próprio não me reconhecesse.

Felizmente, não terei outra vida.

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Belchior: Apenas um rapaz latino-americano

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A repercussão em torno do desaparecimento do cantor Belchior atingiu proporções internacionais. Após o “Fantástico” exibir, no último domingo, reportagem sobre o sumiço do grande compositor cearense, o site do jornal britânico “The guardian” publicou notícia perguntando “Where is Belchior?”.

A reportagem traça um breve perfil do cantor e levanta as possibilidades acerca do que pode ter acontecido com ele. “Antônio Carlos Gomes Belchior, mais conhecido pelo sobrenome Belchior, alcançou a fama nos anos 70, escrevendo canções para artistas como Gilberto Gil, Elis Regina e Roberto Carlos. Ele chegou a gravar mais de 12 álbuns. Mas recentes notícias na imprensa brasileira dizem que Belchior desapareceu e crescem as especulações se o músico está morto, vivo, escondido ou forjou seu desaparecimento para aumentar a vendagem de seus álbuns”, diz o site.

No Brasil, o episódio já virou piada nas mãos de humoristas. O site de humor “Jacaré banguela“ diz ter encontrado o cantor e, para provar, exibe uma foto sua na ilha do seriado “Lost”. No site “ Kibe loco “, a piada diz que “o caso do Belchior é só a ponta de um iceberg. Gilliard, Naim, Byafra, Sylvinho Blau-Blau e Cid Guerreiro também estão desaparecidos”.

No Twitter, há uma campanha para que o comando “Belchior” entre para a lista das palavras mais digitadas. O integrante do programa “CQC”, Danilo Gentili, brinca com as músicas do cantor na rede de microblogs. “Belchior não deve estar muito longe, pois tem medo de avião e é apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco”.

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