Audrey Hepburn chega ao Brasil em 2010

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Para quem gosta de cinema, a notícia não poderia ser melhor. Idem para quem gosta de moda. E, ainda, para quem admira pessoas que, mesmo alçadas à condição de celebridades internacionais, não deixam a inebriante fama colocar uma venda nos olhos para as mazelas do mundo.

A novidade: o Brasil recebe, ano que vem, a exposição “Timeless Audrey”, sobre a vida e a obra de Audrey Hepburn(1929-1993).

Bem, cumpre dizer que São Luís não está, a princípio, na rota da mostra, idealizada pelo filho da atriz, Sean Hepburn Ferrer. O confirmado mesmo é que a exposição fique em cartaz entre abril e maio, no Shopping Iguatemi, em São Paulo.

Na mostra de Audrey, acessórios, objetos pessoais e material fotográfico e audiovisual (como vídeos caseiros) da diva – que protagonizou filmes inesquecíveis, como “Bonequinha de Luxo”, no qual interpretava a inesquecível Holly Golightly ao som de “Moon River”; farão parte da iniciativa.

No último 4 de maio transcorreu os 80 anos de nascimento da atriz belga radicada na Inglaterra – que também atuou em sucessos como “Sabrina”, “Cinderela em Paris”, “Guerra e Paz” e “Minha Bela Dama”. Se estivesse viva, certamente comemoraria a data com a mesma elegância que a transformou em ícone fashion, e na preferida de Hubert de Givenchy.

Audrey, vale lembrar, foi eleita, em fevereiro último, a “mulher mais bonita da história do cinema”, em pesquisa realizada na Inglaterra, superando Brigitte Bardot, Grace Kelly e Sophia Loren. O segundo lugar na lista foi para Angelina Jolie.

À época, a editora de beleza da Vogue inglesa, Nicola Moulton, explicou a escolha da atriz pela “beleza atemporal”. “Ela tinha uma beleza cinematográfica, que era incrível nos movimentos de cena, não só em fotos”.

Mas Audrey não era só estampa. A bela atuou, e muito, em defesa das crianças pobres ao redor do mundo e foi Embaixadora da ONU, como Angelina.

Aliás, em vídeo disponível no YouTube, La Jolie fala da atriz belga ao programa “Today Show”, da CNN. “Me sinto sortuda e privilegiada por poder estar envolvida nisso. E tenho certeza que Audrey também”, declarou a senhora Pitt, se referindo aos trabalhos humanitários que tem feito nos últimos anos.

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Filmografia de Babenco em DVD

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Depois de duelar muito com programadores e distribuidoras, que queriam seus longas a preço de banana, Hector Babenco já pode dar tiro para o alto.
No ano em que está comemorando 40 anos de Brasil, o realizador nascido na Argentina terá toda a sua produção lançada em DVD pela Europa, além de merecer uma retrospectiva especial no Canal Brasil (TV por assinatura), que ontem à noite exibiu o aclamado filme “Pixote”.
Por ironia do destino, vi “Pixote”, pela primeira vez, numa sala de cinema da Avenue Champs Elyssèe, em Paris. E fiquei emocionado no final, quando toda a platéia se levantou e aplaudiu o filme por mais de cinco minutos.

II
Conhecido por seu temperamento forte, Hector Babenco chegou ao Brasil em 1969, estreando na direção com o drama “O Rei da Noite”, em 1975, ano em que também adquiriu cidadania brasileira.
Em pouco tempo se tornou o mais internacional de nossos realizadores, ao comandar astros como William Hurt, Raul Julia, Meryl Streep e Jack Nicholson.
Apesar do sucesso, sempre foi tratado pela mídia como um cineasta argentino. Tanto que ninguém deu muita bola quando foi indicado ao Oscar de sua categoria em 1985, por “O Beijo da Mulher Aranha”, o primeiro do país a aparecer entre os cinco finalistas.

III
Há dois anos, Hector Babenco capitaneou a restauração de sua obra nos Estados Unidos, feita sem patrocínios.
Ele diz que bancou tudo com o seu dinheiro, porque queria preservar a qualidade dos seus filmes. “Eles foram restaurados digitalmente e as cópias ficaram melhores que os originais”, exulta.
O pacote contempla todos os nove longas do realizador, começando por “O Rei da Noite”%2

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