Morre aos 68 anos o produtor musical jamaicano Harry J. Johnson

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Harry J. Johnson

Morreu aos 68 anos o produtor Harry J. Johnson, um dos maiores nomes da indústria fonográfica da história da Jamaica.

De acordo com Tara Johnson (filha do produtor), o seu pai estava internado devido à complicações geradas pela diabetes e faleceu na quinta-feira (4).

Em 1969 criou com a sua banda (Harry All Stars) o instrumental “The Liquidator”, que foi abertura de programas de futebol no Reino Unido e ainda passou a ser o seu apelido.

Harry produziu discos antológicos que colaboraram na disseminação do reggae pelo mundo e, talvez, o mais importante deles chama-se “Exodus”, de Bob Marley & The Wailers – considerado um dos 20 álbuns mais populares da história da Billboard, um dos 200 mais importantes da história da musica mundial pela Rolling Stone e eleito o mais importante do século XX pela revista Time.

Além de Bob Marley, incluem-se também na lista de produzidos por ele: Eric Donaldson, Burning Spear, Dennis Brown, Fabulous Five Inc., The Heptones, Gregory Isaacs, Ken Boothe, The Melodians e Johnny Nash.

Uma perda imensurável, descanse em paz!

DJ Waldiney

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Bunny Wailer faz críticas a Snoop Dog em jornal jamaicano

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Bunny Wailer

O lendário cantor Bunny Wailer, membro original dos Wailers, criticou em entrevista ao Jamaica Observer as atitudes do Snoop Dog, o qual recentemente passou a ser chamado de Snoop Lion. Bem trajado com um uniforme do exército e botas pretas, Bunny esteve na redação do jornal para esclarecer o mal entendido com o rapper americano.

Ele deixou claro porque não concorda com a conversão do ex-rapper à doutrina Rastafári e a utilização do nome Lion. E, de acordo com o que foi dito, Snoop Dogg (Lion) teria usado “ilegalmente” um vídeo no seu filme “Reincarned” (recém-lançado nos EUA), gravado em sua residência na Jamaica em 2012. Além disso, existe um contrato assinado para não veiculação destas imagens, tornando-as exclusivas de ambos os artistas. Afirmou que ainda tentou falar com o artista pelo telefone mas não obteve sucesso.

Sobre o novo apelido, explicou: “Na Jamaica não gostamos de chamar ninguém de dog (cão), mesmo ele sendo internacionalmente reconhecido. A partir daquele encontro passei a chamá-lo de Lion (Leão). Eu confesso que não sabia qual era a intenção dele como o reggae e a doutrina Rastafári; isso acabou complementando o seu objetivo de se tornar um rasta. Se ele está envolvido mesmo, deveria contribuir com o desenvolvimento dela”.
Bunner Wailer defende com fé o rastafarianismo há 40 anos e enfatizou que não é algo que alguém possa representar, brincar ou fingir ser.
Vale lembrar que de todos os problemas enfrentados por Snoop Lion por conta desse assunto, ele jamais foi confrontado ou agredido fisicamente por rastas na Jamaica, como chegou a ser noticiado.

DJ Waldiney

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