Irmã de John Holt fala sobre a vida do artista

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Patsy Holt e John Holt

Nove anos após o falecimento de John Holt, Patsy Holt relembra carinhosamente seu irmão. Em uma entrevista ao Jamaica Observer, ela expressou que “mesmo que ele tenha partido, Holt jamais será esquecido.”

John Holt, um dos destacados vocalistas do reggae, sucumbiu a uma doença relacionada ao câncer. Sua série de sucessos, incluindo “The Tide is High” e “Stick by Me,” foram lançados tanto em sua carreira solo como quando ele era membro do grupo The Paragons.

Quando John Holt faleceu em 20 de outubro de 2014, no The Wellington Hospital, em Londres, uma das pessoas ao seu lado era sua irmã mais velha, Patsy.

Patsy compartilhou: “Eu nunca vou esquecê-lo, tínhamos uma relação muito próxima.” Ela também lembrou as ambições de carreira de John, dizendo: “O sonho dele era ser um grande cantor ou jogador de críquete.”

Os Holts viveram na comunidade de classe média de Kingston, em Greenwich Farm. Sua família tinha fortes conexões com o críquete, incluindo tios e primos.

Antes de alcançar o sucesso como artista, John Holt venceu vários concursos de talentos. Ele se destacou como membro do grupo The Paragons durante a era do rocksteady nos anos 1960, antes de seguir uma carreira solo no final dessa década.

Patsy Holt, a quarta filha de seus pais, era apenas um ano mais velha que seu irmão famoso. Ela mencionou “Stick by Me,” “The Tide is High,” “Stealing, Stealing,” “If I Were A Carpenter,” “A Love I Can Feel,” e “This Whole Heart of Mine” como suas músicas favoritas de John Holt. 

djwaldiney

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Gregory Isaacs em destaque: Reggae Point apresenta 10 álbuns importantes em São Luís e sua carreira notável

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O programa Reggae Point da Mirante FM proporciona uma análise minuciosa da vida de Gregory Isaacs, o aclamado cantor jamaicano de reggae. Sua carreira, que tocou corações com suas canções românticas e também abordou questões sociais e espirituais rastafáris, deixou um legado inigualável. Neste artigo, explorarei 10 álbuns cruciais que moldaram sua notoriedade em São Luís, MA, até os dias atuais. DJs e colecionadores de vinil ainda mantêm viva a essência do artista ao tocar faixas que mencionarei aqui.

Sua influência no universo do reggae é incontestável, consolidando-o como um dos cantores mais proeminentes e icônicos. Com uma voz expressiva, habilidades excepcionais como compositor e carisma inegável, ele forjou uma reputação lendária. Apesar de ser famoso por suas canções de amor que revelavam sua vulnerabilidade romântica, Isaacs também compartilhou observações sociais perspicazes e nutriu o orgulho negro, em linha com figuras notáveis como Bob Marley e Dennis Brown.

Apesar de seu auge ocorrer nas décadas de 70 e 80, Isaacs já tinha deixado sua marca na Jamaica muito antes disso. Seu catálogo musical é impressionante, mesmo diante dos desafios impostos por problemas de vício, resultando em algumas obras de qualidade inferior ao longo dos anos.

Em um podcast, o produtor Sidney Crooks compartilhou comigo que, durante o auge da fama, enquanto gravava o disco “All I Have Is Love”, a voz de Gregory Isaacs estava impecável.

Sua vida pessoal tumultuada, incluindo detenções por posse de cocaína, frequentemente o colocava em manchetes sensacionalistas. No entanto, ele era respeitado, especialmente nas comunidades carentes de Kingston, graças aos seus eventos beneficentes.

Nascido em 1950, Gregory Isaacs cresceu em áreas desfavorecidas da Jamaica, onde sua paixão pela música começou a florescer. Desde a adolescência, ele já ganhava reconhecimento local por suas apresentações, interpretando músicas de artistas como Sam Cooke.

Há muito mais para discutir sobre sua vida, mas destaco que as décadas de 70 e 80 foram vitais para solidificar sua presença musical. Na Jamaica, ele fundou o selo African Museum e lançou sucessos independentes, além de colaborar com vários produtores.

Em 1973, ele conquistou o estrelato com “All I Have Is Love”, gravado no estúdio Channel One. Sua colaboração com Alvin Ranglin da GG Records resultou no grande sucesso de “Love Is Overdue” no ano seguinte, reforçando ainda mais sua trajetória.

Dentro desse contexto, o Reggae Point destaca álbuns como “In Person (1974)”, “All I Have Is Love (1976)”, “Mr. Isaacs (1977)”, “Extra Classic (1978)”, “The Lonely Lover (1980)”, “More Gregory (1981)”, “Night Nurse (1982)”, “Private Beach Party (1985)”, “All I Have Is Love, Love, Love (1986)” e “Encore (1987)” que desempenharam papéis cruciais na popularidade de Gregory Isaacs em São Luís. Essas obras contribuíram para sua influência duradoura no cenário do reggae. Essa influência é evidenciada nas homenagens realizadas, como o maior Tributo a Gregory Isaacs no Brasil, programado para 12 de novembro na Choperia Marcelo.

djwaldiney

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Seis anos sem Larry Marshall: relembrando sua passagem por São Luís

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Larry Marshall e DJ Waldiney

No meu blog, nunca antes abordei Larry Marshall. Talvez tenha cometido um erro significativo, dado o papel crucial desse artista na formação do reggae em São Luís. Hoje, completam-se seis anos desde que ele nos deixou. Como homenagem, escolhi dedicar esta quinta-feira para relembrá-lo.

No ‘TBT’ de hoje, compartilho uma foto tirada em 2009, durante um encontro em São Luís. Na ocasião, Larry expressou sua frustração com a pirataria de suas músicas e com parcerias desfeitas. Ficou surpreso ao ver cópias piratas de seus discos nas mãos de colecionadores durante sua estadia em um hotel da cidade. Larry estava tão indignado que tinha vontade de quebrar os vinis. Lembro-me vividamente de estar no meio dessa conversa, tentando explicar que os colecionadores não tinham conhecimento da situação. Em resumo, ele visitou o Brasil duas vezes (em 2007 e 2008). Seu show foi brilhante, mesmo que o cantor parecesse cansado e sofrido.

Larry deu início à sua carreira no início da década de 60, gravando com produtores renomados como Prince Buster e Coxsone Dodd (Studio One). Seus maiores sucessos aqui em São Luís incluem faixas como ‘Your Love’, ‘Brand New Baby’, ‘Sheila’, ‘Thelma’, ‘Can’t You Understand’, ‘I Admire You’ e, por último, ‘How Can I Forget You Girl’ — um single raro e valioso na internet.

Marshall nos deixou em 24 de agosto de 2017, aos 76 anos. Ele morava em Miami com sua família e lutava contra o Alzheimer. Descanse em paz, Larry.

djwaldiney

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Yvonne Sterling: uma jornada musical marcante pela cena de Kingston, Jamaica

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Yvonne Sterling, nascida em Kingston, Jamaica, em 8 de setembro de 1955, teve sua vida artística marcada por sua passagem na “125 Orange Street” em Kingston, onde também residia Dennis Brown. Essa rua era famosa por abrigar os renomados estúdios musicais “Studio One” de Coxonne Dobb, o “Black Ark” de Lee Perry e o icônico “Record Shack” de Prince Buster.

Aos 17 anos, Yvonne gravou “If You Love Me Let Me Know”, de John Rostill, com o suporte vocal do príncipe herdeiro do reggae. Ela lançou uma série de faixas durante a segunda metade dos anos 70, como “Full of Music” (1975) e “For Just A Night” (1977), e dividiu palcos com artistas como Johnny Clarke, Half Pint e Tyrone Taylor.

Seu maior sucesso, “Oh Jah”, foi gravado em 1978 e vendeu centenas de cópias na Jamaica e na Europa, embora ela nunca tenha recebido os direitos autorais da canção. Em 1991, Yvonne lançou outro hit importante, “Light Up The World”.

Apesar de sua qualidade e potencial, Yvonne Sterling, como muitos outros artistas, não conseguiu manter o sucesso inicial nas décadas de 70, 80 e 90, possivelmente devido à indústria fonográfica ou falta de sorte.

Depois de ficar esquecida pela mídia e passar por dificuldades, Yvonne recebeu apoio após uma campanha chamada “Reggae Solidário” no Brasil. Artistas como Richie Stephens e Little Lenny foram até Kingston entregar o dinheiro arrecadado para ela. Ela voltou a gravar após cerca de 30 anos com “Thank You Lord”, uma colaboração com Richie Stephens e Little Lenny.

Infelizmente, depois de expressar seu desejo de retomar sua carreira, Yvonne sofreu um acidente vascular cerebral e faleceu em 17 de janeiro, aos 66 anos, deixando para trás uma vida marcada por desafios e conquistas na cena musical

djwaldiney

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A espera acabou! Homenagem a Dennis Brown sairá em 2015

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dennis brown homenagem

Após dezesseis anos da morte de Dennis Brown, surge o primeiro projeto para homenagear o cantor, que segundo a crítica vem logo atrás de Bob Marley na disseminação do reggae pelo mundo.

Tendo o produtor Clive Hunt à frente do projeto, o álbum esta sendo preparado e reunirá um encontro de artistas veteranos, a exemplo de Max Priest, e da nova geração como Richie Spice, Queen Ifrica e a filha do cantor, Marla Brown. Segundo sites jamaicanos, o tributo deverá sair ainda este ano, mas sem data confirmada pelo seu idealizador.

Clive Hunt já produziu centenas de artistas durante os mais de quarenta anos de carreira, posso afirmar que já passaram por ele: Peter Tosh, Max Romeo, Pablo Moses, Jimmy Cliff, The Abyssinians, The Congos, Burning Spear, Gregory Isaacs, Toots, Delroy Wilson, Alpha Blondy e Horace Andy, que recentemente esteve no Brasil.

DJ Waldiney

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O legado de duas lendas do reggae mundial: Bob Marley e Dennis Brown

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dennis brown e bob marley

Esta semana marca o aniversário de artistas bastante influentes na história do reggae, Bob Marley e Dennis Brown. Marley, conhecido como Rei do Reggae, morreu em maio de 1981, completaria 70 anos no dia 6 de fevereiro. Já Dennis Brown, conhecido como Príncipe Herdeiro do Reggae, morreu em julho de 1999. Ele teria celebrado o seu 58º aniversário nesse domingo (1). Duas lendas reconhecidas internacionalmente que, coincidentemente, nasceram no mesmo mês.

De 1972 até a morte em 1981, Marley teve contrato assinado com a Island Records, considerada como a mais poderosa empresa no negócio da música. Naquela época, seu álbum não teve recordes de venda, mas era apenas o pontapé inicial do que se anunciaria posteriormente: um dos catálogos mais cobiçados na música popular, registrado na casa dos milhões e comparado a artistas como Bob Dylan, The Beatles, Led Zeppelin e Jimmy Hendrix. Para você ter ideia, o álbum “Legend”, que reúne grandes hits do cantor, é um dos mais vendidos da música pop, mais de 25 milhões de unidades desde o seu lançamento em 1984.

Dennis gravou mais de 50 álbuns, trabalhou com os mais renomados produtores da Jamaica, a exemplo de Winston Holness, Sidney Crooks, Joe Gibbs, Prince Buster, Phil Pratt, GG Ranglin, Bunny Lee, Errol Thompson, Sly & Robbie, entre outros. Começou carreira cedo, foi membro do grupo “Byron Lee And The Dragonaires”. Foi indicado ao Grammy em 1994 com o álbum “Light My Fire”. Na história da Jamaica, ele foi o terceiro artista a ser enterrado com Herói Nacional, depois de Bob Marley e Peter Tosh.

Nessa terça-feira (3), a novela Boogie Oogie, veiculada na Rede Globo, apresentou uma cena de casamento, que eles chamaram de Festa Rastafári, onde pode-se ouvir clássicos memoráveis de Dennis Brown: At Foot of The Mountain e A Cup of Tea. Não sei ao certo se isso aconteceu devido a semana de aniversário do cantor. Coincidência ou não, o assunto foi bastante comentado e louvado nas redes-sociais. Devemos reverenciá-los pela importância de cada um na difusão do reggae pelo mundo através dos seus discos, que já estão eternizados pelos fãs.

DJ Waldiney

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Homenagens a Bob Marley na Jamaica

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bob marley 70 homenagem

Desde o dia 1º de fevereiro, a Jamaica tem prestado homenagem ao maior ídolo do reggae mundial, Bob Marley. Destaque para a cidade de Negril, que trouxe seis dias de festival para homenagear o cantor, entre os atrativos estão vídeos inéditos de Bob ao lado da banda The Wailers, exibidos ao ar livre para o público. Essas imagens, que poderão sair em CD e DVD futuramente, foram liberadas pela família Marley e referem-se a um show realizado em Boston (EUA) em 1978.

Nesse clima de homenagens, é possível curtir apresentações em todas as noites, com músicos locais, e a cidade está bem frequentada por turistas de todo o mundo. O Bob Marley Museum, em Kingston, capital da Jamaica, apresentará, no dia 6 (data de nascimento do cantor), um simpósio sobre a influência do reggae na música, na moda e na cultura. Além disso, o museu do Grammy declarou o 6 de fevereiro como o Dia de Bob Marley na instituição. Bob morreu aos 36 anos, em 1981, como uma das figuras míticas do século 20.

O Reggae Point desta semana traz na programação canções imortalizadas do cantor para saudá-lo, basta curtir a 96,1 MHz (São Luís), acessar o portal mirantefm.com, pelo Tune In (Rádio Mirante FM) ou baixar o aplicativo da Mirante FM no PlayStore ou AppleStore.

DJ Waldiney

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John Holt será lembrado em festival de Jazz e Blues

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reggae jaz blues

Após a morte do cantor John Holt, distintas homenagens pelo mundo reverenciaram o legado deixado por ele. Alguns exemplos foram as versões de suas canções (você pôde ouvir nos programas Reggae Point e Reggae Vibe, da Mirante FM) e, também, os festivais dentro e fora da Jamaica. Seguindo as homenagens, recentemente o festival “Jamaica Jazz and Blues” divulgou que na edição deste ano (que acontecerá nos dias 29 a 31 de janeiro) levará ao público um repertório dedicado a Holt. Em nota a organização citou que reunirá consagrados nomes da música jamaicana para interpretarem o artista, o line-up inclui: Errol Dunkley, George Nooks, Judy Mowatt, Cornell Campbell, o grupo The Tamlins, Dee Jay Josey Wales e o cantor Oscar B., todos apoiados por Lloyd Parks e a banda We The People. Além de banda norte-americana SOJA, Mariah Carey, Peter Catera, entre outros.

Holt veio da pequena vila de pescadores de Greenwich Town. Teve início de carreira nos anos 50 no concurso Opportunity Hour e lançou inúmeros sucessos na era do rocksteady com o trio The Paragons (On the Beach, The Tide is High e Danger in Your Eyes) antes de seguir carreira solo, onde gravou “Stick by Me”, “A Love I can Feel”, “Ali Baba” e “Police in Helicopter”. Holt morreu em outubro de 2014. Ele tinha 69 anos.

DJ Waldiney

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Homenagem a Barbara Jones reúne artistas gospel e filhos na Jamaica

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barbara jones

Na última semana, houve uma celebração na Igreja Batista “Gregory Park” em memória da cantora de reggae gospel Barbara Jones. Segundo informações do Jamaica Observer, ela morreu vítima de pneumonia no University Hospital of the West Indie, em St Andrew (Jamaica), no dia 19 de dezembro. Jones tinha 62 anos. Vários artistas, fãs e policiais participaram da homenagem. O viúvo de Jones (ex-superintendente da polícia Hector Lewis) agradeceu o apoio de todos. A homenagem contou com a cantora gospel Carlene Davis (conhecida em São Luís pelo sucesso My Mistake), o cantor Chronixx (mais nova revelação do reggae atual) e o saxofonista Dean Fraser (que representou a Federação Jamaicana de Músicos), além da Nexus Performing Arts Company. Os filhos Hector Jr. e Sherrie-Ann também estiveram presentes.

Barbara Jones começou sua jornada musical em 1971 com a Soul Syndicate Band. Regravou belas canções, a exemplo de Angel In The Morning. Ela nasceu em Kingston, mas cresceu em Manchester. Trabalhou com Jimmy Cliff como vocal de apoio antes de deixar o ritmo na década de 80. Converteu-se e gravou quatro álbuns gospel. Essas informações foram ditas por ela em entrevista no Reggae Point.

DJ Waldiney

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Magma regrava “Mother And Child Reunion”, de Paul Simon

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O cantor jamaicano Magma prestou homenagem a Paul Simon e regrava “Mother And Child Reunion“, um dos maiores sucessos do cantor e compositor norte-americano. A produção e direção é do próprio Magma, juntamente com Kevon Brown. A regravação foi motivada pelo amor do vocalista em relação à canção. Simon a gravou em 1972 na Jamaica com músicos locais, a exemplo de Neville Hinds, Jackie Jackson, Winston Grennan e Wallace Wilson, ex-Byron Lee And The Dragonaires. Mas não é a primeira vez que a canção ganha uma versão, ela também pode ser ouvida nos vocais de Jimmy Cliff e Wailing Souls. Magma deve lançar o seu primeiro álbum, The Mission, em abril. Vamos aguardar!

DJ Waldiney

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