Até o BB na rota de medidas econômicas

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http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/11/1833958-banco-do-brasil-anuncia-plano-para-fechar-agencias-e-economizar-r-750-milhoes.shtml

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São denuncias de corrupção uma atras da outra. Vamos seguir em frente, para vermos se a coisa vai mesmo mudar!

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http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/oposicao-quer-saida-de-geddel-base-sai-em-defesa-de-ministro.html

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As amizades em crise

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         Em conversa recente com alguns amigos, onde falávamos sobre as amizades e as dificuldades em fazê-las, especialmente nos dias de hoje, fiz algumas ponderações a esse respeito, dizendo-lhes que entendia, ser a amizade, na perspectiva das relações humanas, algo singular, especial bem como destes com outros animais.

            Dizia ainda, que a amizade se dá no tempo, e está sempre acima de interesses das partes envolvidas nesse processo. É uma relação promissora, autêntica e se consolida de forma lenta e progressiva, se aprofundando à proporção que cada qual vai se conhecendo. É um relacionamento profundo, de concessões e de desinteresses e se dá de forma confiante, amável, solidária, afetuosa, carinhosa, respeitosa, protetiva e, amorosa. É uma relação inspirada em sentimentos nobres e profundos, confluentes, simultâneos e altruísticos.

As amizades tendem a ocorrer de forma fortuita, embora possa surgir na maioria das vezes na convivência e, quando ocorrem, consolidar-se-ão, no tempo. Nascem da confluência desses atributos positivos e se dirigem em um único sentido, onde os amigos se dão mutuamente.  Isto é, na amizade, há uma sincronia afetiva, há uma simpatia mútua, unidos por sentimentos positivos, de confiança e segurança mutua.

Até aí, parece que todos concordaram com o que havia dito. Um dos amigos, fez alusão a pontos de interesses comuns que deve haver ente os amigos e outros, ainda, retrucaram, alegando que mesmo que haja discordâncias entre ideias, essas divergências ocorreriam no plano dos pensamentos, e que, sem grandes esforços, a própria amizade, as suplantaria e essas seriam elo de união e não de separação pois, são simplesmente, diferentes formas pensar de cada um.

Toda amizade precisa ser mantida, regada, cultivada, pois as mesmas são bases especiais dessas experiências humanas. Isto é, da mesma forma como se deve regar uma plantinha para que ela cresça e se desenvolva, de forma sadia e promissora, sentimentos como a fé, a confiança, o amor, o respeito e o carinho, que inspiram as amizades, devem também sê-los. As amizades devem ser preservadas, protegidas e cultivadas.

As amizades, como outros sentimentos humanos, não deverão estar exclusivamente à mercê de contatos frequentes, visitas ou mesmo as voltas com sentimentos de posses exclusivistas de alguém sobre alguém. O amigo não é dono do outro. Tenho amigos, que passo anos sem vê-los, porém, quando nos encontramos, a impressão é que se tem é que o tempo não passou. E assim a amizade brota e se mantém.

Também nesse ponto não houve qualquer divergência. Isto é, não se define uma amizade pelo número de encontros, frequência de visitas ou pelo tempo que cada um passa com o outro. A amizade está muito acima dessas peculiaridades e transcende o tempo.

Nenhuma amizade deve subjugar os amigos entre si. Isto é, preserva-se a autonomia, a liberdade de pensar, de sentir e de agir de cada um, em respeito à personalidade e ao caráter do outro. Não é concordando sempre, com que ambos pensam, que as amizades se consolidam, pode-se discordar das diferentes formas de pensar e nem por isso a relação se abala, desde que haja respeito pelas ideias.

Se fizermos, um recorte entre as ponderações feitas acima e as condições atuais com que ocorrem os relacionamentos, torna-se difícil se desenvolver boas amizades.

Vive-se em um mundo de rápidas e constantes transformações, onde o hoje, o ontem e o amanhã, parecem se confundir, ao se darem em um mesmo plano. O tempo parece curto e curtas são as relações. As coisas se passam rápido demais, colaborando com vivências fugazes e transitórias. Relações inconstantes sem profundidade virou marca registrada nos tempos modernos das diferentes experiências humanas. Essas marcas, colaboram para que haja relações sem profundidade, maquiadas, efêmeras, utilitárias e, em muitos sentidos, mercantis.

As pessoas, inseguras em si mesmas, se dão muito pouco umas ás outras, nesse contexto de transitoriedade. A maioria absoluta delas estão isoladas e circunscritas aos seus egoísmos. As relações estão sem o selo de garantia. Estabelecem-se de forma predominantemente sem efetividade. O mundo se notabiliza por relações fisiológicas e oportunistas, onde todos tendem a tirar proveito dos outros se moldam a partir desses pretextos.

Em sendo assim, poderíamos falar de amizades, em seu significado mais profundo, onde o que deveria imperar era a confiança e o respeito entre as pessoas, sendo o que menos ocorre?

Poderíamos pensar em amizade em um mundo onde a insegurança, a desconfiança e a desfaçatez predominam? Onde a insensibilidade, a insensatez e o egoísmo, tem suas presenças garantidas em qualquer relação, e, por isso mesmo, todos acabam tendo sempre um pé atrás, ante cada um?

Poderíamos pensar em amizade onde não há gratidão, admiração e carinho entre as pessoas, em um mundo, predominantemente, repleto de ódio e competição, em suas diferentes formas de expressão?

Poderíamos pensar em amizade onde as pessoas não se relacionam mais de fato e de direito, e sim, sob o império da virtualidade, através dos meios eletrônicos, onde muitos nem se conhecem e passam a “estabelecer relações profundas”?

Como se pensar em amizade, onde as pessoas nem se dão conta de si mesmas e que, ao mesmo tempo, querem aparecer e serem notadas, mesmo que para tanto, façam muito pouco um pelo outro?

Fiquem pensando sobre isso! Todos fomos responsáveis até onde chegamos. Amizade, contrariamente ao que muitos pensam, é uma relação vital, indispensável entre os humanos e destes com outros seres viventes. É uma condição de promoção e de proteção da vida. Não é, tão somente, uma coisa simples, que ocorre entre um e outro, ela se dá em um plano de prorrogação e manutenção da vida. Devemos promove-la, protege-la, defendê-la e cultivá-la e é a ela, que haveremos de recorrer quando nos sentirmos cada vez mais sós e solitários.

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Aposentar-se da vida ou do trabalho?

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Uma questão que me parece absolutamente relevante e que vem merecendo pouca atenção, por parte do estado e de muitas empresas empregadoras nesse país, é o destino de muita gente que, ao se aposentar, passam a apresentar graves problemas emocionais, comportamentais e sociais, em razão direta da aposentadoria.

Para muitos, aposentar-se ao invés de representar uma conquista, um novo e agradável modo de vida, uma oportunidade a mais de ser feliz ou de virem a realizar planos saudáveis na vida, a aposentadoria representa um “inferno” uma tortura ou uma coisa muito ruim. Muitos ficam à deriva, sem saber o que fazer, sem saber para onde ir, sem fazer nada e à margem das atividades sociais e ocupacionais. Outros, torna-se ansiosos, depressivos, fóbicos, inseguros, retraídos, ocasionado pela mudança abrupta de seus “modus vivende”, para o qual não foram preparados.

Em geral, quando o assunto é aposentadoria, uns se assustam, outros se preocupam e se retraem e não querem falar sobre o mesmo, e, há os que tem até medo de chegar a essa época. E, ao tratar sobre ela, as principais questões são sempre as mesmas: reclamações, revoltas, previdência, salários, direitos, desassistência, etc. São queixas comuns, que se destacam sobre qualquer outro assunto e, um dos que menos se fala, são dos sentimentos, vivências, expectativas e projeto de vida que cada pessoa apresenta ao se aposentarem. Ao meu ver, um assunto absolutamente relevante, que deveria ser melhor tratado, do ponto de vista médico, psicológico, social e previdenciário.

Para mim, como um psiquiatra e como observador das questões sociais e humanas, não estranho, esse descuido sobre essas questões quando o estado nem as empresas não se preocupam em fazê-lo, muito embora possa haver danos importantes na saúde e no comportamento dos muitos que aposentam.

Infelizmente, não há um olhar especial sobre os aposentados, isto é, sobre a pessoa que passou a vida toda trabalhando, produzindo, colaborando com a sociedade, que, ao se aposentar, via de regra, é deixado de lado literalmente, abandonado a sua sorte, pela ausência de uma política efetiva, regular, abrangente e humanizada, que venha dar a essas pessoas as garantias mínimas, de proteção, valor e os meios adequados para se organizarem para entrar nesse novo ciclo de vida.

Restringirei meus comentários, nesse artigo, sobre os aspectos psicológicos e comportamentais das pessoas que se aposentam. E, nesse sentido, resgato parte de uma conversa que tivera, há alguns anos atrás, com um dileto amigo, Evandro Carvalho, quando discutíamos algumas questões sobre as aposentadorias. Ele, por muitos anos, dirigiu a Caixa de Previdência dos Funcionários do antigo Banco do Estado do Maranhão, a CAPOF e na época, me convidara para ser médico desse órgão.

Entre as conversas que tínhamos, Evandro, enfaticamente dizia: aposentar-se do trabalho, não é aposentar-se da vida. E dizia isso a partir de algumas observações minhas lidando com servidores especialmente aposentados os quais procuravam-me para consultas. Entre essas queixas, a de depressão era enorme. Uns se sentiam inúteis, com baixa estima pessoal. Outros, ainda, referiam dificuldades de adaptação a nova vida, ou se sentiam ansiosos, inseguros e culpados, ou ainda, passavam a beber muito e até usar outras drogas. Referiam somatizações clínicas frequentes e conflitos familiares. Houve um caso, que me lembro até hoje, quando uma Sra., referindo-se ao seu marido, recém aposentado, me dissera, Dr.: não aguento mais esse homem, depois que ele se aposentou, está insuportável e se transformou completamente.

Essas alterações de comportamentos, em minha avaliação, estavam ligadas diretamente ao fato de se aposentarem e não estarem, entre outras coisas, preparados para tanto, algumas dessas pessoas, quando voltavam a trabalhar, tempos depois, observava-se uma drástica redução dessas queixas, isto é, melhoravam sua qualidade de sua vida. Essas observações me convenceram que a aposentadoria, ou era a causa principal desses problemas, ou a mesma funcionava como gatilho para desencadear alguns desses comportamentos. Em uma condição ou outra, percebi e ainda percebo, que são muito tímidas as ações institucionais que oferecem medidas de prevenção a essas reações comportamentais desadaptativas, tão frequentes entre os aposentados, deixando-os vulneráveis a essas idiossincrasias.

Sabe-se, que trabalhar é uma das melhores e mais importantes formas de se promover, assegurar e prevenir doenças mentais e ocupacionais, especialmente nessa população de vulneráveis que são os aposentados. A ocupação, em si mesma, é um meio indispensável de se prevenir doenças e agravos psicológicos. Os danos à saúde em uma aposentadoria mal trabalhada, é enorme, e, é preciso que haja, no âmbito dos serviços públicos ou privados, políticas ou ações específicas, nas áreas sociais ou de RH, que trabalhem de forma antecipada e sistematicamente, com seus servidores a condição de virem a se aposentar. Além do mais, recomenda-se, que haja igualmente, ações específicas destinadas ás famílias desses que se aposentam para evitarem maiores problemas a partir desse novo modo de vida.

Essas e outras medidas, são de caráter preventivos-assistenciais, que poderiam ser implementadas ainda no ambiente de trabalho, muito antes de efetivamente se aposentarem. Isso, ao meu ver, facilitaria a transição dessa condição de uma vida produtiva para a de aposentado, dirimindo os efeitos negativos desse processo.

Aposentar-se, é salutar e que nem sempre representa problemas, muito pelo contrário, muitos ganham qualidade de vida, tempo livre e se expandem do ponto de vista existencial, além de terem a chance de trabalharem em outras atividades que não sejam as habituais, o que é muito interessante do ponto de vista psíquico e laborativo.  Ocorre, que como nem todos reagem assim, há os que ficam à mercê de graves problemas comportamentais e de adaptação pessoal e social, a esses, deveria ser oferecida medidas protetivas para uma boa transição entre o trabalho e a aposentadoria.

 

 

 

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