Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou os setores das bacias sedimentares de petróleo e gás do Brasil incluídas na 13ª Rodada de Licitações a ser realizada este ano. O Maranhão é destaque.
Os setores são grandes áreas das bacias de petróleo e gás. O Brasil possui 29 bacias, o equivalente a 7,5 milhões de km² (cerca de 2,5 milhões de km² no mar). Três bacias tem áreas do Maranhão.
As bacias podem ser territoriais ou marítimas e estão divididas em setores. Os setores estão divididas em blocos.
São os blocos que são ofertados, por meio de leilão público, para as empresas explorarem petróleo e gás natural.
No Maranhão existem três bacias: Barreirinhas (marítima), Pará-Maranhão (marítima) e Parnaíba (terrestre).
O Maranhão será um dos grandes destaques por causa da Bacia do Parnaíba. Dessa bacia foram incluídos dois setores na 13ª Rodada de Licitações, o que abrange quase toda a área do estado, além de parte de Tocantins e Pará.
A ANP ainda não definiu os blocos situados dentro dos setores que serão oferecidos e nem a data e local do leilão. Estes dados ainda serão divulgados pelo Ministério de Minas e Energia.
A escolha dos setores já foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em dezembro.
13ª Rodada
Na 13ª Rodada estão sendo analisadas áreas em 23 setores do Brasil distribuídos em dez bacias sedimentares.
As bacias são: Amazonas, Parnaíba, Potiguar (terra), Recôncavo, Sergipe-Alagoas (mar), Jacuípe, Camamu Almada, Campos, Espírito Santo (mar) e Pelotas.
O que ANP
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é o órgão regulador das atividades da indústria do petróleo e gás natural e a dos biocombustíveis no Brasil. É uma autarquia federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
É responsável por promover licitações e assinar contratos, em nome da União, para exploração desses produtos, fiscalizar essas atividades, promove estudos geológicos e geofísicos para identificação de potencial petrolífero no Brasil, entre outras atividades.
Fonte: ANP/Assessoria de Imprensa