Anos mais quentes do mundo serão sofríveis no MA

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O alerta de pesquisadores de que os próximos anos serão os mais quentes de todos os tempos vai causar muitos danos à economia e população do Maranhão.

Os dados sobre a situação climática dos próximos anos são da BBC de Londres.

O setor universitário e as autoridades do Maranhão ainda não se pronunciaram sobre esses riscos. A Ufma  está em greve.

A elevação das temperaturas afetará duramente a produção de pequenos e grandes agricultores e pecuaristas do Maranhão.

O calor baixa a umidade do ar, o que atinge a saúde da população.

Gera mais possibilidades de incêndios em matas e florestais e agrava a escassez de água, só para ficam em algumas dificuldades.

Alguns não descartam a possibilidade de rios desaparecerem.

No campo do turismo, por exemplo, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses poderá ficará com suas lagoas vazias e o Rio Preguiça, em Barreirinhas, com os níveis de suas águas baixos, o que atingirá a economia de vários municípios, incluindo os setores hoteleiro e de restaurante de São Luís e Morros.

 

Próximos anos serão os mais quentes
El Niño e efeito estufa vão gerar mudanças climáticas nos próximos anos

 

Pois é, os próximos dois anos podem bater o recorde mundial como os mais quentes já registrados no mundo, segundo pesquisa da agência meteorológica do Reino Unido.

O Met Office alerta que grandes mudanças no sistema climático podem estar a caminho por causa dos gases do efeito estufa, que aumentam o impacto de tendências naturais.

A pesquisa mostra que os efeitos do El Niño no Pacífico podem gerar um aquecimento do mundo inteiro.

O estudo revela que o verão na Europa pode ficar temporariamente mais frio, enquanto o resto do mundo viveria os reflexos do aquecimento.

Os cientistas confirmam que, em 2015, a temperatura média da superfície da Terra está se aproximando de níveis recordes de 0,68 °C, acima da média registrada entre 1961-1990.

Duas tendências que afetam os “padrões” climáticos, a médio e longo prazo, estão no oceano Pacífico.

O primeiro é o fenômeno do El Niño acontece quando uma corrente do Pacífico se inverte – algo que ocorre a cada três, quatro ou cinco anos -, trazendo chuvas onde normalmente há secas, e secas onde normalmente há chuvas. O El Niño tende a empurrar as temperaturas mundiais para cima.

Esse fenômeno está agora parecido com o El Niño de 1998, que provocou estragos no sistema climático mundial. O de agora pode aumentar o risco de secas na África do Sul, no leste da Ásia e nas Filipinas – e pode trazer enchentes ao sul da América do Sul.

Um efeito positivo disso poderia ser o fim dos quatro anos de seca que afligem a Califórnia.

A segunda mudança natural ocorre nos padrões de temperatura do Pacífico Norte. Houve uma fase fria, que a agência meteorológica afirma ter contribuído para a pausa no aumento das temperaturas médias da atmosfera na última década. Agora caminhando para uma fase quente que, também, fará o mundo ser mais quente.

Aquecimento

A agência meteorológica tem sido extremamente cautelosa depois de ter sido punida pelo que alguns chamaram de “excesso de confiança” em previsões feitas no passado, quando as tendências naturais do oceano ainda eram pouco compreendidas.

O órgão afirma que, que sob sua perspectiva, não há pausa real no aquecimento da Terra porque os oceanos continuam a ficar mais quentes, os níveis o mar continuam a subir e as geleiras continuam derretendo.

 

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