2017 consolida a Era dos Robôs

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2017 inicia a era dos robôs

Artigo de Mark Mardell, publicado na BBC News, indica que 2017 pode marcar, em definitivo, o início da Era dos Robôs.

Há anos os robôs já fazem parte de nosso cotidiano. Conversamos quase que diariamente, via celulares, com secretárias eletrônicas que atuam em serviços como telefônicos, de concessionárias de energia elétrica, de compras etc.

Nas agências bancárias, o cliente dialoga com caixas eletrônicos (substitui serviços que eram feitos bancários), portas magnéticas (seguranças) e máquinas de senhas seletivas (recepcionista). Isso sem falar dos serviços oferecidos via internet.

Para o articulista da BBC, a ascensão dos robôs, como realidade irremediável, pode ser o grande acontecimento de 2017. Ele diz que equipamentos, cada vez mais elaborados, estão realizando, mais e mais, trabalhos que, antes, exigiam o cérebro humano e estão, agora, substituindo a força física.

Citou exemplo de impressoras 3D eliminando vagas de emprego na manufatura.

“Carros sem motoristas estão bem próximos de virar realidade, assim como os caminhões que não exigirão ninguém atrás do volante – o que não deixa de ser um pouco assustador se pensarmos que o motorista de caminhão é um dos trabalhos mais comuns em muitas partes do mundo”, exemplificou.

“Uma pesquisa recente da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sugere que cerca de metade dos postos de trabalho existentes hoje nos EUA serão automatizados até 2033”, informou

Profissões como a de bancários estão em situação complexa. “Em um artigo recente publicado pela agência Bloomberg, o presidente do banco State Street, de Boston, Michael Rogers, afirmou que, atualmente, emprega cerca de 30 mil pessoas, mas acredita que até 2020 uma em cada cinco delas será substituída por um algoritmo”, informa o artigo da BBC.

A BBC cita que o escolhido de Donald Trump para assumir o Ministério do Trabalho, Andrew Puzder, presidente de uma empresa que controla redes de lanchonetes nos EUA, está feliz em ter menos funcionários e é adepto dos serviços automatizados de atendimento ao consumidor. “Eles são educados, sempre fazem vendas melhores, nunca tiram férias, chegam atrasados ou ficam doentes e nunca cometem discriminação por idade, sexo ou raça”, cita o gestor norte-americano sem atentar para as consequências sociais, o que, na condição de gestor público, pode ser um sinal gravíssimo.

Inclui previsões de que quartos de hotéis em Londres poderão ser limpos por pessoas conduzindo robôs de uma cidade como Buenos Aires de forma muito mais barata.

Tudo indica que a Era Industrial acabou e que a tecnologia mudou os conceitos de trabalho convencional.

Eu acredito que a lógica ‘emprego desemprego’ ficou obsoleta e os gestores públicos, cientistas sociais e universidades ainda não sabem o que fazer.

Na minha opinião, gestores públicos estão inertes para a inevitável substituição de frentes de trabalho por tecnologia. Essa indefinição, frente a um fenômeno ascendente na epopeia humana, além de outros fatores que também são preponderantes, como a corrupção e as desigualdades sociais, faz crescer a violência, os suicídios, as intolerâncias raciais, as imigrações e uso indiscriminado de drogas legais e ilegais.

E esse quadro, de não saber lidar com momentos de mutação, favorece a ascensão de líderes políticos do tipo ‘caudilhos populistas latino-americanos’ que estão ocupando, cada vez mais, espaço mundo afora, a exemplo de Rodrigo Durerte, nas Filipinas; Donald Trump, nos EUA; Putin, na Rússia; e Recep Tayyip Erdoğan na Turquia.

Incluindo dados e imagem da BBC/Londres

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