Campeões em Portugal, jovens de Pindaré são pouco festejados no MA

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Estudantes da equipe de robótica do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) de Pindaré-Mirim, campeões na modalidade ‘Melhor Equipe Estrangeira’, durante o torneio ‘Robo Party 2017’, realizado de 2 a 4 deste mês, em Guimarães, Portugal, foram pouco festejados no Maranhão.

Pelo que conquistaram, os jovens do interior do Maranhão, estudantes de uma recém-inaugurada escola pública, pode-se dizer que foram quase esquecidos no meio científico e pela grande mídia.

O Robo Party 2017 reuniu 120 equipes de vários países, entre França, Itália e Espanha. No Brasil, apenas o Maranhão teve participação no torneio com os estudantes do Iema, que ficaram em primeiro lugar na modalidade de ‘Melhor Equipe Estrangeira’, em quarto na modalidade ‘Dança’ e em 13º na modalidade ‘Obstáculo’.

Com o resultado, os estudantes se classificaram para o maior evento de robótica mundial, o ‘RoboCup’, que será realizado em julho, em Nagoya, Japão.

O estudante Alef Gomes, de 15 anos, que faz parte da equipe, contou sobre a experiência de participar desta competição internacional. “Quando entrei no Iema vi essa estrutura e o professor falava de algumas competições nacionais e internacionais, mas nunca imaginei ir para outro país. Quando competimos no Rio de Janeiro, constatei que temos que dar o nosso máximo e assim foi também em Portugal. Um incentivava o outro pedindo dicas às outras equipes e assim conseguimos”.

Destaque, também, para o governador Flávio Dino, pelo sucesso do Iema, uma proposta de ensino integral que, em pouco tempo, já apresenta excelentes resultados.

O professor e coordenador da equipe do Iema de Pindaré-Mirim, Fábio Aurélio Costa, explicou que o principal desafio no torneio foi a mudança de plataforma no desenvolvimento do robô. O que os jovens de Pindaré-Mirim utilizavam era a plataforma lego (montagem de peças, se assemelha a um brinquedo) e a utilizada no torneio foi a arduino (composta por hardware, placa controladora e software ambiente de desenvolvimento). “Ficamos assustados com a imensidão do evento e a quantidade de pessoas de outros países. O principal desafio foi ter que aprender a lidar com outra plataforma em três dias para desenvolver um robô”.

Com dados da Secap/Governo do Maranhão e fotos de Fellipe Neiva

 

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