Hormônio que induz a fome pode ser responsável por alcoolismo

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A grelina, hormônio produzido no estômago que ajuda a induzir a fome, pode ter um papel importante no desenvolvimento da dependência do álcool. A pesquisadora Elisabet Jerlhag, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e colegas observaram que a administração direta de grelina em áreas do cérebro responsáveis pelos sistemas de recompensa em camundongos levou a um aumento de cerca de 45% no consumo de álcool, na comparação com animais que receberam uma solução salina.

A grelina, descoberta em 1999, ajuda o organismo a controlar o peso como parte de um complexo sistema que regula a ingestão de alimentos e o consumo de energia. Estudos anteriores haviam identificado a presença de receptores de grelina em áreas específicas do cérebro que têm papel importante no sistema responsável pela sensação de recompensa. Segundo os pesquisadores, os efeitos de recompensa do álcool formariam uma parte intrínseca do processo de dependência.

O consumo de álcool também diminuiu quando os autores administraram compostos que interferem com a sinalização da grelina. Segundo os autores da pesquisa, os camundongos com sinalização reduzida do hormônio aparentaram estar menos suscetíveis às propriedades de recompensa do álcool porque seus cérebros produziam menos dopamina.A grelina, apontam, mostrou ser um alvo em potencial para novas terapias para tratamento de alcoolismo. O estudo que será publicado na edição da revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

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OMS registra mais de 77 mil casos de nova gripe no mundo

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Segundo agência da ONU, 332 pessoas já morreram pela doença.
Países que lideram casos ainda são EUA e México.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em seu novo boletim sobre a gripe do vírus influenza A (H1N1) que há hoje no mundo 77.201 infectados. Segundo a agência da ONU já morreram 332 pessoas em decorrência da doença.  

Novos casos foram registrados no Quênia e em Mianmar e países como Brasil, Espanha e Uruguai anunciaram suas primeiras mortes pelo vírus.

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Acidente Vascular Cerebral

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A doença que mais mata e causa sequelas no Brasil, o acidente vascular cerebral (AVC) necessita de atendimento rápido, realizado por uma equipe especializada. Sua forma de apresentação mais comum, o AVC isquêmico, é causado pela interrupção do fluxo sanguíneo em uma região do cérebro, causando morte do tecido cerebral. Isso pode deixar sequelas graves.


Se o paciente for rapidamente atendido, as chances de recuperação completa aumentam muito. O tratamento chama-se trombólise e consiste na administração de uma medicação na veia, o rtPA, que desobstrui a circulação sanguínea, normalizando o fluxo cerebral. Até maio de 2008, apenas 14 hospitais públicos e 19 privados estavam preparados para tratar o AVC em todo o território nacional. 


Quais os sintomas
– Início repentino de perda de força em um dos lados do corpo
– Desvio da boca

– Dificuldade para falar ou compreender a fala

– Dificuldade para caminhar

– Desequilíbrio ou dificuldade de enxergar

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Advertência para embalagens de ovos

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Embalagens de ovos deverão trazer advertências sobre consumo e preparo deste alimento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma norma que determina a obrigatoriedade, nos rótulos de todos os ovos comercializados no país, das seguintes advertências: “O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde” e “Manter os ovos preferencialmente refrigerados”.

Depois de publicada a regra, as empresas terão 180 dias para se adaptar.

Pretende-se alertar a população sobre procedimentos que podem ajudar a evitar a transmissão da salmonela pelo ovo. Essa bactéria é muito comum na casca e no interior desse alimento cru e pode causar infecções alimentares.

A decisão da Anvisa é fundamentada em estudo do Ministério da Saúde que aponta o ovo como principal alimento envolvido em surtos de doenças transmitidas por alimentos no país se considerado como agente causador a salmonela. Dados apontam que, entre 1999 e 2007, o consumo de ovos crus ou mal cozidos foi responsável por 22,6% dos 5.699 casos da doença notificados ao ministério.

O levantamento demonstra, ainda, que as residências são os locais com maior ocorrência desses surtos, com 48,5% do total de casos, seguidas de restaurantes (18,8%) e escolas (11,6%).

As mudanças na rotulagem não deverão provocar uma redução no consumo.

O ovo é um alimento muito importante do ponto de vista nutriciona. Não é preciso diminuir o consumo do alimento, apenas alguns cuidados devem ser tomados.

As advertências de rotulagem deverão ser expressas em destaque, de forma legível e com tamanho mínimo de 1mm. As empresas poderão complementar as informações com ilustrações que facilitem a compreensão do consumidor.

Salmonela

A salmonelose é uma infecção alimentar causada pela bactéria Salmonela sp. Os sintomas mais comuns são dores abdominais, diarreia, calafrios, náusea e vômito.

A salmonela é encontrada principalmente em alimentos de origem animal, como ovos, leite e carnes, e é uma bactéria que oferece sérios riscos à saúde. Esse microorganismo pode ser de vários tipos e espécies, responsáveis por quadros clínicos bem diferentes. A maioria dos surtos é causada especificamente pelo consumo de ovos ou maionese caseira contaminados, principais meios de veiculação da bactéria.

Cuidados

— Lavar bem os utensílios e as mãos depois de manipular carne de aves e ovos crus.

— Cozinhar bem os alimentos.

— Evitar consumo de produtos preparados com ovos crus, como maionese caseira e gemada.

— Não utilizar os mesmos utensílios para preparar alimentos crus e cozidos.

— Guardar na geladeira os alimentos preparados no fogão, mesmo que ainda estejam quentes.

— Proteger os alimentos do contato com animais, como aves, insetos e roedores, que podem transmitir a bactéria.

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Expectativa de vida do brasileiro alcança 73 anos

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A expectativa de vida dos brasileiros está entre as mais altas do mundo, com uma média de 73 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Relatório Estatístico sobre a Saúde no Mundo, com dados de 2007, ressalta que a expectativa de vida dos habitantes das Américas do Norte e do Sul é de 76 anos. As mulheres do continente americano vivem 78 anos e os homens, 73 anos.

Atrás deles estão os europeus e os habitantes do Pacífico Ocidental, com uma média de 74 anos, enquanto a média no Sudeste Asiático é de 65 anos, de 64 no Mediterrâneo Oriental e de 52 na África.

Por países, a nação latino-americana com uma expectativa de vida mais alta é a Costa Rica, que alcança os 79 anos, e a mais baixa é a Guiana, com 60.

A América Latina também fez vários progressos no âmbito da mortalidade infantil.

— A América Latina tem uma média de 19 mortes de crianças com menos de 5 anos por cada mil nascidos vivos, é um grande progresso. Claro que há países que ainda estão muito atrás, mas acho que a região em seu conjunto vai no caminho certo — assegurou Carla Abouzahr, coordenadora do departamento de Estatísticas da OMS.

Cuba, com uma média de seis mortes por cada mil nascidos, é o país com melhores resultados, seguido de Chile, com nove, e Costa Rica, com 11. Os piores indicadores são registrados por Guatemala (57), Bolívia (57), Guiana (60) e Haiti (76).

O continente com menor mortalidade infantil é a Europa, com 15 a cada mil, seguido da América com (19), da zona do Pacífico Oriental (22), do Sudeste Asiático (65), do Mediterrâneo Oriental (82) e da África (145).

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Caiu o consumo de cigarros entre os jovens

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Estudo do Ministério da Saúde aponta São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte como as capitais onde há maior quantidade de fumantes. O consumo de cigarros entre os jovens brasileiros caiu mais de 50% nos últimos 20 anos. Em 2008, de acordo com o estudo de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (VIGITEL), do Ministério da Saúde, 14,8% dos jovens entre 18 e 24 anos tinham o hábito de fumar. Em 1989, este percentual era de 29% (IBGE). A pesquisa revela ainda que 10,8% de jovens nessa faixa etária já são ex-fumantes. De acordo com Deborah Malta, coordenadora da área de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, um dos fatores mais importantes no controle do tabagismo é evitar o início do vício entre adolescentes e jovens. A adolescência é a época mais comum para a iniciação ao tabagismo, por isto é preciso estar atento e desenvolver políticas públicas para prevenir este hábito precoce. Como já existem inúmeras leis antitabagistas e ações educativas, os jovens hoje são menos expostos que no passado e por isto têm fumado menos

A tendência é de forte queda para o consumo de tabaco em todas as faixas etárias. Em 1989, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, 35% da população adulta no Brasil era fumante. De acordo com o Vigitel, em 2008, esse índice caiu para 15,2%, sendo maior no sexo masculino (19,1%) do que no sexo feminino (11,9%). Apesar de o Brasil estar entre os países com menor incidência de tabagismo do mundo, o objetivo é reduzir esse número, em especial, entre adultos jovens e mulheres.

O estudo mostra que as mulheres fumam menos que os homens, mas esta diferença já foi ainda maior. As mulheres foram estimuladas pela indústria do tabaco a fumar na década de 60, em um período em que o tabagismo era visto como um estilo de vida associado à independência feminina. Isso coincidiu com o movimento de afirmação dos direitos femininos e resultou em uma explosão do hábito de fumar em mulheres. Atualmente, as pesquisas mostram que as taxas de mortalidade por câncer de pulmão, traquéia e brônquio são ascendentes entre as mulheres. Os índices estão reduzindo entre os homens e aumentando no sexo feminino reflexo da iniciação tardia das mulheres ao hábito de fumar.

Pela primeira vez, o VIGITEL também traz a freqüência de indivíduos que declararam fumar 20 ou mais cigarros por dia. O percentual de adultos que declararam o consumo intenso de cigarros foi de 4,5%, sendo maior no sexo masculino (5,8%) do que no sexo feminino (3,4%). Entre os homens, a freqüência é maior nas faixas etárias entre 55 e 64 anos (9,8%).

Fonte: Min. da Saúde

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O tabagismo é uma epidemia?

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O Tabagismo é considerado pela OMS a principal causa evitável de morte em tododo mundo.

A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas(entre as quais 47% de toda população masculina e 12% da população feminina do mundo fumam)

O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia.

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Fumante passivo

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Estar próximo de um fumante realmente afeta nossa saúde?

Sim, apesar das sólidas conclusões de diversos estudos científicos, a indústria do tabaco continua incentivando alguns “mitos” relacionados aos fumantes passivos, como o de que bastaria separar o ambiente de um restaurante entre fumantes e não-fumantes ou utilizar equipamentos para a circulação de ar para que se evitem os efeitos da fumaça do cigarro para as pessoas presentes no ambiente.

Vários estudos provaram que não existe um sistema de circulação que limpe a área e não tem como isolar, porque a fumaça não vai respeitar esses critérios.

Segundo a OMS, o fumo passivo é a terceira maior causa evitável de morte no mundo

A conceituada revista médica New England Journal of Medicine mostrou uma análise de dezoito estudos realizados com não-fumantes expostos a ambientes poluídos por fumaça de cigarro. Os fumantes passivos expostos à fumaça de mais de 20 cigarros por dia tiveram a maior incidência de doença coronariana do que os não-fumantes não expostos à fumaça de cigarro.

Um estudo brasileiro divulgado pelo INCA, mostrou que, todos dias, sete brasileiros morrem por doenças causadas pela exposição à fumaça do tabaco.

O fumante passivo tem o dobro de chance de sofrer doenças e eventos cardiovasculares do que o não fumante. Apenas 30 minutos de exposição ao fumo passivo são suficientes para alterar a função endotelial (endotélio=capa que reveste as artérias), o que demora até 24 horas para se regularizar. Com a função endotelial alterada, há um sério risco do fumante passivo sofrer um evento cardiovascular como um infarto.

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Grupo descobre motivo da resistência do câncer de pâncreas a remédios

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Pequena irrigação de sangue dificulta chegada de medicamento ao tumor.
Trabalho está na revista científica americana ‘Science’.

Os tumores do pâncreas possuem poucos vasos sanguíneos e, por isso, não têm muitas vias para a distribuição de remédios contra o câncer, segundo estudo publicado pela revista “Science”. 

Isso poderia explicar porque o câncer de pâncreas é um dos mais letais, segundo a equipe de cientistas liderada por Kenneth Olive, do Instituto do Câncer de Cambridge, no Reino Unido. O tratamento padrão da doença é feito através do remédio gemcitabine, que garante mais algumas semanas de vida ao paciente.

Mais sangue, menos tumor
Na pesquisa, um grupo de ratos geneticamente modificados desenvolveu tumores pancreáticos. A equipe de Olive observou que os tumores dos animais não contavam com muitos vasos sanguíneos, uma característica que também aparecia em amostras de tumor pancreático humano.

Os pesquisadores iniciaram um tratamento nos ratos com gemcitabine e outro composto, IPI-926. A combinação de remédios resultou no aumento da quantidade de vasos sanguíneos dentro do tumor, além de uma distribuição maior do gemcitabine, o que retardou o avanço do câncer, segundo o relatório.

O estudo pode gerar novas formas de tratamento do câncer de pâncreas, um mal que afeta 42.500 pessoas por ano e mata 35.000 anualmente nos Estados Unidos.

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Mulheres morrem mais de enfarte do que homens, diz estudo

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 Levantamento da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, com dados de 2008 dos hospitais públicos, divulgado no mês passado, mostra que as mulheres que sofrem enfarte morrem mais do que os homens em todas as faixas etárias. A cada 100 homens internados no Sistema Único de Saúde (SUS) devido a enfarte, 12 morrem. Entre as mulheres, a cada 100 internadas, 19 morrem. Até pouco tempo, a incidência de enfarte abaixo dos 65 anos era considerada incomum entre as mulheres, segundo a literatura médica.

Como o público feminino ainda acredita que a incidência de enfarte é menor antes desta idade, vai pouco ao médico em busca de um diagnóstico preventivo. De cada dez pessoas que procuram os prontos-socorros reclamando de dores no peito ou outro sintoma de pane cardíaca, sete são homens. O enfarte começa com o acúmulo de gordura na parede de uma artéria coronária. Por causa de fatores como tabagismo, obesidade, colesterol e sedentarismo, a artéria se rompe.

Um coágulo acaba se formando, para que a artéria seja fechada. Esse “tampão” acaba permitindo a chegada do sangue ao coração, causando o enfarte. Os sintomas que devem ser observados são: cansaço, falta de ar, náuseas, suor intenso e dores no queixo, no maxilar, nos dentes, no pescoço e nas costas. As dores no peito são as mais frequentes. Segundo a pesquisa da secretaria, as mulheres ultrapassaram os homens em mortes por enfarte, por não observa e ignorar esses sintomas – acham que são de outra doença – e não vão ao pronto-socorro. 

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