Drama do ‘herói’ Márcio Ronny

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MarcioRonny

Em 3 de janeiro de 2014, Márcio Ronny da Cruz ficou nacionalmente conhecido após ter 72% do corpo queimado ao tentar salvar a vida de passageiros que estavam em um ônibus incendiado em São Luís. Entre eles estava a menina Ana Clara, de 6 anos, que não resistiu às queimaduras. Desde o início do ano, Márcio Ronny disse que vem passando por dificuldades para ter seus direitos garantidos pelo Governo do Maranhão.

“O governo cortou a minha fisioterapia, por exemplo. Era para eu fazer de segunda a sexta, mas agora só posso fazer duas vezes por semana”, contou Márcio.

Após do ato heróico que marcou sua vida, Márcio precisa de uma série de cuidados especiais com a pele, que por causa das queimaduras ficou mais fina e sensível. “A pele fica repuxando porque ela fica muito ressecada. Os produtos que eu uso devem ser diários, principalmente o hidratante e o filtro solar”, disse.

Também passaram a fazer parte da rotina de Márcio luvas e roupas especiais que protegem contra a ação dos raios solares. O problema é que boa parte desses produtos são caros e a pensão de R$1060 que ele recebe do Governo é insuficiente para custear os artigos e ainda manter a família. As roupas especiais custam, em média, R$270. Atualmente Márcio precisa de cinco peças e o estado ainda não liberou a verba para a aquisição dos produtos.

Para a psicóloga Sandra Lima, que faz terapia em Márcio, a situação que ele está passando é muito triste. “Ele se tornou um herói invisível”, desabafou. “Ele tem uma série de condições por causa das queimaduras que não tem como custear”, completou.

Foto: Maurício Araya/ G1

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Solidariedade de Roseana

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roseanavisita

A governadora Roseana Sarney e o deputado estadual Roberto Costa visitaram no último sábado (1º),  os familiares das vítimas dos ataques a ônibus no dia 3 de janeiro, em São Luís.

Segundo o deputado Roberto Costa a primeira visita foi na casa da família de Márcio Ronny da Cruz, o homem que ajudou a retirar a menina Ana Clara do ônibus incendiado e que teve 72% do corpo queimado. Ele se recupera no Hospital de Queimaduras de Goiânia.

Em seguida, a governadora foi até a casa de Juliane Carvalho Santos, a mãe da menina Ana Clara Santos Sousa. Ela foi transferida para o Hospital Regional Asa Norte, em Brasília.

Mais uma vez a governadora se colocou à disposição enquanto cidadã para ajudar a família, mas vale destacar que as vítimas e seus familiares tem recebido assistência do governo do Estado.

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Visita e solidariedade

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A governadora Roseana Sarney visitou, no início da tarde de sábado, no bairro João de Deus, os familiares de Ana Clara, no bairro João de Deus. Ali conversou com parentes da menina sobre o estado da mãe dela, também vítima do ataque a ônibus no dia 3 de janeiro, e que se encontra em tratamento em Brasília. Os familiares disseram que estão recebendo todo o apoio formal do Governo do Estado e pessoal da governadora.

Antes de visitar os familiares de Ana Clara, a governadora Roseana Sarney esteve com familiares de Márcio Ronny, que está sendo tratado em Goiânia. Sem o acompanhamento de jornalistas, a governadora fez uma visita para levar o seu apoio pessoal aos familiares e reafirmar o apoio do governo às vítimas. Nas visitas, Roseana disse aos familiares de Ana Clara e Márcio Ronny disse que não se conforma com o ataque aos ônibus.

Coluna Estado Maior/ O Estado

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Caso Ana Clara

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anaO Ministério Público do Maranhão ofereceu denúncia nesta segunda-feira, 20, contra os acusados de organizar e executar o ataque ao ônibus na Vila Sarney Filho, em São José de Ribamar, no dia 3 de janeiro, que resultou na morte de Ana Clara Santos Souza.

Além do homícidio da menina de seis anos, Jorge Henrique Amorim Santos (Dragão), Wlderley Moraes (Paiakan), Hilton John Alves Araújo (Praguinha), Giheliton de Jesus Santos Silva (Gil), Samuel Rodrigues Alves (Anel), Thallyson Vitor Santos Pinto e Larravadiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior (Júnior Black) também responderão pela tentativa de homicídio de Lohanny Beatriz Santos Costa e Juliane Carvalho Santos, irmã e mãe de Ana Clara, respectivamente, e de Abianci Silva dos Santos e Márcio Ronney da Cruz Nunes. Todas as vítimas foram queimadas no ataque.

Na denúncia, a titular da 1ª Promotoria de Justiça de São José de Ribamar, Geraulides Mendonça Castro, destaca que as lesões provocadas pelo fogo em Ana Clara causaram grande sofrimento na vítima e, mesmo assim, nenhum dos denunciados desistiu de consumar o crime ou minimizar o sofrimento da garota ou das outras vítimas.

“As cenas da câmera instalada no veículo são chocantes e demonstram a presença dos mesmos no local, totalmente indiferentes quanto às vítimas que padeciam cruelmente em meio ao fogo ardente, demonstrando um desvalor acentuado de suas condutas, com total ausência de limites”, destacou a promotora de justiça.

O MPMA constatou que o grupo organizou o atentado em uma reunião na Vila Sarney Filho quando foram divididas as tarefas. A ordem partiu de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, pela facção criminosa “Bonde dos 40”. A execução do crime ocorreu instantes depois e teve a participação de quatro adolescentes. Um deles entrou no ônibus e ameaçou o motorista com um revólver, forçando a parada do veículo. Em seguida, os demais acusados, que estavam escondidos, com a participação dos adolescentes, atearam fogo no ônibus e ameaçavam os passageiros.

Os promotores de justiça Justino da Silva Guimarães, Agamenon Batista Almeida Júnior e Gilberto Câmara França Júnior também assinam a denúncia. Eles foram designados pela procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, para atuarem em conjunto com a titular da 1ª Promotoria de Justiça de São José de Ribamar, auxiliando na investigação e na instrução processual.

O Ministério Público deixou de denunciar Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva por não ter identificado qualquer participação deles nos crimes. A Promotoria de Justiça pediu a liberdade imediata dos dois. Eles também foram presos preventivamente após o atentado.

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Huck fala sobre Ana Clara

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O apresentador da TV Globo, Luciano Huck escreveu em rede social sobre a violência sofrida pela menina maranhense Ana Clara que morreu após ter sido vitima de bandidos que queimaram ônibus em São Luís.

“Estou de férias. Aqueles dias que voce tira para descansar, ler, ir a praia, viajar, ficar sem fazer nada, acordar tarde, refletir, namorar, curtir os filhos. Curtir os filhos? Sim, coisa que a mãe da Ana Clara não vai mais poder fazer”, escreveu.

mais adiante Huck pergunta: “Por que? Porque um bando de monstros atraídos pelos trocados de um coletivo, atearam fogo na menina da 6 anos.  Vi as imagens. Me coloquei no lugar daquela mãe. Me senti morto”.

“Não estou discutindo o que fazer ou onde estão este lixos humanos que promoveram esta barbaridade.  Não importa se isso aconteceu no Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo ou Tocantins”, acrescentou.

huck

Bela reflexão…..

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Pensão vitalícia

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andrefufucaO deputado André Fufuca (PEN) irá apresentar Projeto de Lei/Decreto que cria pensão vitalícia à Juliane Carvalho Santos, mãe da menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que teve 95% do corpo queimado em um ataque a ônibus em São Luís e morreu ontem (6).

Esta é a primeira morte em decorrência dos ataques de criminosos na noite da última sexta-feira. Bandidos incendiaram quatro coletivos e atacaram a tiros uma delegacia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a ordem dos ataques teria partido do Complexo Prisional de Pedrinhas após a Polícia Militar reforçar a segurança no local. Seis suspeitos foram detidos na madrugada de hoje, entre eles um adolescente de 14 anos, conhecido como “ET”.

Ana Clara estava com a mãe, Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, e sua irmã Lorrane Batista Santos, de 1 ano e 5 meses, quando o veículo foi invadido e incendiado por homens armados em Vila Sarney Filho. Juliane está internada no Hospital Tarquínio Lopes Filho (Hospital Geral), com 40% do corpo queimado, e Lorrane, no Juvêncio Matos. As duas não correm risco de morrer.

Para o parlamentar, a pensão vitalícia não ameniza a dor da família pela perda da menina Ana Clara, mas é uma maneira de o Estado ajudar a família a arcar com  as despesas para o tratamento de mãe e filha que também tiveram grande parte do corpo queimado.

“É uma família bastante humilde e sem condições de arcar com o tratamento adequado, além das sequelas no corpo que carregarão pelo resto da vida e do lado emocional bastante abalado.

O deputado acredita na sensibilidade dos parlamentares para aprovação do projeto e da governadora Roseana para sancioná-lo.

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