CLA terá mais recursos para melhorias na infraestrutura

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O deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) comemorou a aprovação na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados, de emenda destinando mais de R$ 119 mil para obras de melhorias na infraestrutura do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA).

“Foi aprovada emenda de Comissão na CREDN que vai viabilizar as obras de melhorias na infraestrutura do Centro de Lançamento de Alcântara no valor de R$ 119.950.002,00. Essa emenda de comissão é extremamente necessária para dar mais condições ao Centro de Lançamento”, destacou Pedro Lucas.

Outra vitória importante foi a aprovação, também na mesma comissão do parecer do deputado Aluísio Mendes ao projeto do deputado Pedro Lucas Fernandes que cria o Fundo de Desenvolvimento das Comunidades Carentes e Quilombolas de Alcântara.

Esse projeto que vai beneficiar diretamente as comunidades Quilombolas ainda terá que passar por outras duas comissão até chegar ao plenário.

O trabalho de três deputados federais maranhenses para garantir a criação do Fundo de Desenvolvimento das Comunidades Carentes e Quilombolas de Alcântara tem sido fundamental na Câmara dos Deputados.: Pedro Lucas Fernandes, Aluísio Mendes e Hildo Rocha.

Foto: Divulgação

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Flávio Dino e o CLA

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), concedeu entrevista à revista Veja, publicada na última edição, em que se posiciona favorável à exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) pelos Estados Unidos da América (EUA).

Na entrevista, o chefe do Executivo, que também tem discutido com o Ministério do Meio Ambiente a concessão do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses – como já mostrou O Estado -, coloca apenas como condicionante a garantia de preservação da soberania nacional no CLA.

“O que nós temos colocado sobre a base é o seguinte: em primeiro lugar, não há problema em assinar acordo de salvaguarda tecnológica com os Estados Unidos ou qualquer outro país. Segundo ponto: na eventual exploração da base, que espero que aconteça, a soberania brasileira deve ser preservada. Terceiro: para que haja exploração comercial da base, é essencial que o direito das populações tradicionais de Alcântara seja respeitado”, afirmou.

Desde o início das discussões, essa foi a primeira vez que o governador falou abertamente sobre o seu apoio ao projeto apresentado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

Deputados aliados ao Palácio dos Leões também aprovam, mesmo que timidamente, a iniciativa do Governo Federal e têm perspectiva de desenvolvimento socioeconômico da população de Alcântara.

A proposta de acordo Brasil-Estados Unidos deve ser aprovada pelo Congresso Nacional. Não há, até o momento, qualquer oposição consistente sobre o projeto.

Ao que tudo indica, um acerto incontestável do Governo Federal para o centro de lançamento instalado há décadas no Maranhão.

E até o comunismo aplaude.

Estado Maior

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Parlamentares destacam papel da missão à Guiana

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Parlamentares maranhenses que integraram a missão brasileira em visita ao Centro de Lançamentos de Kourou, na Guiana Francesa, destacaram, nas redes sociais, a importância da troca de ideias que possam ser implementadas no Centro de Lançamento de Alcantara, no Maranhão.

Acompanhados pelo ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, os parlamentares conheceram o Centro de Lançamento de Kourou, responsável por gerar 10 mil empregos e que representa 17% do PIB da Guiana Francesa.

O deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB) disse que a responsabilidade de incluir o Brasil no mercado aeroespacial aumentou após a visita. “Precisamos avançar no nosso Centro de Lançamento de Alcântara. Encerrando a missão oficial Kourou, nossa responsabilidade de incluir o Brasil no mercado aeroespacial aumentou. Receitas e geração de empregos para o Brasil e Maranhão estão no Acordo de Salvaguardas Tecnológicas”, destacou.

O deputado Edilázio Júnior (PSD) disse que foi possível trazer conhecimento para aplicar na Base de Alcântara. “Estive na Guiana Francesa, com o ministro Marcos Pontes para conhecer um pouco mais o Centro Espacial de Kourou. O nosso objetivo é trazer esse conhecimento para aplicar na nossa Base de Alcântara”, destacou Edilázio.

Para o deputado Gastão Vieira (Pros) o modelo do Centro de Lançamentos de Kouru é viável e pode ser adotato também em Alcântara. “O objetivo desta visita foi conhecer de perto o modelo de exploração que deve ser adotado no Centro de Lançamento de Alcântara. O Centro de Lançamento Kourou já passou, e o CLA vai passar também! Vamos trabalhar com evidências, exemplos… esse é melhor caminho!”, disse Gastão.

O mesmo entendimento é o do senador Weverton Rocha (PDT). “Já na Guiana Francesa, dialogando com autoridades locais sobre a experiência do Centro Espacial de Kourou. Essa troca será muito importante para a construção de um modelo para a Base de Alcântara”, afirmou Weverton.

Também fizeram parte da missão brasileira a Kourou, o vice-governador do Maranhão Carlos Brandão, os deputados Pastor Gyldenemir, Aluíso Mendes e Júnior Lourenço.

Foto: Divulgação

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Pedro Lucas defende união da bancada sobre Acordo

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O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) defendeu, nas redes sociais, a união da bancada maranhense em torno da aprovação do texto do novo Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) que prevê a utilização do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA) pelos Estados Unidos.

“A bancada maranhense precisa estar unida pela sua aprovação”, destacou.

O texto do acordo foi encaminhado esta semana ao Congresso Nacional pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

Os acordos de salvaguardas tecnológicas são firmados entre países com o propósito de estabelecer compromisso mútuo de proteger tecnologias e patentes das partes contra o uso ou a cópia não autorizados nos lançamentos comerciais.

O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) assinado por representantes do Brasil e dos Estados Unidos da América (EUA) tem como objetivo permitir que veículos lançadores e cargas úteis comerciais de qualquer nacionalidade, que contenham equipamentos ou tecnologias norte-americanas, sejam lançadas a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

A assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas representa oportunidade de viabilizar, em curto e médio prazos, a entrada do CLA no bilionário e crescente mercado espacial internacional. Essa nova atividade econômica trará benefícios significativos para o Centro de Lançamento. Ao atender o mercado internacional de lançamentos privados, o CLA será importante indutor de desenvolvimento para o município de Alcântara (MA) e para o país.

Foto: Divulgação

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Opinião sobre o CLA

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Por Juscelino Filho

Reconhecidamente, os EUA são a maior potência aéreo-espacial e dominam a quase totalidade das atuais tecnologias de lançamento de satélites de variados tipos.
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Temos muito a aprender com eles, sobretudo se conseguirmos construir um modelo ganha-ganha, para além do simples e restrito viés comercial ou do mero e limitante aproveitamento da vantagem comparativa geográfica que barateia os custos dos lançamentos na plataforma.
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Embora ainda não se conheça o inteiro teor do acordo (que falaria de manutenção do espaço de jurisdição brasileira), defendo que a parceria precisa ter sólido lastro constitucional e legal (homologado pelo congresso brasileiro), possua salvaguardas institucionais, preserve a soberania, garanta a segurança nacional e sob nenhuma hipótese possa viabilizar qualquer enclave em nosso território.
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Sobretudo diante da tendência mundial para a chamada guerra espacial, é impositivo que se assegure a predominância da finalidade científica e o desenvolvimento saudável da tecnologia de vanguarda no lançamento de satélites, preservando o uso pacífico do espaço aéreo, um ideal da nossa tradição anti-belicista, uma salvaguarda que evita desconfiança e estresse nas relações com países vizinhos.
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Para o Maranhão, é desejável que a celebração do acordo com os EUA oportunize a retomada da ideia original de criação do centro espacial do Brasil em Alcântara, a recuperação do atraso logístico e tecnológico (agravado pelo desastre de 15 anos atrás que destruiu partes importantes das instalações do CLA) e os avanços científicos independentes do país, a partir da absorção de experiência prática, da transferência de tecnologia e da emulação de conhecimento.
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É certo que a intensificação das atividades do Centro de Lançamento de Alcântara trará impactos positivos à economia estadual, provavelmente até na criação de uma extensa cadeia produtiva de suporte logístico.
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Acreditamos e apostamos que a Universidade Federal do Maranhão será diretamente beneficiada neste acordo com os EUA, em particular na formação de jovens nos cursos de graduação e de pós-graduação em engenharia espacial, um mercado de trabalho de promissor futuro no mundo todo.

*Juscelino Filho é deputado federal

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Braide faz alerta sobre acordo para uso do CLA

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O deputado federal Eduardo Braide (PMN-MA) manifestou preocupação com as comunidades de Alcântara por conta da assinatura pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), do acordo entre Brasil e Estados Unidos para utilização da Base de Alcântara no Maranhão.

Braide já se manifestou ser favorável ao acordo, porém alerta que as comunidades alcantarenses precisam estar inseridas no projeto e que defenderá a sua preocupação no debate sobre o tema na Câmara dos Deputados.

“O acordo EUA e Brasil para a utilização do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), coloca o Maranhão na rota de investimentos que devem refletir além da inovação tecnológica, em respeito e desenvolvimento para as comunidades alcantarenses. Esse será o nosso trabalho na discussão do acordo no Congresso”, disse.

O parlamentar diz esperar que o acordo garanta a expansão do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA) para um Centro Espacial Aéreo (CEA), gerando recursos para Alcântara e região por meio do turismo e inovação tecnológica.

Foto: Divulgação/Agência Câmara

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Jair Bolsonaro destaca apoio de Roberto Rocha

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Nos Estados Unidos, o Presidente Jair Bolsonaro (PSL) agradeceu ao senador maranhense Roberto Rocha (PSDB) por sua participação no Acordo de Salvaguardas Tecnológicas.

Segundo o presidente Jair Bolsonaro, houve uma preocupação do senador maranhense no sentido de que o Acordo não ferisse a soberania do território brasileiro, em especial do Maranhão.

“O Brasil participa de todo o processo com cautela, mas sem cessão, restrições de acesso ou controle de Alcântara por outras nacões. Ao viabilizar Alcântara para o mundo, decolamos o Maranhão”, celebrou o senador Roberto Rocha.

Após assinatura, o Congresso Nacional precisará ratificar o acordo.

Foto: Divulgação

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Bancada do MA analisa acordo para uso do CLA

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O G1 Maranhão ouviu opinião dos deputados federais e senadores do Maranhão sobre o acordo do Governo Federal com os Estados Unidos para o uso comercial do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA), situado no município de Alcântara, na região metropolitana de São Luís.

Pelo acordo, os Estados Unidos poderão lançar satélites, foguetes e mísseis do local, mas o território de Alcântara continuará sendo espaço de jurisdição brasileira. O documento está sendo revisado e deverá ser anunciado na visita de Jair Bolsonaro ao presidente Donald Trump, que ocorrerá na próxima terça-feira (19), nos EUA.

Os deputados tendem a ser a favor do acordo, mas alguns possuem ressalvas, como a troca de tecnologia e o impacto nos povos quilombolas de Alcântara. O G1 entrou em contato com todos os deputados federais e senadores do Maranhão. Confira a posição dos parlamentares que responderam até a última atualização dessa reportagem.

Pedro Lucas Fernandes (PTB)

“O acordo do Brasil com o governo americano é um acordo muito importante, um acordo que vai potencializar o Brasil no mercado tecnológico, aeroespacial. Um acordo que trás um investimento de mais de R$ 1,5 bilhão de dólares. É um acordo que vem sendo discutido há mais de 20 anos no Congresso Nacional e que agora tem um fechamento positivo para o Brasil, e lembrando que nós temos que proteger com esse valor significativo as comunidades que vivem em volta de Alcântara, uma região composta com muitos quilombolas e é por isso, que apresentamos o projeto de lei pedindo a criação do Fundo de Amparo aos Quilombolas da região de Alcântara”

Edilázio Júnior (PSD)

“Na verdade eu só acompanhei pela imprensa o acordo e pelo que eu li, já foi praticamente selado faltando apenas alguns detalhes e o presidente deve levar ao Trump agora dia 19 desse mês. Mas pelo que vi e li, é benéfico para o país uma vez que vai garantir a soberania nacional e nós vamos herdar o lucro do uso comercial, já que o uso é estritamente comercial da base de Alcântara. Então esse recurso já vai servir para aumentar as nossas tecnologias e as divergências que haviam a quase 20 anos nessas conversas, parece que conseguiram chegar a um denominador comum, a ser praticamente sanadas no texto original desde 2000. Então, pelo que vi, creio eu, que é benéfico, melhor do que deixar nossa base de Alcântara obsoleta e apenas consumindo recursos da União. Porque não fazer dela algo lucrativo para a União. Então, ao meu ver, é algo benéfico para o nosso estado e para nosso país”

Eduardo Braide (PMN)

“Sou a favor. O acordo, nos termos propostos, mantém a soberania brasileira o que é de extrema importância. Porém, as comunidades alcantarenses devem necessariamente estar incluídas nesse projeto de desenvolvimento, assim como espero que seja concretizada a expansão do CLA para um Centro Espacial Aéreo (CEA), gerando recursos para Alcântara e região por meio do turismo e inovação tecnológica”

Márcio Jerry (PCdoB)

“Propus hoje à bancada federal do Maranhão uma ação conjunta e firme para que possamos garantir a efetivação de um acordo que preserve a soberania nacional, favoreça o desenvolvimento da política aeroespacial e da tecnologia em nosso país e possa se reverter também em benefícios concretos para políticas públicas no Maranhão, muito especialmente em Alcântara”

Bira do Pindaré (PSB)

“Ingressei com um requerimento de convocação imediata de dois ministros, o ministro das Relações Exteriores, o senhor Ernesto Araújo e o ministro de Ciência e Tecnologia, senhor Marcos Pontes. Nós queremos saber em que bases foi estabelecido esse acordo com os americanos, nós temos que lembrar que Alcântara fica no Maranhão, que Alcântara tem uma história, Alcântara tem um povo, sobretudo comunidades quilombolas que foram agredidas nos seus direitos quando houve a implantação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Nós não podemos imaginar e nem aceitar que a política em relação a Alcântara seja continência para a bandeira americana, é por isso que eu peço a convocação dos ministros, eles tem que vir aqui [a tribuna] e esclarecer em que bases foram firmadas esse acordo com o governo americano. Defendemos o CLA, mas queremos que nosso povo seja respeitado”

João Marcelo (MDB)

Eu sou completamente a favor do desenvolvimento da base. No ano passado, eu e outros deputados colocamos uma emenda de bancada de 50 milhões para a base de Alcântara e o governo vai realizar obra de implementos para a modernização da base. Agora quanto ao pacto com os Estados Unidos, é claro que a gente quer a conversa com os EUA, mas o que não pode é eles virem de lá, chupar a manga e deixar o caroço para a gente. Esse é o problema. Usar a base e não deixar tecnologia. Eles tem muito mais recursos que a gente, tem muito mais a contribuir. A gente está cedendo um dos espaços de lançamento de satélite do mundo. A economia de combustível é de 30% e o que interessa para o lançamento é o combustível. Então nós temos uma base maravilhosa. Temos que ver qual é o ganho. Outra coisa, temos que ver a questão social, que é a questão dos quilombolas porque a área é deles. Tem que ter uma recompensa social”

Pastor Gildenemyr (PMN)

“Precisamos aguardar o texto final que está sendo revisado para poder avaliar e compreender quais serão os benefícios concretos desse acordo para o nosso Estado do Maranhão; pois as contrapartidas precisam ser reais para os cidadãos de Alcântara. Mas pelo que foi divulgado pela imprensa, o acordo deve permitir uma troca de conhecimento entre os países. Vamos analisar e, claro, buscar o melhor para o nosso país”

Simplício Araújo (Solidariedade)

“Acredito que sim, o centro possui características muito especiais para a operação e pesquisa e o acordo viabiliza o uso”

Zé Carlos (PT)

“Na condição de deputado federal, jamais aprovarei um cordo que se mostre como uma repetição do Acordo que foi rejeitado em 2000, pelo Congresso Nacional, por ferir a nossa soberania. Não podemos aceitar, por exemplo, cláusulas que transformem a área da Base em um território americano, que impeça o Brasil de qualquer fiscalização sobre as pessoas ou os equipamentos tecnológicos para lá levados pelos americano ou, ainda, cláusulas que determinem como o Brasil deve utilizar os recursos obtidos pela permissão de uso da Base”

Juscelino Filho (DEM)

“Reconhecidamente, os EUA são a maior potência aéreo-espacial e dominam a quase totalidade das atuais tecnologias de lançamento de satélites de variados tipos. Temos muito a aprender com eles, sobretudo se conseguirmos construir um modelo ganha-ganha, para além do simples e restrito viés comercial ou do mero e limitante aproveitamento da vantagem comparativa geográfica que barateia os custos dos lançamentos na plataforma. Embora ainda não se conheça o inteiro teor do acordo (que falaria de manutenção do espaço de jurisdição brasileira), defendo que a parceria precisa ter sólido lastro constitucional e legal (homologado pelo congresso brasileiro), possua salvaguardas institucionais, preserve a soberania, garanta a segurança nacional e sob nenhuma hipótese possa viabilizar qualquer enclave em nosso território. Sobretudo diante da tendência mundial para a chamada guerra espacial, é impositivo que se assegure a predominância da finalidade científica e o desenvolvimento saudável da tecnologia de vanguarda no lançamento de satélites, preservando o uso pacífico do espaço aéreo, um ideal da nossa tradição anti-belicista, uma salvaguarda que evita desconfiança e estresse nas relações com países vizinhos. Para o Maranhão, é desejável que a celebração do acordo com os EUA oportunize a retomada da ideia original de criação do centro espacial do Brasil em Alcântara, a recuperação do atraso logístico e tecnológico (agravado pelo desastre de 15 anos atrás que destruiu partes importantes das instalações do CLA) e os avanços científicos independentes do país, a partir da absorção de experiência prática, da transferência de tecnologia e da emulação de conhecimento. É certo que a intensificação das atividades do Centro de Lançamento de Alcântara trará impactos positivos à economia estadual, provavelmente até na criação de uma extensa cadeia produtiva de suporte logístico. Acreditamos e apostamos que a Universidade Federal do Maranhão será diretamente beneficiada neste acordo com os EUA, em particular na formação de jovens nos cursos de graduação e de pós-graduação em engenharia espacial, um mercado de trabalho de promissor futuro no mundo todo”

Hildo Rocha (MDB)

“Hoje a base de lançamento de Alcântara não tem serventia. Tivemos uma parceria com a Ucrânia desastrosa. Penso que essa parceria com os EUA será benéfica ao Maranhão, desde que o acordo de salvaguarda seja bem desenhado. Os EUA tem tecnologia de ponta e experiência no segmento”

Júnior Marreca Filho (Patri)

“Sou completamente à favor. É um acordo muito importante para o Brasil e, em especial, para o Maranhão e para a cidade de Alcântara. O município é o lugar mais bem posicionado, geograficamente, no mundo para o lançamento de foguetes, e isso possibilita um custo mais barato de combustível em até 30% para essa operação a partir da Base de Alcântara. Então, é uma parceria muito importante, além de fomentar a economia na cidade, no estado e no Brasil e, consequentemente, trazer desenvolvimento. Acredito que todos têm a ganhar, pois será benéfico para os dois lados. Inclusive, essa perspectiva de parceria é muito antiga e, logo depois da eleição, já com o novo governo empossado, a Bancada do Maranhão teve uma reunião com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, onde, inclusive, tive a oportunidade de frisar isso com ele, pedindo prioridade nesse trabalho de parceria do Brasil com os Estados Unidos em relação ao uso da Base de Alcântara. E o ministro disse também que era um grande sonho dele idealizar isso, porque nunca havia saído do papel”

Gil Cutrim (PDT)

“O pacto entre os dois governos fomentará o nosso mercado e elevará nossas tecnologias aeroespaciais, através de um investimento de 1,5 bilhão de dólares, dando fim a um período de mais de 20 anos de conversa. Sou a favor do compartilhamento de tecnologias entre as duas nações e não somente o uso do nosso território, e da proteção das comunidades no entorno da base, em especial os quilombolas, povo nativo daquela região, com a criação de um fundo especial para que possam estar amparados. Que se possa manter no acordo o controle do território de Alcântara sob a jurisdição brasileira, mantendo assim a soberania de nosso país”

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

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Brandão discute sobre Base de Alcântara em Brasília

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O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, recebeu o governador em exercício do Maranhão, Carlos Brandão, junto com uma comitiva maranhense formada por deputados federais, prefeitos e secretários estaduais. Durante o encontro, ocorrido na noite de quarta-feira (9), em Brasília, Marcos Pontes ouviu as solicitações apresentadas pela comitiva – incluindo a garantia das condições de vida da população em Alcântara – e garantiu a Carlos Brandão que o governo federal trabalhará de forma conjunta em prol da cidade.

“Faremos um trabalho conjunto. Teremos que desenvolver esse projeto, que deve ser voltado para o desenvolvimento econômico, social e sustentável de toda a região de Alcântara. Tudo isso é um sistema. Nossa ideia em relação ao CTA [Centro de Lançamento de Alcântara] é que tudo funcione de forma integrada”, apontou o ministro.

Durante a reunião, Carlos Brandão lembrou que existem negociações em andamento em torno do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), segunda base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira (FAB), o que desperta grande interesse de quem atua nesse setor. Além disso, o local sedia os testes do Veículo Lançador de Satélites (VLS) e, futuramente, realizará missões de lançamento de satélites.

“Há muito o que se trabalhar para melhorarmos nossas prestações de serviços em novas tecnologias. Recebemos essa semana a direção de um projeto que já tem 18 anos na cidade de Recife (PE) e que pretendemos aprofundar no Maranhão, que é o Porto Digital. Em nosso estado, iniciamos o já exitoso Casarão Tech e vamos investir cada vez mais nisso, preparando, inclusive, mão-de-obra qualificada para receber quem pretende atuar profissionalmente nesse ramo que só cresce em nosso estado, ao pensarmos em grandes investimentos”, destacou o governador em exercício.

Participaram da reunião em Brasília, governador em exercício, Carlos Brandão; os deputados federais Bira do Pindaré, Pastor Gil, Júnior Marreca Filho, Pedro Fernandes e Pedro Lucas Fernandes; os prefeitos Cleomar Tema (Tuntum) e Sidrack Feitosa (Morros); e os secretários estaduais Davi Telles (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Ricardo Cappelli (Representação do Governo do Maranhão em Brasília); além do pró-reitor da Universidade Federal do Maranhão, Allan Kardec.

Foto: Ana Nascimento

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Alunos visitam pontos turísticos em Alcântara

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Uma parceria entre as Secretarias de Educação, Juventude, Cultura e Turismo de Alcântara, resultou na visita de estudantes da rede municipal de ensino em pontos turísticos da cidade, incluindo o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), na base aérea espacial.

A ação aconteceu na última sexta-feira (18) e teve como condutores do passeio educativo, os diretores Alim Pereira (Turismo) e Maurício Pereira (Juventude). A iniciativa do Projeto Turismo na Escola foi abraçada pelos dois diretores, que foram aplaudidos de público pelo vice-prefeito Sargento Leitão.

Os alunos que participaram do passeio são estudantes do Polo São João de Cortes, que engloba as escolas dos povoados Santa Maria e Ponta de Areia. Foram 31 estudantes do 9º ano.

O passeio começou no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), onde os estudantes acompanhados dos professores Dagna Cristina Souza, da Escola Dr. Facury, da comunidade Santa Maria, Dalila Ferreira Ribeiro, da Escola Cidade de Alcântara, localizada em São João de Cortes e Gelcilene Ferreira Campos, da Escola José Sarney, localizada na comunidade Ponta de Areia. O passeio partiu da Praça do Galo, e teve presença das secretárias Rowsyklea Araújo Chaves (Educação) e Marcelina Serrão (Cultura e Turismo).

Após conhecerem o CLA, os alunos tiveram um almoço especial por conta da prefeitura de Alcântara, e a tarde visitaram os acervos patrimonial e arquitetônico da cidade histórica, como o Museu da Casa Histórica, a trilha da beirada de Alcântara, que teve acompanhamento do professor de biologia Reginaldo Corvelo Filho, que falou sobre a fauna, flora e manguezais, Sitio Escola na praia do barco, da jornalista Marilda Mascarenhas e outros pontos turísticos de grande importância em Alcântara.

O objetivo do passeio é mostrar a realidade fora da escola aos estudantes, além de oferecer oportunidades de pensar no futuro, já que Alcântara tem um celeiro promissor para carreiras profissionais, que podem mudar a vida de qualquer jovem alcantarense, sem que ele deixe sua terra para estudar e trabalhar. Além disso, os estudantes conheceram um pouco da história e belezas de Alcântara.

No CLA, os alunos tiveram uma palestra com o soldado Rodrigo, que explicou sobre a carreira militar, os avanços tecnológicos implantados no Centro de Lançamento, sua importância para o município de Alcântara e Brasil, além dos benefícios de ingressar nas Forças Armadas. Explicou sobre a história do CLA e como ingressar na Força Aérea Brasileira.

Participaram do passeio o vice-prefeito Sargento Leitão, seu assessor Ricardo Castro, o secretário de Juventude, Esporte e Lazer, Hermison Martins, professores, alunos, diretores das secretarias e a Assessoria de Comunicação responsável por registrar todo passeio.

Fotos: José Lindoso

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