Em silêncio…

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FlavioDino

O candidato a governador Flávio Dino (PCdoB), da coligação “Todos pelo Maranhão”, evita, desde o domingo, dia 14, comentar os dados do Anuário Estatístico de Turismo – 2014 – relatório detalhado do Ministério do Turismo sobre a entrada e movimentações de turistas no Brasil – que desmentiram informação oficial prestada pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), no ano passado, ainda sob o comando do comunista, de que mais de 6 milhões de turistas estrangeiros haviam visitado o país.

Ao contrário do que disse a Embratur, o relatório do MTur aponta que foi registrada a entrada não de “mais de 6 milhões” de turistas estrangeiros no país, mas de 5,8 milhões – diferença que chega à casa dos 200 mil.

Acionado pela reportagem de O Estado ainda no fim de semana, o ex-presidente da autarquia federal, por meio de sua assessoria de imprensa, solicitou que a própria Embratur fosse contactada para explicar a discrepância entre os números.

Silêncio – Como candidato a governador, Flávio Dino não trata do assunto, apesar de ter usado o suposto recorde como mote para promoção pessoal durante a campanha eleitoral deste ano.

Consulta realizada por O Estado revela que em pelo menos três momentos o comunista usou a marca de 6 milhões de turistas estrangeiros em textos disparados pela sua assessoria e disponibilizados no seu site de campanha.

Nos três casos, o objetivo foi apresentar Dino como um “gestor competente e eficiente” e relacionar sua atuação à frente da Embratur com a suposta superação da marca – comemorada com festa no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, após a entrega de um certificado à “turista número 6.000.000”, a argentina Nadia Panis.

“Flávio assumiu a presidência da Embratur em 2011 e ficou até o início deste ano, 2014. Nesse período, o número de turistas estrangeiros no Brasil aumentou cerca de 20%, passando de 5,1 milhões para mais de 6 milhões, um recorde na história brasileira”, diz um dos textos publicados pela assessoria do candidato.

Em outro, a exaltação é mais direta: “[Flávio Dino] trouxe número recorde de turistas estrangeiro ao Brasil, batendo a marca dos 6 milhões”.

Após três dias de silêncio, a assessoria da Embratur tentou se manifestar ontem, alegando que seus dados levam em conta os números da Polícia Federal. O comunicado, que não explica, contudo, por que são usadas informações da PF e não do Ministério do Turismo, ao qual a autarquia é subordinada.

O Estado

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Não era verdade…

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Sabe aquela notícia festejada pela Embratur de que o Brasil teria alcançado a marca de 6 milhões de turistas estrangeiros no país?

Era falsa… Mas como assim falsa????

Vejam só o que o colunista da Veja, Lauro Jardim escreveu:

veja

Pior de tudo é que os dados mascarados ainda foram comemorados pelo então presidente da Embratur, Flávio Dino.

Muita gente acreditou…

Embratur

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Auditoria na Embratur

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flaviodinoO Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público de Contas farão uma auditoria nas contas da Embratur na gestão de Flávio Dino, candidato ao governo pelo PCdoB. A investigação do TCU foi pedida pelo Senado Federal, para apurar as ressalvas apontadas em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU).

O presidente em exercício do TCU, Raimundo Carreiro oficiou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) informa informando da abertura de processo de auditoria nas contas da Embratur. O comunista presidiu a autarquia até abril deste ano.

O Senado solicitou a auditoria para apurar a legalidade e a economicidade da prorrogação do contrato nº12/2009 com a CPM Braxis Outsourcing. A auditoria no TCU recebeu o número 014.958/2014-7.

O aditivo do contrato da Embratur com  a CPM Braxis Outsourcing foi assinado em 2012, pelo então presidente do instituto Flávio Dino.

Os auditores da CGU chegaram a dar parecer pela devolução de R$ 1,7 milhão que foram pagos irregularmente pelo contrato.

Para confirmar a abertura do processo contra a gestão de Flávio Dino, o TCU encaminhou Aviso ao gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Já o MP de Contas enviou Ofício ao senador Lobão Filho (PMDB), autor do requerimento de investigação. O procurador-geral do MP de Contas, Paulo Bugarin afirma que “existe uma possível ocorrência na execução do contrato”, com CPM Braxis Outsourcing.

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Sem resposta

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robertocostaDeputados da base governista cobraram, ontem, durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, uma resposta definitiva do candidato a governador Flávio Dino (PCdoB) à constatação da Controladoria-Geral da União (CGU) de que ele aditivou contrato superfaturado em pelo menos R$ 1,7 milhão, quando foi presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur).

O contrato em questão foi assinado com a CPM Braxis Outsourcing S/A, antes da chegada de Dino à autarquia federal, mas aditivado por ele um dia antes do seu vencimento.

Desde que o tema foi posto em debate, o comunista já apresentou duas certidões dando conta de que não há processo aberto contra ele no órgão. A própria CGU, no entanto, em nota encaminhada a O Estado na semana passada, confirmou que a mais recente certidão de posse do candidato “não ‘torna sem efeito’ apuração nenhuma”.

Para o líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão (BPM), deputado Roberto Costa (PMDB), Flávio Dino precisa explicar por que aditivou contrato superfaturado, “e não tentar desqualificar a CGU e quem o denuncia”.

“O candidato Flávio Dino segue repetindo a cantilena de que não há processo contra ele. Mas isso todo mundo já sabe. O que não sabemos, e queremos saber, é por que ele aditivou, segundo a CGU, um contrato superfaturado. Por que não fizeram uma pesquisa de preços que evitasse o desperdício do dinheiro público? É isso que candidato Flávio Dino precisa responder e ainda não o fez”, declarou.

Flávio Dino foi presidente da Embratur entre 2011 e 2014 e recebeu da CGU um parecer pela aprovação das contas referentes ao exercício financeiro de 2012 com duas ressalvas, uma delas em virtude de haver assinado um aditivo de contrato com suspeita de superfaturamento – a outra diz respeito à falta de transparência na divulgação dos gastos.

Segundo a Controladoria, Dino autorizou operação “antieconômica” aos cofres públicos ao aditivar o contrato nº 12/2009, com a CPM Braxis Outsorcing S/A, para fornecimento de estrutura “superdimensionada” de tecnologia de informação.

No total, a Embratur pagou R$ 2,9 milhões para atendimento a uma estrutura de 230 estações de trabalho e 40 impressoras, com 5.311 chamadas por ano. No mesmo ano em que o contrato fora aditivado, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), contratou os mesmos serviços, para estrutura semelhante à da Embratur, por R$ 1 milhão.

O Estado

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Investigação da CGU

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flaviodinoA Controladoria-Geral da União (CGU) confirmou a O Estado, com exclusividade, que a certidão negativa que vem sendo apresentada pelo candidato a governador Flávio Dino (PCdoB), da coligação “Todos pelo Maranhão”, não exclui os efeitos de nenhuma apuração do órgão de controle sobre as contas do comunista enquanto presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur).

Desde que se revelou que a CGU apontou superfaturamento de um contrato aditivado por Flávio Dino, o candidato já apresentou duas certidões negativas emitidas pelo órgão para defender-se das denúncias. A mais recente delas diz que “não consta processo aberto no âmbito da CGU ou da existência de parecer técnico pela irregularidade das contas do senhor Flávio Dino”.

Segundo a própria CGU, no entanto, esta certidão “não “torna sem efeito” apuração nenhuma”. Ao responder a questionamentos de O Estado, o órgão que auditou as contas de Dino reforçou que o documento foi emitido a requerimento do próprio comunista e que se refere tão-somente ao objeto do pedido, ou seja: a comprovação de que não existe processo aberto ou parecer pela irregularidade de contas. Mero artifício retórico do candidato diante da constatação de que há suspeitas de malversação do dinheiro público durante sua passagem pelo Governo Federal.

Ressalvas – “Não. Certidão não “torna sem efeito” apuração nenhuma. A certidão foi emitida a requerimento do Sr. Flávio Dino, em atendimento a um direito garantido pela Constituição Brasileira a qualquer cidadão […] e refere-se apenas ao objeto do pedido, atestando, assim, a inexistência “de processo aberto no âmbito da CGU contra o Requerente” ou de “parecer técnico pela irregularidade de suas contas”, disse a CGU.

Ainda na nota, a Controladoria reafirma que o Relatório de Auditoria produzido após a análise das contas da Embratur, no exercício financeiro de 2012, concluiu pela regularidade das contas, “com ressalvas”. Segundo a CGU, a conta já foi encaminhada ao Tribunal de Contas da União (TCU), a quem compete julgá-la.

“O Relatório de Auditoria mencionado pelo jornalista, que, aliás, se encontra publicado no sítio da CGU na internet (como fazemos com todos os relatórios), não é processo contra o Sr. Flávio Dino, nem tampouco conclui pela irregularidade de suas contas, e, sim, pela sua regularidade com ressalvas. O mesmo se aplica à mencionada Nota Técnica. Estas peças de auditoria são, na forma da lei, encaminhadas ao Tribunal de Contas da União, ao qual compete julgar, anualmente, as contas de todos os administradores públicos federais”, completa.

Contrato – Flávio Dino foi presidente da Embratur entre 2011 e 2014 e recebeu da CGU um parecer pela aprovação das contas referentes ao exercício financeiro de 2012 com duas ressalvas, uma delas em virtude de haver assinado um aditivo de contrato com suspeita de superfaturamento – a outra diz respeito à falta de transparência na divulgação dos gastos .

Segundo a Controladoria, Dino autorizou operação “antieconômica” aos cofres públicos ao aditivar o contrato nº 12/2009, com a CPM Braxis Outsorcing S/A, para fornecimento de estrutura “superdimensionada” de tecnologia de informação.

No total, a Embratur pagou R$ 2,9 milhões para atendimento a uma estrutura de 230 estações de trabalho e 40 impressoras, com 5.311 chamadas por ano. No mesmo ano em que o contrato fora aditivado, segundo pesquisa da CGU, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) contratou os mesmos serviços, para estrutura semelhante à da Embratur, por R$ 1 milhão.

“Essa pesquisa obteve preços para mesmo tipo de serviço (Central de Serviços de TI) que variaram de R$ 478.768,08 R$ 1.407.295,56, sendo que todos esses órgãos pesquisados também apresentam parque computacional muito maior do que aquele da Embratur”, diz a nota técnica n° 253/2014 da Secretaria Federal de Controle Interno da CGU.

No relatório encaminhado ao TCU, os auditores da Controladoria opinaram pelo ressarcimento ao erário de R$ 1,7 milhão pagos a mais pela autarquia federal.

CGU rejeitou defesa apresentada pela Embratur na gestão de Dino

A nota técnica da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União (CGU) que embasa o Relatório de Auditoria que concluiu pela aprovação com ressalvas das contas de 2012 de Flávio Dino enquanto presidente da Embratur derruba todos os argumentos da autarquia federal, que tentou defender o comunista em nota oficial emitida na semana passada e distribuída no Maranhão pela assessoria do candidato.

De acordo com a assessoria de imprensa da Embratur, a contratação da CPM Braxis Outsourcing S/A – e, consequentemente, o aditivo do contrato – ocorreu como manda a lei, porque precedida de pesquisa de preços.

“A respeito do Contrato nº 12/2009 com a empresa CPM Braxis, a Embratur destaca que a renovação do contrato realizada em 2012 foi precedida de pesquisa de preços de mercado e de análises técnica e jurídica favoráveis”, diz o comunicado formal.

Na nota técnica n° 253/2014, no entanto, os técnicos da Secretaria de Controle Interno do órgão de controle contestaram justamente a pesquisa de preços feita pela Embratur antes da contratação da CPM Braxis.

Ao se reportar à CGU, assessores do então presidente Flávio Dino justificaram haver feito pesquisa de mercado. E ponderaram, contudo, que “apenas duas empresas responderam a suas solicitações de cotação”.

Ao analisar o caso, a CGU rejeitou esse argumento. E sentenciou: “Apesar da dificuldade alegada, a equipe de auditoria fez o levantamento de preços e encontrou vários contratos similares do preço abaixo do valor pago pela Embratur”. Um deles é do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, que, no mesmo ano de 2012 em que a Embratur aditivou o contrato de R$ 2,9 milhões com a CPM Braxis, contratou a OER Informática para serviço similar por R$ 566 mil.

O valor é quase cinco vezes menor, mas no TRE a estrutura é formada por 1.259 estações de trabalho (contra apenas 230 da Embratur) e 1.065 impressoras (na Embratur são apenas 40). Além disso, o TRE tinha, então, registro de 12 mil chamadas por ano. A Embratur, 5.311 chamadas.

Foto: Biné Moraes

O Estado

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CGU cobra devolução de R$ 1,7 mi da Embratur

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flaviodinoO Estado

Na malha fina da Controladoria Geral da União desde 2013, o contrato assinado entre a Embratur e a empresa CPM Braxis Outsourcing foi parar no Tribunal de Contas da União, em atendimento a um pedido formulado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Mas antes mesmo de o processo eleitoral começar oficialmente, os auditores federais já pediam a devolução do dinheiro gasto fora dos padrões mínimos de mercado. Diante da demora na devolução do dinheiro e na apresentação dos responsáveis pelas despesas, os auditores voltaram à carga, em julho de 2014:

“Apesar das informações apresentadas pelo gestor [Embratur], não foi comprovada a apuração de responsabilidade pela contratação [da empresa Braxis Outsourcing] e pela prorrogação contratual [aditivo assinado por Flávio Dino], realizadas de forma imprópria”.

Mas há outro pedido dos fiscais federais: que seja feita “a apuração de responsabilidades pela contratação da empresa em 2009 e pelo aditivo contratual”, assinado por Flávio Dino, em 2012.

O gasto extra, revelam os auditores, foi autorizado pelo então presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), candidato ao governo do Maranhão. Por esse aditivo, os auditores da CGU identificaram sobrepreço ou “ação antieconômica” de R$ 1.759,180,75.

Dino alega que o aditivo (que autorizou a empresa Braxis a ficar mais 12 meses na Embratur) teria gerado uma economia de 50% sobre o preço praticado no contrato anterior. Para os auditores, não houve economia, houve sobrepreço, em desrespeito à Lei 8.666/1993, que disciplina as licitações públicas.

Em 2013, os auditores escreveram: “Proceder ao ressarcimento dos valores financeiros pagos por serviços contratados em quantidades superiores às reais necessidades do Instituto [Embratur] e em valores superiores aos de mercado”.

Esse questionamento falava da contratação iniciada em 2009, a partir de preços fechados para a Universidade Federal da Bahia (ata de preços).

O contrato baiano previa o atendimentos de suporte de internet e rede digital em quatro locais diferentes como Vitória da Conquista, Barreiras, Salvador e Oliveira dos Campinhos, totalizando 48.708 chamadas de suporte ao ano, vindas de 5 mil estações de trabalho.

A estrutura da Embratur é mínima se comparada aos campi da Universidade Federal da Bahia e, portanto, não poderia pagar o mesmo preço, ou seja R$ 2.999.999,97 ao ano. Na Embratur, o volume de chamadas anuais é de 5.311, com 230 estações de trabalho e 40 impressoras.

A diferença de preços e de estruturas é tão grande que o custo de ligação telefônica na Embratur chega a R$ 564. O gráfico abaixo é claro quanto aos preços praticados no mercado de tecnologia da informação.

Mesmo diante do questionamento sobre o contrato original de 2009, que já era abusivo, segundo os fiscais federais, Flávio Dino ainda autorizou mais 12 meses de serviços, “em condições desvantajosas para a União”, escrevem os auditores em 2013.

No dia 12 de julho de 2012, Flávio Dino assinou contrato aditivo com a CPM Braxis. Segundo os auditores, “tal fato contratou o disposto no art.57 da Lei de Licitações (8.666/1993).”

A investigação iniciada pelo Tribunal de Contas da União, a pedido do Senado, deve trazer a lista completa de todos os responsáveis pelas despesas.

Dois anos depois do gasto autorizado, a diretoria da autarquia ainda não devolveu o dinheiro “pago de maneira imprópria pela Embratur”.

O relatório de 2014 repete a recomendação feita em 2013: “apurar responsabilidades pelas despesas provocadas com o contrato 12/2009 e com os aditivos” decorrentes.

Em respostas, candidato tenta se eximir do contrato

Desde que vieram à tona as suspeitas da Controladoria-Geral da União no contrato assinado entre a EMBRATUR e a consultoria CPM Braxis Outsourcing, o candidato do PCdoB ao governo do Estado, Flávio Dino – que dirigiu a empresa entre 2011 e 2014, tenta justificar que o acordo não foi assinado por ele, mas é anterior á sua gestão.

Em suas notas, tanto Dino quanto o PCdoB, e a própria Embratur, argumentam que ele não pode ser responsabilizado pelo contrato assinado dois anos antes de ele assumir o instituto.

Mas as notas omitem da opinião pública que partiu de Dino a assinatura da prorrogação do contrato. E com o aditivo ao valor inicial. É exatamente este “sobrepreço” – usando a linguagem da própria CGU – que foi identificado pelos auditores. E é o valor cuja devoluação está sendo cobrada pela investigação dos auditores federais.

Na semana passada, quando o Senado aprovou Requerimento pedindo investigação do Tribunal de Contas da União neste contrato, o

PCdoB e Flávio Dino tentaram mais uma vez vez negar os fatos. A princípio, afirmaram que o Senado não havia aprovado nada e que o requerimento estava errado.

Na verdade, o que houve foi um erro de digitação, que levou uma senadora a pedir a correção. A correção foi feita e o ofício encaminhado ao TCU na última quinta-feira.

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TCU investigará contrato da Embratur na gestão Dino

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flaviodinoO Tribunal de Contas da União (TCU) recebeu hoje o ofício do Senado Federal solicitando uma auditoria no contrato da empresa CPM Braxis Outsourcing S.A com a Embratur na gestão do ex-presidente Flávio Dino, candidato a governador pelo PCdoB.

O ofício do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) foi encaminhado ao presidente do TCU, ministro Augusto Nardes. No tribunal o ofício foi protocolado sob o número 51.557.818-6.

No requerimento aprovado no Senado, no último dia 16, foi solicitado a auditoria para apurar a legalidade e a economicidade da prorrogação do contrato nº12/2009 com a CPM Braxis Outsourcing.

O aditivo do contrato da Embratur com  a CPM Braxis Outsourcing foi assinado em 2012, pelo então presidente do instituto Flávio Dino.

Contrato – A empresa Braxis presta serviços de informática e tecnologia da informação e aceitou a missão de montar uma central de suporte para os funcionários da Embratur, em 2009. O problema é que o preço para esse trabalho foi retirado de uma ata especial de licitação feita para a Universidade Federal da Bahia, um ano antes.

As especificações técnicas para a UFBA previam atendimento de 48 mil chamadas ao ano. Na Embratur, esse número não passaria de 5.311, ou cerca de 20 chamadas por dia. O custo de cada chamada/atendimento paga pela Embratur chegou a R$ 564,86. O preço total do contrato anual foi fechado em R$ 2.999.999,97.

Mesmo com tanta diferença de projetos, Flávio Dino assinou o aditivo, dando mais 12 meses de contrato à empresa. Os auditores descobriram que o orçamento não foi detalhado como manda a lei de licitações (Lei 8.666/93)

O mesmo valor cobrado para atender os 230 funcionários da autarquia de turismo foi também usado na Bahia para atender 4.850 estações de trabalho, com uma rede digital cobrindo quatro locais distantes: Salvador, Vitória da Conquista, Barreiras e Oliveira dos Campinhos.

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Senado vai investigar contrato da Embratur

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flaviodinoO Senado aceitou, quinta-feira, pedido para que o contrato assinado entre a Embratur e a empresa CPM Braxis Outsourcing seja auditado em caráter de urgência pelos técnicos do Tribunal de Contas da União. O requerimento foi encaminhado para que se apure a legalidade e a economicidade do contrato, que teve aditivo assinado em 2012 pelo então presidente, Flávio Dino (PCdoB).

A empresa Braxis presta serviços de informática e tecnologia da informação e aceitou montar uma central de suporte para os funcionários da Embratur, em 2009. O problema é que o preço para esse trabalho foi retirado de uma ata especial de licitação feita para a Universidade Federal da Bahia, um ano antes.

As especificações técnicas para a UFBA previam atendimento de 48 mil chamadas ao ano. Na Embratur, esse número não passaria de 5.311, ou cerca de 20 chamadas por dia. O custo de cada chamada/atendimento paga pela Embratur chegou a R$ 564,86. O preço total do contrato anual foi R$ 2.999.999,97.

Mesmo com tanta diferença de projetos, Flávio Dino assinou o aditivo, dando mais 12 meses de contrato à empresa. Os auditores descobriram que o orçamento não foi detalhado como manda a lei de licitações.

O mesmo valor cobrado para atender os 230 funcionários da autarquia de turismo foi também usado na Bahia para atender 4.850 estações de trabalho, com uma rede digital cobrindo quatro locais distantes: Salvador, Vitória da Conquista, Barreiras e Oliveira dos Campinhos. Essas dúvidas já haviam sido levantadas pelos auditores da Controladoria Geral da União, em 2013.

Erário – Por todas as diferenças físicas verificadas entre a UFBA e a Embratur, os auditores da CGU (que são ligados à Presidência da República) escreveram que o contrato com a Braxis “era antieconômico para o erário”, porque estava superdimensionado para as necessidades reais da Embratur.

Os auditores responsabilizam o presidente da Embratur pelos problemas encontrados na empresa. Há vários casos de contratos assinados sem orçamento detalhado, principalmente no que se refere à publicidade. Com três agências, a Embratur assinou contratos no valor global de R$ 90 milhões.

Comparação de contratos comprovou abuso no aditivo

Os técnicos da Controladoria Geral da União fizeram comparações de preços com outros contratos assinados por órgãos federais, também para o atendimento de suporte de informática e gestão de tecnologia da informação, para comparar o contrato assinado por Flávio Dino na Embratur.

Prestando serviço para a Agência Nacional de Telecomunicações, que atende todas reclamações da telefonia celular e fixa no País, a empresa Central IT Tecnologia da Informação Ltda venceu a licitação de 2008 para atender 26.400 chamadas ao ano, em 1.300 estações de trabalho. Preço; R$ 478.768,08; custo médio por chamada/atendimento: de R$ 18,00 .

O Tribunal Regional do Maranhão é outro exemplo de que, na Embratur, o contrato assinado com a Braxis pode ter sido superfaturado:

Em 2012, o TRE/MA fechou contrato com a OER Informática para atender 12 mil chamadas/ano de suporte de informática, no mesmo estilo help desk service. Com 1.259 estações de trabalho previstas no atendimento, o tribunal pagou

R$ 566.909,16. Cinco vezes menos que o valor pago pela Embratur entre 2012 e 2013.

O Estado

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Seis milhões?

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Em dezembro, o presidente da Embratur, Flávio Dino, divulgou que o Brasil recebeu 6 milhões de turistas estrangeiros. O anúncio foi feito com pompas e circunstâncias, com direito a escolher simbolicamente uma turista como a visitante para simbolizar 6 milhões. Nesta conta entrou até defunto, os comandantes dos aviões, aeromoças e comissários de bordo.

Isso mesmo, a ação midiática foi feita com base nos números da Polícia Federal, sem depuração. Agora o governo está preocupado, porque especialistas afirmam que, quando os dados forem destrinchados, não chegarão aos 6 milhões de turistas. Detalhe: o Plano Aquarela, da própria Embratur, estipulava como meta para 2013, a chegada de 7,1 milhão de turistas estrangeiros.

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Quem vai falar?

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gastãodinoA reportagem da Folha de São Paulo que revela um rombo recorde de cerca de R$ 20 bilhões na chamada conta turismo, segundo do Banco Central, não é pouca coisa e muito menos pode ser minimizada pelos responsáveis pela gestão pública do turismo no Brasil  (veja).

Até o momento, a Embratur, empresa presidida pelo maranhense Flávio Dino, não manifestou sobre a reportagem da Folha, assim como o Ministério da Turismo, também dirigido por outro maranhense, o deputado federal Gastão Vieira.

Teoricamente, Dino é subordinado a Vieira, mas o presidente de Embratur sempre preferiu achar que a presidenta Dilma é quem é sua chefe imediato.

À matéria da Folha de São Paulo, Dino pôs a culpa na pouca exploração do “turismo de fronteira” – dessa vez não teve como creditar a culpa na conta dos “50 anos de oligarquia”.

O fato é que seja a Embratur ou Ministério do Turismo, ou qualquer outro órgão do governo ligado ao setor do Turismo, tem que explicar o porquê de tamanha incompetência que levou a conta turismo do país fechar o ano de 2013 com rombo bilionário no valor de quase uma Refinaria Premium!

Daqui a uns quinze dias Flávio Dino deixará a presidência da Embratur para se dedicar de corpo e alma a sua campanha de governador através dos “Diálogos pelo Maranhão”.

E um dos assuntos que terá obrigação de “dialogar” será sobre a sua gestão pela Embratur.

Idem, Gastão Vieira, principalmente se for candidato a cargo majoritário.

Vamos aguardar.

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