Instituto esclarece drama de paciente no HCM

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O Instituto Gerir que administra o Hospital Carlos Macieira encaminhou nota para esclarecer matéria divulgada nesta segunda-feira no Blog do Zeca Soares.

A matéria mostrou o drama do senhor Francisco João da Silva, de 74 anos, que passou por enorme constrangimento nesta segunda-feira, no Hospital Carlos Macieira.

A cirurgia que o senhor Francisco João da Silva faria ontem teve que ser cancelada por falta de material.

Leia o esclarecimento:

“Sobre o caso do paciente Sr. Francisco João da Silva, a administração do Hospital Carlos Macieira vem a público dizer que:

1 – O hospital se sensibiliza com o caso. Pedimos desculpas pelo transtorno causado ao Sr. Francisco e aos seus familiares. Esclarecemos que a cirurgia foi reagendada no mesmo dia em que o paciente recebeu alta. A remarcação não prejudica em nada o tratamento;

2 – Não há falta de materiais para cirurgias e todos os componentes essenciais para realizar procedimentos cirúrgicos são provisionados e mantidos em estoque. Há alguns materiais especiais usados em casos específicos. Eles são requisitados somente quando um desses casos surge;

3 – No caso do Sr. Francisco, o hospital requisitou um tipo de eletrodo especial para a cirurgia. Contudo, o fornecedor não entregou o equipamento em tempo e, por isso, a cirurgia teve que ser remarcada;

4 – A administração do hospital está analisando os processos internos para evitar que esse tipo de problema volte a ocorrer. Nosso corpo clínico se dedica à recuperação plena dos nossos pacientes e nos colocamos à disposição para, caso haja necessidade, fornecer mais esclarecimentos.”

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Andrea denuncia caos no Carlos Macieira

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A deputada Andrea Murad recebeu uma grave denúncia sobre a situação do Hospital Dr. Carlos Macieira. O hospital é administrado pelo Instituto Gerir que, além de não pagar os direitos trabalhistas dos funcionários, a exemplo do reajuste previsto na convenção coletiva, está economizando na alimentação de funcionários e pacientes e deixando faltar materiais básicos.

“A alimentação dos funcionários se reduz a feijão, ovo, arroz e farinha. Pasmem! Os pacientes tiveram as suas refeições também reduzidas, foi ordem a redução com objetivo de economizar para fazer de 4 quentinhas 6. É assim que o governador Flávio Dino diz que economiza na saúde”, disse Andrea.

Grave ainda é a redução do alimento parenteral, um tipo de nutrição para pacientes que segundo a deputada estão definhando de fome porque a empresa não está adquirindo o alimento. Além faltar soro e fita para medir glicemia.

“E a alimentação parenteral, um alimento especial para pacientes, também foi reduzida, porque o Instituto não está adquirindo esse tipo de alimentação. Ou seja, os pacientes estão passando fome, definhando. Esta semana não tinha, sequer, soro fisiológico de 250 ml para medicação. Não tinha fita para medir glicemia. É o caos instalado no HCM!”, disse.

Nota do Instituto Gerir:

O Instituto Gerir, responsável pela administração do Hospital Carlos Macieira, esclarece que as denúncias feitas pela Deputada Andrea Murad são equivocadas. A administração do Hospital Carlos Macieira paga os salários dos funcionários imediatamente após receber os repasses do governo estadual. Não há atrasos no pagamento de salários. A administração do hospital atua com total transparência e respeito aos funcionários, colaboradores, pacientes e acompanhantes.

A deputada também se equivoca ao falar sobre a alimentação e o serviço de nutrição do hospital. Ao contrário do que afirma, não houve redução no número de refeições e nem na variedade do cardápio oferecido. O principal objetivo do Instituto Gerir é a prestação de um serviço de qualidade para melhor recuperar a saúde dos pacientes. Fornecemos refeições seguras do ponto de vista bacteriológico e sanitário, nutricionalmente balanceadas e adequadas às necessidades de cada paciente e funcionário.

O Setor de Nutrição é responsável por todas as etapas do planejamento, preparo, cocção, porcionamento e distribuição das refeições para funcionários, pacientes e acompanhantes dos pacientes. Os pacientes têm direito a seis refeições diárias: desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Funcionários e acompanhantes dos pacientes recebem três refeições diárias: desjejum, almoço e jantar. Diariamente são servidas, em média 1837 (mil oitocentos e trinta e sete) refeições.

Foto: Agência Assembleia

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