MDB aponta possível fraude na TV Difusora

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Um parecer da assessoria especial da presidência do TRE-MA, emitido ontem (28), opina pela viabilidade de um pedido feito no início da semana pela coligação “Maranhão quer mais”, da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Os emedebistas solicitaram que, além da TV Difusora – geradora oficial da propaganda eleitoral no Maranhão -, os programas de Rádio e TV sejam depositados diariamente no Tribunal.

Motivo: há suspeitas de que peças produzidas pela campanha de Roseana tenha sido violados antes de ir ao ar.

A possibilidade foi levantada na semana passada, quando um programa do PCdoB, veiculado na sequência de um de Roseana, aparentemente já respondia às críticas da ex-governadora.

Todas mídias com o material são entregues na TV Difusora horas antes da veiculação.

Ao sugerir que os programas sejam entregues também ao TRE-MA, o MDB pretende garantir um meio de confirmar se o material que vai ao ar, é o mesmo que está sendo levado para a emissora de TV.

Depois do parecer da assessoria da presidência da corte, o caso agora deve ser decidido pelo juiz federal Clodomir Reis.

Vale lembrar que a TV Difusora está arrendada ao deputado federal e candidato ao Senado, Weverton Rocha (PDT) que é aliado político do governador Flávio Dino (PCdoB).

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Weverton Rocha diz que Difusora não define horário

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Uma resposta do deputado federal Weverton Rocha (PDT) que é o arrendatário da programação da TV Difusora deixa claro que a emissora nada tem a ver com a data e o horário da decisão do Campeonato Maranhense.

A escolha foi feita pela Federação Maranhense de Futebol (FMF) por meio do seu Departamento de Futebol, que, previamente deve ter sido informado pela emissora o horário, melhor para ela transmitir os jogos.

“O horário não é definido pela Difusora, a tabela é apresentada pela Federação e a emissora diz quando pode transmitir dentro dessa tabela”, afirmou.

Diferentemente disso, o vice-presidente de competições da FMF, Hans Nina afirmou à TV Mirante que horário era uma imposição das televisões que transmitem o campeonato com conhecimento dos clubes.

Clubes, aliás que dizem não saber de nada. Consultei por exemplo Moto e Sampaio e os dirigentes dizem não ter conhecimento do conteúdo dos contratos com as TVs. Mas como é que os clubes participam de um projeto, assinam e não conhecem nada? Estranho, não?

A declaração de Weverton Rocha deixa mais do que claro que a TV Difusora pouco está interessada no jogo ou no horário. Pelo contrário, o interesse é todo da Federação e explico o motivo.

A Federação Maranhense de Futebol por meio do Instituto Maranhense de Futebol ao contrário do que muitos imaginam é a proponente do projeto. Como proponente, a FMF leva de cara 10% do valor bruto (R$ 150 mil) e para justificar o projeto é necessário agora que os jogos sejam transmitidos, ou do contrário, se qualquer cidadão for ao Ministério Público da Probidade poderá causar muito problema, pois estamos falando de recursos públicos.

O governo do Maranhão pouco está se importando se a transmissão é feita ou não. Se tivesse alguma procupação, desde o ano passado não teria aceito que metade do valor do projeto fosse pago a uma TV que praticamente não transmite os jogos.

Isto é tão verdadeiro que, ao anunciar a liberação dos recursos ao futebol, ninguém no governo fez qualquer tipo de referência à transmissão pela TV, apenas mencionou que estava ajudando os clubes de futebol.  O projeto é também uma forma de ajudar a emissora arrendada pelo amigo e candidato do governador Flávio Dino ao Senado.

E dessa forma, os clubes de futebol é que saem perdendo. E perdem porque recebem menos e porque são obrigados pela FMF a jogar em horários que complicam o acesso dos torcedores aos jogos como é o caso de 21h45.

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Deputado quer CPI para apurar verba no futebol

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O deputado estadual Welligton do Curso (PP) pretende dar entrada, nesta semana de um requerimento na Assembleia Legislativa para apurar os desvio de finalidade dos recursos liberados para o Campeonato Maranhense de Futebol, promovido pela Federação Maranhense de Futebol (FMF), por meio da Lei de Incentivo ao Esporte pelo governo do Maranhão.

Acontece que, nos últimos anos, quem menos tem recebido dinheiro são os clubes. No ano passado, do montante de R$ 1,9 milhão, apenas metade ficou com os clubes. Este ano, de R$ 1,5 milhão, os clubes receberão R$ 795 mil. A outra parte, R% 705 mil, assim como no ano passado ficará com a TV Difusora e outras despesas.

O problema é que, desde o ano passado, a TV Difusora que está arrendada ao deputado federal Weverton Rocha (PDT) e que é o candidato ao Senado do governador Flávio Dino (PCdoB) não vem transmitindo os jogos para justificar o rcebimento de parcela tão significativa dos recursos do projeto. Em 2017 foram apenas três jogos e esse ano apenas dois jogos, mas esse número deve aumentar devido às cobranças.

O requerimento deve ser encaminhado pelo deputado Wellington do Curso à Assembleia Legislativa nesta semana. Resta saber é se os deputados vão querer entrar nessa saia justa com o governador.

Particularmente não acredito que os deputados assinem esse requerimento, principalmente aqueles que são ligados ao futebol, pois sempre estão calados e aceitam tudo pacificamente.

Mas vamos esperar para ver se Wellington pede a criação da CPI e quem vai assinar o requerimento.

Foto: Karlos Geromy

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Verba para o futebol abre nova polêmica

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A Federação Maranhense de Futebol (FMF), especialmente o seu presidente Antonio Américo Lobato precisa, urgentemente vir a público para esclarecer sobre o repasse de recursos da Lei de Incentivo ao Esporte para o Campeonato Maranhense.

Ontem, após a entrega dos certificados aos clubes pelo governador Flávio Dino e confirmação de que R$ 1,5 milhões seriam destinados ao futebol uma grande polêmica teve início nas redes sociais. Muitos entendem que esse dinheiro deveria ir para saúde, segurança e educação, mas acho que para o esporte e o futebol também merecem.

Ontem mesmo conversei com o presidente Antonio Américo. Ele afirmou que desse montante, R$ 795 mil será para os clubes. Mesmo eliminado na metade do campeonato, o Sampaio receberá a maior parte R$ 150 mil. O Moto terá cota de R$ 120. Maranhão, Cordino e Imperatriz receberão cada R$ 115 mil e São José, Bacabal e Santa Quitéria R$ 60 mil.

A chiadeira dos clubes é geral, mas não entendo como nenhum, e repito: nenhum clube tem a coragem de se manifestar publicamente. Qual o motivo da conivência dos clubes? Alguém sabe explicar? Porque os dirigentes ficam calados e aceitam tudo passivamente?

Ainda segundo Américo, o restante R$ 705 mil será para dividido entre a TV Difusora e uma produtora encarregada nas transmissões dos jogos e outras despesas, dentre elas R$ 90 mil para quem elaborou o projeto, R$ 20 mil para contabilidade e 3% para o Fundo Estadual de Esporte que corresponde a R$ 45 mil.

A polêmica é grande, pois, a TV Difusora está arrendada para o deputado federal e candidato a senador Weverton Rocha (PDT) aliado do governador Flávio Dino. È que desde o ano passado, o repasse vem sendo feito e poucos jogos são transmitidos. No ano passado, foram apenas dois jogos. E este ano, apenas dois foram transmitidos e poderemos chegar no máximo a seis jogos.

Vale lembrar que não houve qualquer tipo de licitação para a transmissão dos jogos, mas uma escolha do governo para que a TV Difusora fosse a emissora beneficiada.

O presidente da FMF, Antonio Américo que não sabia, naquele momento informar os valores da TV Difusora e da produtora, mas fez questão de adiantar que a FMF não receberá um centavo e ficou de enviar as informações completas.

Se me perguntarem o que acho, o governo deve apoiar os clubes de futebol sim, mas todo o recurso deveria ser destinado às equipes que dariam retorno por meio de seus uniformes e mídia nos estádios e imprensa, sem transmissão de jogos pela TV que só tira público dos estádios e dinheiro dos clubes.

Fica o espaço do blog para a FMF mostrar como será o rateio desses recursos e, principalmente quanto será destinado à TV arrendada pelo amigo e candidato do governador ao Senado.

Foto: Karlos Geromy

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FMF estuda mudar pagamento a TV

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O presidente da Federação Maranhense de Futebol, Antônio Américo Lobato Gonçalves disse em entrevista a O Imparcial que utilizará uma nova fórmula para pagamento das emissoras de TV que deverão transmitir o Campeonato Maranhense.

Nem mesmo foi anunciado pelo Governo do Maranhão, o assunto já está dando no que falar nos bastidores do futebol, embora seja apenas a primeira vez que essa proposta tenha sido citada por um dirigente da FMF.

“A pretensão deste ano vai ser da seguinte forma. Você transmite, você recebe essa transmissão 24 horas depois. Não vamos mais pagar 100 por cento depois jogos e depois ocorrer de não passar nada”, disse Américo prevendo que serão apenas seis transmissões este ano.

A declaração é de certa forma polêmica, pois embora nào tenha citado a emissora, no ano passado a TV Difusora, na época arrendada pelo senador Weverton Rocha recebeu metade dos R$ 1,8 milhões e transmitiu apenas uma partida. Um escândalo e que todo mundo fechou os olhos.

Sobre a emissora de televisão que transmitirá os jogos, o presidente da FMF deixou claro que essa decisão é do Governo do Maranhão que compra a transmissão.

“O patrocinador máster é quem escolhe. Eu não posso escolher, não estou pagando. E aqui no Maranhão a gente tem essa situacão, a gente paga pra empresa transmitir, enquanto no resto do mundo, a empresa paga para transmitir”, afirmou.

O fato é que o Campeonato Maranhense já começa no próximo sábado (20), com a partida entre Imperatriz e Moto, e diante dessa indefinição nào teremos transmissão nas primeiras rodadas.

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Weverton encaminha compra da Difusora

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Deputado Weverton Rocha encaminha compra da TV Difusora e Rádio Difusora FM

Arrendadas desde o início de 2016, a Tv Difusora e a Rádio Difusora FM estão próximas de ser controladas em definitivo pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT). Os veículos de comunicação vão ser comprados do empresário Edson Lobão Filho. A negociação vem ocorrendo há meses e está em processo bem avançado para conclusão.

De acordo com o apurado, Weverton Rocha não estaria sozinho na negociação, mas também contando com o suporte financeiro de advogados de Brasília. Outra informação dá conta que o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) e o ex-vereador paulista Netinho de Paula (PDT), estariam envolvidos na negociação. O ex-pagodeiro é proprietário da Tv da Gente, presente em São Paulo, Ceará e Pernambuco.

Lobão Filho foi procurado para falar sobre o assunto, porém informou que não pode dar detalhes da negociação, mas que “tem rumo” o processo de venda da Tv Difusora e Difusora FM.

A Tv e Rádio Difusora Fm e Am estão sob comando de Lobão Filho desde 1990 quando adquiriu o grupo de comunicação do empresário William Nagem.

A venda da Difusora não inclui a aquisição da rádio AM que ficará sob controle de Lobão Filho e nos próximos meses passará por um processo de migração e vai se tornar Nova FM sob comando de Paulinha Lobão.

A respeito da esposa de Lobão Filho é muito provável que o Programa Algo Mais exibido aos sábados seja mantido na grade de programação da TV Difusora, afinal é o principal produto da emissora maranhense com grande audiência e boa rentabilidade.

O deputado federal Weverton Rocha foi procurado para comentar o assunto, mas não atendeu o contato deste jornalista.

Blog do Diego Emir

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Américo diz que escolha de TV foi do governo

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Presidente da Federação diz que escolha de emissora para transmissão foi feita pelo governo

Caiu como uma verdadeira bomba, a declaração do presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF) Antônio Américo Lobato Gonçalves durante entrevista coletiva concedida ontem (10) sobre o patrocínio do governo do Maranhão para a transmissão dos jogos do Campeonato Maranhense.

Segundo Américo, a escolha da emissora para transmitir os jogos (TV Difusora) foi feita pelo governo do Maranhão e que não havia nenhum contrato assinado com a TV Guará que transmitiu a competição no ano passado.

“Não tinha contrato com a TV Guará, nós tínhamos uma promessa de contrato que não foi concluída por uma série de divergências, pequenas divergências. Na verdade nos iríamos fazer esse contrato, mas infelizmente esse ano, a decisão não é minha, eu não tenho o poder de escolher a televisão diante de um patrocínio do governo do Estado. Isso ai foi um acreto que houve, eu acredito entre o governo do Estado e a emissora, mas qualquer emissora que vier tendo o aval do governo do Estado e o governo disser é essa que vai ser, nós assim faremos”, disse.

Para a escolha da TV Difusora, o dirigente diz que o governo do Maranhão levou em consideração a abrangência da emissora.

“Foi uma questão de preferência do governo do Estado, digamos assim em função da amplitude muito maior das imagens para o estado do Maranhão que a TV Difusora tem em relação à Guará”, destacou.

A declaração deixa claro que, assim como no ano passado, o governo não utilizou nenhum critério técnico de audiência para definir a emissora. Também fica claro que não existe licitação para um contrato tão alto R$ 1,8 milhões. O que o dirigente não falou é porque nenhuma partida foi transmitida até o momento.

Desse montante, a metade dos recursos apenas ficou com os times de futebol. Assim como no ano passado, a metade dos recursos ficou com a Federação e a emissora “escolhida”.

O governo do Maranhão deve esclarecimento por meio da Secretaria de Comunicação e Articulação Política (Secap) sobre a escolha da emissora e a não realização de licitação.

E para piorar a situação já foram disputados 20 jogos e nenhuma partida foi transmitida pela emissora escolhida pelo governo do Maranhão.

Como já falei aqui o que mais impressiona é o Ministério Público do Maranhão assistir a isso tudo e ficar de braços cruzados.

Foto: Reprodução/ Youtube

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Difícil de ouvir

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DebateDifusora

No debate de ontem na TV Difusora, o candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, deixou no ar a impressão de que não estava falando sério nas diversas vezes em que falou sobre saúde. Estranho, muito estranho, que um candidato a governador esteja ou simule estar tão alheio ao que está acontecendo no estado em matéria de saúde pública.

Nesse contexto, assistir a um candidato a governador falar de saúde no Maranhão fazendo malabarismo verbal para não se referir ao programa Saúde é Vida é um acinte. Como um candidato a governador pode falar sobre saúde sem demonstrar ter conhecimento de que nos últimos três anos o Governo do Estado construiu e inaugurou cinco hospitais de 50 leitos e 42 de 20 leitos, estando mais 30 de 20 leitos quase prontos para serem inaugurados?

Como é possível esse mesmo candidato ignorar a construção, em curso acelerado, de quatro hospitais regionais de 120 leitos e que serão equipados para procedimentos de alta complexidade? É chocante ouvir do candidato Flávio Dino a falácia de que, se eleito, venderá a residência de veraneio de São Marcos para usar o dinheiro na construção de um hospital público do câncer, horas depois de a governadora do Estado ter inaugurado o Hospital de Câncer do Maranhão “Dr. Tarquínio Lopes Filho”, com 129 leitos, sendo 113 comuns, 11 de UTI e cinco de semi-uti?

Parece deboche o candidato se referir ao Hospital Carlos Macieira como uma coisa pública abandonada que foi “tomada dos servidores”. A impressão deixada pelo candidato é que ele se manifesta pensando estar subestimando a inteligência e a capacidade de percepção das pessoas. O que não é nada bom.

Foto: De Jesus/ O Estado

Coluna Estado Maior/ O Estado

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