OS GOVERNADORES DO MARANHÃO DE 1947 A 2014Os maranhenses saberão hoje o nome do governador que assumirá o comando do Poder Executivo estadual a 1º de janeiro de 2015. Da redemocratização do país (1947) às eleições de 2010, sem incluir os que ocuparam o cargo interinamente, pelas minhas contas, 14 personalidades se elegeram ao governo do Maranhão. Em pleitos diretos, Sebastião Archer da Silva, Eugênio Barros, José de Matos Carvalho, Newton Bello, José Sarney, Luiz Rocha, Epitácio Cafeteira, Edison Lobão, Roseana Sarney, José Reinaldo Tavares e Jackson Lago. Em eleições indiretas, Pedro Neiva de Santana, Nunes Freire e João Castelo. Se computarmos, os vices eleitos – Alfredo Duailibe, Antônio Dino, Ivar Saldanha, João Alberto e Ribamar Fiquene, que assumiram o governo em função da renúncia dos titulares, a estatística sobe para 19. Dos eleitos, só uma figura do sexo feminino chegou ao Palácio dos Leões: Roseana Sarney, que ficou 14 anos no poder. Pela ordem cronológica, estes os governadores eleitos nos últimos 67 anos SEBASTIÃO ARCHER DA SILVA – Industrial, vereador, prefeito de Codó, deputado estadual de 1926 a 1930. Eleito governador em janeiro de 1947, após a volta do Brasil ao regime democrático. Exerce o mandato de abril de 1947 a janeiro de 1951. No seu governo, o vice, Saturnino Bello, rompe com o vitorinismo e vira oposicionista. Com Archer no governo, o senador Vitorino Freire começa a reinar politicamente no Maranhão. Elege-se depois ao Senado da República, onde cumpre dois mandatos: de 1954 a 1962 e de 1963 a 1971. EUGÊNIO BARROS – Industrial e prefeito de Caxias de 1947 a 1950. Elege-se governador no pleito de 1950, mas não se empossa no prazo determinado pela Constituição: 31 de janeiro de 1951, porque as Oposições Coligadas impugnaram a sua eleição e diplomação, sob a suspeita de fraude eleitoral, fato gerador de um movimento grevista da população de São Luis. Assumiu o governo, com o vice, Renato Archer, em setembro de 1951, depois de o TSE indeferir os recursos contra a sua posse. Representou o Maranhão no Senado, de 1959 a 1967. JOSÉ DE MATOS CARVALHO – Médico, prefeito de Barreirinhas, vereador à Câmara de São Luis, secretário de Saúde do Estado. Candidato a governador para suceder a Eugênio Barros. Por causa dos recursos contra a sua eleição ficou fora do cargo 525 dias. Tomou posse em julho de 1957, rompido com o vice-governador Alexandre Costa, que se bandeou para as oposições. Ao deixar o cargo, elegeu-se no pleito de outubro de 1962 a deputado federal. NEWTON DE BARROS BELLO – Advogado, promotor público, vereador à Câmara Municipal de São Luis, de 1947 a 1950. Deputado estadual, de 1950 a 1954, deputado federal, de 1954 a 1958 e de 1958 a 1962, pelo PSD. Em 1954, renuncia à suplência de senador para possibilitar a eleição de Assis Chateaubriand ao Senado pelo Maranhão, em 1955. No governo de Matos Carvalho, ocupa a secretaria de Interior, Justiça e Segurança, no exercício da qual se habilita a candidatar-se a governador. Ganha o pleito de 1960, com o vice, Alfredo Duailibe. Foi o último governador eleito pelo grupo chefiado pelo senador Vitorino Freire, com quem rompe em 1964. ALFREDO DUAILIBE – Médico, secretário de Interior, Justiça e Segurança, professor universitário, deputado federal, suplente de senador. Três dias antes de terminar o seu governo, Newton Bello renuncia ao cargo para não transmiti-lo ao sucessor, José Sarney. Quem realiza esse preceito constitucional é o vice, Alfredo Duailibe, em solenidade pública, na Avenida Pedro II, a 31 de janeiro de 1966. JOSÉ SARNEY – Advogado, jornalista, poeta, membro das Academias de Letras do Brasil e do Maranhão. Nas eleições para a Câmara Federal em 1954, pelo PSD, fica na suplência. Em 1958, elege-se deputado federal, pela UDN, da qual foi vice-líder. Em 1962, reelege-se com expressiva votação e credencia-se a disputar o cargo de governador em 1965, pelas Oposições Coligadas. Com a revisão eleitoral, realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, mais de 200 mil votos são expurgados da folha de votação, Sarney mobiliza o eleitorado com a mensagem de mudanças e vence as eleições, que determinaram o final do vitorinismo no Maranhão. Em junho de 1970, renuncia ao cargo e o transfere ao vice, Antônio Dino, e se elege senador pela Aliança Renovadora Nacional. Em 1978 é reeleito ao Senado. Em 1985, desliga-se do PDS, rompe como o governo federal e alia-se ao PFL para a formação da Frente Liberal, pela qual se elege vice-presidente da República, na chapa encabeçada por Tancredo Neves. Com a morte deste, Sarney assume a chefia da Nação. ANTÔNIO DINO – Médico, dois mandatos de deputado federal e um de deputado estadual. Com a renúncia do governador José Sarney, assume na condição de vice o governo até 14 de março de 1971, data em que transmite o cargo a Pedro Neiva de Santana. Deixa o governo rompido com o senador José Sarney. PEDRO NEIVA DE SANTANA – Médico, prefeito de São Luis, professor universitário, reitor da UFMA, secretário estadual da Fazenda. Por força do Ato Institucional, nº 3 (fevereiro de 1966), o governo militar altera as regras das eleições de governadores estaduais, que passam a ser indiretas e realizadas pelas Assembleias Legislativas. Pelas novas regras e num clima de tranquilidade, Pedro Neiva e o general Alexandre Colares Moreira são eleitos governador e vice. A posse ocorre a 15 de março de 1971 e o mandato se finda em 1975, mas em rota de colizão com o senador José Sarney. OSVALDO DA COSTA NUNES FREIRE – Médico, proprietário rural, deputado estadual nas legislaturas de 1950, 1954, 1958, 1966 e 1970, mandatos cumpridos pelo PSD, UDN e Arena. Em 1966, preside a Assembleia Legislativa. Em junho de 1974 é convocado pelo Palácio do Planalto para governar o Maranhão e conciliar o embate político entre o senador José Sarney e o ex-senador Vitorino Freire. Eleito indiretamente pela Assembleia Legislativa em outubro de 1974. No meio do mandato de governador, que exerce de 1975 a 1979, rompe com o senador José Sarney. JOÃO CASTELO – Advogado, bancário, presidente do Banco da Amazônia e deputado federal, pela Arena. Indicado por Sarney foi o último governador eleito por via indireta, tendo como vice, o general Artur Carvalho. Eleitos pela Assembleia Legislativa em setembro de 1978, assumem a 15 de março de 1979. Castelo renuncia ao governo em maio de 1982, para concorrer ao pleito senatorial. O vice-governador, Artur Carvalho falece antes de acabar o mandato, por isso, Castelo, rompido politicamente com o senador José Sarney, transmite o poder ao deputado Ivar Saldanha, vice-presidente da Assembleia, que assume o cargo de presidente, face à renúncia do deputado Albérico Ferreira. IVAR SALDANHA – Líder político de Rosário, deputado estadual e federal, prefeito de São Luis e secretário de Fazenda. Ocupa o governo de maio de 1982 a 15 de março de 1983, data em que transmite o poder ao governador eleito, Luiz Rocha. LUIZ ROCHA – Com o país vivendo o clima da redemocratização, restabeleceram-se as eleições diretas para os governos estaduais. Para concorrer ao pleito de novembro de 1982, o PDS, que herda o espólio da Arena, apresenta o candidato Luiz Rocha, advogado, líder estudantil, ex-vereador de São Luis, deputado estadual em duas legislaturas e dois mandatos de deputado federal. Eleito governador, assume o cargo em 15 de março de 1983, junto com o vice, engenheiro João Rodolfo Gonçalves. Fica no cargo até o fim do mandato, em março de 1987. EPITÁCIO CAFETEIRA – Bancário, deputado federal e autor da Emenda Constitucional, que dá fim a nomeação dos prefeitos das capitais pelos governadores estaduais, fato que o leva, em outubro de 1965, à prefeitura de São Luis. Empossado, enfrenta várias crises, numa delas rompe com o governador José Sarney. De 1974 a 1986, se elege a deputado federal. Reconcilia-se com Sarney em 1985, ao qual empresta apoio político à sua candidatura a vice-presidente da República. Em novembro de 1986, apoiado por Sarney, elege-se governador do Maranhão, junto com o vice, João Alberto. Empossado a 15 de março de 1987, renuncia ao cargo em abril de 1990 para ser candidato ao Senado. Eleito, rompe novamente com Sarney. JOÃO ALBERTO – Economista, líder bancário, deputado estadual e federal. Para ocupar o lugar de Cafeteira, o vice, João Alberto recorre ao Supremo Tribunal Federal para cassar a liminar do Tribunal de Justiça do Maranhão, que o impedia de investir-se no cargo, porque em outubro de 1988 vence as eleições e assume a prefeitura de Bacabal. Depois de empossado no cargo de governador, esteve ameaçado de perdê-lo em junho de 1990, por iniciativa da Assembleia, que declarou o cargo vago e empossa o deputado Ivar Saldanha, presidente do Legislativo. O Tribunal de Justiça torna sem efeito o ato da Assembleia e João Alberto manteve-se no governo até 15 de março de 1991. EDISON LOBÃO – Advogado, jornalista, deputado federal e senador, no exercício do qual foi chamado a concorrer às eleições de governador em outubro de 1990. No primeiro turno, perde para João Castelo, mas no segundo turno, suplanta o opositor de modo avassalador. Recebe o governo das mãos de João Alberto, junto com o vice, Ribamar Fiquene, em solenidade pública, na Avenida Pedro II. A 2 de abril de 1994, Lobão renuncia ao cargo, para se candidatar ao Senado, sendo eleito com expressiva votação. JOSÉ RIBAMAR FIQUENE – Advogado, professor, juiz de Direito, vice-prefeito de Itapecuru, prefeito de Imperatriz e reitor da UEMA. Sucessor legal de Lobão, governa de 2 de abril de 1994 a 1º de janeiro de 1995. É quem passa o cargo à eleita, governadora Roseana Sarney. ROSEANA SARNEY – Socióloga, deputada federal e senadora. A primeira mulher eleita no Brasil a governar um estado. Pela Coligação Frente Popular, derrota o ex-governador Epitácio Cafeteira no segundo turno das eleições de 1994. Empossa-se com o vice, José Reinaldo Tavares, na madrugada de 1º de janeiro de 1995. Pelo bom desempenho à frente da administração pública, candidata-se a novo mandato em 1998, tendo novamente como opositor o senador Epitácio Cafeteira, sobrepujando-o no primeiro turno, com votação consagradora. Empossada com o vice, José Reinaldo, a 1º de janeiro de 1999, não cumpre o segundo mandato até final, pois renuncia ao cargo para se candidatar ao Senado da República, em 2002. No exercício do mandato de senadora, em maio de 2009, por conta da cassação do mandato do governador Jackson Lago, pelo Tribunal Superior Eleitoral, assume, como segunda colocada na eleição de 2006, pela terceira vez o comando do Poder Executivo do Estado. No pleito majoritário de 2010, vence e torna-se pela quarta vez governadora, cujo mandato findar-se-á a 1º de janeiro de 2015. JOSÉ REINALDO TAVARES – Engenheiro, diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem, secretário de Viação e Obras Públicas, presidente do DNOCS, superintendente da Sudene, superintendente da Novacap, secretário de Viação e Obras de Brasília, deputado federal, ministro dos Transportes. Na condição de vice, assume o governo do Maranhão em abril de 2002, substituindo Roseana Sarney, candidata ao Senado. Nas eleições de outubro de 2002, é o candidato de Sarney a governador. Vence Jackson Lago no primeiro turno. Assume em janeiro de 2003, com o vice, Jura Filho. No ano seguinte, rompe com o grupo político a que sempre pertenceu. Nas oposições, apóia o ex-prefeito de São Luis, Jackson Lago e elege-o no pleito de 2006 para substituí-lo no Palácio dos Leões. Jackson, contudo, não chega ao final do mandato, pois é cassado pelo TSE, em maio de 2009. JACKSON LAGO – Médico, professor universitário, secretário de Saúde de São Luis, deputado estadual, secretário de Saúde do Maranhão, fundador do PDT. Três vezes prefeito eleito de São Luis. No terceiro mandato (2000 a 2004), renuncia ao cargo em 2002 para disputar o pleito de governador, mas é derrotado por José Reinaldo. Em 2006, com o apoio do governador José Reinaldo, elege-se governador, mas em maio de 2009, perde o mandato, sendo substituído por Roseana Sarney. Disputa a última eleição em 2010, concorrendo novamente ao governo do Maranhão,sem ser bem-sucedido.

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Os maranhenses saberão hoje o nome do governador que assumirá o comando do Poder Executivo estadual a 1º de janeiro de 2015.

Da redemocratização do país (1947) às eleições de 2010, sem incluir os que ocuparam o cargo interinamente, pelas minhas contas, 14 personalidades se elegeram ao governo do Maranhão. Em pleitos diretos, Sebastião Archer da Silva, Eugênio Barros, José de Matos Carvalho, Newton Bello, José Sarney, Luiz Rocha, Epitácio Cafeteira, Edison Lobão, Roseana Sarney, José Reinaldo Tavares e Jackson Lago. Em eleições indiretas, Pedro Neiva de Santana, Nunes Freire e João Castelo.

Se computarmos, os vices eleitos – Alfredo Duailibe, Antônio Dino, Ivar Saldanha, João Alberto e Ribamar Fiquene, que assumiram o governo em função da renúncia dos titulares, a estatística sobe para 19.

Dos eleitos, só uma figura do sexo feminino chegou ao Palácio dos Leões: Roseana Sarney, que ficou 14 anos no poder. Pela ordem cronológica, estes os governadores eleitos nos últimos 67 anos

SEBASTIÃO ARCHER DA SILVA – Industrial, vereador, prefeito de Codó, deputado estadual de 1926 a 1930. Eleito governador em janeiro de 1947, após a volta do Brasil ao regime democrático. Exerce o mandato de abril de 1947 a janeiro de 1951. No seu governo, o vice, Saturnino Bello, rompe com o vitorinismo e vira oposicionista. Com Archer no governo, o senador Vitorino Freire começa a reinar politicamente no Maranhão. Elege-se depois ao Senado da República, onde cumpre dois mandatos: de 1954 a 1962 e de 1963 a 1971.

EUGÊNIO BARROS – Industrial e prefeito de Caxias de 1947 a 1950. Elege-se governador no pleito de 1950, mas não se empossa no prazo determinado pela Constituição: 31 de janeiro de 1951, porque as Oposições Coligadas impugnaram a sua eleição e diplomação, sob a suspeita de fraude eleitoral, fato gerador de um movimento grevista da população de São Luis. Assumiu o governo, com o vice, Renato Archer, em setembro de 1951, depois de o TSE indeferir os recursos contra a sua posse. Representou o Maranhão no Senado, de 1959 a 1967.

JOSÉ DE MATOS CARVALHO – Médico, prefeito de Barreirinhas, vereador à Câmara de São Luis, secretário de Saúde do Estado. Candidato a governador para suceder a Eugênio Barros. Por causa dos recursos contra a sua eleição ficou fora do cargo 525 dias. Tomou posse em julho de 1957, rompido com o vice-governador Alexandre Costa, que se bandeou para as oposições. Ao deixar o cargo, elegeu-se no pleito de outubro de 1962 a deputado federal.

NEWTON DE BARROS BELLO – Advogado, promotor público, vereador à Câmara Municipal de São Luis, de 1947 a 1950. Deputado estadual, de 1950 a 1954, deputado federal, de 1954 a 1958 e de 1958 a 1962, pelo PSD. Em 1954, renuncia à suplência de senador para possibilitar a eleição de Assis Chateaubriand ao Senado pelo Maranhão, em 1955. No governo de Matos Carvalho, ocupa a secretaria de Interior, Justiça e Segurança, no exercício da qual se habilita a candidatar-se a governador. Ganha o pleito de 1960, com o vice, Alfredo Duailibe.  Foi o último governador eleito pelo grupo chefiado pelo senador Vitorino Freire, com quem rompe em 1964.

ALFREDO DUAILIBE – Médico, secretário de Interior, Justiça e Segurança, professor universitário, deputado federal, suplente de senador. Três dias antes de terminar o seu governo, Newton Bello renuncia ao cargo para não transmiti-lo ao sucessor, José Sarney.  Quem realiza esse preceito constitucional é o vice, Alfredo Duailibe, em solenidade pública, na Avenida Pedro II, a 31 de janeiro de 1966.

JOSÉ SARNEY – Advogado, jornalista, poeta, membro das Academias de Letras do Brasil e do Maranhão. Nas eleições para a Câmara Federal em 1954, pelo PSD, fica na suplência. Em 1958, elege-se deputado federal, pela UDN, da qual foi vice-líder. Em 1962, reelege-se com expressiva votação e credencia-se a disputar o cargo de governador em 1965, pelas Oposições Coligadas. Com a revisão eleitoral, realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, mais de 200 mil votos são expurgados da folha de votação, Sarney mobiliza o eleitorado com a mensagem de mudanças e vence as eleições, que determinaram o final do vitorinismo no Maranhão. Em junho de 1970, renuncia ao cargo e o transfere ao vice, Antônio Dino, e se elege senador pela Aliança Renovadora Nacional. Em 1978 é reeleito ao Senado. Em 1985, desliga-se do PDS, rompe como o governo federal e alia-se ao PFL para a formação da Frente Liberal, pela qual se elege vice-presidente da República, na chapa encabeçada por Tancredo Neves. Com a morte deste, Sarney assume a chefia da Nação.

ANTÔNIO DINO – Médico, dois mandatos de deputado federal e um de deputado estadual. Com a renúncia do governador José Sarney, assume na condição de vice o governo até 14 de março de 1971, data em que transmite o cargo a Pedro Neiva de Santana.  Deixa o governo rompido com o senador José Sarney.

PEDRO NEIVA DE SANTANA – Médico, prefeito de São Luis, professor universitário, reitor da UFMA, secretário estadual da Fazenda. Por força do Ato Institucional, nº 3 (fevereiro de 1966), o governo militar altera as regras das eleições de governadores estaduais, que passam a ser indiretas e realizadas pelas Assembleias Legislativas. Pelas novas regras e num clima de tranquilidade, Pedro Neiva e o general Alexandre Colares Moreira são eleitos governador e vice. A posse ocorre a 15 de março de 1971 e o mandato se finda em 1975, mas em rota de colizão com o senador José Sarney.

OSVALDO DA COSTA NUNES FREIRE – Médico, proprietário rural, deputado estadual nas legislaturas de 1950, 1954, 1958, 1966 e 1970, mandatos cumpridos pelo PSD, UDN e Arena. Em 1966, preside a Assembleia Legislativa.  Em junho de 1974 é convocado pelo Palácio do Planalto para governar o Maranhão e conciliar o embate político entre o senador José Sarney e o ex-senador Vitorino Freire. Eleito indiretamente pela Assembleia Legislativa em outubro de 1974. No meio do mandato de governador, que exerce de 1975 a 1979, rompe com o senador José Sarney.

JOÃO CASTELO – Advogado, bancário, presidente do Banco da Amazônia e deputado federal, pela Arena. Indicado por Sarney foi o último governador eleito por via indireta, tendo como vice, o general Artur Carvalho. Eleitos pela Assembleia Legislativa em setembro de 1978, assumem a 15 de março de 1979. Castelo renuncia ao governo em maio de 1982, para concorrer ao pleito senatorial. O vice-governador, Artur Carvalho falece antes de acabar o mandato, por isso, Castelo, rompido politicamente com o senador José Sarney, transmite o poder ao deputado Ivar Saldanha, vice-presidente da Assembleia, que assume o cargo de presidente, face à renúncia do deputado Albérico Ferreira.

IVAR SALDANHA – Líder político de Rosário, deputado estadual e federal, prefeito de São Luis e secretário de Fazenda. Ocupa o governo de maio de 1982 a 15 de março de 1983, data em que transmite o poder ao governador eleito, Luiz Rocha.

LUIZ ROCHA – Com o país vivendo o clima da redemocratização, restabeleceram-se as eleições diretas para os governos estaduais. Para concorrer ao pleito de novembro de 1982, o PDS, que herda o espólio da Arena, apresenta o candidato Luiz Rocha, advogado, líder estudantil, ex-vereador de São Luis, deputado estadual em duas legislaturas e dois mandatos de deputado federal. Eleito governador, assume o cargo em 15 de março de 1983, junto com o vice, engenheiro João Rodolfo Gonçalves.  Fica no cargo até o fim do mandato, em março de 1987.

EPITÁCIO CAFETEIRA – Bancário, deputado federal e autor da Emenda Constitucional, que dá fim a nomeação dos prefeitos das capitais pelos governadores estaduais, fato que o leva, em outubro de 1965, à prefeitura de São Luis. Empossado, enfrenta várias crises, numa delas rompe com o governador José Sarney. De 1974 a 1986, se elege a deputado federal. Reconcilia-se com Sarney em 1985, ao qual empresta apoio político à sua candidatura a vice-presidente da República. Em novembro de 1986, apoiado por Sarney, elege-se governador do Maranhão, junto com o vice, João Alberto. Empossado a 15 de março de 1987, renuncia ao cargo em abril de 1990 para ser candidato ao Senado. Eleito, rompe novamente com Sarney.

JOÃO ALBERTO – Economista, líder bancário, deputado estadual e federal. Para ocupar o lugar de Cafeteira, o vice, João Alberto recorre ao Supremo Tribunal Federal para cassar a liminar do Tribunal de Justiça do Maranhão, que o impedia de investir-se no cargo, porque em outubro de 1988 vence as eleições e assume a prefeitura de Bacabal. Depois de empossado no cargo de governador, esteve ameaçado de perdê-lo em junho de 1990, por iniciativa da Assembleia, que declarou o cargo vago e empossa o deputado Ivar Saldanha, presidente do Legislativo. O Tribunal de Justiça torna sem efeito o ato da Assembleia e João Alberto manteve-se no governo até 15 de março de 1991.

EDISON LOBÃO – Advogado, jornalista, deputado federal e senador, no exercício do qual foi chamado a concorrer às eleições de governador em outubro de 1990. No primeiro turno, perde para João Castelo, mas no segundo turno, suplanta o opositor de modo avassalador. Recebe o governo das mãos de João Alberto, junto com o vice, Ribamar Fiquene, em solenidade pública, na Avenida Pedro II. A 2 de abril de 1994, Lobão renuncia ao cargo, para se candidatar ao Senado, sendo eleito com expressiva votação.

JOSÉ RIBAMAR FIQUENE – Advogado, professor, juiz de Direito, vice-prefeito de Itapecuru, prefeito de Imperatriz e reitor da UEMA. Sucessor legal de Lobão, governa de 2 de abril de 1994 a 1º de janeiro de 1995. É quem passa o cargo à eleita, governadora Roseana Sarney.

ROSEANA SARNEY – Socióloga, deputada federal e senadora. A primeira mulher eleita no Brasil a governar um estado. Pela Coligação Frente Popular, derrota o ex-governador Epitácio Cafeteira no segundo turno das eleições de 1994. Empossa-se com o vice, José Reinaldo Tavares, na madrugada de 1º de janeiro de 1995. Pelo bom desempenho à frente da administração pública, candidata-se a novo mandato em 1998, tendo novamente como opositor o senador Epitácio Cafeteira, sobrepujando-o no primeiro turno, com votação consagradora. Empossada com o vice, José Reinaldo, a 1º de janeiro de 1999, não cumpre o segundo mandato até final, pois renuncia ao cargo para se candidatar ao Senado da República, em 2002. No exercício do mandato de senadora, em maio de 2009, por conta da cassação do mandato do governador Jackson Lago, pelo Tribunal Superior Eleitoral, assume, como segunda colocada na eleição de 2006, pela terceira vez o comando do Poder Executivo do Estado. No pleito majoritário de 2010, vence e torna-se pela quarta vez governadora, cujo mandato findar-se-á a 1º de janeiro de 2015.

JOSÉ REINALDO TAVARES – Engenheiro, diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem, secretário de Viação e Obras Públicas, presidente do DNOCS, superintendente da Sudene, superintendente da Novacap, secretário de Viação e Obras de Brasília, deputado federal, ministro dos Transportes. Na condição de vice, assume o governo do Maranhão em abril de 2002, substituindo Roseana Sarney, candidata ao Senado. Nas eleições de outubro de 2002, é o candidato de Sarney a governador. Vence Jackson Lago no primeiro turno. Assume em janeiro de 2003, com o vice, Jura Filho. No ano seguinte, rompe com o grupo político a que sempre pertenceu. Nas oposições, apóia o ex-prefeito de São Luis, Jackson Lago e elege-o no pleito de 2006 para substituí-lo no Palácio dos Leões. Jackson, contudo, não chega ao final do mandato, pois é cassado pelo TSE, em maio de 2009.

JACKSON LAGO – Médico, professor universitário, secretário de Saúde de São Luis, deputado estadual, secretário de Saúde do Maranhão, fundador do PDT.  Três vezes prefeito eleito de São Luis. No terceiro mandato (2000 a 2004), renuncia ao cargo em 2002 para disputar o pleito de governador, mas é derrotado por José Reinaldo. Em 2006, com o apoio do governador José Reinaldo, elege-se governador, mas em maio de 2009, perde o mandato, sendo substituído por Roseana Sarney. Disputa a última eleição em 2010, concorrendo novamente ao governo do Maranhão,sem ser bem-sucedido.

 

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Pela ordem cronológica, estes os governadores eleitos nos últimos 67 anos SEBASTIÃO ARCHER DA SILVA – Industrial, vereador, prefeito de Codó, deputado estadual de 1926 a 1930. Eleito governador em janeiro de 1947, após a volta do Brasil ao regime democrático. Exerce o mandato de abril de 1947 a janeiro de 1951. No seu governo, o vice, Saturnino Bello, rompe com o vitorinismo e vira oposicionista. Com Archer no governo, o senador Vitorino Freire começa a reinar politicamente no Maranhão. Elege-se depois ao Senado da República, onde cumpre dois mandatos: de 1954 a 1962 e de 1963 a 1971. EUGÊNIO BARROS – Industrial e prefeito de Caxias de 1947 a 1950. Elege-se governador no pleito de 1950, mas não se empossa no prazo determinado pela Constituição: 31 de janeiro de 1951, porque as Oposições Coligadas impugnaram a sua eleição e diplomação, sob a suspeita de fraude eleitoral, fato gerador de um movimento grevista da população de São Luis. Assumiu o governo, com o vice, Renato Archer, em setembro de 1951, depois de o TSE indeferir os recursos contra a sua posse. Representou o Maranhão no Senado, de 1959 a 1967. JOSÉ DE MATOS CARVALHO – Médico, prefeito de Barreirinhas, vereador à Câmara de São Luis, secretário de Saúde do Estado. Candidato a governador para suceder a Eugênio Barros. Por causa dos recursos contra a sua eleição ficou fora do cargo 525 dias. Tomou posse em julho de 1957, rompido com o vice-governador Alexandre Costa, que se bandeou para as oposições. Ao deixar o cargo, elegeu-se no pleito de outubro de 1962 a deputado federal. NEWTON DE BARROS BELLO – Advogado, promotor público, vereador à Câmara Municipal de São Luis, de 1947 a 1950. Deputado estadual, de 1950 a 1954, deputado federal, de 1954 a 1958 e de 1958 a 1962, pelo PSD. Em 1954, renuncia à suplência de senador para possibilitar a eleição de Assis Chateaubriand ao Senado pelo Maranhão, em 1955. No governo de Matos Carvalho, ocupa a secretaria de Interior, Justiça e Segurança, no exercício da qual se habilita a candidatar-se a governador. Ganha o pleito de 1960, com o vice, Alfredo Duailibe. Foi o último governador eleito pelo grupo chefiado pelo senador Vitorino Freire, com quem rompe em 1964. ALFREDO DUAILIBE – Médico, secretário de Interior, Justiça e Segurança, professor universitário, deputado federal, suplente de senador. Três dias antes de terminar o seu governo, Newton Bello renuncia ao cargo para não transmiti-lo ao sucessor, José Sarney. Quem realiza esse preceito constitucional é o vice, Alfredo Duailibe, em solenidade pública, na Avenida Pedro II, a 31 de janeiro de 1966. JOSÉ SARNEY – Advogado, jornalista, poeta, membro das Academias de Letras do Brasil e do Maranhão. Nas eleições para a Câmara Federal em 1954, pelo PSD, fica na suplência. Em 1958, elege-se deputado federal, pela UDN, da qual foi vice-líder. Em 1962, reelege-se com expressiva votação e credencia-se a disputar o cargo de governador em 1965, pelas Oposições Coligadas. Com a revisão eleitoral, realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, mais de 200 mil votos são expurgados da folha de votação, Sarney mobiliza o eleitorado com a mensagem de mudanças e vence as eleições, que determinaram o final do vitorinismo no Maranhão. Em junho de 1970, renuncia ao cargo e o transfere ao vice, Antônio Dino, e se elege senador pela Aliança Renovadora Nacional. Em 1978 é reeleito ao Senado. Em 1985, desliga-se do PDS, rompe como o governo federal e alia-se ao PFL para a formação da Frente Liberal, pela qual se elege vice-presidente da República, na chapa encabeçada por Tancredo Neves. Com a morte deste, Sarney assume a chefia da Nação. ANTÔNIO DINO – Médico, dois mandatos de deputado federal e um de deputado estadual. Com a renúncia do governador José Sarney, assume na condição de vice o governo até 14 de março de 1971, data em que transmite o cargo a Pedro Neiva de Santana. Deixa o governo rompido com o senador José Sarney. PEDRO NEIVA DE SANTANA – Médico, prefeito de São Luis, professor universitário, reitor da UFMA, secretário estadual da Fazenda. Por força do Ato Institucional, nº 3 (fevereiro de 1966), o governo militar altera as regras das eleições de governadores estaduais, que passam a ser indiretas e realizadas pelas Assembleias Legislativas. Pelas novas regras e num clima de tranquilidade, Pedro Neiva e o general Alexandre Colares Moreira são eleitos governador e vice. A posse ocorre a 15 de março de 1971 e o mandato se finda em 1975, mas em rota de colizão com o senador José Sarney. OSVALDO DA COSTA NUNES FREIRE – Médico, proprietário rural, deputado estadual nas legislaturas de 1950, 1954, 1958, 1966 e 1970, mandatos cumpridos pelo PSD, UDN e Arena. Em 1966, preside a Assembleia Legislativa. Em junho de 1974 é convocado pelo Palácio do Planalto para governar o Maranhão e conciliar o embate político entre o senador José Sarney e o ex-senador Vitorino Freire. Eleito indiretamente pela Assembleia Legislativa em outubro de 1974. No meio do mandato de governador, que exerce de 1975 a 1979, rompe com o senador José Sarney. JOÃO CASTELO – Advogado, bancário, presidente do Banco da Amazônia e deputado federal, pela Arena. Indicado por Sarney foi o último governador eleito por via indireta, tendo como vice, o general Artur Carvalho. Eleitos pela Assembleia Legislativa em setembro de 1978, assumem a 15 de março de 1979. Castelo renuncia ao governo em maio de 1982, para concorrer ao pleito senatorial. O vice-governador, Artur Carvalho falece antes de acabar o mandato, por isso, Castelo, rompido politicamente com o senador José Sarney, transmite o poder ao deputado Ivar Saldanha, vice-presidente da Assembleia, que assume o cargo de presidente, face à renúncia do deputado Albérico Ferreira. IVAR SALDANHA – Líder político de Rosário, deputado estadual e federal, prefeito de São Luis e secretário de Fazenda. Ocupa o governo de maio de 1982 a 15 de março de 1983, data em que transmite o poder ao governador eleito, Luiz Rocha. LUIZ ROCHA – Com o país vivendo o clima da redemocratização, restabeleceram-se as eleições diretas para os governos estaduais. Para concorrer ao pleito de novembro de 1982, o PDS, que herda o espólio da Arena, apresenta o candidato Luiz Rocha, advogado, líder estudantil, ex-vereador de São Luis, deputado estadual em duas legislaturas e dois mandatos de deputado federal. Eleito governador, assume o cargo em 15 de março de 1983, junto com o vice, engenheiro João Rodolfo Gonçalves. Fica no cargo até o fim do mandato, em março de 1987. EPITÁCIO CAFETEIRA – Bancário, deputado federal e autor da Emenda Constitucional, que dá fim a nomeação dos prefeitos das capitais pelos governadores estaduais, fato que o leva, em outubro de 1965, à prefeitura de São Luis. Empossado, enfrenta várias crises, numa delas rompe com o governador José Sarney. De 1974 a 1986, se elege a deputado federal. Reconcilia-se com Sarney em 1985, ao qual empresta apoio político à sua candidatura a vice-presidente da República. Em novembro de 1986, apoiado por Sarney, elege-se governador do Maranhão, junto com o vice, João Alberto. Empossado a 15 de março de 1987, renuncia ao cargo em abril de 1990 para ser candidato ao Senado. Eleito, rompe novamente com Sarney. JOÃO ALBERTO – Economista, líder bancário, deputado estadual e federal. Para ocupar o lugar de Cafeteira, o vice, João Alberto recorre ao Supremo Tribunal Federal para cassar a liminar do Tribunal de Justiça do Maranhão, que o impedia de investir-se no cargo, porque em outubro de 1988 vence as eleições e assume a prefeitura de Bacabal. Depois de empossado no cargo de governador, esteve ameaçado de perdê-lo em junho de 1990, por iniciativa da Assembleia, que declarou o cargo vago e empossa o deputado Ivar Saldanha, presidente do Legislativo. O Tribunal de Justiça torna sem efeito o ato da Assembleia e João Alberto manteve-se no governo até 15 de março de 1991. EDISON LOBÃO – Advogado, jornalista, deputado federal e senador, no exercício do qual foi chamado a concorrer às eleições de governador em outubro de 1990. No primeiro turno, perde para João Castelo, mas no segundo turno, suplanta o opositor de modo avassalador. Recebe o governo das mãos de João Alberto, junto com o vice, Ribamar Fiquene, em solenidade pública, na Avenida Pedro II. A 2 de abril de 1994, Lobão renuncia ao cargo, para se candidatar ao Senado, sendo eleito com expressiva votação. JOSÉ RIBAMAR FIQUENE – Advogado, professor, juiz de Direito, vice-prefeito de Itapecuru, prefeito de Imperatriz e reitor da UEMA. Sucessor legal de Lobão, governa de 2 de abril de 1994 a 1º de janeiro de 1995. É quem passa o cargo à eleita, governadora Roseana Sarney. ROSEANA SARNEY – Socióloga, deputada federal e senadora. A primeira mulher eleita no Brasil a governar um estado. Pela Coligação Frente Popular, derrota o ex-governador Epitácio Cafeteira no segundo turno das eleições de 1994. Empossa-se com o vice, José Reinaldo Tavares, na madrugada de 1º de janeiro de 1995. Pelo bom desempenho à frente da administração pública, candidata-se a novo mandato em 1998, tendo novamente como opositor o senador Epitácio Cafeteira, sobrepujando-o no primeiro turno, com votação consagradora. Empossada com o vice, José Reinaldo, a 1º de janeiro de 1999, não cumpre o segundo mandato até final, pois renuncia ao cargo para se candidatar ao Senado da República, em 2002. No exercício do mandato de senadora, em maio de 2009, por conta da cassação do mandato do governador Jackson Lago, pelo Tribunal Superior Eleitoral, assume, como segunda colocada na eleição de 2006, pela terceira vez o comando do Poder Executivo do Estado. No pleito majoritário de 2010, vence e torna-se pela quarta vez governadora, cujo mandato findar-se-á a 1º de janeiro de 2015. JOSÉ REINALDO TAVARES – Engenheiro, diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem, secretário de Viação e Obras Públicas, presidente do DNOCS, superintendente da Sudene, superintendente da Novacap, secretário de Viação e Obras de Brasília, deputado federal, ministro dos Transportes. Na condição de vice, assume o governo do Maranhão em abril de 2002, substituindo Roseana Sarney, candidata ao Senado. Nas eleições de outubro de 2002, é o candidato de Sarney a governador. Vence Jackson Lago no primeiro turno. Assume em janeiro de 2003, com o vice, Jura Filho. No ano seguinte, rompe com o grupo político a que sempre pertenceu. Nas oposições, apóia o ex-prefeito de São Luis, Jackson Lago e elege-o no pleito de 2006 para substituí-lo no Palácio dos Leões. Jackson, contudo, não chega ao final do mandato, pois é cassado pelo TSE, em maio de 2009. JACKSON LAGO – Médico, professor universitário, secretário de Saúde de São Luis, deputado estadual, secretário de Saúde do Maranhão, fundador do PDT. Três vezes prefeito eleito de São Luis. No terceiro mandato (2000 a 2004), renuncia ao cargo em 2002 para disputar o pleito de governador, mas é derrotado por José Reinaldo. Em 2006, com o apoio do governador José Reinaldo, elege-se governador, mas em maio de 2009, perde o mandato, sendo substituído por Roseana Sarney. Disputa a última eleição em 2010, concorrendo novamente ao governo do Maranhão,sem ser bem-sucedido."


  1. salazar

    Boa tarde, você poderia informar os secretários de estado do governo Sarney? Pois tenho uma dúvida sobre o secretário de obras, de já fico agradecido.

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