PEDRO FERNANDES E MAX BARROS

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No momento em que o povo maranhense se prepara para participar do processo eleitoral, com vistas à renovação de suas representações na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, que precisam contar com valores políticos identificados com as causas populares e dotados de boa reputação moral e ética, eis que a sociedade toma conhecimento de que dois dos melhores quadros de nossa vida pública não vão mais concorrer aos cargos legislativos.

Trata-se de Pedro Fernandes e Max Barros que deixarão de fazer parte da nossa já pobre representação parlamentar, em que no cumprimento dos mandatos, desempenharam-se com dignidade, altivez, competência e seriedade, não decepcionando o povo que os elegeu para os cargos de deputado federal e deputado estadual.

A ausência de Pedro e de Max das eleições deste ano, em que certamente seriam reeleitos, desfalcará sobremodo o Parlamento nacional e estadual, repleto, salvo poucas e honrosas exceções, de deputados medíocres, despreparados, que podem representar tudo menos o povo maranhense, que, em outros tempos, se orgulhava de ter na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa nomes do maior nível intelectual, de ilibada idoneidade moral, que não se curvavam aos detentores do poder e nem se envolviam na corrupção, que assola o país.

A ausência de Pedro Fernandes e de Max Barros de nossa vida pública será lamentada pelo eleitorado e pelos que acompanham o desempenho de ambos no plenário e nas comissões técnicas, onde sempre atuaram com desassombro e serenidade, não se imiscuindo no mundo da deslavada promiscuidade moral e da  infidelidade aos princípios democráticos.

Os dois deputados, que ora se despedem da atividade política, tiveram quase o mesmo tempo de mandato. Enquanto Pedro cumpriu 18 anos de exercício parlamentar, quatro anos na Câmara de Vereadores de São Luís e 16 no Congresso Nacional, Max exerceu o mandato de deputado estadual por 16 anos.

Convém, também, reconhecer que não apenas na vida parlamentar eles prestaram relevantes serviços ao Maranhão. Pedro Fernandes, em 2012, na gestão da governadora Roseana Sarney, ocupou com brilhantismo o cargo de secretário de Educação do Estado do Maranhão, e por pouco não assumiu o cargo de ministro do Trabalho, no governo do presidente Michel Temer, indicado pelo seu partido, o PTB. Em 1996, chegou a disputar as eleições de prefeito de São Luís.

Por sua vez, Max Barros, teve de interromper o seu mandato várias vezes para atender à convocação de governadores, que precisaram de sua indispensável capacidade de trabalho para dirigir o Departamento de Estradas de Rodagem, a Pró-reitoria de Ensino da Universidade Estadual do Maranhão, a Cemar, a Gerência Metropolitana de São Luís e a secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado.

Pedro Fernandes e Max Barros pelo que realizaram de proveitoso para o engrandecimento do Maranhão e a maneira como desempenharam seus mandatos, que se ressalte, com probidade e integridade, merecem ser exaltados como cidadãos e reconhecidos pelos bons exemplos de homens públicos que legaram às novas gerações.

VACÂNCIA DO CARGO

Se por um motivo de força maior, o governador Flávio Dino tiver de se afastar do poder, nestes dias que antecedem ao pleito, para atender algum compromisso inadiável, quem o substituiria no cargo de chefe do Poder Executivo?

De acordo com a Constituição, substitui o governador, o vice. Em caso de impedimento do governador e do vice, serão sucessivamente chamados ao exercício do Poder Executivo o Presidente da Assembleia Legislativa e o Presidente do Poder Judiciário.

Como o vice, Carlos Brandão, concorrerá à reeleição e o presidente da Assembleia, Othelino Neto, também disputará as eleições deste ano, será convocado para ocupar o cargo de governador o presidente do Tribunal de Justiça, José Joaquim Figueiredo.

RUMO AO LÍBANO

No começo do mês de julho três casais maranhenses vão visitar o Líbano.

Joaquim Haickel, Jorge Rachid Mubarack e Jamil Gedeon, devidamente acompanhados das esposas, que desejam conhecer a terra dos antecedentes dos maridos.

Os casais deverão ficar no Líbano 15 dias, tempo suficiente para visitarem os parentes e se deslumbrarem com a beleza e a riqueza daquele país.

PRISÕES EM ABERTO

Levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça revelou que existem no Maranhão mais de quatro mil mandados de prisão em aberto.

Significa dizer que são pessoas condenadas ou com determinação para aguardar o julgamento atrás das grades, mas que estão em liberdade pelos mais diversos motivos.

Com destaque para a falta de organização do poder público.

WEVERTON E ALKMIN

O deputado Weverton Rocha e o ex-governador Geraldo Alkmin são políticos diferenciados no que tange à filiação partidária e à conduta como homens públicos.

Enquanto o maranhense é um político que não é levado a sério, o paulista é um exemplo de seriedade e de probidade.

Mas num ponto os dois caminham paralelamente: não conseguem subir nas pesquisas, ou seja, não passam de seis por cento na preferência popular.

O PREFEITO E O RELÓGIO

De uns tempos para cá, a administração do prefeito de São Luís, Edivaldo Junior, saiu do marasmo em que se encontrava.

Vale dizer: algumas obras foram realizadas pela prefeitura e com isso o gestor municipal tem melhorado de cotação junto à população.

De minha parte, ficaria imensamente satisfeito se o prefeito mandasse consertar o relógio do Largo do Carmo, que se encontra parado há décadas.

CIDADÃO ITAPECURUENSE

Mauro Fecury é o mais novo cidadão itapecuruense.

Quem outorgou essa honraria ao ilustre engenheiro foi a Câmara Municipal, que aprovou o projeto da autoria do vereador Carlos Junior.

Provavelmente em agosto, Mauro Fecury irá a Itapecuru  receber tão honroso título.

POLÍTICOS E MAGISTRADOS

O engenheiro Mauro Fecury conseguiu o impossível num evento realizado em sua residência, na noite de sábado passado.

Ele promoveu um jantar em homenagem ao ministro do Superior Tribunal de Justiça, Reinaldo Fonseca, que contou com as presenças de políticos do nível de José Sarney, Roseana Sarney, Sarney Filho, José Reinaldo Tavares e Roberto Rocha e dos desembargadores Jamil Gedeon e Ricardo Duailibe.

Naquela agradável noite, em nenhum momento, assuntos de natureza política e partidária tomaram conta do ambiente. Falou-se de tudo menos os relacionados às eleições deste ano.

MAX E RICARDO BARROS

A vida a cada dia nos surpreende com fatos e atos interessantes.

Vejam, por exemplo, o que, este ano, vai acontecer na vida dos inseparáveis irmãos Max e Ricardo Barros.

Enquanto Max anuncia sua retirada da militância política e partidária, o irmão Ricardo estreará na cena cultural, com o lançamento de seu primeiro romance: “O capitã das três Maryas”.

Quem já leu o livro de Ricardo, não economizou os elogios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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