Entidade vai à falência e deixa

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estudantes sem direito à meia-passagem

O presidente do Movimento Estudantil Independente (MEI), Carlos Victor Fontenele, declarou ontem (21/01) a falência da entidade, uma das muitas que se intitulam defensoras dos direitos de alunos das redes pública e privada, em São Luís. Estudantes que têm procurado a sede do MEI, no Canto da Fabril, para receber a carteira que dá direito à meia-passagem se deparam com o prédio fechado.

Fontenele demitiu toda a equipe de funcionários do MEI e dissolveu toda a sua diretoria. Procurado por este blog para que explicasse os motivos da falência e como será resolvido o impasse causado pela não-entrega das carteiras estudantis, ele não foi localizado. Também não foi possível manter contato com o líder estudantil por celular, já que o número dele está desativado.

Segundo dirigentes de outras entidades estudantis procuradas por este blog, o presidente do MEI não é visto em eventos públicos desde o ano passado. “Ele simplesmente desapareceu”, afirmou a presidente da Federação dos Estudantes Secundaristas do Maranhão (Fesma), Ana Paula Ribeiro.

Victor Fontenele é filiado ao PSL e mantém fortes ligações com autoridades políticas, principalmente da Prefeitura de São Luís. Há dois anos, o MEI e outras entidades estiveram à frente de um ato público que apoiava a tentativa frustrada do prefeito Tadeu Palácio de instituir uma tarifa única para o transporte coletivo da capital.

Na campanha para o Senado, em 2006, ele arregimentou estudantes para ir às ruas defender a mal-fadada candidatura de João Castelo. O ato público foi uma tentativa de Castelo de se desvencilhar da imagem negativa associada a ele desde a Greve da Meia-Passagem, em 1979, quando o então governador foi acusado de mandar a Polícia Militar espancar estudantes que foram às ruas reivindicar o benefício.

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