Jackson usa enchentes como desculpa

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para não fazer investimentos no MA


Jackson se diz obrigado a restringir
investimentos por causa de enchentes

O governador Jackson Lago fez publicar na mídia comunicado oficial com um argumento duvidoso para que seu governo não faça investimentos no Maranhão nos próximos meses. Segundo ele, as enchentes que castigam mais de 60 municípios o obrigaram a fazer uma reformulação no orçamento do Estado, de modo a direcionar boa parte dos gastos no auxílio às famílias atingidas pelas cheias.

Na mensagem, Jackson informa que cortou “um terço das despesas do governo, reduzindo convênios e suspendendo pelos próximos seis meses investimentos de naturezas diversas”. E emenda: “paralisei novos investimentos por este período para que a prioridade das prioridades seja a reconstrução do nosso estado e o atendimento aos desabrigados”.

O corte drástico no orçamento do Estado, tendo como justificativa o socorro às vítimas das enchentes é, no mínimo, discutível. É oportuno lembrar que no último dia 4, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou Medida Provisória por meio da qual destinou R$ 540 milhões aos estados do Nordeste atingidos pelas cheias. O recurso vem sendo aplicado em ações de prevenção e na reabilitação de cenários de desastres.

Além disso, o Governo Federal vem distribuindo dezenas de toneladas de alimentos aos municípios com áreas de inundação e alagamento. Empresas e ONGs também têm prestado auxílio aos flagelados. Tanta mobilização da União e da sociedade civil dá margem a reflexões, pois mostra que grande parte da ajuda não partiu do Palácio dos Leões.

O governador precisa ser mais enfático para convencer os maranhenses de que é legítima sua alegação para retardar ainda mais o desenvolvimento do Maranhão.

3 comentários para "Jackson usa enchentes como desculpa"


  1. Anônimo

    Acho que esses recursos servirão para tapar o rombo das eleições ao Governo do Estado, e uma parte será destinada às eleicões de Arari.

  2. Flavyo

    Isso ainda é muito relativo, pois para ter investimento e recupar parte do que foi perdido com a chuva, precisa-se realmenter evitar gastos desnecesários.

  3. JORGE DA BELIRA

    Peço vênia para discordar frontalmente do que afirma o nobre blogueiro neste espaço. Primeiro, temos que reconhecer que o Maranhão vive hoje, sob a batuta do governador Jackson Lago, um tempo de grandes obras em todo o Estado, como nunca se viu em governos anteriores, nem mesmo na gestão do governador João Castelo, um dos mais operosos e profícuos administradores que esta terra já teve. O Maranhão está hoje transformado em um verdadeiro canteiro de obras, senão vejamos: construção de 103 escolas, reforma em outras 198, construção de de mais de 1.700 casas populares, construção da ponte Maranhão/Tocantins, em Imperatriz, reforma da Barragem do Bacanga, reforma da Ponte São Francisco (em São Luís), reforma do Estádio Castelão, reforma do Estádio Frei Epifânio da Abadia (Imperatriz), construção do Socorrão de Presidente Dutra (obra importantíssima para a melhoria da saúde pública no Estado), construção de diversos estabelecimentos prisionais, dentre eles o Centro de Detenção Provisória (CDP), construído nos moldes dos existentes no Primeiro Mundo, pavimentação de estradas (MA’s) e ruas em diversos municípios, entre outras obras de suma importância (o espaço não seria suficiente para enumerá-las todas). Portanto, meu caro jornalista, o corte temporário nas despesas anunciado pelo governador revela tão somente um político sério e honesto, preocupado com o bem-estar do seu povo, e creio que você concorda com uma coisa: neste momento de angústia e aflição, a prioridade tem que ser o socorro aos necessitados; tudo o mais deve ficar em segundo plano. É uma questão humanitária, meu caro Daniel. Mas o nobre jornalista não deve se preocupar, pois a contenção anunciada tem caráter temporário, logo logo o nosso governador retomará o ritmo dinâmico e febril que sempre o caracterizou, para gáudio do povo maranhense. É a minha opinião, respeitadas todas as demais. Obrigado.

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