Pitbull estraçalha pescoço de garoto no Alto da Esperança

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pitbull.jpgUma cadela da raça pitbull por pouco não tira a vida de Glaydson Pacheco Leal, de 7 anos, no Alto da Esperança, na área Itaqui-Bacanga. O ataque aconteceu no último dia 15 e até o momento o garoto continua internado em estado grave no Hospital da Criança Odorico Amaral de Mattos, na Alemanha. 

Francinete Pacheco Leal, mãe de Glaydson, contou que fora entregar um perfume que havia vendido à dona do animal e levou filho. Quando caminhava pela área externa da casa, o garoto foi atacado pela cadela. A pitbull mordeu ferozmente o pescoço da criança, causando-lhe ferimentos profundos.

Devido à gravidade das mordidas, Glaydson foi levado imediatamente ao Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I. Lá, recebeu os primeiros socorros e 12 pontos nos locais das duas mordidas e foi encaminhado de volta para casa. Francinete disse que a dona da cadela chegou a ir ao Socorrão I, onde afirmou que o animal estava com as vacinas em dia.

Segundo a mãe, o garoto passou toda a noite com febre alta e sentindo calafrios. Vendo a gravidade do estado do filho, ela decidiu levá-lo ao Hospital Materno Infantil, no Centro. Lá, a criança voltou a ser medicada, mas seu estado continuou preocupante.

No último dia 19, percebendo que a situação do filho só piorava, Francinete o levou ao Hospital da Criança, onde ele permanece até o momento, sem previsão de alta.      

3 comentários para "Pitbull estraçalha pescoço de garoto no Alto da Esperança"


  1. Eduardo

    É impressionante como a imprensa nacional fica louca quando o assunto é ataque de pit bull. Por que você não colocou no texto que a foto utilizada era apenas ilustrativa? Quem garante que o cão é pit bull? Pode até ser um cão dessa raça, mas cerca de 90% dos ataques atribuídos à raça não são de cães puros e muito menos criados em ambientes com condições ideais. Outra: cães grandes servem para proteger terrenos e a criança estava dentro da área dele. Irresponsabilidade da mãe que entrou na casa sabendo do risco, irresponsabilidade de jornalista que escrevem sobre ataques de cães que não conhecem. Eu tenho duas cicatrizes de ataques de cães: uma foi feita por um poodle de um amigo meu que subiu no sofá e me mordeu no rosto. No outro levei dois pontos depois de ser mordido pelo Pintche dela.
    Se você não sabe, o basset doschound é o campeão de mordidas contra donos e nem por isso vemos propagandas contra o “cofap”.
    Se existem responsáveis neste caso, um é a dona do cachorro, por possui um animal agressivo (um pit bull legítimo não ataca humanos, cães é outra coisa) e mãe do garoto, por ser descuidada de entrar com um garoto na casa delel

  2. Érika

    Acho que nesse caso quem tem de ser responsabilizada é a proprietária do cachorro, que não deve deixar um cão feroz solto em área em que circulam pessoas, sem pelo menos um aviso que sirva de alerta. Me parece lógico que se a mãe do garoto fosse alertada de que ali vivia um cão feroz solto – independente da raça – ela teria tomado suas precauções e evitado que o filho fosse atacado. Quanto à violência do pit bull, que me desculpem os adoradores da raça – ele é, de fato um cão mais violento que os demais de seu porte, além de ter uma absurda força muscular e de mordedura que impedem qualquer comparação com cães menores como poodles e semelhantes. Agora é rezar para que a criança se recupere e não fique com seqüelas.

  3. ADRIANA

    FRANCAMENTE, EDUARDO! SÓ FALTOU VOCÊ RESPONSABILIZAR O PEQUENO GLAYDSON…

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