Pedida quebra de sigilo telefônico de indiciados por pagamento antecipado de obra do “Costa Rodrigues”

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costa rodriguesAlém de pedir a prisão preventiva de Weverton Rocha e de quatro ex-auxiliares do ex-secretário de Esportes e Juventude, os delegados responsáveis pelo inquérito que apura o pagamento antecipado de mais de R$ 5 milhões pela obra do ginásio Costa Rodrigues solicitaram a quebra de sigilo telefônico de dois dos cinco indiciados. Os pedidos foram encaminhados ontem à 9ª Vara Criminal, onde o processo tramita.

Os delegados Ednaldo Santos e Marco Antônio Fonseca, que integram a Comissão de Investigação de Crimes contra o Erário Estadual (CICCEE), anexaram o pedido ao inquérito que enviaram à Justiça semana passada. Eles pretendem extrair de diálogos telefônicos travados por dois dos indiciados trechos que comprovem que os mesmos montaram um esquema para se beneficiar financeiramente da obra.

Conforme exibido na página do Tribunal de Justiça na internet (www.tjma.jus.br), as solicitações de quebra de sigilo telefônico, de nºs 1341/09 e 1379/09, foram remetidas ontem (21/01), às 10h41, à 9ª Vara Criminal, que tem como titular o juiz Raimundo José Barros de Sousa. Para não comprometer as investigações, os delegados preferiram não revelar a quais dos cinco acusados referem-se os pedidos. 

Além de Weverton Rocha, foram indiciados por suspeita de desvio de recursos devido ao pagamento antecipado de R$ 5,3 milhões à construtora Maresia pela obra do ginásio os ex-auxiliares Cleber Viegas, Ronalte Carlos Fonseca Marinho, Elilson Ferreira Baima do Lago e Leonardo Lins Arcoverde.

Foto: arquivo/O Estado do Maranhão

1 comentário para "Pedida quebra de sigilo telefônico de indiciados por pagamento antecipado de obra do “Costa Rodrigues”"


  1. mauroc

    Notícia Urgente.

    Jornal diz que construtora repassou R$ 2,9 milhões; suspeitos negam.

    A empreiteira Camargo Corrêa acertou o pagamento de propina no valor de R$ 2,9 milhões ao PT e aos aliados do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), para conseguir emplacar uma obra no Pará, afirma o jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira.

    Os valores estariam em um relatório da Polícia Federal sobre a Operação Castelo de Areia. O documento diz que a propina se referia à obra da eclusa de Tucuruí e foi paga a um grupo político ligado a Sarney (PMDB-AP), que controla o Ministério de Minas e Energia.

    Os supostos pagamentos estão relacionados em arquivos de Pietro Bianchi, diretor da construtora. Os registros foram feitos no dia 15 de maio de 2008 e escaneados.

    O manuscrito diz que o valor se refere a uma parcela da obra, que custou R$ 97 milhões. Enquanto o texto diz que parte dos recursos ao PMDB foi repassado a “Astro/Sarney”, a outra foi entregue a Paulo, do PT.

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