Em carta, sindicato pede apoio da sociedade à greve de professores

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greve2Os trabalhadores e trabalhadoras em educação das escolas públicas municipais de todo o Brasil recebem vencimentos diferentes, apesar das municipalidades obterem o mesmo repasse financeiro por aluno matriculado. Um verdadeiro descumprimento do princípio da isonomia (igualdade), previsto constitucionalmente.

No último dia 19 de maio, os servidores do magistério municipal iniciaram um movimento paredista por tempo indeterminado, motivados pelas péssimas condições de trabalho, pelo descumprimento reiterado de direitos consagrados no estatuto do magistério e no plano de cargos, carreira e vencimentos e por um salário digno, que valorize o profissional em educação.

Hoje, em meio ao movimento de greve, estamos fazendo manifestações para que toda a sociedade saiba e nos apóie na luta em defesa de uma Escola Pública de Qualidade. Exigimos o respeito aos direitos já conquistados. Este governo que aí está vem se negando a atender as principais reivindicações da categoria desde o início, demonstrando a sua falta de compromisso com uma política séria de educação.

Somos nós, que com nosso trabalho, educamos para a vida a maioria dos filhos e filhas dos cidadãos Ludovicense e lutamos para que as promessas desse governo, relativas à Educação, sejam cumpridas. Mas precisamos da compreensão e apoio da comunidade. Precisamos que a população de São Luís não encare a paralisação dos servidores do magistério como uma simples reivindicação de reajuste de vencimento. Precisamos que a sociedade nos ajude a alavancar um ciclo virtuoso de política social voltada à educação das nossas crianças.

Chega de depósitos de estudantes! Precisamos de escolas bem estruturadas, que respeitem a dignidade da pessoa humana, que dê ao professor condições de desempenhar seu trabalho com afinco e prazer. Chega de promessas não cumpridas e de alunos concluindo o ensino fundamental sem o domínio da leitura. Chega de conversa, senhor prefeito. Já estamos no segundo ano de mandato e nada muda nesta cidade. Onde está o nosso governante?

3 comentários para "Em carta, sindicato pede apoio da sociedade à greve de professores"


  1. Júlio Guterres

    Meu caro Daniel, o que esperar de um governante que teve sua grande prática administrativa no período da ditadura e guindado por ela, como governador biônico. Suas práticas são todas do período ditatorial! O tempo de João Castelo ainda é do período ditatorial. Ele ainda se guia pela máxima de que povo educado não se deixa oprimir, portanto nada de educação de boa qualidade com professores bem remunerados!!! Esse é o pensamento que está “encastelado” na Prefeitura de São Luis. O caminho para reistir a esse pensamento é a luta dos trabalhadores contra esse governo, usando a arma tradicional dos trabalhadores que é a GREVE! Todo apoio à greve dos servidores da educação municipal de São Luís!!!!

  2. RENATO

    Parabens professores.Tenham força.Nao deixem esse governo maldito,junto com a Nutricionista da Sueli Tonial querer acabar com a greve. GREVE GERAL.Fora Sueli.Pague os professores Castelo.
    Muitas escolas estão 100% parada. É força do movimento paredista.
    Falta de aviso nao foi.
    Eleiçao pra diretor.Chega de apadrinhamentos.Queremos escola de qualidade para os nossos filhos.Cade o pincel pra ministrar aula??
    INGUEM QUER SER MAIS PROFESSOR,POIS NAO É RECONHECIDO.
    Na revista Veja,uma pesquisa mostra que so 2% querem ser professor.E desses,30% sao os que tem as piores notas da escola publica ou privada.E os que querem ser,nao desencorajados pelos pais.

  3. prof neves

    Olhando o umbigo dos outros, hem Júlio?
    – Não há registro, pelo menos é o que dizem os colegas, da presença do Júlio Guterres como professor regente em sala de aula.
    – Existe maior exemplo de ditadura do que a atual exercida pela diretoria do SINPROESSEMA?
    – Todos conhecemos o Castelo, poucos conhecem o Júlio.
    – E o sindicato do qual o senhor é diretor compartilha, ou não, com o princípio de que o povo educado não se deixa oprimir, portanto nada de educação de boa qualidade com professores bem remunerados? É o que parece pois os movimentos “puxados” pelo sindicato conceitualmente sugerem”acordos” não republicanos com os patrões.
    – A situação dos professores do estado em nada é diferente daquela dos professores municipais.
    – O pensamento que está “encastelado” na Prefeitura de São Luis é o mesmo que está “murado” no Palácio dos Leões.
    – Usando as suas próprias palavras: …o caminho para resistir a esse pensamento é a luta dos trabalhadores contra esse(s) governo(s), usando a arma tradicional dos trabalhadores que é a GREVE.
    – E então Júlio topas o desafio, vc e os seus? Nós professores do estado também queremos GREVE.
    Vamos olhar primeiro o nosso umbigo antes de criticarmos o umbigo alheio.
    É tosco mas é isto mesmo

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