O governador Flávio Dino (PCdoB) dá mais uma prova de que a perseguição e o rancor são marcas registradas da sua gestão. Contrariado diante da postura de quatro deputados estaduais da base de apoio ao seu governo que votaram a favor do requerimento apresentado pelo colega Adriano Sarney (PV) que pedia a presença da Força Nacional para reforçar a segurança pública do Maranhão, o comunista negou as emendas parlamentares as quais os aliados têm direito, conforme revela o jornal O Estado do Maranhão neste sábado, em matéria assinada pelo repórter Ronaldo Rocha.

Ficaram sem os recursos, geralmente destinados à realização de obras e à concessão de outros benefícios à população, os deputados Wellington do Curso (PPS), Zé Inácio (PT), Júnior Verde (PRB) e Cabo Campos (PP). Além destes, não receberam emendas os quatro oposicionistas, Andréa Murad (PMDB), Sousa Neto (PTN), Edilázio Júnior (PV), além do próprio Adriano Sarney. Nina Melo (PMDB), que também votou pela vinda da Força Nacional, também foi excluída.

A atitude do governador foi considerada pelos parlamentares retaliados uma contradição do discurso de campanha do então candidato Flávio Dino, que prometeu cumprir todos os princípios democráticos. Em total contradição ao que pregava, ele persegue todos os que contrariam seus interesses, sem exceção.

Com seu ranço político extremado, o governador promove uma política mesquinha, baseada no toma lá, dá cá. E não poupa nem aliados quando estes não rezam em sua cartilha. Lamentável.