Polícia do Maranhão ganha reforço de cães treinados, fruto de parceria com iniciativa privada

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Vini, cão da raça pastor malinois, a serviço da Polícia Civil do Maranhão

Cada vez mais, cães da raça Pastor Malinois são utilizados como cães policiais desempenhando inúmeras funções, como a detecção de odores e explosivos, locais com perspectivas de incêndio, narcóticos, rastreamento de seres humanos em acidentes, e também a apreensão de suspeitos nos trabalhos de investigação policial, além de fazer parte de campanhas de busca e salvamento de bombeiros.

No Maranhão, a polícia civil ganhou das empresas Terra Zoo e Potiguar, um exemplar desta raça para ajudar no combate ao crime. Vini, como foi batizado, veio do Canil HR de Goiás, e já veio treinado para farejamento de drogas e armas. Na sua primeira missão a serviço da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), Vini ajudou a localizar 70kg de maconha, em posse de traficantes, no bairro do Anil. Vini está sob os cuidados do investigador da Polícia Civil, Diego Santos, encarregado da Seção de Cinofilia da Senarc, que está muito motivado a continuar o treinamento do mais novo integrante do efetivo da Polícia Civil do Estado.

Vini, cão da raça pastor malinois, a serviço da Polícia Civil do Maranhão

Criada através da Lei Estadual 10.238/2015, a Senarc foi efetivamente implantada em setembro de 2015 e tem em sua estrutura organizacional, uma seção de cinofilia, que consiste na utilização de cães farejadores para a localização de drogas e armas, em locais de difícil percepção humana.

“Com a ajuda de cães farejadores no seu efetivo, esperamos aumentar consideravelmente o número de apreensões de substâncias entorpecentes e armas de fogo no estado”, afirma Carlos Alessandro Rodrigues Assis, Superintendente da Senarc.
Em 2016, a Senarc já apreendeu aproximadamente 3 toneladas de drogas ilícitas e já erradicou 13.000 pés de maconha no interior do estado. Também já apreendeu 37 armas de fogo no mesmo período. Resultando na prisão de 210 pessoas envolvidas com o tráfico de drogas.

O investigador da Polícia Civil, Diego Santos, encarregado da Seção de Cinofilia da Senarc, e Carlos Alessandro Rodrigues Assis, Superintendente da Senarc, agora contam com Vini no combate ao narcotráfico.

O investigador da Polícia Civil Diego Santos, encarregado da Seção de Cinofilia da Senarc, e Carlos Alessandro Rodrigues Assis, Superintendente da Senarc, agora contam com Vini no combate ao narcotráfico.

Algumas raças de cães pastores, se destacam em todo o mundo, pelas suas qualidades incomparáveis: olfato finíssimo, coragem, agilidade, obediência submissa, e agressividade na medida certa. Cada país, principalmente na Europa, possui uma rica documentação, com relatos às vezes quase incríveis, dos seus “cães policiais”. Na Itália, Dox um belo exemplar de pastor alemão, ativo até 1961 no esquadrão policial móvel de Roma, ficou famoso pelo trabalho em parceria com o seu instrutor, o brigadeiro Maimone.

Entre os seus feitos mais famosos, que trouxeram para Dox na época o título de campeão mundial dos cães policiais, e numerosas condecorações, foi sem dúvida o descobrimento excepcional dos autores do roubo duma joalheria: apesar de aparente falta de indícios, Dox, demonstrando um espirito de iniciativa muito desenvolvido, conseguiu resolver o caso. Descoberto um minúsculo botão de camisa na cauda, perto da joalheria, o farejou e começou a seguir o rastro. Apesar do ceticismo, foi seguido pelos agentes do esquadrão, percorreu algumas ruas, deteve-se diante de uma casa e fez entender que o que buscavam encontra-se ali. Tinha razão: numa cadeira, num dormitório, havia uma camisa, na qual faltava um botão, do mesmo tipo do que o cão havia encontrado. Mas Dox não se deteve ali; aproximou-se de um armário e indicou com o focinho: escondida de baixo de um monte de lençóis foi encontrada uma parte do roubo. Em seguida, ajudou a capturar o bando, recuperando todas as jóias roubadas.

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