Árbitros que atuaram em partidas de futebol de campo, futsal, voleibol, basquete e handebol na última edição dos Jogos Escolares Maranhenses (JEM’s) denunciam que sofreram calote. Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desportos e Lazer (Sedel), o evento esportivo foi apresentado como revolução do esporte estudantil no Maranhão, mas agora torna-se alvo de acusações de irregularidade, assim como muitas outras ações realizadas pela gestão do governador Flávio Dino, em diferentes áreas.
O valor máximo acertado para pagamento á arbitragem dos JEMs, neste ano, foi de modestos R$ 63,00 (sessenta e três reais) por partida. Nenhuma das pessoas que trabalhou nessa função recebeu nada além de promessas, até agora. Ficaram sem o dinheiro os árbitros das modalidades coletivas e individuais.
Inicialmente, a organização dos jogos anunciou que pagaria a remuneração dos árbitros ao fim da primeira etapa, encerrada em setembro. O mês acabou, mas o compromisso firmado não foi cumprido. Depois, foi informado que os valores seriam quitados ao término da segunda e última etapa, em outubro, mas, novamente, o pagamento não saiu. Dessa vez, a justificativa foi a mudança de comando na Sedel, com a exoneração de Márcio Jardim e a nomeação de Heverton Pereira.
O baixo valor da remuneração paga aos árbitros dos JEMs, que mesmo multiplicada pelo número de árbitros e de partidas não causa grande impacto nas finanças do governo, dá margem a pelo menos uma contradição. Como pode o governo comunista propagandear que realizou os maiores e melhores jogos da escolares da história se nem o valor irrisório destinado ao árbitros foi pago?
Mais uma revolução de gogó promovida por Flávio Dino e seus auxiliares e aliados.