Flávio Dino dá calote em professores que ministraram “Aulão do Enem”

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Flávio Dino em visita a turma do “Aulão do Enem”, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís

Professores contratados, em 2017, pelo governo Flávio Dino (PCdoB), para ministrar conteúdos do “Aulão do Enem” estão indignados com o atraso no pagamento pelos serviços que prestaram. Docentes de disciplinas como português, matemática, química, física, biologia, história e geografia trabalharam de agosto a outubro, mas não receberam os valores referentes ao último mês de aulas. O programa foi divulgado exaustivamente pelo Palácio dos Leões como feito grandioso, inclusive com propaganda nos meios de comunicação, e com a promessa de que seria prioridade máxima na gestão comunista.

O calote já vai completar seis meses e, ainda assim, a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia não dá qualquer satisfação em relação ao atraso, muito menos informa previsão de quando sairá o dinheiro.

Um professor que prefere não se identificar por medo de uma possível retaliação comunista conta que trabalhou no “Aulão do Enem” em Imperatriz, mas até hoje não recebeu o terceiro mês. “Eu soube, também, que todos os demais professores estão na mesma situação, há quase seis meses à espera do pagamento”, lamenta.

O programa foi criado em 2015 pelo então secretário de Ciência e Tecnologia, Bira do Pindaré, e tem um objetivo nobre. No entanto, não valoriza os professores contratados para ministrar as aulas, em sistema de revisão, aos candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio que não têm recursos para pagar um curso preparatório particular.

A Fundação Sousandrade é a responsável pelos pagamentos. Os docentes relatam que sempre que ligam para instituição em busca de informações sobre o dinheiro devido obtêm a resposta que o Estado não tem repassado os recursos.

Assista ao vídeo que Flávio Dino afirma que o “Aulão do Enem” seria prioridade em seu governo:

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