Há exatos três anos, três meses e 18 dias, os maranhenses têm sido massacrados por um governo que propagandeia benfeitorias, mas opera maldades contra sua própria gente, em uma sucessão de erros, omissões e atos de corrupção nunca vista antes na história política local. Uma gestão contraditória, que, em muitos casos, pratica o inverso do que propaga em discurso, seja ele de palanque, seja por meio da publicidade veiculada a preço de ouro e paga com dinheiro público.
Não seria injusto, muito menos calunioso, afirmar que o comunismo faz mal e engorda. Um exemplo claro é a silhueta a cada dia mais robusta do governador Flávio Dino (PCdoB), vítima de um poder exercido com mão de ferro e extrema voracidade. Seu aliado mais próximo, o jornalista, ex-secretário de Estado da Comunicação Social e Assuntos Políticos e pretenso candidato a deputado federal, Márcio Jerry, parece estar sofrendo do mesmo mal. E enquanto vai ganhando volume na balança, amplia sua margem de antipatia popular e até mesmo entre governistas, de baixo e alto escalão.
Até o menos atento observador constata que o comunista-mor adquiriu muitos quilos a mais desde que passou a ocupar o Palácio dos Leões e a desfrutar os privilégios que o cargo de chefe do Poder Executivo estadual lhe confere. Ainda assim, movimenta-se com agilidade espantosa, patrocinando articulações que quase sempre envolvem loteamento do governo em troca de apoio político. Tudo em nome do continuísmo.
Alçado ao poder por obra e graça do povo, Flávio Dino retribui o gesto dos que lhe confiaram o voto com aumentos de impostos, descaso e corrupção na saúde, abordagens de trânsito arbitrárias, má gestão de recursos públicos e outros abusos e perversidades que, progressivamente, vão desgastando sua imagem e minando suas chances de reeleição.
Visivelmente apegado ao mandato de governador e à sua condição de soberano, o comunista comete atos que contrariam os interesses dos cidadãos e violam direitos fundamentais, inclusive à vida digna. Mas o mal, aos poucos, vai voltando para ele próprio, seja por meio de rejeição popular, seja na forma de adiposidade excessiva.
