Em discurso forte, Wellington condena caos e corrupção na saúde do Maranhão e alerta para greve de médicos

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Wellington voltou a condenar com veemência o descaso do governo com a saúde

O deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) fez um duro discurso ontem, na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, no qual voltou condenar o descaso do governo Flávio Dino (PCdoB) para com a saúde. O parlamentar alertou para a anunciada greve de médicos que prestam serviço ao Estado, decidida durante reunião da categoria, no último dia 27, e que tem início marcado para o próximo dia 4.

Wellington chamou a atenção para as filas de pacientes nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e disse que o governo comete os mesmos erros de sempre, mas com um detalhe a mais: a corrupção. Wellington citou as investigações da Polícia Federal, que apontaram desvios na Secretaria de Saúde (SES) e resultaram em prisões de gestores da pasta.

“O governo sempre encobriu a triste realidade com a velha prática política, com a velha propaganda mentirosa, e quem padece é a população”, denunciou, referindo-se ao caos na saúde, abordado na reunião em que os médicos resolveram deflagrar a paralisação.

O deputado afirmou que para constatar a má gestão da saúde pública e o sofrimento da população ao procurar atendimento basta ir aos bairros periféricos, às áreas mais distantes, ao interior do estado e indagar ao população em relação à assistência que recebem nos hospitais e em outras unidades médicas. “É uma situação caótica, deprimente, lamentável”, reagiu.

Wellington lamentou que o governo Flávio Dino jamais tenha olhado para a classe médica e para a área de saúde. Advertiu, também, que não há nenhuma política pública voltadas aos médicos, nem mesmo um plano de cargos e carreiras para os profissionais de saúde.

O parlamentar questionada o destino dado ao dinheiro desviado da saúde do Maranhão, conforme comprovou a PF. E levantou algumas hipóteses, como o uso para pagamento a bajuladores do governos, para compra de fazendas, mansões ou apartamentos em áreas nobres.

Como exemplo de más práticas de gestão públicas, ele citou o caso do Rio de Janeiro, cujo governador foi preso nessa quinta-feira (29) por corrupção. “Quando a operação Lava Jato vai chegar ao Maranhão”, indagou. “Porque aqui temos as mesmas práticas”.

Assista ao discurso na íntegra:

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