Superintendente da Fecomércio critica omissão de conselho empresarial criado por Flávio Dino na discussão do aumento de impostos

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Max de Medeiros faz intervenção durante a roda de conversa, observado por Márcio Jerry e demais presentes

Ao comentar, em rede social, sua participação, semana passada, em roda de conversa do projeto BR-135 sobre a cadeia produtiva da cultura, o superintendente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), Max de Medeiros, questionou o papel do Conselho Empresarial criado pelo governo Flávio Dino. Fazendo referência ao projeto de lei do Poder Executivo que prevê aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a gasolina, o óleo diesel, bebidas e outros itens, o representante da Fecomércio indagou por que o conselho não discute a proposta, que impacta fortemente o setor produtivo.

Em sua intervenção, durante a roda de conversa, Max de Medeiros comentou a necessidade de atualização da tabela de diferenciais de alíquota de ICMS para as micro e pequenas empresas no estado e apontou dificuldade de diálogo da classe empresarial com o governo. Presente ao debate, na condição de representante do Palácio dos Leões, o secretário de Estado da Comunicação Social e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, respondeu que o governo já havia criado o Conselho Empresarial.

Evitando fugir do tema central da discussão, que era a cultura, o superintendente da Fecomércio não fez nenhuma consideração sobre a resposta de Jerry. Mas voltou ao assunto hoje, de forma contundente, em sua rede social:

“Não quis abrir o parêntese na oportunidade, pois o assunto da roda de conversa era cultura. Mas ficou a dúvida: pra que serve um Conselho Empresarial que não discute, por exemplo, aumento de impostos que impacta o setor produtivo? Esta semana, a proposta de atualização da tabela veio junto com um pacote de aumento de impostos e foi mal recebida pela classe empresarial. Com diálogo, poderia-se facilmente justificar as medidas do ajuste fiscal proposto, no sentido de favorecer as MPE’s e sobretaxar os produtos considerados de “luxo”. Mas, infelizmente, mais uma vez faltou diálogo e o projeto de lei segue agora tramitando em regime de urgência na Assembleia sob incontáveis críticas”.

A posicionamento do superintendente da Fecomércio ecoa a insatisfação de todo o empresariado maranhense com os três aumentos de impostos propostos pelo governo Flávio Dino só neste primeiro mandato. E, com certeza, sinaliza forte abalo na economia local.

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