O Senado Federal autorizou, nessa quarta-feira (19), o Maranhão, a tomar empréstimos no valor de US$ 35 milhões (trinta e cinco milhões de dólares, o que equivale a R$ 135,8 milhões) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD). O dinheiro vai ser usado para melhorar o programa de gestão financeira do Estado, o Profisco II, segundo justificativa apresentada apelo governo.

Além de melhorar a administração das finanças estaduais, o montante será aplicado na desburocratização do setor. A liberação do dinheiro será gradativa, ao longo de cinco anos e o Maranhão terá 66 meses para começar a pagar as parcelas mensais do novo crédito obtido junto ao Banco Mundial.

O novo empréstimo expõe mais uma contradição do governador Flávio Dino (PCdoB), que alega aos quatro cantos que o Estado enfrenta grave crise de caixa. Recentemente, ele chegou a queixar-se publicamente ao referir-se ao início do pagamento, a partir de janeiro de 2019, das parcelas de um empréstimo internacional contraído pela gestão anterior. Detalhe: ele próprio usou o recurso, inclusive na execução de obras de asfaltamento que o ajudaram a se reeleger.

Por suas frequente reclamações, o governador vinha dando a entender que a capacidade de endividamento do Estado estava esgotada.

Talvez o recente aumento de alíquotas do Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de vários produtos, como gasolina, óleo diesel, cerveja e refrigerantes, tenha dado ao comunista a segurança que faltava para aumentar aumentar a dívida do estado.

Confira aqui a matéria da Agência Senado sobre o assunto.