Rádio maranhense perde Helena Leite

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Helena Leite teve trajetória marcante e deixa lacuna no rádio maranhense

É com profundo pesar que este blog registra a morte da radialista Helena Leite, figura de destaque da comunicação de massa no Maranhão, com forte presença no segmento da cultura popular nas últimas décadas. Helena tinha 67 anos e vinha sofrendo há anos de graves problemas cardíacos.

A notícia da morte de Helena Leite foi dada no início da madrugada deste sábado pelo filho da comunicadora boieira, como ela era carinhosamente apelidada por seu envolvimento com a principal manifestação folclórica do estado.

A propósito, Helena deixa um duplo legado, como radialista e como ícone de resistência para a cultura popular, por sua bravura à frente do Boi da Pindoba, que ela presidiu por quase duas décadas e posicionou entre os principais batalhões do sotaque de matraca.

Neste momento triste, multiplicam-se as homenagens à trajetória marcante da profissional do rádio, pioneira por seu estilo combativo, em meio às imposições de gênero que outrora limitavam a atuação da mulher na sociedade.

Helena manteve relação estreita com alguns expoentes da política maranhense. Mas também amargou dissabores ao tentar ingressar no meio lançando-se às urnas. Sem apoio, não fez ecoar em nenhuma eleição a mesma voz poderosa que a consagrou no rádio.

O velório de Helena Leite acontece no Parque Folclórico da Vila Palmeira e será marcado por uma série de homenagens da legião de admiradores que ela conquistou em mais de 50 anos de carreira no rádio. O corpo será sepultado nesse domingo (31), às 10h, no Cemitério do Gavião.

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