Para Zé Inácio, demissão do ministro da Justiça restabelecerá ordem democrática do país

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Segundo Zé Inácio, a troca de inúmeras mensagens comprova que o atual ministro da Justiça assumiu o papel de chefe das investigações, ferindo as normas da Constituição e do Código de Ética da Magistratura

O deputado Zé Inácio usou a tribuna da Assembleia esta segunda-feira (10), para dar destaque as conversas entre, o na época juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

“As conversas tornadas públicas pelo site The Intercept demostram a condução antiética e criminosa dos principais atores da Operação Lava Jato. O ex-juiz Sérgio Moro e o Ministério Público estabeleceram relação de conluio para perseguir e condenar réus que eram seus alvos políticos, especialmente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, disse.

Segundo Zé Inácio, a troca de inúmeras mensagens comprova que o atual ministro da Justiça assumiu o papel de chefe das investigações, ferindo as normas da Constituição e do Código de Ética da Magistratura.

“O antigo responsável pela 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba rompeu com as normas do devido processo legal da imparcialidade e da independência do julgador. Moro e os procuradores liderados por Deltan Dallagnol conspiraram para fabricar evidências que driblassem a regra do juízo natural, a presunção de inocência e o amplo direito de defesa. Atuaram abertamente para influir nos resultados das eleições presidenciais de 2018, em uma primeira etapa para condenar o ex-presidente e torná-lo inelegível. Depois para impedir que sua voz fosse ouvida pelos eleitores antes do pleito”, destacou o parlamentar, a partir da nota divulgada pelo Comitê Lula Livre.

Ainda segundo Zé Inácio, eles atuaram como cabos eleitorais de Jair Bolsonaro, que acabou por recompensar Sérgio Mouro com o cargo de Ministro da Justiça. “E os diálogos provam que a Operação Lava Jato e os julgamentos de Lula são a maior fraude judicial de nossa história”, afirmou.

Manipulação

“O sistema de Justiça vem sendo manipulado para servir de arma aos setores mais conservadores de nosso país. O restabelecimento da ordem democrática exige a imediata demissão do ministro da Justiça, com a responsabilização criminal, e a abertura de processo administrativos contra todos que participaram da conspiração sob seu comando, que também devem ser prontamente afastados das suas funções.

O parlamento a que me refiro é à Câmara dos Deputados e ao Senado. O parlamento não pode se calar. Estão sobre a mesa todos os motivos para abrir uma comissão de investigação sobre os delitos da Operação Lava Jato.

Exigimos das cortes superiores a anulação dos julgamentos que condenaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com sua imediata libertação e o pleno reconhecimento de sua inocência. O combate à corrupção, anseio nacional, não pode servir de bandeira para a ação ilegal, antidemocrática, antipatriótica de um grupo que, por esse caminho, pretende tomar de assalto o Estado.”, finalizou Zé Inácio.

1 comentário para "Para Zé Inácio, demissão do ministro da Justiça restabelecerá ordem democrática do país"


  1. Fabio Soares

    O Sr deputado pertence ao PT, partido que capitaneou o maior roubo aos cofres públicos da história mundial. A classe de corruptos não querem o Moro no governo porque sabem que estão em risco de fazerem companhia ao Lula na cadeia. Pra sua tristeza, ele não sairá e deve continuar pra acabar com o sono desses gatunos sedentos pelo dinheiro público. Viva o Brasil!

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