1.150 toneladas de lixo foram retiradas das redes de esgoto de Paço do Lumiar e São José de Ribamar em 2019

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Mais de 1.200 atendimentos foram realizados pelas equipes de operação para desobstruir as redes coletoras

Lixo descartado na rede de esgoto causa transtornos ao sistema e à própria população

Em Paço do Lumiar e São José de Ribamar, as equipes de manutenção da BRK Ambiental, empresa responsável pelos serviços de água e esgoto nestes municípios, realizaram cerca de 1.200 atendimentos para desobstrução de redes de esgoto, uma média de 3,5 atendimentos por dia, retirando ao todo 1.150 toneladas de lixo – problema causado pelo descarte irregular de resíduos na rede de esgoto por parte da população.

Um dos maiores vilões é o óleo de cozinha. Mas também são encontrados itens como papel higiênico, fraldas descartáveis e absorventes, roupas, medicamentos, materiais de construção e até balões de festa de aniversário.

Os materiais são responsáveis pela obstrução das redes coletoras e provocam o retorno do esgoto para dentro dos imóveis e rompimento de tubulações dimensionadas para receber apenas o efluente.

Segundo o Gerente de Operações da BRK Ambiental no Maranhão, Lineu Machado, a rede de esgoto é um equipamento público responsável por coletar, afastar e transportar apenas o que sai de banheiros, pias e lavanderias. “Essa água ‘suja’ deveria chegar até as estações de tratamento com as bactérias e dejetos que já estão previstos, no entanto, as coletoras são tomadas por resíduos orgânicos, dificultando o processo de tratamento e desviando ações das equipes que atuariam em ocorrências como falta de água imprevista e vazamentos, para atividades de desobstrução”, pontua ele.

Contaminação

O lixo no sistema de esgotamento pode contaminar, além de animais, rios e mar, e assim a água que retorna à população, sobretudo quando há presença de medicamentos. Além do impacto causado pelo descarte incorreto de materiais sólidos, as dificuldades encontradas na operação das ETEs estão diretamente relacionadas à ligação irregular de águas pluviais com a rede coletora. O sistema de esgotamento local foi concebido considerando o separador absoluto, ou seja, a rede deve receber apenas esgoto doméstico, e não está dimensionado para águas provenientes das chuvas.

O custo aproximado para a realização das desobstruções de rede de esgoto em 2019 foi de R$1,3 milhão. Essa realidade pode e deve ser mudada através da conscientização das pessoas, com o simples ato de não descartar indevidamente itens como esses que acabam obstruindo as redes do sistema de esgotamento sanitário.

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